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Exame do Abdome - Semiologia medica
Semiologia (Universidade Federal da Fronteira Sul)
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Semiologia (Universidade Federal da Fronteira Sul)
Baixado por Bruna Leão (brunalleao26@gmail.com)
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CONTENTS
1. Introdução .................................................................... 3
2. Anatomia fisiológica do abdome ......................... 3
3. Anamnese e interrogatório sistemático ............ 8
4. Inspeção ......................................................................12
5. Percussão ...................................................................14
6. Palpação ......................................................................16
7. Ausculta .......................................................................21
8. Sinais e sintomas abdominais ............................23
9. Exames complementares 
e doenças associadas .................................................25
Referências bibliografia ..............................................30
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3EXAME DO ABDOME
1. INTRODUÇÃO 
O abdome é a maior cavidade do cor-
po humano e compreende a região do 
tronco que fica entre o tórax e a pelve. 
A divisão entre o tórax e o abdome é 
demarcada pelo diafragma, enquanto 
a abertura superior da pelve demar-
ca os limites entre as cavidades ab-
dominal e pélvica. Assim, o abdome 
comporta órgãos do sistema digestó-
rio e algumas estruturas do sistema 
urinário.
Anatomicamente, o abdome é divi-
dido em 9 regiões e 4 quadrantes, 
o que auxilia na descrição de sinais, 
sintomas e anormalidades anatômi-
cas que podem estar presentes no 
paciente para diagnóstico e registro 
no prontuário médico.
Figura 1. Regiões anatômicas do abdome
Fonte:https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.
php/16344/mod_resource/content/1/un01/img_content/
figura_regioes_abdomen.fw.png
Figura 2. Quadrantes abdominais
Fonte: https://ssl.adam.com/graphics/images/pt/19578.
jpg
A cavidade abdominal comporta os 
estômago, fígado, vesícula biliar, pân-
creas e ductos biliares, baço, intesti-
nos delgado e grosso, rins, glândulas 
suprarrenais e os vasos abdominais, 
que são ramificações da aorta abdo-
minal. A bexiga urinária, útero, tuba 
uterina e ovários (em mulheres) são 
considerados órgãos abdominais e 
pélvicos. 
O exame físico abdominal, feito corre-
tamente, é capaz de identificar mas-
sas anormais (tumores), irritação peri-
toneal, íleo paralítico, sopros arteriais 
e outros problemas de saúde.
2. ANATOMIA 
FISIOLÓGICA DO ABDOME
O abdome, como já mencionado, fica 
entre o tórax e a pelve, e comporta 
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4EXAME DO ABDOME
todo o sistema digestório e parte do 
sistema urogenital. Esses órgãos são 
contidos pelos músculos abdominais, 
diafragma e músculos da pelve, e a 
posição (entre tórax e pelve) torna o 
abdome capaz de proteger seu con-
teúdo e ainda manter flexibilidade 
para respiração, postura e locomoção. 
Apesar da proximidade, o abdome é 
contínuo com a cavidade pélvica, e 
por isso não possui assoalho, sendo 
a abertura da pelve superior apenas 
uma demarcação arbitrária para sepa-
rar didaticamente as duas cavidades.
Com a contração voluntária ou refle-
xa, os músculos abdominais aumen-
tam a pressão intra-abdominal para 
promover tanto a expulsão de líqui-
dos, flatos, fezes e fetos da cavidade 
abdominopélvica, quanto a expulsão 
de ar da cavidade torácica adjacente.
Figura 3.: Órgãos abdominais
Fonte: https://ssl.adam.com/graphics/images/pt/19574.jpg
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5EXAME DO ABDOME
As paredes abdominais são formadas 
por diversas camadas, que além de se 
contrair, é capaz de se distender a fim 
de acomodar as expansões causadas 
pela ingestão alimentar, gravidez, de-
posição de gordura e outras doenças. 
Os órgaos internos são revestidos 
pelo peritônio, uma membrana serosa 
que se dobra sobre as vísceras abdo-
minais como uma bolsa, formando a 
cavidade peritoneal, cujas dobras dão 
passagem aos vasos sanguíneos, lin-
fáticos e nervos. 
A parede abdominal tem três pares 
de músculos planos e dois pares de 
músculos verticais, são eles respec-
tivamente: m. oblíquo externo do ab-
dome, m. oblíquo interno do abdome, 
m. transverso do abdome (planos), m. 
reto do abdome e m. piramidal (verti-
cais), esses dois últimos são contidos 
na bainha do músculo reto do abdome.
Devido ao sua grande atividade, a 
cavidade abdominal requer boa vas-
cularização. Com isso, o abdome é 
suprido pela aorta abdominal e suas 
ramificações, que são: 
artérias suprarrenais, 
renais, mesentéricas 
e ilíacas, que por sua 
vez irão se ramificar 
para suprir a pelve e 
membros inferiores, e o 
tronco celíaco, que dá 
origem às artérias he-
pática comum, esplêni-
ca e gástrica esquerda. 
Assim, o tronco celíaco 
irriga fígado, estrutu-
ras biliares, estômago 
e parte do pâncreas, a 
artéria mesentérica su-
perior irriga os intesti-
nos delgado e grosso, 
até a porção proximal 
do colo transverso, a 
mesentérica inferior 
irriga o restante do in-
testino grosso e porção 
proximal do reto.
Figura 4. Vascularização do abdome
Fonte: https://www.anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2018/03/Aorta-Abdominal.jpg
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6EXAME DO ABDOME
As vísceras abdominais são respon-
sáveis principalmente pela diges-
tão dos alimentos, absorção dos nu-
trientes ingeridos e eliminação dos 
resíduos.
Assim, o alimento, que entra pela 
boca, chega pelo esôfago ao estôma-
go, onde é triturado e misturado ao 
suco gástrico, graças aos movimentos 
peristálticos, a fim de reduzir o conte-
údo alimentar às suas moléculas ab-
sorvíveis. Daí, o bolo alimentar é en-
caminhado para o intestino delgado. 
