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Carla Bertelli – 4° Período ✓ Exame Físico do Abdome ✓ Sinais de Irritação Peritoneal – Apendicite ✓ Fígado, Vesícula Biliar, Pâncreas e Baço ✓ Trato Urinário ✓ Próstata ✓ Mamas Em cada estação, higienizar as mãos, se apresentar, falar sobre a interpretação do problema na porta de entrada da estação, iniciar os comandos, sempre verbalizando o que está fazendo. Exame Físico Abdominal Queixas variadas, dor localizada, difusa, constipação, gases, diarreia, dor epigástrica, importante investigar sinais e sintomas associados, febre, posição preferencial do paciente, característica das fezes, náuseas e vômitos, duração, intensidade, frequência, perda de peso, fatores desencadeantes, uso de medicamentos (AINEs, antibióticos) çã á Avaliar o formato • Normal ou Atípico – Plano, simétrico, sem alterações • Globoso – Predomínio do diâmetro anteroposterior • Batráquio – Predomínio do diâmetro transversal • Avental – Acúmulo de gordura na parede abdominal • Escavado – Retração da parede abdominal Avaliar movimentos respiratórios do paciente, presença de cicatrizes, retrações, abaulamentos, herniações, presença de circulação colateral, depressões, movimentos peristálticos, pele, fâneros, (sinal de Cullen (periumbilial), sinal de Grey-Turner (flancos)e sinal de Fox (base do pênis). çã â – Avalia herniações através do aumento da pressão intrabdominal – Contração da musculatura abdominal através da elevação ativa dos membros inferiores. Feito antes da palpação e da percussão devido a possibilidade de alteração ao ruído hidroaéreo. Avaliamos com isso a motilidade intestinal e também sopros arteriais (devido estenose, aterosclerose e insuficiência aórtica) Normal – de 5 a 35 RH por minuto (denotam peristalse) ou um borborigmo a cada 4 a 5 incursões respiratórias - Obstrução intestinal, diarreia - Fases tardias de obstrução – Íleo paralítico Auscultar por pelo menos 1 a 3 minutos cada quadrante, e se ausente escutar por 5 min. ã Avalia-se a distribuição de gases, massas sólidas, líquido livre. É necessário percutir os 9 quadrantes sempre avaliando a presença de timpanismo (alças intestinais) e macicez/submacicez (bolo fecal e vísceras) • Hipocôndrio Direito – Som maciço (fígado) • Epigástrio – Som timpânico (estômago) Carla Bertelli – 4° Período • Hipocôndrio Esquerdo – Som timpânico (localização do Baço) çã – Avalia dor, tensão da parede abdominal, hérnias, massas, visceromegalias de grande monta. – Pode ser feita bimanual (mão dominante em contato com a pele). Afundar a mão principalmente durante as inspirações do paciente. Com isso, delimita-se massas (localização, tamanho, formato, consistência, mobilidade com a respiração) Sensibilidade a palpação superficial e/ou profunda Abdome em tábua ou rígido Dor ao mínimo toque Postura do paciente Sinal de Joubert – Desaparecimento da macicez em região hepática, com presença de timpanismo, denota pneumoperitôneo. Manobras para Apendicite – Dor a descompressão brusca no ponto de McBurney. Traça uma linha entre a cicatriz umbilical e a espinha ilíaca anterosusuperior, utilizando o ponto de junção do terço lateral com os dois terços mediais, onde faz a descompressão brusca. – Paciente em decúbito dorsal, eleva o membro inferior direito estendido e pressionando a fossa ilíaca direita, se doer ou tiver resistência a elevação o exame é considerado positivo. – Flete-se a coxa em rotação interna do quadril, estirando o músculo obturador interno. Dor referida no hipogástrio é sinal de irritação. – Comprime o cólon descendente fazendo o ar deslocar em direção ao ceco, sendo doloroso em caso de infamação do apêndice – Extensão forçada da coxa, ocorre o estiramento das fibras do músculo psoas ou flexão da coxa a resistência. Se positivo ocorre irritação do músculo e corresponde a apendicite https://www.youtube.com/watch?v=yMJEjzsx_UM&ab_c hann el=PETMedicinaUFC-Sobral Manobras para Ascite ó – (em flancos à percussão é maciça e há timpanismo em região umbilical) – Pesquisar a presença de líquido livre, mudança de decúbito do paciente para decúbito dorsal, faz o líquido escorrer