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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS – CONTINENTE, ESTADO DE SANTA CATARINA.
Processo nº. XXXXXXX-44.2016.8.24.0082/SC
Apelante: Sueli
Apelado: Minas Brasil Seguros S.A
COLENDA CÂMARA CÍVEL
ILUSTRE RELATOR
I. DA TEMPESTIVIDADE DO RECURSO
Nos termos do art. 1.003, § 5º, do CPC/15, o presente recurso é tempestivo, na medida em que o prazo de 15 (quinze) dias úteis somente se escoará no dia XX/XX/2021.
II. DO PREPARO
O presente recurso é isento de preparo, eis que o Autor obteve a concessão da gratuidade da justiça em primeiro grau, consoante previsão expressa do art. 98, VIII, do Código de Processo Civil.
III. SÍNTESE FÁTICA DO PROCESSO
A Autora, ora Apelada, SUELI ajuizou demanda em face de MINAS BRASIL SEGUROS S.A., objetivando o pagamento de indenização prevista em apólice de seguro por conta da invalidez que lhe acomete. 
Da mesma maneira, pleiteou a condenação da ré ao pagamento de indenização por danos morais, diante da negativa administrativa da seguradora. 
Foi concedida a gratuidade judiciária à parte autora (e.9). Citada, a parte ré apresentou contestação, na qual sustentou, preliminarmente, a ilegitimidade passiva. 
No mérito, argumentou que não há direito à indenização no caso (e. 22). Réplica no e. 27. 
Na decisão saneadora contida no e. 35 foi afastada a preliminar, pois diretamente ligada ao mérito da demanda; reconhecida a incidência do Direito do Consumidor ao caso em tela, com inversão do ônus probatório; e determinada a realização de perícia. 
O laudo pericial foi acostado no e. 84. As partes manifestaram-se sobre o laudo nos eventos 92 e 93. 
A Apelante Sueli Ante o exposto, recorre e pede consideração do artigo 487, I, do CPC, que foi julgado improcedentes e ainda os pedidos iniciais desta ação proposta por SUELI em face de MINAS BRASIL SEGUROS S.A. 
Com base nisto, o Apelante não pode ser condenada por buscar a justiça, em pagar as despesas processuais (incluindo honorários do perito) e dos honorários advocatícios, uma vez que não concorda e pede que haja nova perícia ou que seja ouvida em audiência. 
Entende a Apelante que apenas a determinação de nova audiência não impõe uma punição justa, tendo em vista os intensos transtornos que lhe foram causados, e nem mesmo suficiente para advertir a Apelada de forma a dissuadi-la na reiteração deste tipo de prática ilícita.
Assim, vêm expor suas razões capazes de respaldar o direito sobre a concessão dos pedidos, esperando pela coerência e Justiça de praxe com que age este Egrégio Tribunal.
IV. RAZÕES DA REFORMA
Primeiramente é pertinente ressaltar a necessidade de análise do caso concreto, levando em consideração suas circunstâncias, tendo em vista que, não há uma regra absoluta da aplicação do dano moral no que tange o cancelamento de cirurgia.
Na questão do laudo pericial realizado em Juízo trouxe conclusões no sentido de que a autora não está, de forma permanente e total, incapaz sob o aspecto funcional, ou seja, para o exercício das relações autonômicas do dia-a-dia. Veja-se (e. 84): [...]., porém leia atentamente o Quesitos abaixo:
 7º Quesito: Existe probabilidade de cura para a incapacitação da autora? 
R: Tratamento ortopédico para estabilização dos sintomas. [...]. 
10º Quesito: A incapacitação da autora, se existente, é total ou parcial. 
R: Total, do ponto de vista laboral.
Logo, é nítido o total descaso e negligência da empresa prestadora do serviço médico para com o paciente. Nesse entendimento, o artigo 186 do Código Civil, estabelece a ilicitude do ato daqueles que agem com negligência, assegurando o direito a indenização em favor daquele a quem foi dirigido.
Data Venia, a decisão proferida em primeiro grau evidentemente não observou as consequências na saúde mental do Apelante, reduzindo-as a um grau de mero aborrecimento. Fato este que não condiz com a realidade dos fatos.
V. DOS PEDIDO
Ante o exposto, requer:
O conhecimento do presente recurso de apelação pelo Egrégio Tribunal, e a reforma da decisão recorrida, concedendo provimento total do mérito pleiteado na inicial, com a inversão das verbas da sucumbência.
Nestes termos, pede deferimento.
Local, data
Advogado (a)
OAB/XX nº
4