O intestino delgado é o principal local 
de absorção dos nutrientes ingeridos 
na alimentação, e fica situado entre o 
estômago e o intestino grosso. É no 
intestino grossoque ocorre a absor-
ção da maior parte de água que está 
misturado ao bolo alimentar, que nes-
sa porção do tubo gastrointestinal se 
torna bolo fecal. Do intestino grosso, 
o bolo fecal é transportado para o reto 
e expelido pelo canal anal. Os intesti-
nos são supridos pelas artérias me-
sentéricas inferior e supe-
rior e suas ramificações, 
enquanto o estômago é 
suprido principalmente 
pelas artérias gástricas 
esquerda e direita, e dre-
nado pelas veias gástricas 
direita e esquerda, que 
drenam para a veia porta.
Além do tubo gastrointes-
tinal, a digestão depen-
de de glândulas anexas 
para acontecer, sendo elas o fígado 
e o pâncreas, que produzem secre-
ções e hormônios que auxiliam nesse 
processo.
O fígado é um órgão macio e alta-
mente vascularizado, visto que re-
cebe uma grande quantidade de 
sangue imediatamente antes de en-
trar no coração. A maior parte da ir-
rigação do fígado vem da veia porta 
hepática e uma porcentagem menor 
da artéria hepática, enquanto a dre-
nagem é feita pela veia cava inferior 
(VCI) e pelas veias hepáticas, que 
não possuem válvulas. É um impor-
tante órgão no metabolismo de dro-
gas, síntese de proteínas sanguíne-
as, armazenamento de nutrientes e 
secreção da bile, que é armazenada 
e expelida pela vesícula biliar. O pân-
creas, por sua vez, é responsável por 
sintetizar principalmente a insulina e 
o glucagon, que regulam a glicemia, 
mas também produz o suco gástrico 
que participa da digestão de lipídios e 
proteínas.
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7EXAME DO ABDOME
Além dos órgãos digestórios, o abdo-
me engloba o baço e a bexiga uriná-
ria. O baço é o maior órgão linfático do 
corpo, participando do sistema de de-
fesa do corpo, e também contém uma 
grande quantidade de sangue, que é 
expelida para a circulação pela ação 
do músculo liso de sua cápsula. Com 
isso, os vasos esplênicos são mais ca-
librosos, sendo que a irrigação deste 
órgão é feita principalmente pela arté-
ria esplênica, ramo do tronco celíaco.
Figura 5, Vascularização do fígado, baço e estômago
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/7c/85/31/7c85317a868c27e3f079a58865f8dbc3.jpg
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8EXAME DO ABDOME
3. ANAMNESE E 
INTERROGATÓRIO 
SISTEMÁTICO
Na anamnese, quando a queixa prin-
cipal é relativa ao abdome, é impor-
tante que se descreva todos os sinto-
mas, especificando:
1. O local de incômodo e irradiação 
da dor, utilizando como referên-
cia as 9 regiões e os 4 quadrantes 
abdominais.
2. Início, frequência, duração e ho-
rário preferencial dos sintomas. 
(Ex: Refere dor abdominal 2 ve-
zes ao dia, por cerca de 5 minu-
tos, há uma semana, sem horário 
preferencial).
3. Intensidade dos sintomas, que 
deve ser graduada em cruzes. 
(Ex: +++/4+, ou seja, 3 cruzes em 4).
4. Tipo de dor: em pontada, em aper-
to, latejante – é aconselhável colo-
car entre parênteses as palavras 
que o paciente utilizar para des-
crever a dor.
5. Quantidade de vezes de ocorrên-
cia do evento. 
ANATOMIA 
FISIOLÓGICA 
DO ABDOME
Comporta todo o 
sistema digestório e parte 
do sistema urogenital
Tem três pares de 
músculos planos
Está entre o tórax e a pelve
Suprido pelas artérias 
suprarrenais, renais, 
mesentéricas, ilíacas 
e o tronco celíaco 
Tem dois pares de 
músculos verticais
M. oblíquo externo do 
abdome, m. oblíquo interno 
do abdome, m. transverso 
do abdome 
M. reto do abdome 
e m. piramidal 
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9EXAME DO ABDOME
(Ex: Refere ter vomitado 3 vezes 
nas últimas 24h). 
6. Fatores desencadeantes: são as 
causas da dor atribuídas pelo pa-
ciente. 
(Ex: refere dor quando se senta).
7. Fatores de melhora e piora: farma-
cológicos e não farmacológicos. 
(Ex: chás). 
Além disso, quando a queixa principal 
é abdominal, deve-se buscar fazer o 
interrogatório sistemático do abdome 
na anamnese, descrevendo os sinais 
positivos e relatando os sinais nega-
tivos. Nessas casos, na parte do ab-
dome no interrogatório sistemático é 
permitido colocar “vide HMA”, onde 
esse sistema foi explorado.
O interrogatório sistemático do ab-
dome inclui perguntas sobre os apa-
relhos gastrointestinais e gênito-u-
rinário, e ajuda a identificar sinais e 
sintomas menos graves que o pa-
ciente não refere espontaneamente. 
É importante que se comece descre-
vendo os sinais positivos, caracteri-
zando da forma mais completa pos-
sível as queixas do paciente, e em 
seguida descrever os sinais negati-
vos. Além disso, recomenda-se evitar 
a repetição de palavras, utilizando 
“nega” para relatar todos os dados 
negativos (Ex: Nega tosse, dispneia 
e escarro.)
Sobre o aparelho gastrointestinal é 
importante que o médico questio-
ne se o paciente apresenta: apetite 
ou inapetência, intolerância alimen-
tar, disfagia, dispepsia, regurgitação, 
ânsia de vômito, vômito, vômito em 
jato (não associado à náuseas), piro-
se, constipação/obstipação, plenitude 
gástrica, hematêmese, diarreia, este-
atorreia, melena, tenesmo, hemato-
quezia, hemorroidas ou enterorragia. 
Nesse ponto também é fundamen-
tal relatar o ritmo intestinal do pa-
ciente, perguntando sobre número 
de evacuações e características das 
fezes (consistência, quantidade e 
odor), avaliando alterações no hábito 
intestinal.
