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AUTOS FINDOS - ATIV 13 NPJ 1

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Ante o exposto, com base também no poder geral de cautela, defiro o pedido de concessão de tutela de urgência, para determinar à parte requerida, sob pena de aplicação de multa pelo descumprimento, que: 
a)bloqueie o cartão de crédito concedido à parte autora;
b)suspenda os descontos em sua folha de pagamento, por conta da(s) linha(s) de crédito discutida(s) neste processo;
c)se abstenha de reservar a margem consignável da parte requerente em razão dos contratos impugnados;
d)não exerça qualquer tipo de cobrança do débito aqui discutido, inclusive se abstendo de inserir o nome da parte autora em cadastro de proteção ao crédito.
Defiro o pedido de inversão do ônus da prova, uma vez configurada a hipossuficiência da parte autora, devendo a requerida, no mesmo prazo da contestação, acostar à presente cópia do contrato dos serviços prestados à parte autora.
3- Apresente ação insere-se entre aquela sem que, por sua natureza ou parte envolvida, é público, notório e incontestável que a tentativa de solução amigável do litígio costuma ser infrutífera, o que torna inócuo qualquer ato processual neste sentido.
Pelo exposto, REQUER, a V.Exa.:
a) seja julgada TOTALMENTE IMPROCEDENTE a demanda, mantendo os descontos da forma pactuada, conforme documentação robusta carreada aos autos; 
b)provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente documental, testemunhal, com o depoimento pessoal do Demandante, assim como prova pericial, caso seja necessária; 
c)em caso de procedência da demanda, o Banco pugna pela compensação dos valores creditados ao autor, sendo este, inclusive, atualizado com os mesmos critérios da sentença proferida.
d)INTIMAÇÃO DE TODOS OS ATOS PROCESSUAIS EM NOME DOS PROCURADORES ABAIXO INDICADOS, SOB PENA DE NULIDADE DO ATO QUE NÃO ATENDER A TAL DETERMINAÇÃO.
Em atenção a intimação nº 0342/2019, o Banco Demandado reitera os termos da contestação, sob o argumento de inexistência de abusividade das cláusulas contratuais pactuadas no contrato objeto da presente demanda, conforme os fundamentos legais ali descritos, bem como o conhecimento e livre aceitação da forma contratual. 
Resta devidamente comprovado, pelas provas robustas carreadas pelo Banco demandado de que o Contrato foi realizado pela parte autora, bem como, o mesmo se beneficiou do valor creditado em sua conta bancária referente ao contrato. 
Por essas razão, o Banco Demandado reitera os termos da contestação, sob o argumento de inexistência de abusividade das cláusulas contratuais pactuadas no contrato objeto da presente demanda, conforme os fundamentos legais ali descritos. 
Diante do exposto, REQUER, o prosseguimento ao feito. Termos em que pede e espera deferimento.
Ante o exposto, nos termos do art.487,I, do Código de Processo Civil,resolvo o mérito e julgo parcialmente procedente os pedidos formulados na petição inicial para declarar a inexistência do débito em questão e condenar as rés:
a)declarar a inexistência do negócio jurídico, o que faço com es pequenos artigos39,I,V e 51,IV, ambos do CDC e , consequentemente, reconhecer a inexigibilidade do débito em questão, ratificando, assim, a decisão que concedeu a tutela de urgência;
b)condenar a ré a devolver à autora, em dobro, os valores descontados do benefício previdenciário, que já com a dobra representam R$182,00(cento e oitenta e dois reais). Devem ser incluídos eventuais descontos que ocorreram no curso da de manda, desde que comprovados. Tudo corrigido monetariamente pelo INPC desde cada desconto indevido, e acrescido de juros legais de 1%(um por cento) ao mês desde a citação;
c)condenar a ré ao pagamento de R$6.000,00(seis mil reais) em favor da autora, a título de indenização pelos danos morais causados em razão dos fatos narrados na inicial, com juros de mora de 1%(um por cento) ao mês, nos moldes do art.406 do Código Civil combinado com o art.161,§1º, do Código Tributário Nacional e correção monetária, com base no INPC, ambos incidentes a partir da sentença ; e
d)acolho o pedido contra posto para que, no momento do pagamento a ser feito pela ré em sede de cumprimento de sentença, sejam compensados com as verbas indenizatórias a quantia de R$888,25 (oitocentos e oitenta e oito reais e vinte e cinco centavos), corrigida monetariamente pelo INPC a partir da sentença, sem juros de mora. Sem custas ou honorários.
