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OSCE HAM IV - Adulto

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Carla Bertelli – 4° Período 
 
 
✓ Exame Físico do Abdome 
✓ Sinais de Irritação Peritoneal – Apendicite 
✓ Fígado, Vesícula Biliar, Pâncreas e Baço 
✓ Trato Urinário 
✓ Próstata 
✓ Mamas 
Em cada estação, higienizar as mãos, se apresentar, falar 
sobre a interpretação do problema na porta de entrada 
da estação, iniciar os comandos, sempre verbalizando o 
que está fazendo. 
 
Exame Físico Abdominal 
Queixas variadas, dor localizada, difusa, constipação, 
gases, diarreia, dor epigástrica, importante investigar 
sinais e sintomas associados, febre, posição preferencial 
do paciente, característica das fezes, náuseas e vômitos, 
duração, intensidade, frequência, perda de peso, fatores 
desencadeantes, uso de medicamentos (AINEs, 
antibióticos) 
 
 
 
çã á
Avaliar o formato 
• Normal ou Atípico – Plano, simétrico, sem alterações 
• Globoso – Predomínio do diâmetro anteroposterior 
• Batráquio – Predomínio do diâmetro transversal 
• Avental – Acúmulo de gordura na parede abdominal 
• Escavado – Retração da parede abdominal 
Avaliar movimentos respiratórios do paciente, presença 
de cicatrizes, retrações, abaulamentos, herniações, 
presença de circulação colateral, depressões, 
movimentos peristálticos, pele, fâneros, (sinal 
de Cullen (periumbilial), sinal de Grey-Turner (flancos)e 
sinal de Fox (base do pênis). 
çã â
 – Avalia herniações através do 
aumento da pressão intrabdominal 
 – Contração da musculatura abdominal 
através da elevação ativa dos membros inferiores. 
 
Feito antes da palpação e da percussão devido a 
possibilidade de alteração ao ruído hidroaéreo. Avaliamos 
com isso a motilidade intestinal e também sopros arteriais 
(devido estenose, aterosclerose e insuficiência aórtica) 
Normal – de 5 a 35 RH por minuto (denotam peristalse) 
ou um borborigmo a cada 4 a 5 incursões respiratórias 
- Obstrução intestinal, diarreia 
 - Fases tardias de obstrução 
 – Íleo paralítico 
Auscultar por pelo menos 1 a 3 minutos cada quadrante, 
e se ausente escutar por 5 min. 
 
ã
Avalia-se a distribuição de gases, massas sólidas, líquido 
livre. É necessário percutir os 9 quadrantes sempre 
avaliando a presença de timpanismo (alças intestinais) e 
macicez/submacicez (bolo fecal e vísceras) 
• Hipocôndrio Direito – Som maciço (fígado) 
• Epigástrio – Som timpânico (estômago) 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
• Hipocôndrio Esquerdo – Som timpânico (localização 
do Baço) 
çã
 – Avalia dor, tensão da parede abdominal, 
hérnias, massas, visceromegalias de grande monta. 
– Pode ser feita bimanual (mão dominante em 
contato com a pele). Afundar a mão principalmente 
durante as inspirações do paciente. 
Com isso, delimita-se massas (localização, tamanho, 
formato, consistência, mobilidade com a respiração) 
 
 Sensibilidade a palpação superficial e/ou profunda 
 Abdome em tábua ou rígido 
 Dor ao mínimo toque 
 Postura do paciente 
Sinal de Joubert – Desaparecimento da macicez em 
região hepática, com presença de timpanismo, denota 
pneumoperitôneo. 
 
Manobras para Apendicite 
 – Dor a descompressão brusca no 
ponto de McBurney. Traça uma linha entre a cicatriz 
umbilical e a espinha ilíaca anterosusuperior, utilizando o 
ponto de junção do terço lateral com os dois terços 
mediais, onde faz a descompressão brusca. 
 
 – Paciente em decúbito dorsal, eleva o 
membro inferior direito estendido e pressionando a fossa 
ilíaca direita, se doer ou tiver resistência a elevação o 
exame é considerado positivo. 
 
 
 – Flete-se a coxa em rotação interna 
do quadril, estirando o músculo obturador interno. Dor 
referida no hipogástrio é sinal de irritação. 
 