Sobre o aparelho gênito-urinário de-
ve-se questionar se há disúria, poliú-
ria, polaciúria, nictúria, oligúria, anúria, 
enurese, urgência ou incontinência 
urinária, hematúria e alterações de 
coloração e/ou odor da urina. Em pa-
cientes homens, é importante per-
guntar se houve redução do calibre 
ou força do jato urinário, hesitação e 
gotejamento pós-miccional.
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10EXAME DO ABDOME
Apetite, intolerância alimentar, 
disfagia, dispepsia, regurgitação, 
náuseas, vômito, pirose, constipação/
obstipação, plenitude gástrica, ritmo 
intestinal e características das fezes e 
possíveis alterações.
ANANESE E 
INTERROGATÓRIO 
SISTEMÁTICO
Intensidade, recorrência 
dos sintomas
Perguntas sobre os 
aparelhos gastrointestinais 
e gênito-urinário
Fatores desencadeantes, 
de melhora e piora
Tipo de dor: em pontada, 
em aperto, latejante
Local do incômodo 
e irradiação da dor
Início, frequência, duração 
e horário preferencial
Disúria, poliúria, polaciúria, 
nictúria, oligúria, anúria, enurese, 
urgência ou incontinência urinária, 
hematúria e alterações de coloração 
e/ou odor da urina
Em pacientes homens, é 
importante perguntar se houve 
redução do calibre ou força do 
jato urinário, hesitação e 
gotejamento pós-miccional
EXAME FÍSICO DO ABDOME
AUSCULTA PERCUSSÃOINSPEÇÃO PALPAÇÃO
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11EXAME DO ABDOME
CONCEITO!
Inapetência: perda do apetite 
Disfagia: sensação de obstrução do esôfago (entalado)
Dispepsia: desconforto abdominal caracterizado por plenitude, saciedade precoce, distensão 
e/ou náusea.
Regurgitação: sensação de conteúdo gastroesofágico na boca, sem que ocorra vômito.
Pirose: sinônimo de azia, sensação de queimação retroesternal.
Constipação/obstipação: dificuldade ou esforço para evacuar, fezes endurecidas, menos de 3 
evacuações semanais
Plenitude gástrica: sensação de saciedade precoce (empachamento).
Hematêmese: vômito com sangue proveniente do aparelho digestivo, podendo ser sangue 
vivo ou borráceo. Deve-se diferenciar de hemoptise, que é sangue proveniente do sistema 
respiratório 
Esteatorreia: fezes gorduras (boiam no vaso)
Melena: fezes enegrecidas, tipo borra-de-café, sugestivo de sangramento digestivo alto 
(“sangue digerido”).
Tenesmo: sensaçãode evacuação incompleta associado a esforço para defecar.
Hematoquezia: presença de sangue vivo nas fezes, sugestivo de sangramento retal.
Disúria: dor ao urinar 
Poliúria: aumento significativo no volume urinário em 24 horas, definido grosseiramente como 
3 litros.
Polaciúria: aumento na quantidade de micções 
Nictúria: aumento da frequência urinária durante a noite.
Oligúria: diurese diminuída (inferior a 400 ml/24h)
Anúria: diurese inferior a 100 ml/24h
Enurese: incapacidade de reter a urina durante o sono
Urgência urinária: desejo intenso e imediato de urinar, as vezes causando micção involuntária.
Incontinência urinária: eliminação involuntária da urina.
Hematúria: presença de sangue na urina
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12EXAME DO ABDOME
4. INSPEÇÃO
É importante pontuar que todo o exa-
me físico é feito à direita do paciente, e o 
mesmo deve estar em decúbito dorsal e 
com os braços ao lado corpo. Além dis-
so, é importante que se siga uma ordem 
no exame para evitar que alguma região 
deixe de ser devidamente examinada.
A inspeção do abdome deve se iniciar 
observando a pele da região, à procura 
de manchas, lesões e cicatrizes, espe-
cialmente cicatrizes cirúrgicas – a cica-
triz umbilical também deve ser descrita, 
indicando se é centralizada ou descen-
tralizada e protrusa ou intrusa. Com 
isso, deve-se observar a conformação 
do abdome, identificando se ele é plano, 
escavado ou globoso. Abdome escava-
do normalmente é sinal de desnutrição, 
enquanto o abdome pode ser globoso 
às custas de panículo adiposo, ascite, 
gases, tumores, etc, sendo importante 
sinalizar quando é globoso às custas 
de panículo adiposo e ascite. E além 
da conformação, é importante sinalizar 
se o abdome é simétrico ou não e se 
apresenta deformidades, utilizando as 
regiões e quadrantes para descrever a 
localização das anormalidades.
Na inspeção também deve se obser-
var a presença de circulação colate-
ral, peristalse e pulsações visíveis. A 
circulação colateral pode ser do tipo 
porta ou do tipo veia cava inferior, e 
indicam hipertensão portal.
Figura 6. Circulação colateral tipo porta e tipo cava res-
pectivamente. Fonte:http://www.hu.usp.br/wpcontent/
uploads/sites/176/2017/06/432_Gastro_Clinica_hiper-
tensao_portal.pdf
SAIBA MAIS!
Hipertensão portal é uma condição em que o sistema porta apresenta aumento da resis-
tência ao fluxo de sangue, o que pode ser causado por doenças dentro do fígado, obstrução 
da veia esplênica ou portal e fluxo venoso hepático insuficiente. A principal causa de hiper-
tensão portal é a cirrose alcoólica, que é caracterizada por hepatomegalia e superfície com 
aspecto nodular. A cirrose é provocada pela destruição progressiva dos hepatócitos, que são 
substituídos por gordura e tecido fibroso, e por isso o aumento da resistência ao fluxo san-
guíneo, visto que o tecido fibroso circundando os vasos hepáticos torna o fígado mais firme, 
impedindo a circulação.
Sinais de Hipertensão Portal:
• Ascite 
• Edema de membros inferiores 
• Hematêmese 
• Varizes esofágicas
• Hemorroidas 
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13EXAME DO ABDOME
Na inspeção, também é preciso ava-
liar a presença de hérnias, e para isso 
se realiza a manobra de Valsalva, 
que nada mais é do que solicitar ao 
paciente que sopre o punho fecha-
do. Com isso, aumenta-se a pressão 
intra-abdominal, forçando o apareci-
mento das hérnias que podem estar 
presentes. 
