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Diagnóstico diferencial das lesões pigmentadas

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Beatriz Galvão – odontologia UFRN 
1 
 
 Origem dessas lesões: 
- Endógena: melanina, hemoglobina, hemossiderina e caroteno; 
- Exógena: corpos estranhos (amálgama, medicamentos, metais); 
 Epidemiologia: 
- Mais comum no sexo feminino; 
- Ocorre em pessoas adultas; 
- Frequente em mucosa jugal, alveolar e gengival. 
 Lesões pigmentadas COM melanina: 
- Efélides ou sardas: 
• Concentrações puntiformes de melanina; 
• Exposição solar; 
• Frequente em indivíduos claros e ruivos; 
• Maior ação do sol no lábio inferior; 
• Proteção solar é indicada. 
 
 
- Melanose da gravidez: 
• Máscara gravídica; 
• Melasma; 
• Hiperpigmentação adquirida; 
• Pele da face e pescoço exposta ao sol; 
• Decorrente de gravidez, contraceptivos orais, terapia de reposição hormonal; 
 
Beatriz Galvão – odontologia UFRN 
2 
• Se resolve após o parto ou a interrupção dos contraceptivos orais. 
 
 
 
- Pigmentação racial: 
• Aumento da produção de melanina; 
• Não altera a arquitetura normal da gengiva inserida; 
• Muitos pacientes reclamam da estética do sorriso; 
• Para devolver a estética ao paciente, pode realizar tratamento a partir de 
gengivoplastia por abrasão epitelial. 
 
 
 
 
- Melanose do fumante: 
• Afeta cerca de 20% dos fumantes; 
• Os componentes do cigarro estimulam uma maior atividade dos 
melanócitos; 
• Nas mulheres, os hormônios sexuais podem desencadear essa patologia; 
• As manchas na gengiva vestibular anterior são devidas ao uso do cigarro. 
Em palato e mucosa jugal, é relacionada a fumo invertido e cachimbo; 
• A intensidade da pigmentação é relacionada com o tempo de uso. 
• O tratamento se dá pela suspensão do hábito; 
 
 
Beatriz Galvão – odontologia UFRN 
3 
 
 
 
- Mácula melanótica oral: 
• Aumento focal na disposição da melanina; 
• Ocorre em vermelhão do lábio inferior, mucosa jugal, gengiva e palato; 
• Geralmente é solitária; 
• Mácula redonda ou oval, bem delimitada, de coloração amarelo 
amarronzado, assintomática e menor que 7 mm; 
• Histologia: aumento de melanócitos nas camadas basal e parabasal do 
espitelio estratificado escamoso; 
• Realiza-se biópsia excisional para diagnóstico e para melhorar a estética 
do paciente, se isso o incomodar; 
 
 
 
 
 
 
Beatriz Galvão – odontologia UFRN 
4 
- Melanoacantoma: 
• Pigmentação adquirida, benigna e comum, caracterizada por melanócitos 
dendríticos dispersos por todo o epitélio; 
• Mucosa jugal é o local mais comum; 
• Rápido aumento de tamanho; 
• Lesão solitária ou envolvimento bilateral; 
• Diagnóstico diferencial = melanoma (biópsia incisional); 
• Histologia: epiderme hiperplásica, hiperceratose, melanócitos 
dendríticos espalhados por toda a lesão; 
• Nenhum tratamento é necessário. 
 
 
 
 
- Tumor neuroectodérmico melanocítico da infância: 
• Afeta crianças geralmente no primeiro ano de vida; 
• Ocorre na maxila anterior; 
• Aumento de volume expansivo, de crescimento rápido (coloração azul ou 
negra); 
• Destruição óssea e deslocamento dos germes dentários adjacentes; 
• Poucos casos são malignos; 
• Tratamento cirúrgico. 
 
 
 
 
 
Beatriz Galvão – odontologia UFRN 
5 
 
 
- Nevo melanocítico: 
• Proliferação benigna e localizada de células névicas; 
• Raro na mucosa oral, geralmente no palato; 
• 20& não são pigmentados; 
• Lesão solitária, aspecto macular, coloração homogênea e enegrecida; 
• Diagnóstico diferencial = melanoma (biópia incisional); 
• Histologia: não se observa prolongamentos dendríticos, organização das 
células névicas nas áreas superficiais; 
• Lesão azulada: melanina profunda ou possui líquido no interior. 
 