 – Comprime o cólon descendente 
fazendo o ar deslocar em direção ao ceco, sendo 
doloroso em caso de infamação do apêndice 
 
 – Extensão forçada da coxa, ocorre o 
estiramento das fibras do músculo psoas ou flexão da 
coxa a resistência. Se positivo ocorre irritação do 
músculo e corresponde a apendicite 
 
https://www.youtube.com/watch?v=yMJEjzsx_UM&ab_c
hann el=PETMedicinaUFC-Sobral 
 
Manobras para Ascite 
ó – (em flancos à percussão é maciça e há 
timpanismo em região umbilical) – Pesquisar a presença 
de líquido livre, mudança de decúbito do paciente para 
decúbito dorsal, faz o líquido escorrer o flanco 
contralateral, e o local/flanco que uma vez era maciço 
passa a ser timpânico. 
ç – Feito em ascites pequenas. Faz-se a 
percussão de baixo para cima em região periumbilical 
com o paciente inclinado com o tronco para frente. 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
 
 – Posiciona uma das mãos em um dos 
flancos, no lado oposto utilizar a outra mãe para realizar 
a percussão, ‘’petelecos’’. Isso vai produzir uma onde de 
choque que será transmitido e percebido pela palma da 
mão presente no flanco exposto. 
 
í – Em decúbito dorsal, o líquido vai 
para os flancos ou andar inferior. Nesse caso, faz-se a 
percussão que delimite uma área semicircular na região 
periumbilical. 
 
 
çã – Pesquisa de nódulos, massas, retrações, 
abaulamentos, cicatrizes. Inspeciona-se lateral e 
tangencialmente 
ã – Serve para delimitar as bordas superiores e 
inferiores do fígado, que é uma víscera maciça. Essa 
manobra identifica o limite/borda inferior e determina a 
área hepática para biópsia, certificando-se do volume 
hepático. 
Hepatimetria – Mede o tamanho do fígado, 
delimitando os limites superior e inferior. Se inicia ao longo 
da linha hemiclavicular, a partir do 5° espaço intercostal, 
identificando um som submaciço, som da transição entre 
a sonoridade pulmonar e a macicez hepática. O limite 
inferior corresponde ao fim da macicez hepática e o 
início do timpanismo abdominal. 
Lobo Direito – 6 a 12cm 
Lobo Esquerdo – 4 a 8cm 
çã – Mão direta aberta e espalmada, 
com os dedos unidos, é colocado no ponto onde a 
percussão identificou o limite inferior do fígado. Após a 
delimitação da borda realizar a análise da espessura, 
consistência, superfície, sensibilidade. 
Técnica de Lemos Torres (Bimanual) – Mão 
esquerda colocada sob a região lombar, ‘’empurrando’’ o 
fígado para cima. O paciente inspira profundamente, 
movimentando o fígado para baixo, nesse momento o 
examinador palpa com a mão direita espalmada. 
Técnica de Mathieu (em garra) – Examinador 
fica do lado direito do paciente, na altura do ombro. O 
paciente inspira profundamente e lentamente, e as 
pontas dos dedos tracionam para cima, na borda hepática. 
 – Compressão firme 
e contínua da superfície hepática com a palma da mão. 
Observar se há enchimento e turgência da veia jugular 
externa direita. Se presente, indica um dos sinais de 
insuficiência ventricular direita. 
Normalmente não é acessível a palpação, sendo só 
palpável em situações patológicas, como em casos de 
obstrução do ducto cístico. A obstrução do ducto é 
quase sempre de natureza calculosa ou inflamatória, e a 
vesícula se distende por acúmulo de sua própria 
secreção. 
Sinal de Courvousier – Vesícula Biliar palpável em 
paciente ictérico, porém indolor. É sugestivo de neoplasia 
maligna (câncer de cabeça de pâncreas) 
Sinal de Murphy – Paciente relata dor quando é 
exercida a compressão sob o rebordo costal direito, no 
ponto cístico, durante a inspiração, sendo positivo quando 
o paciente interrompe sua inspiração devido a dor. 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
í – Situa-se no ângulo formado pelo rebordo 
costal direito com a borda externa do músculo reto 
abdominal. Na interseção da linha hemiclavicular com o 
rebordo costal direito. 
 
Cresce sempre em direção a cicatriz umbilical. Está 
localizado no quadrante superior esquerdo – Espaço de 
Traube. 
ç – Localizado a partir do 6° 
EIE, linha axilar anterior e o rebordo costal esquerdo. 
 
Normalmente à ã tem-se um som timpânico 
devido a presença do estômago. Então, quando o achado 
é maciço, pode corresponder a uma esplenomegalia. 
Palpação – Composta por várias manobras 
 – Começa a palpar da 
cicatrizumbilical em direção ao rebordo costal esquerdo. 
A mão esquerda traciona o baço para frente enquanto 
a mão direita palpa. 
 