CONCEITO! Hérnia é definida como 
uma protrusão parcial ou total de um ou 
mais órgãos por um orifício que se abriu, 
o que pode ocorrer por enfraquecimento 
da parede abdominal ou por má forma-
ção e a depender de sua localização, re-
cebe diferentes nomenclaturas.
Figura 7. Tipos hérnias abdominais
Fonte:https://2.bp.blogspot.com/eLsp0TaMRgU/
WnyKaVyXG2I/AAAAAAAAO04/F60xGVSrmn-
c77PSknYXBjNUJfuryWof3wCLcBGAs/s1600/unna-
med.png
PRESENTE
LESÕES DE PELE
CICATRIZES 
CIRÚRGICAS
HÉRNIAS 
(Manobra de Valsalva)
CIRCULAÇÃO 
COLATERAL
PERISTALSE 
PULSAÇÕES
CONFORMAÇÃO CICATRIZ UMBILICAL
AUSENTE
INTRUSA
NÃO VISÍVEL
PROTRUSA
GLOBOSO
VISÍVEL
AUSENTE
PRESENTE
ESCAVADO
PLANO
SIMÉTRICO
ASSIMÉTRICO
INSPEÇÃO
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14EXAME DO ABDOME
5. PERCUSSÃO
Para essa parte do exame físico, é 
importante que o médico esteja com 
as unhas cortadas e aqueça as mãos. 
Antes de começar as manobras, é im-
portante perguntar ao paciente se ele 
está sentindo alguma dor abdominal, 
se está com a bexiga cheia e se defe-
cou no dia do exame (ou se estar com 
vontade de ir ao banheiro).
Durante a percussão, especialmente 
naqueles pacientes que referirem dor, 
é necessário que o profissional pes-
quise sinais de desconforto na ex-
pressão do paciente.
A percussão é usada para fazer a he-
patimetria, ou seja, mensuração do 
tamanho do fígado, percussão do es-
paço de Traube, a fim de identificar 
visceromegalia (VCM) e percussão 
geral para identificar se o som é tim-
pânico (normal) ou maciço, indicando 
que há massas sólidas anormais na 
cavidade abdominal. 
A hepatimetria é feita utilizando os 
dedos como medida. Começando na 
região abaixo do umbigo, deve-se 
percurtir em direção ao fígado até que 
o som mude de timpânico (abdomi-
nal normal) para maciço, indicando a 
margem inferior do fígado. Após isso, 
deve-se percurtir da região hemicla-
vicular direita na altura dos pulmões 
em direção ao fígado, até o som mude 
de som claro pulmonar (atimpânico) 
para maciço, indicando o início do fí-
gado. Com isso, mede-se a distância 
entre esses dois pontos (início e mar-
gem inferior do fígado), considerando 
que cada dedo tenha 1 cm de largura. 
Vale pontuar que a percussão nor-
malmente fornece estimativas infe-
riores à realidade e o fígado pode ser 
deslocado para baixo pelo diafragma 
em pacientes com DPOC.
Figura 8. Hepatimetria normal
Fonte:https://image.slidesharecdn.com/propedeuticaab-
dominal-130810193110phpapp02/95/propedeutica-
-abdominal-31-638.jpg?cb=1376163191
A esplenomegalia pode ser identifi-
cada através de duas técnicas: per-
cussão da região inferior esquerda da 
parede torácica anterior (espaço de 
Traube) e verificação da presença do 
sinal de percussão esplênica. O espa-
ço de Traube fica entre a área de atim-
panismo pulmonar e o rebordo costal 
abaixo, e ao percurtir esse espaço, de-
ve-se ouvir som timpânico, indicando 
que não há visceromegalia, ou seja, 
que o espaço de Traube está livre. 
Para verificar o sinal de percussão 
esplênica, deve percurtir o espaço 
Baixado por Bruna Leão (brunalleao26@gmail.com)
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15EXAME DO ABDOME
intercostal mais abaixo da linha axi-
lar anterior esquerda, região que cos-
tuma ser timpânica. Em seguida, é 
importante solicitar ao paciente que 
respire fundo e percutir novamente 
esta região. Quando o tamanho do 
baço está normal, o som timpânico à 
percussão se mantém mesmo com a 
respiração funda. O baço cresce em 
direção ao umbigo (sentido ante-
rior, inferior e medial), e muitas vezes 
substitui o timpanismo do estomago 
e do cólon pela macicez de órgão, 
que é sólido (assim como o fígado). 
Então deve-se percutir nesse sentido 
(direção do umbigo) para mensurar o 
tamanho deste órgão, lembrando que 
isso só é possível quando já há es-
plenomegalia, pois o baço não deve 
ser palpado abaixo do rebordo costal 
esquerdo.
Figura 9. Espaço de Traube (indicado pela seta)
Fonte: https://semiologiasobral.files.wordpress.
com/2015/04/traubes.jpg
SAIBA MAIS! Visceromegalia (VCM)
Devido à ausência de válvulas em suas veias, a elevação da pressão venosa central (HAS) é 
transmitida ao fígado, que aumenta de tamanho quandose enche de sangue, e o ingurgita-
mento temporário acentuado distende a cápsula fibrosa do fígado, causando hepatomegalia. 
Esse ingurgitamento é causado frequentemente por insuficiência cardíaca congestiva. He-
patomegalia também pode ser causada por doenças bacterianas, virais (hepatite) e tumores. 
Quando fígado está aumentado, sua margem inferior pode ser palpada abaixo do rebordo 
costal direito, e quando a massa é tumoral, normalmente é possível palpar nódulos endureci-
dos e arredondados no parênquima hepático.
Baixado por Bruna Leão (brunalleao26@gmail.com)
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16EXAME DO ABDOME
6. PALPAÇÃO
Antes de iniciar as manobras de pal-
pação, é importante perguntar ao pa-
ciente se ele sente alguma dor abdo-
minal, se está com a bexiga cheia e 
se defecou no dia do exame (assim 
como na percussão).
Essa parte do exame é realizada em 
dois momentos: palpação superficial 
e palpação profunda. Na palpação 
superficial, deve-se palpar todos os 
quadrantes, com apenas uma mão, 
sem excluir as regiões laterais, bus-
cando áreas sensíveis e/ou alteração 
de consistência durante a palpação. 