o flanco contralateral, e o local/flanco que uma vez era maciço passa a ser timpânico. ç – Feito em ascites pequenas. Faz-se a percussão de baixo para cima em região periumbilical com o paciente inclinado com o tronco para frente. Carla Bertelli – 4° Período – Posiciona uma das mãos em um dos flancos, no lado oposto utilizar a outra mãe para realizar a percussão, ‘’petelecos’’. Isso vai produzir uma onde de choque que será transmitido e percebido pela palma da mão presente no flanco exposto. í – Em decúbito dorsal, o líquido vai para os flancos ou andar inferior. Nesse caso, faz-se a percussão que delimite uma área semicircular na região periumbilical. çã – Pesquisa de nódulos, massas, retrações, abaulamentos, cicatrizes. Inspeciona-se lateral e tangencialmente ã – Serve para delimitar as bordas superiores e inferiores do fígado, que é uma víscera maciça. Essa manobra identifica o limite/borda inferior e determina a área hepática para biópsia, certificando-se do volume hepático. Hepatimetria – Mede o tamanho do fígado, delimitando os limites superior e inferior. Se inicia ao longo da linha hemiclavicular, a partir do 5° espaço intercostal, identificando um som submaciço, som da transição entre a sonoridade pulmonar e a macicez hepática. O limite inferior corresponde ao fim da macicez hepática e o início do timpanismo abdominal. Lobo Direito – 6 a 12cm Lobo Esquerdo – 4 a 8cm çã – Mão direta aberta e espalmada, com os dedos unidos, é colocado no ponto onde a percussão identificou o limite inferior do fígado. Após a delimitação da borda realizar a análise da espessura, consistência, superfície, sensibilidade. Técnica de Lemos Torres (Bimanual) – Mão esquerda colocada sob a região lombar, ‘’empurrando’’ o fígado para cima. O paciente inspira profundamente, movimentando o fígado para baixo, nesse momento o examinador palpa com a mão direita espalmada. Técnica de Mathieu (em garra) – Examinador fica do lado direito do paciente, na altura do ombro. O paciente inspira profundamente e lentamente, e as pontas dos dedos tracionam para cima, na borda hepática. – Compressão firme e contínua da superfície hepática com a palma da mão. Observar se há enchimento e turgência da veia jugular externa direita. Se presente, indica um dos sinais de insuficiência ventricular direita. Normalmente não é acessível a palpação, sendo só palpável em situações patológicas, como em casos de obstrução do ducto cístico. A obstrução do ducto é quase sempre de natureza calculosa ou inflamatória, e a vesícula se distende por acúmulo de sua própria secreção. Sinal de Courvousier – Vesícula Biliar palpável em paciente ictérico, porém indolor. É sugestivo de neoplasia maligna (câncer de cabeça de pâncreas) Sinal de Murphy – Paciente relata dor quando é exercida a compressão sob o rebordo costal direito, no ponto cístico, durante a inspiração, sendo positivo quando o paciente interrompe sua inspiração devido a dor. Carla Bertelli – 4° Período í – Situa-se no ângulo formado pelo rebordo costal direito com a borda externa do músculo reto abdominal. Na interseção da linha hemiclavicular com o rebordo costal direito. Cresce sempre em direção a cicatriz umbilical. Está localizado no quadrante superior esquerdo – Espaço de Traube. ç – Localizado a partir do 6° EIE, linha axilar anterior e o rebordo costal esquerdo. Normalmente à ã tem-se um som timpânico devido a presença do estômago. Então, quando o achado é maciço, pode corresponder a uma esplenomegalia. Palpação – Composta por várias manobras – Começa a palpar da cicatrizumbilical em direção ao rebordo costal esquerdo. A mão esquerda traciona o baço para frente enquanto a mão direita palpa. – Palpação em garra realizada à esquerda do paciente. A mão não dominante traciona o baço para frente, a mão dominante posicionada em garra inicia a palpação do abdome. Pode ser realizada na posição de Schuster ou não. – Semidecúbito lateral direito, com o braço esquerdo sobre a cabeça e a perna esquerda fletida em um ângulo de 90° graus. Examinador na posição direta do paciente, utiliza a mãe esquerda para tracionar o baço para frente e com a mão