 – Palpação em garra 
realizada à esquerda do paciente. A mão não dominante 
traciona o baço para frente, a mão dominante 
posicionada em garra inicia a palpação do abdome. Pode 
ser realizada na posição de Schuster ou não. 
 
– Semidecúbito lateral direito, com 
o braço esquerdo sobre a cabeça e a perna esquerda 
fletida em um ângulo de 90° graus. Examinador na 
posição direta do paciente, utiliza a mãe esquerda para 
tracionar o baço para frente e com a mão dominante 
inicia a palpação, desde a região supraumbilical até o 
rebordo costal esquerdo. 
 
 – Posição de Schuster + 
Palpação em Garra. Braços esticados para a frente. 
Examinador posterior ao paciente, ao lado esquerdo dele. 
 
 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
Órgão retroperitoneal impalpável, então no exame físico 
a única coisa que se pode observar são os sinais e 
sintomas de suas alterações. 
A anamnese é o principal, tendo em vista que a dor é o 
sintoma mais frequente, causando principalmente por 
processos inflamatórios na glândula – dor em faixa que 
irradia para o dorso é bem característica de pancreatite 
Importante saber diferenciar uma pancreatite aguda e 
crônica com seus sinais e sintomas. 
 – Equimosas que ocorrem nas formas 
necrohemorrágicas da pancreatite 
Alterações Laboratoriais – Elevação da amilase e lipase 
 
Sinais e Sintomas – As manifestações das doenças do 
sistema urinário incluem alterações na micção e no 
volume, alterações da cor da urina, edema, dor, febre e 
calafrios. 
Em condições normais uma pessoa adulta elimina de 
700ml a 1200ml de urina por dia. A capacidade da bexiga 
normal é de 400 a 600ml. 
çõ compreendem oligúria (diminuição 
da diurese), anúria (ausência de diurese) e poliúria 
(amento da diurese). Alterações na micção consistem em 
disúria (dor ao urinar), urgência, polaciúria (vontade de 
urinar com frequência em quantidades menores), 
hesitação (jato urinário), noctúria (ritmo de diurese 
alterada, esvaziamento da bexiga a noite), retenção 
urinária, incontinência e piúria (aumento de leucócitos na 
urina) 
çõ da urina incluem hematúria 
(presença de sangue na urina, macro ou micro), 
hemoglobinúria (ocorre quando há destruição das 
hemácias do sangue), mioglobinúria (destruição muscular 
maciça), porfirinúria, proteinúria (urina espumosa), piúria 
(aumento de leucócitos), mal cheiro, dor. 
 – a. Descrita como uma sensação 
profunda, pesada, de intensidade variável, fixa e 
persistente. que piora com a posição ereta e se agrava 
no fim do dia. Geralmente não se associa a náuseas e/ou 
vômitos. 
 
ó é ó – – Dor 
especial decorrente de obstrução do trato urinário, com 
dilatação da pelve renal ou do ureter, que acompanha 
contrações de musculatura lisa dessas estruturas. Dor que 
irradia acompanhando o ureter. dor lancinante, de grande 
intensidade, acompanhada de mal-estar geral, inquietude, 
sudorese, náuseas e vômito 
á – Originada no corpo da 
bexiga, geralmente percebida na região suprapúbica. 
Quando ela decorre de irritação envolvendo a região do 
trígono e do colo vesical, a dor irradia-se para uretra e 
meato externo, podendo ser relatada como uma 
sensação de queimor 
 
Exame Físico dos Rins 
Realizar a inspeção, estando o paciente sentado, do 
abdome, flancos e das costas. Em seguida deve-se fazer 
a palpação e a compressão dos ângulos costovertebrais. 
Depois faz-se a Punho Percussão. Ausculta abdominal é 
útil para identificação de sopros abdominais 
A palpação bimanual dos rins é feita com o paciente em 
decúbito dorsal, uma das mãos traciona o rim examinado 
para cima, na tentativa de trazer o rim a uma posição 
mais anterior 
Rins facilmente palpáveis denotam, em geral, aumento de 
volume (hidronefrose, neoplasia ou cistos) ou porque são 
anormalmente móveis (ptose renal), ou, ainda, por 
estarem deslocados por neoplasias retroperitoneais. 
 – Sensação dolorosa aguda ou em 
pontada, desencadeada pela punho-percussão ou com a 
borda da mão na região lombar, mais especificamente 
na altura da loja renal, entre a 12a vértebra e a 3a lombar. 
Sugere pielonefrite ou litíase urinária, mas pode ser de 
origem musculoesquelética 
– Semiflexão do quadril ipsilateral ao 
rim a ser palpado para rabaixar os músculos do abdome. 
A mão não dominante na região dorsal, tracionando o 
fígado para frente. Já a mão dominante palpa o polo 
inferior do rim durante a inspiração profunda. 
– De pé, usufruir da ação da gravidade. 
Flexão de 90° do joelho ipsilateral ao rim palpado (ajuda 
de uma cadeira). Examinador, sentado de frente para o 
paciente, posiciona a mão não dominante na região 
limpar, e a mão dominante abaixo do rebordo costal que 
palpa durante a inspiração. 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
– Paciente em decúbito lateral. MMSS 
um apoiado sobre a cabeça (do lado direito) e o outro 
flexionado a 90°. Semiflexsão ipsilateral ao rim que será 
palpado. O examinador localizado posteriormente ao 
paciente, coloca a mão não dominante sobre a região 
lombar, mão dominante palpa abaixo do rebordo costal. 
– Posição supina. Colocar a mão 
espalmada oposta ao rim a ser examinado no ângulo 
lombocostal, elevando o flanco, e a outra mão espalmada 
abaixo do rebordo costal. Comprimir ambas as mãos ao 
mesmo tempo, procurando sentir e pinçar o polo inferior 
do rim na sua descida inspiratória. 
 