Na palpação profunda são palpados 
as mesmas regiões, também bus-
cando áreas sensíveis e alterações 
de consistência, mas nessa manobra 
devem se usar as duas mãos, uma 
apoiada sob a outra, pesquisando a 
presença de massas.
 
HEPATIMETRIA
PERGUNTAR ANTES
• Dor abdominal
• Bexiga cheia
• Evacuação recente
PERCUSSÃO 
ESPLÊNICA
PESQUISA DE 
MACICEZ
NORMAL (adultos): 
entre 9 cm LMC e 
4 cm na LME
TRAUBE LIVRE BAÇO PERCUTÍVEL
Especificar a quantos 
centímetros abaixo do 
rebordo costal esquerdo 
é possível percutí-lo.
MACIÇO
TIMPÂNICO
PERCUSSÃO
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17EXAME DO ABDOME
Figura 10. Palpação superficial e profunda 
(respectivamente)
Fonte: https://simbrazil.mediviewprojects.org/images/
stories/Abdomen/ab-fig-20.jpg
É importante saber que algumas estru-
turas podem ser palpadas mas que não 
indicam anormalidades patológicas, 
como a aorta, a borda do fígado, alguns 
linfonodos, bexiga distendida, polo in-
ferior do rim direito, músculo reto abdo-
minal e seus tendões, cólon e fezes. 
Além disso, algumas manobras bus-
cando palpar algumas estruturas de-
vem ser realizadas nesse parte do 
exame físico, como o fígado, o baço e 
o rim direito. 
A palpação do fígado pode ser feita 
utilizando duas técnicas. Na técnica 
habitual, deve-se posicionar a mão 
por debaixo do paciente, paralela às 
11ª e 12ª costelas, apoiando-as. Com 
isso, faz-se a compressão da mão es-
querda para frente, palpando o fígado 
com a outra mão. Deve-se posicionar 
a mão direita à direita do abdome do 
paciente, lateralmente ao músculo 
reto, com as pontas dos dedos bem 
abaixo da borda inferior hepática. 
Nessa parte, deve-se fazer uma com-
pressão suave para dentro e para fora, 
solicitar ao paciente que respire fun-
do, e na expiração deve sentir a borda 
do fígado, quando ela descer ao en-
contro dos dedos do médico (Figura). 
Nesse momento, deve-se diminuir a 
pressão na mão que está palpando e 
deslizar a ponta dos dedos para pal-
par a superfície anterior do fígado. É 
importante observar a presença de 
alguma hipersensibilidade ao toque 
e tentar delimitar as bordas medial e 
lateral do fígado.
Figura 11. Palpação habitual do fígado
Fonte:https://slideplayer.com.br/slide/5656909/6/
images/64/PALPA%C3%87%C3%83O+DO+-
F%C3%8DGADO+APROFUNDAR+A+PALPA%-
C3%87%C3%83O+DURANTE+A+FASE+INSPIRA-
T%C3%93RIA..jpg
A outra técnica para palpar o fígado é 
a mão em garra, que é muito útil em 
pacientes obesos. Nessa manobra, 
deve-se posicionar as duas mãos, 
lado a lado, do lado direito do abdo-
me, logo abaixo da borda do fíga-
do (Figura). Em seguida, faz-se uma 
pressão com os dedos, para dentro e 
para cima, em direção ao rebordo cos-
tal, e nesse momento solicita-se ao 
paciente que respire fundo. Quando 
palpado, a borda do fígado saudável 
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18EXAME DO ABDOME
é mole, nítida e regular, e a superfície 
é lisa.
Figura 12. Palpação do fígado – técnica mão em garra
Fonte: https://image.slidesharecdn.com/examefsicodo-
abdome-150605062626-lva1-app6892/95/exame-
-fsico-do-abdome-davyson-sampaio-braga-22-638.
jpg?cb=1433485755
Quando o baço está aumentado, ele 
começa a ser palpado abaixo do re-
bordo costal. O baço fiCa acoplado 
no diafragma, na altura da 9ª, 10ª e 
11ª costelas, ocupando grande par-
te da região posterior à linha axilar 
média esquerda. Porém, em alguns 
adultos é possível palpar a ponta do 
baço normal abaixo do rebordo costal 
esquerdo.
A técnica para palpar o baço é seme-
lhante à técnica habitual de palpa-
ção do fígado: o médico deve segu-
rar o paciente com a mão esquerda, 
apoiando e comprimindo para frente a 
região inferior da caixa torácica e dos 
tecidos moles adjacentes; com a mão 
direita, por baixo do rebordo costal 
esquerdo, faz-se pressão para dentro, 
na direção do baço. Então, inicia-se a 
palpação em um nível baixo suficiente 
que seja capaz de detectar um possí-
vel aumento, e nesse momento deve 
se solicitar ao paciente que inspire 
profundamente; quando o baço des-
cer de encontro aos dedos do exa-
minador, este deve palpar a margem 
ou ponta do baço, pesquisar sensibi-
lidade ao toque e avaliar o contorno 
esplênico e a distância entre o ponto 
mais baixo do baço e o rebordo costal 
esquerdo. Após isso, deve-se repetir 
a mesma manobra com o paciente 
em decúbito lateral direito (ou seja, de 
frente para o examinador), pois nessa 
posição, a gravidade desloca o baço 
para um local mais acessível para pal-
pação. Essa posição também é cha-
mada de posição de Schust.
Figura 13. Palpação do baço em decúbito lateral direito 
(posição de Schuster)
Fonte:https://image.slidesharecdn.com/abdomell-
-150804180250-lva1-app6891/95/abdome-
-ll-26-638.jpg?cb=1438711512
Os rins normalmente não são palpa-
dos, mas é importante que se domine 
esta técnica também. Para palpar o rim 
Baixado por Bruna Leão (brunalleao26@gmail.com)
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19EXAME DO ABDOME
direito, o médico deve posicionar a mão 
esquerda atrás do paciente, logo abaixo 
e paralela à 12ª costela, com as pontas 
dos dedos no ângulo costovertebral. 