dominante inicia a palpação, desde a região supraumbilical até o rebordo costal esquerdo. – Posição de Schuster + Palpação em Garra. Braços esticados para a frente. Examinador posterior ao paciente, ao lado esquerdo dele. Carla Bertelli – 4° Período Órgão retroperitoneal impalpável, então no exame físico a única coisa que se pode observar são os sinais e sintomas de suas alterações. A anamnese é o principal, tendo em vista que a dor é o sintoma mais frequente, causando principalmente por processos inflamatórios na glândula – dor em faixa que irradia para o dorso é bem característica de pancreatite Importante saber diferenciar uma pancreatite aguda e crônica com seus sinais e sintomas. – Equimosas que ocorrem nas formas necrohemorrágicas da pancreatite Alterações Laboratoriais – Elevação da amilase e lipase Sinais e Sintomas – As manifestações das doenças do sistema urinário incluem alterações na micção e no volume, alterações da cor da urina, edema, dor, febre e calafrios. Em condições normais uma pessoa adulta elimina de 700ml a 1200ml de urina por dia. A capacidade da bexiga normal é de 400 a 600ml. çõ compreendem oligúria (diminuição da diurese), anúria (ausência de diurese) e poliúria (amento da diurese). Alterações na micção consistem em disúria (dor ao urinar), urgência, polaciúria (vontade de urinar com frequência em quantidades menores), hesitação (jato urinário), noctúria (ritmo de diurese alterada, esvaziamento da bexiga a noite), retenção urinária, incontinência e piúria (aumento de leucócitos na urina) çõ da urina incluem hematúria (presença de sangue na urina, macro ou micro), hemoglobinúria (ocorre quando há destruição das hemácias do sangue), mioglobinúria (destruição muscular maciça), porfirinúria, proteinúria (urina espumosa), piúria (aumento de leucócitos), mal cheiro, dor. – a. Descrita como uma sensação profunda, pesada, de intensidade variável, fixa e persistente. que piora com a posição ereta e se agrava no fim do dia. Geralmente não se associa a náuseas e/ou vômitos. ó é ó – – Dor especial decorrente de obstrução do trato urinário, com dilatação da pelve renal ou do ureter, que acompanha contrações de musculatura lisa dessas estruturas. Dor que irradia acompanhando o ureter. dor lancinante, de grande intensidade, acompanhada de mal-estar geral, inquietude, sudorese, náuseas e vômito á – Originada no corpo da bexiga, geralmente percebida na região suprapúbica. Quando ela decorre de irritação envolvendo a região do trígono e do colo vesical, a dor irradia-se para uretra e meato externo, podendo ser relatada como uma sensação de queimor Exame Físico dos Rins Realizar a inspeção, estando o paciente sentado, do abdome, flancos e das costas. Em seguida deve-se fazer a palpação e a compressão dos ângulos costovertebrais. Depois faz-se a Punho Percussão. Ausculta abdominal é útil para identificação de sopros abdominais A palpação bimanual dos rins é feita com o paciente em decúbito dorsal, uma das mãos traciona o rim examinado para cima, na tentativa de trazer o rim a uma posição mais anterior Rins facilmente palpáveis denotam, em geral, aumento de volume (hidronefrose, neoplasia ou cistos) ou porque são anormalmente móveis (ptose renal), ou, ainda, por estarem deslocados por neoplasias retroperitoneais. – Sensação dolorosa aguda ou em pontada, desencadeada pela punho-percussão ou com a borda da mão na região lombar, mais especificamente na altura da loja renal, entre a 12a vértebra e a 3a lombar. Sugere pielonefrite ou litíase urinária, mas pode ser de origem musculoesquelética – Semiflexão do quadril ipsilateral ao rim a ser palpado para rabaixar os músculos do abdome. A mão não dominante na região dorsal, tracionando o fígado para frente. Já a mão dominante palpa o polo inferior do rim durante a inspiração profunda. – De pé, usufruir da ação da gravidade. Flexão de 90° do joelho ipsilateral ao rim palpado (ajuda de uma cadeira). Examinador, sentado de frente para o paciente, posiciona a mão não dominante na região limpar, e a mão dominante abaixo do rebordo costal que palpa durante a inspiração. Carla Bertelli – 4° Período – Paciente em decúbito lateral. MMSS um apoiado sobre a cabeça (do lado direito) e o outro flexionado a 90°. Semiflexsão ipsilateral ao rim que será palpado. O examinador localizado posteriormente ao paciente, coloca a mão não dominante sobre a região lombar, mão dominante palpa abaixo do rebordo costal. – Posição supina. Colocar a mão espalmada oposta ao rim a ser examinado no ângulo lombocostal, elevando o flanco, e a outra mão espalmada abaixo do rebordo costal. Comprimir ambas as mãos ao mesmo tempo, procurando sentir e pinçar o polo inferior do rim na sua descida inspiratória. Exame dos Ureteres – Pela palpação profunda da parede abdominal anterior, podem-se determinar dois pontos dolorosos quando existe infecção ou obstrução dos ureteres. O superior fica na parte média dos quadrantes superior direito e esquerdo., e o inferior nas fossas ilíacas direita e esquerda, perto da região suprapúbica. São os pontos Ureterais Exame da Bexiga – A bexiga vazia não é palpável, porém pode haver hipersensibilidade na área suprapúbica ao se fazer a palpação. Retenção urinária aguda ou crônica levando à distensão vesical pode ser percebida pela inspeção, palpação e percussão da região suprapúbica.. Se houver retenção urinária, observam-se reação dolorosa intensa e presença de abaulamento no hipogástrio. À palpação observa-se massa lisa e firme na linha média (globo vesical). Infecções Urinárias O termo pielonefrite aguda indica infecção bacteriana do sistema urinário alto (rins e pelve renal), ocasionando uma síndrome clínica caracterizada por febre alta de aparecimento súbito, calafrios e dor no flanco As infecções do sistema urinário baixo (cistite, uretrite, prostatite) caracterizam-se por disúria, polaciúria e urgência. Cistite e pielonefrite aguda podem ocorrer conjuntamente. – Muitos pacientes apresentam dor em um ou em ambos os flancos, com irradiação para a fossa ilíaca e região suprapúbica. Pode haver disúria, polaciúria, urgência e eliminação de urina turva, denotando a presença de cistite associada. Dor e contração muscular no ângulo costovertebral e região lombar costumam ocorrer ao exame físico. Dentre os dados laboratoriais, destaca-se, ao exame de urina, a presença de piócitos, cilindros leucocitários e bactérias. – A cistite provoca desconforto e sensação dolorosa na região suprapúbica. A irritação da parede vesical causa contração espasmódica da bexiga, fazendo com que o paciente apresente desejo de urinar acompanhado de dor, mesmo quando o órgão está vazio ou imediatamente após a micção (estrangúria). A urina pode apresentar-se turva e com odor desagradável. Piócitos, hemácias, células epiteliais e bactérias são encontrados no exame do sedimento urinário. Na uretrite aguda, observa-se queimor intenso ou dor durante a micção. Observa-se, também, corrimento uretral purulento entre as micções. Litíase Urinária Chama-se de litíase urinária a formação de concreções calculosas nos rins e vias urinárias. Em cerca de 70 a 80% dos casos, são de sais de cálcio (oxalato,fosfato), e os restantes 10%, de ácido úrico, cistina e estruvita. A urolitíase pode estar associada à obstrução urinária As manifestações clínicas da litíase dependem predominantemente de sua localização no sistema urinário, tamanho, formato e número dos cálculos í – Os cálculos renais podem ser únicos ou múltiplos. São formados nos rins, desenvolvendo-se nos cálices ou pelve renal, nos quais podem ficar encravados e crescer, adotando inclusive o formato dos cálices e da pelve (cálculo coraliforme). Ao aumentar de tamanho, o cálculo lesa o rim gravemente, mesmo sem manifestações clínicas evidentes. Muitas vezes, há apenas uma discreta sensação de dor ou peso no flanco correspondente. Dor localizada na região lombar ou no flanco somente ocorre se houver obstrução da junção ureteropélvica ou de um cálice renal. Hematúria microscópica pode ocorrer. í – A litíase da bexiga quase sempre resulta de cálculos formados nos rins e que não foram eliminados pela micção. Obstrução e infecção urinária são fatores importantes no aparecimento dos cálculos vesicais Carla Bertelli – 4° Período A mama