Processo nº 0011827-40.2018.8.24.0064 
Ref.: Recurso Inominado BANCO BMG S.A., já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, interpor o presente RECURSO INOMINADO contra decisão que julgou parcialmente procedente a AÇÃO INDENIZATÓRIA proposta por MARIA LENI EVANGELISTA MACHADO, igualmente já qualificada, requerendo sejam as anexas razões encaminhadas às Colendas Turmas Recursais Cíveis, nos termos do art. 41 e parágrafos da Lei nº 9.099/95. Requer, outrossim, seja concedido efeito suspensivo (art. 43 da Lei n° 9.099/95) ao presente recurso até o trânsito em julgado da decisão. É o que tem a requerer.
Face ao exposto, requer seja provido o presente recurso para: 
a)Declarar a legalidade do contrato realizado entre as partes, haja vista que há previsão para inclusão do da RMC do cartão, devendo ser respeitando as diretrizes do pacta sunt servanda; 
b)Alternativamente, caso seja mantido o cancelamento do contrato, deve a restituição dos valores ser na forma simples, pois não existe comprovação de má-fé do recorrente; 
c)Seja afastado os danos morais, pois não houve qualquer comprovação do recorrido do suposto abalo suportado, haja vista que o contrato foi entabulado entre as partes e o Banco recorrente cumpriu com sua obrigação contratual; 
d)Alternativamente, caso mantido o dano moral, deve o mesmo ser minorado, eis que o valor não está em consonância com o atual entendimento adotado pelas Turmas Recursais;
MARIA LENI EVANGELISTA MACHADO, já devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, através do Núcleo de Prática Jurídica do Centro Universitário Estácio de Santa Catarina, campus de São José, por intermédio de advogado que a esta subscreve, com endereço profissional em Rua Leoberto Leal, n. 432, Barreiros, São José/SC, onde recebe notificações e intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência apresentar CONTRARRAZÕES AO RECURSO INOMINADO Em face de recurso interposto por BANCO BMG S.A. às páginas 141-151, também já devidamente qualificado, com fulcro no art. 42, §2º, da Lei 9.099/95 c/c o art. 186, §3º, do Código de Processo Civil. Requer, ainda, após o recebimento desta contrarrazão, que seja encaminhada à COLENDA TURMA RECURSAL, para julgamento na forma do art. 41, §1º, da Lei 9.099/95. A Recorrida requer os benefícios da justiça gratuita, por pessoa pobre na acepção jurídica do termo, conforme declaração de hipossuficiência em anexo, bem como previstos pelos arts. 98 e seguintes do CPC/2015 e pela lei 1060/50. Requer, ainda, seja concedido à Recorrente a contagem do prazo em dobro por estar representada por um Núcleo de Prática Jurídica- NPJ, conforme previsto no art. 186 do CPC/2015.
DOS PEDIDOS Diante de todo o exposto, requer que essa Egrégia Turma Recursal negue provimento ao recurso inominado interposto pelo BANCO BMG S.A. e que seja mantida a respeitável sentença do juiz de primeiro grau, como forma de inteira justiça, mantendo-se o caráter inibitório de condutas lesivas, educativo, bem como compensatório.
Requer a concessão do prazo em dobro, conforme o art. 186, § 3º, do Código de Processo Civil de 2015. Requer sejam concedidos à recorrida os benefícios da justiça gratuita por pobre na acepção jurídica do termo, nos termos do art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal de 1988 c/c o art. 99, do Código de Processo Civil de 2015. Requer a condenação do recorrente em honorários sucumbenciais.
Ainda, a invalidação do negócio jurídico em razão de víciode consentimento (por erro, dolo, coação, lesão) exige sua comprovação, todavia, não há qualquer prova nos autos capaz de demonstrar o alegado na exordial. Destaque se que eventual vulnerabilidade da parte autora não implicaria em anulação de todos os contratos por ela assinados, porquanto, ainda que o Código de Defesa do Consumidor reconheça o direito de facilitação da sua defesa (art.6º,VIII,do CDC),exige-se a prova da verossimilhança das suas alegações, nos termos do inciso I do artigo 373 do CPC. 2 Dessa forma, observado a ausência de qualquer circunstância que enseje sua invalidação, de nota-se que o negócio jurídico pactuado entre as partes se deu de forma regular e legal.
No tocante a condenação em danos morais, considerando que em nenhum momento restou comprovado a má prestação de serviço pela instituição financeira, não vislumbro razão para condenação. Ante o exposto, voto no sentido de CONHECER DO RECURSO e dar-lhe provimento, para REFORMAR a sentença de páginas 123/133, a fim de determinar a manutenção do contrato originalmente estabulado entre as partes e afastar a condenação da recorrente.
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