Com isso, deve-se elevar a mão tentan-
do deslocar o rim para a frente, e colocar 
a mão direita para devagar no quadran-
te superior direito, lateral e paralelamen-
te ao músculo reto. Nesse momento, é 
solicitado ao paciente que respire fundo, 
e no pico da inspiração, comprime-se 
a mão direita profundamente ao qua-
drante superior direito, abaixo do rebor-
do costal, tentando capturar o rim entre 
as mãos. Nesse momento, o paciente 
deve expirar e ficar em apneia em curto 
período, com isso, o médico deve liberar 
lentamente a compressão exercida pela 
mão direita simultaneamente, tentando 
sentir o deslizamento do rim e seu re-
torno à posição que estava durante da 
expiração. Caso seja possível palpar o 
rim, é importante que se descreva seu 
tamanho, contorno e presença de sen-
sibilidade ao toque.
Figura 14. Palpação do rim direito
Fonte:https://3.bp.blogspot.com/_P7DlgLzVFPo/SJI-
Xh9DbVHI/AAAAAAAAAVo/rXONoCPWBO0/s320/
palp_rim.jpg
Existem ainda algumas técnicas de 
palpação/percussão que auxiliam na 
pesquisa de ascite. As principais são 
as técnicas de macicez móvel, semi-
-círculo de skoda e pesquisa do sinal 
de piparote. 
Figura 15. Manobras para pesquisa de ascite
Fonte: https://semiologiabahiana.files.wordpress.com/2017/05/ascite-1.png?w=760
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SAIBA MAIS! 
Ascite consiste no acúmulo anormal de líquido na cavidade abdominal, que além de cau-
sar aumento do volume abdominal, pode gerar aumento de peso, desconforto abdominal e 
dispneia. Normalmente, a ascite está associada à doenças hepáticas graves associadas à 
hipertensão portal e déficit na síntese de albumina, que causam desequilíbrio entre as pres-
sões osmótica e coloidosmótica, forçando o extravasamento de líquido para o terceiro espaço 
(vasos linfáticos)
PALPAÇÃO
PALPAÇÃO 
SUPERFICIAL
PALPAÇÃO 
PROFUNDA
PALPAÇÃO DO 
FÍGADO
PALPAÇÃO DO BAÇO
PESQUISA DE ASCITE
PERGUNTAR ANTES
• Dor abdominal
• Bexiga cheia
• Evacuação recente
DOLORIDO 
OU INDOLOR
FLÁCIDO OU RÍGIDO
TÉCNICA HABITAL E 
POSIÇÃO DE SCHUST
PALPÁVEL OU 
IMPALPÁVEL
TÉCNICA HABITUAL 
OU MÃO EM GARRA
PALPÁVEL OU 
IMPALPÁVEL
SEMI-CÍRCULO 
DE SKODA
SINAL DE PIPAROTE
MACICEZ MÓVEL
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21EXAME DO ABDOME
7. AUSCULTA
A ausculta abdominal visa identificar 
dois principais sinais: ruídos hidro-
aéreos (RHA) e sopro nas artérias 
abdominais – aorta, artérias renais e 
artérias ilíacas. Para isso, é preciso po-
sicionar o estetoscópio em 7 pontos 
(Figura). A ausência de sopros pode 
ser confirmada quando não se ouve 
nenhum ruído nos pontos abaixo. 
Para ouvir os RHA basta posicionar o 
estetoscópio em áreas difusas do ab-
dome, permanecendo por cerca de 2 
minutos – ouvir um ruído já exclui a 
possibilidade de íleo paralítico e não é 
necessário ficar os 2 minutos inteiros 
caso se ouça antes disso.
Figura 16. Pontos para ausculta vascular do abdome
Fonte: https://image.slidesharecdn.com/semiologia-
vasp18-181029041247/95/propedutica-vascu-
lar-36-638.jpg?cb=1540786470
SAIBA MAIS! 
Íleo paralítico é um doença causada por defeitos ou ausência da motilidade intestinal (peris-
talse). Isso gera inapetência, obstipação grave, vômitos, obstrução intestinal, que causa muito 
desconforto para o paciente, além de muita flatulência e risco de peritonite e sepse, visto que 
o conteúdo intestinal fica paralisado, gerando aumento das microbiota residente.}
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22EXAME DO ABDOME
Modelo de descrição de exame 
físico normal do 
abdome de um adulto 
(Inspeção) Abdome plano, simétrico, 
ausência de lesões, cicatrizes, circu-
lação colateral, peristalse e pulsações 
visíveis; cicatriz umbilical intrusa. 
(Ausculta) RHA presentes, ausência 
de sopros. (Percussão) Predomínio 
de som timpânico à percussão geral, 
hepatimetria 9 cm na linha média cla-
vicular (LMC) e 4 cm na linha médio 
esternal (LME = nível do apêndice xi-
foide), espaço de Traube livre. (Palpa-
ção) Indolor à palpação superficial e 
profunda, ausência de VCM, Giorda-
no negativo (em alguns casos é im-
portante negar outros sinais).
PRESENTES AUSENTES
AORTA ARTÉRIAS RENAIS ARTÉRIAS ILÍACAS
PRESENTE AUSENTE
AUSCULTA
RUÍDOS 
HIDROAÉREOS
SOPROS
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23EXAME DO ABDOME
8. SINAIS E SINTOMAS 
ABDOMINAIS
Alguns sintomas e sinais relaciona-
dos com os órgãos abdominais po-
dem indicar doenças e complicações. 
Assim, é importante conhecer alguns 
deles:
Sinal de Cullen corresponde à colora-
ção azulada ao redor do umbigo, su-
gestivo de hemorragia retroperitoneal. 
SINAIS 
ABDOMINAIS
SINAL DO 
OBTURADOR
SINAL DE GREY 
TURNER
SINAL DE MURPHY
SINAL DE ROVSING
SINAL DE BLUMBERG
SINAL DE GIORDANO
SINAL DE CULLEN
Figura 17. Sinal de Cullen
Fonte: https://bedsidetothebench.files.wordpress.
com/2019/01/1469756934074.png?w=300&h=193
Sinal de Grey Turner é referente à 
equimoses não traumáticas nos flan-
cos, que pode indicar pancreatite he-
morrágica, estrangulamento intesti-
nal ou abcessos com extravasamento 
de sangue. 