é dividida em quadrantes por meio de duas linhas que se cruzam no nível da papila, dividindo em quadrantes superiores e inferiores e em laterais e mediais. – Informações sobre o ciclo menstrual, menarca, fatores de risco para CA de mama, idade, cor, naturalidade, gravidez. Queixa Principal e duração, história pregressa da doença atual, IS, antecedentes pessoais e familiares. – Dor mamária (mastalgia, dividida em cíclica, acíclica e extramamária), nódulo (podem ser benignos ou malignos, os mais frequentes são fibroadenomas, cistos, lipomas, adenomas, pode ser uni ou bilateral, avaliar o tamanho, crescimento, consistência, mobilidade e sensibilidade), derrame papilar (galactorreia é uma secreção leitosa geralmente causada por aumento na prolactina produzida por alguns remédios e tumor hipofisário. Já o derrame fisiológico é de cor amarelada/verde escura, e o patológico secreção espontânea, unilateral, coloração cristalina, serosa ou hemática). Exame Físico çã á – Paciente sentada, membros superiores paralelos ao corpo, usando avental. Observa- se a pele, contorno, forma, volume e simetria glandular, pigmentação da aréola, aspecto da papila, presença de abaulamentos, retrações, circulação venosa e presença de sinais flogísticos (edema e rubor) O carcinoma inflamatório por cursar com edema de tecido subcutâneo, descrito como pele em Casca de Laranja. A retração da Papila é sinal de alerta para CA. çã â – Solicita-se que a paciente eleve os braços acima da cabeça, depois faça força contra as mãos impulsionando o tronco para frente, e colocando as mãos na cintura fazendo compressão. Tudo isso torna mais evidente as retrações e assimetrias, nódulo visível. Lembrar de sempre cobrir a mama que não está sendo avaliada. çã – Paciente sentada de frente para o examinador. Faz-se a palpação das fossas supra e infraclaviculares e das axilas. A presença de linfonodos palpáveis, móveis e fibroelásticos não representam malignidade. Porém, linfonodos aumentados, endurecidos, fixos e coalescentes são indicativos de metástase de carcinoma de mama. çã á – Técnica de Velpeaux, em que se utiliza a região palmar dos dedos, e a Técnica de BloodGood, que são utilizados as falanges distais (ponta dos dedos) A palpação deve ser feita com a paciente em decúbito dorsal com as mãos apoiadas a cabeça e os braços bem abertos. A palpação deve ser feita partindo da direção subareolar estendendo-se para as regiões paraesternais, infraclaviculares e axilares (ou seja, do centro para a periferia). Na presença de nódulo palpável definir a localização, tamanho, consistência (fibroelástica, cística, endurecida), superfície (regular, lobulada ou irregular), aderência a planos superficiais ou profundos ã – Identifica-se as secreções como coloração (sero-hemática, citrina, serosa, láctea, esverdeada). Geralmente os derrames papilares contendo sangue, sero-hemáticos ou cristalinos em água de rocha levantam a suspeita de neoplasia (papiloma ou carcinoma) e devem ser investigados com biopsia excisional. – Mamografia, ultrassonografia, punção aspirativa por agulha fina, biópsia por agulha grossa. Carla Bertelli – 4° Período çã – Posição de Sims ou Lateral Esquerda mantendo o membro inferior em semi- extensão e o superior flexionado; Posição Genupeitoral; Posição em decúbito supino, no qual o paciente fica sentado com as pernas flexionadas. Usar luva descartável e gel lubrificante Antes do exame, solicita ao paciente urinar, para esvaziar a bexiga o máximo possível. Se possível o médico deve observar o jato urinário do paciente, logo em seguida palpa-se e percute a bexiga para verificar se existe urina residual aumentada. Antes de realizar o toque, é necessário inspecionar cuidadosamente a região anoperineal, examinar a pele, ânus, sinais inflamatórios, alterações provocadas pelo ato de coçar, fissuras, fístulas, condilomas, abcessos. Em todo passo esclarecer o paciente o que será feito e o que está sendo feito, devendo explicar que ele pode ser a sensação de estar evacuando – explicar tudo, calma e clareza Expõe-se o ânus com o dedo indicador e o polegar da mão esquerda, coloca-se a polpa