 
 Nevo azul extenso 
 
 
Beatriz Galvão – odontologia UFRN 
6 
- Melanoma mucoso oral: 
• Extremamente raro; 
• Um dos tumores mais fatais; 
• Proliferação descontrolada dos melanócitos atípicos; 
• Não está relacionado a agentes carcinogênicos conhecidos; 
• Estágio avançado no momento do diagnóstico; 
• Mais agressivo que o melanoma cutâneo; 
• Mais comum no sexo masculino na terceira idade; 
• Mais comum no palato e gengiva maxilar; 
• Mancha assimétrica, enegrecida, maior que 6 mm; 
• O seu crescimento ocasiona ulceração, dor e destruição óssea; 
• Pode se apresentar de forma mácular, nodular ou amelanocítica; 
• Histologia: presença de proliferação de células grandes, com citoplasma 
eosinofílico e núcleos hipertróficos, a cromatina era granular e grosseira, 
observando também presença de hemorragia e neutrofilia; 
• Diagnóstico: através de biópsia incisional; 
• Tratamento: remoção cirúrgica, imunoterapia. 
 
 
 
 
 
 
Lesão benigna: 
1. Simétrico; 
2. As bordas são bem definidas; 
3. Unicolor; 
4. Menor que 6 mm; 
5. Mancha comum. 
Lesão maligna: 
1. Assimétrico; 
2. Bordas não são bem definidas; 
3. Duas ou mais cores; 
4. Maior que 6 mm; 
5. Muda o tamanho, forma, cor, 
 
Beatriz Galvão – odontologia UFRN 
7 
- Doença de Addison: 
• Destruição auto-imune do córtex adrenal; 
• Diminuição dos hormônios adrenais (cortisol) e aumento do hormônio 
adrenocorticotrófico (acth); 
• Estimulação dos melanócitos; 
• Pigmentação difusa (pele e mucosa oral); 
• As manchas progidem ao longa da vida adulta; 
• Acompanhada de manifestação sistêmica (fraqueza, náuseas, vômitos, perda 
de peso, etc); 
• O tratamento consiste na reposição dos corticoesteróides. 
 
 
- Síndrome de Peutz-Jeghers: 
• Pólipos grastrointestinais; 
• Pigmentação melânica muco-cutânea; 
• Origem genética; 
• Risco de malignização; 
• Tratamento não é necessário; 
 
 
Beatriz Galvão – odontologia UFRN 
8 
Lesões pigmentadas SEM melanina 
- Sarcoma de Kaposi: 
• Neoplasia maligna multifocal; 
• Em indíviduos HIV+ é comum; 
• Causado pelo vírus herpes (HHV-8); 
• Ocorre em palato duro, gengiva e língua; 
• Diagnóstico: biópsia incisional; 
• Tratamento: remoção cirúrgica para casos menores, radioterapia para casos 
mais graves, medicamentos antirretrovirais. 
 
 
- Hemangioma: 
• Proliferação benigna de células endoteliais que circundam os canais vasculares; 
• Regride com o avanço da idade; 
• Acomete mais a região dos lábios, da língua e da mucosa jugal; 
• Podem ulcerar, causar dores pela compressão aos tecidos, hemorragia, infecção 
secundária e deformação tecidual. 
• Diagnóstico: diascopia ou vitropressão; 
• O hemangioma regride espontaneamente; 
 
 
 
 
Beatriz Galvão – odontologia UFRN 
9 
- Malformação vascular: 
• Anomalia estrutural dos vasos sanguíneos sem proliferação celular; 
• Persiste por toda a vida; 
• Diagnóstico: diascopia ou vitropressão; 
• Tratamento: para casos mais leves o acompanhamento é indicado, e mais 
graves a escleroterapia e excisão cirúrgica são indicadas; 
 
 
- Tatuagem por implantação de corpo estranho: 
• Tatuagem por amálgama: gengiva e mucosa alveolar, diagnóstico clínico-
radiográfico, biópsia excisional se tiver alguma dúvida; 
• Grafite: geralmente em palato e em crianças (histórico de trauma); 
• Metais pesados: chumbo, bismuto, mercúrio, prata, arsênico e ouro; linha 
azulada ou preta na margem gengival.

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