Figura 18. Sinal de Grey Tuner
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/4117934/12/ima-
ges/24/Sinal+de+Gray+Turner+Sinal+de+Cullen.jpg
Sinal de Murphy corresponde à dor 
profunda à palpação da área subcos-
tal direita, que sugere colecistite.
Baixado por Bruna Leão (brunalleao26@gmail.com)
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24EXAME DO ABDOME
Figura 19. Sinal de Murphy
Fonte: https://medpri.me/medprime/upload/editor/
dor%2012.png
Sinal de Blumberg é referente à dor 
à compressão e principalmente à des-
compressão súbita da fossa ilíaca direi-
ta, no ponto de McBurney (ponto apen-
dicular), sugestivo de apendicite aguda. 
Essa manobra também pode identificar 
peritonite, que também pode ser pes-
quisada pinçando e puxando uma par-
te do abdome, e caso o paciente sinta 
dor quando soltar rapidamente a pinça, 
é sugestivo de peritonite.
Figura 20. Sinal de Blumberg e Ponto de McBurney
Fonte:https://2.bp.blogspot.com/-dPKb4i9a9-0/WvY0o_
b84zI/AAAAAAAAID0/FwIFV3ULojwG-HnE2Ix-5NtN-
3zvbxA5nwCLcBGAs/s1600/IMG_1205.JPG
Sinal de Rovsing refere-se à dor no 
quadrante inferior direito quando há 
compressão do quadrante inferior 
esquerdo, e esta manobra é utilizada 
para identificar apendicite.
Sinal do Psoas é positivo quando o 
indivíduo sente dor ao realizar o mo-
vimento de extensão do quadril, sen-
do um indicativo de apendicite.
Figura 21. Sinal do Psoas
Fonte:https://encryptedtbn0.gstatic.com/images?q=tb-
n:ANd9GcQktcAi5jnIvm_F3kPSiyFSPqXrQl2eGvlErbN-
4cyPa3BWzVfo3&s
Sinal do Obturador também é inves-
tigado para diagnóstico de apendicite 
e consiste na elevação da perna direita, 
flexionando-a até 90º. O sinal é positivo 
quando o indivíduo sente dor ao realizar 
esse movimento, visto que o músculo ob-
turador fica próximo ao apêndice cecal.
Figura 22. Sinal do obturador
Fonte: https://cbcsp.org.br/wp-content/uploads/2016/
aulas/ApendiciteAguda.pdf
Baixado por Bruna Leão (brunalleao26@gmail.com)
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25EXAME DO ABDOME
Sinal de Giordano é positivo quando 
se tem dor à punho percussão das lo-
jas renais, o que sugere pielonefrite.
 
Figura 23. Punho-percussão do rins – Sinal de Gior-
dano. Fonte: https://medpri.me/medprime/upload/editor/
dor%2013.png
SAIBA MAIS! 
Apendicite é uma complicação na qual o apêndice cecal (intestino grosso) se torna inflamado, 
devido ao acúmulo de resíduos nessa região, quando ocorre uma obstrução. É uma emergên-
cia cirúrgica, que deve ser rapidamente identificada para ser tratada, evitando que o apêndice 
rompa e extravase seu conteúdo para o peritônio, o que pode levar à sepse. A apendicite 
pode ser identificada por uma das quatro manobras mencionadas acima (rouvsing, psoas, 
obturador e blumberg)
9. EXAMES 
COMPLEMENTARES E 
DOENÇAS ASSOCIADAS
USG de Abdome Total
A USG de abdome total se refere à ul-
trassonografia do abdome, que permi-
te examinar fígado, vesícula biliar, baço, 
pâncreas, rins, bexiga, aorta, veia cava 
inferior, adrenais e intestino. Não utiliza 
radiação ionizante, e daí sua vantagem 
de poder ser realizado em gestantes. 
Esse exame sofre interferência de ga-
ses na formação da imagem, sendo di-
fícil o estudo do pâncreas e estruturas 
retroperitoneais na presença de hiper-
meteorismo intestinal (acúmulo exces-
sivo de gases), mas apresenta ótima 
resolução para órgão maciços e estru-
turas contendo líquido.
Além disso, a USG permite avaliação 
em tempo real, analisando a peristalse 
e fluxo vascular fetal, sendo indicada 
para exames de estruturas tubulares. 
Assim, as principais indicações para 
USG de abdome total é a identificação 
de tumores, cistos, nódulos ou massas 
abdominais, litíase (vesicular e renal), 
lesões das camadas e músculos ab-
dominais, auxiliando na pesquisa de 
abscessos e hérnias, por exemplo.
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TC de Abdome
TC de abdome se refere à tomografia 
computadorizada dessa cavidade, a 
qual permite analisar diretamente os 
órgãos abdominais maciços, diferen-
ciar a composição das lesões e ainda 
identificar as lesões expansivas pro-
venientes de estruturas ósseas.
A TC pode se apresentar em planos 
sagital, coronal e axial (mais usado) 
e ser realizada utilizando ou não o 
contraste. O contraste pode ser ad-
ministrado por via oral, venosa ou re-
tal, sendo a venosa a mais utilizada. 
O contraste oral não é mais utilizado 
porque apenas a ingestão de água já 
produz o efeito desejado para o exa-
me, que é a dilatação das alças intes-
tinais, à medida que a água vai des-
cendo pelo tubo digestório. 
A desvantagem da TC é que utiliza 
radiação ionizante em doses mais 
elevadas, sendo contraindicada para 
gestantes e tem restrições para os 
exames de estruturas tubulares, pois 
os planos de corte são axiais, não 
acompanhando o maior eixo dessas 
estruturas.
SAIBA MAIS! 
O contraste venoso permite fazer um exame em diferentes tempos: fase arterial, venosa, 
equilíbrio (com o parênquima dos órgãos sólidos) e excretora (após cerca de 5 minutos). As 
fases representam por onde o contraste está passando no momento do exame. O exame do 
abdome normalmente é trifásico. As fases são importantes porque permitem o acompanha-
mento do estado fisiológico das possíveis lesões e patologias que podem acometer os órgãos.