do dedo indicador direito sobre a margem anal e faz-se uma compressão continuada e firme para baixo para relaxar o esfíncter anal externo. Em seguida, introduz-se o dedo lentamente por movimentos rotatórios. As estruturas a serem examinadas durante o toque retal são: parede anterior (próstata), parede lateral esquerda, direta, parede posterior, e para cima até onde o dedo alcançar. Podem ser encontradas situações como fissura anal, fístula anorretal, cistos, hemorroidas internas, relaxamento esfincteriano, pólipos, abcesso anorretal, neoplasias benignas, malignas. ó – Analisar o tamanho, consistência, superfície, contornos, sulco mediado e a mobilidade da próstata. A próstata normal é palpável na parede anterior do reto como uma estrutura em formato de coração (pirâmide invertida). Seus lobos laterais são separados por um sulco mediano (sulco interlobular). Em condições normais, a próstata tem o tamanho de uma noz grande, é regular, simétrica, depressível, apresenta superfície lisa, consistência elástica, lembrando borracha, contornos precisos e é discretamente móvel. – As alterações locais da tireoide são importantes em ambos os grupos, entre as quais destacam-se a dor, a dispneia, a disfonia ou rouquidão e a disfagia. No entanto, as doenças tireoidianas podem cursar a longo prazo, sem sinais clínicos. Divididas em sinais de Hiperfunção e Hipofunção. Sugestivas de são as queixas de nervosismo, irritabilidade, ansiedade, insônia, tremores, choro fácil e hiperexcitabilidade. Tais manifestações são produzidas por ação direta dos hormônios tireoidianos sobre o sistema nervoso, sendo, não raramente, confundidas com distúrbios da afetividade, decorrentes de traumas emocionais. No a diminuição do metabolismo condiciona manifestações clínicas, cuja intensidade depende do grau da disfunção. Cansaço, hipersensibilidade ao frio e tendência para engordar são as principais queixas, que podem evoluir para intenso cansaço, desânimo e dificuldade de raciocínio. Exame Físico Inspeção, palpação e ausculta - Por meio da inspeção e da palpação, podem-se definir a forma e o tamanho da glândula. Se houver aumento, deve-se esclarecer se é global ou localizado. Três Manobras de Palpação da Tireoide: 1 – Paciente sentado e o examinador de pé atrás dele Polegares fixam-se na nuca e usa a ponta dos dedos para palpar. 2 – Paciente Sentado ou em Pé, examinador postado a sua frente – São os polegares que palpam a glândula, enquanto os outros dedos apoiam-se nas regiões supraclaviculares.Empurra um dos lobos para sentir melhor o outro. 3 – Abordagem anterior, mas utilizando-se uma mão para se realizar a palpação, com a ponta dos dedos. O inspecionar e palpar a tireoide, solicita-se ao paciente que realize deglutições “em seco”, o que permite caracterizar melhor o contorno e os limites da tireoide, a qual se eleva durante o ato de deglutir. Movimente os dedos em vários sentidos, procurando definir a forma e os limites da tireoide Delimita-se volume, dimensões da glândula, seus limites, consistência, características da sua superfície. Carla Bertelli – 4° Período í í – Caracterizada por hematúria, proteinúria moderada, hipertensão e edema moderado (membros inferiores e periorbital) í ó – Proteinúria maciça (>3,5g), hipoalbuminemia, hipercolesterolemia e edema generalizado (anasarca) – Dor em faixa que irradia para o dorso, sinal de Cullen em casos de pancreatite necrohemorrágica. í – Sinal de Murphy, dor a palpação do ponto cístico durante a inspiração profunda á – Gotejamento terminal ao final da micção, jato urinário fraco, incontinência, acúmulo de urina e possibilidade de ITUs. Próstata aumentada ao toque retal, consistência elástica, não dolorosa, pode ter ausência do sulco mediano. – Febre, Sinal de Giordano, cilindros leucocitários ao exame de urina. â – Assimetria, pele com aspecto em casca de laranja, retração mamilar, secreção mamilar, nódulos indolores, grandes, aderidos a planos profundos, irregulares. – Fígado aumentado, borda romba, consistência rígida, irregular/nodular, icterícia – Icterícia, hepatomegalia
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