Fase 1: fase sem contraste – identifica cálculos renais 
Fase 2: fase arterial – medula e córtex dos rins podem ser distinguidos
Fase 3: fase portal – contraste mais forte na veia porta
O uso de contraste possui algumas desvantagens, como a incapacidade de avaliar a exten-
são da lesão parietal ou do mesentério, a dependência da aderência do contraste e risco de 
formação de granulomas na cavidade abdominal provocados pelo bário em casos de perfu-
ração do tudo digestório, os quais devem ser removidos cirurgicamente.
A TC de abdome pode auxiliar o diag-
nóstico de diversas patologias, tais 
como apendicite, pielonefrite, colite 
ulcerosa, doença de Crohn, pancre-
atite, cirrose, liítise vesicular ou renal, 
entre outras. Além disso, é o exame 
mais frequentemente solicitado em 
casos de trauma abdominal, a fim de 
avaliar o estado do paciente.
Dissecção de Aorta
Consiste em uma doença da cama-
da íntima do vaso, caracterizada pela 
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lOMoARcPSD|9208414
27EXAME DO ABDOME
abertura dessa camada, formando 
uma “pseudoluz”, por onde o sangue 
passa. Ou seja, quando a camada ínti-
ma é rompida, o sangue deixa de pas-
sar pelo lúmen do vaso e passa entre 
as camadas média e íntima da pare-
de do vaso. A principal causa dessa 
complicação é a hipertensão arterial, 
mas também pode ser causada por 
aterosclerose, hematoma intramural 
e aneurismas (apesar de nem sempre 
estarem associados).
RM de Abdome
Possibilita identificar a composição 
tecidual da lesão sem utilizar contras-
te, nem radiação ionizante, permitin-
do avaliar a presença de fluxo e a dis-
secção de aorta sem contraste.
A desvantagem da RM é que sofre 
muitas interferências pela peristalse e 
movimentos respiratórios, bem como 
pela presença de materiais metálicos. 
Assim, é contraindicada para pacien-
tes com claustrofobia e em uso de 
marca-passo cardíaco.
A RM de abdome pode ser prescrita 
para estadiamento de tumores abdo-
minais, como carcinoma de cólon ou 
do colo do útero, e na avaliação de 
aneurismas da aorta abdominal.
Aneurisma abdominal
Embora a TC seja o exame que mais 
comumente identifica aneurismas 
da aorta abdominal (por ser mais 
frequentemente requisitado), a RM é 
o exame que melhor diagnostica essa 
complicação. Aneurisma consiste em 
uma dilatação anormal de uma artéria, 
o que pode ser causado pelo enfra-
quecimento da túnica média do vaso, 
que por sua vez pode ser consequên-
cia de muitos fatores como hiperten-
são arterial, aterosclerose, tabagismo, 
infecções e até mesmo traumas.
Essa dilatação anormal pode ter as-
pecto fusiforme ou sacular (Figura), 
sendo o tipo sacular mais comum, o 
qual ocorre com maior frequência na 
eminência das artérias renais. Essa 
condição torna a artéria mais susce-
tível à isquemia, tromboembolia, dis-
secção espontânea e ruptura (rotu-
ra). Normalmente, os aneurismas são 
assintomáticos e ocorrem com maior 
frequência entre homens, tabagistas, 
acima de 50 anos. 
Figura 24. Tipos de aneurismas
Fonte: https://www.fernandocruzdecarvalho.com.br/
images/gallery/Aneurisma2.jpg
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28EXAME DO ABDOME
Raio-X de Abdome
A radiografia abdominal permite:
• Visualizar aumento do fígado, baço 
rins e órgãos pélvicos (bexiga).
• Permite identificar pneumope-
ritônio e retropneumoperitônio, 
calcificações e corpos estranhos 
metálicos
• Evidencia a distensão das alças 
intestinais
A desvantagem desse exame é que 
não pode ser realizado em gestantes, 
por conta dos riscos do uso de radia-
ção, além de que as patologias dos 
órgãos maciços só são identificadas 
com o uso de contraste.
O raio-X abdominal é indicado quan-
do o paciente refere náuseas, vômitos, 
obstipação, flatulência, diarreia, mas-
sas abdominais, hematúria, possibi-
lidade de ingestão de corpos estra-
nhos. Além disso, é o exame utilizado 
para checar a posição de drenos. O 
RX de abdome também pode ser mé-
todo diagnóstico de algumas patolo-
gias, como litíase renal ou vesicular, 
oclusão intestinal, pneumoperitônio, 
fecalomas, entre outros. 
SAIBA MAIS! 
Pneumoperitônio consiste na presença de ar na cavidade abdominal, que pode ser causado 
por uma perfuração das vísceras ocas (intestinos) por infecções bacterianas ou complicações 
de cirurgias abdominais.
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29EXAME DO ABDOME
EXAMES 
COMPLEMENTARES 
E DOENÇAS 
ASSOCIADAS
Tumores, cistos, nódulos 
ou massas abdominais, 
litíase, abscessos, hérnias, 
lesões das camadas e 
músculos abdominais
USG de Abdome Total TC de Abdome
Raio-X de Abdome RM de Abdome
Apendicite, pielonefrite, 
colite ulcerosa, doença de 
Crohn, pancreatite, cirrose, 
liítise vesicular ou renal, 
trauma abdominal
Aumento do fígado, baço 
rins e órgãos pélvicos; 
pneumoperitônio e 
retropneumoperitônio, 
calcificações e corpos 
estranhos metálicos, distensão 
das alças intestinais
Estadiamento de tumores 
abdominais e na 
avaliação de aneurismas 
da aorta abdominal
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30EXAME DO ABDOME
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRAFIA
MOORE, et al. Anatomia orientada para Clínica. 7ªed
Prando, A, Moreira, Fernando A. Fundamentos de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. 1ª ed.
Moreira, Fernando, Almeida, Lanamar, Bittencourt, Almir. Guia de Diagnóstico por Imagem. 
1ª ed 
Porto & Porto. Semiologia Médica. 7ªed.
Porto & Porto. Exame Clínico. 7ªed.
Goldman-Cecil. Medicina. 24ªed.
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31EXAME DO ABDOME
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