Exame dos Ureteres – Pela palpação profunda da 
parede abdominal anterior, podem-se determinar dois 
pontos dolorosos quando existe infecção ou obstrução 
dos ureteres. O superior fica na parte média dos 
quadrantes superior direito e esquerdo., e o inferior nas 
fossas ilíacas direita e esquerda, perto da região 
suprapúbica. São os pontos Ureterais 
Exame da Bexiga – A bexiga vazia não é palpável, 
porém pode haver hipersensibilidade na área suprapúbica 
ao se fazer a palpação. Retenção urinária aguda ou 
crônica levando à distensão vesical pode ser percebida 
pela inspeção, palpação e percussão da região 
suprapúbica.. Se houver retenção urinária, observam-se 
reação dolorosa intensa e presença de abaulamento no 
hipogástrio. À palpação observa-se massa lisa e firme na 
linha média (globo vesical). 
 
Infecções Urinárias 
O termo pielonefrite aguda indica infecção bacteriana do 
sistema urinário alto (rins e pelve renal), ocasionando uma 
síndrome clínica caracterizada por febre alta de 
aparecimento súbito, calafrios e dor no flanco 
As infecções do sistema urinário baixo (cistite, uretrite, 
prostatite) caracterizam-se por disúria, polaciúria e 
urgência. Cistite e pielonefrite aguda podem ocorrer 
conjuntamente. 
– Muitos pacientes apresentam dor em um 
ou em ambos os flancos, com irradiação para a fossa 
ilíaca e região suprapúbica. Pode haver disúria, polaciúria, 
urgência e eliminação de urina turva, denotando a 
presença de cistite associada. Dor e contração muscular 
no ângulo costovertebral e região lombar costumam 
ocorrer ao exame físico. Dentre os dados laboratoriais, 
destaca-se, ao exame de urina, a presença de piócitos, 
cilindros leucocitários e bactérias. 
 – A cistite provoca desconforto e 
sensação dolorosa na região suprapúbica. A irritação da 
parede vesical causa contração espasmódica da bexiga, 
fazendo com que o paciente apresente desejo de urinar 
acompanhado de dor, mesmo quando o órgão está vazio 
ou imediatamente após a micção (estrangúria). A urina 
pode apresentar-se turva e com odor desagradável. 
Piócitos, hemácias, células epiteliais e bactérias são 
encontrados no exame do sedimento urinário. Na uretrite 
aguda, observa-se queimor intenso ou dor durante a 
micção. Observa-se, também, corrimento uretral 
purulento entre as micções. 
 
Litíase Urinária 
Chama-se de litíase urinária a formação de concreções 
calculosas nos rins e vias urinárias. Em cerca de 70 a 80% 
dos casos, são de sais de cálcio (oxalato,fosfato), e os 
restantes 10%, de ácido úrico, cistina e estruvita. A 
urolitíase pode estar associada à obstrução urinária 
As manifestações clínicas da litíase dependem 
predominantemente de sua localização no sistema 
urinário, tamanho, formato e número dos cálculos 
í – Os cálculos renais podem ser únicos ou 
múltiplos. São formados nos rins, desenvolvendo-se nos 
cálices ou pelve renal, nos quais podem ficar encravados 
e crescer, adotando inclusive o formato dos cálices e da 
pelve (cálculo coraliforme). Ao aumentar de tamanho, o 
cálculo lesa o rim gravemente, mesmo sem 
manifestações clínicas evidentes. Muitas vezes, há apenas 
uma discreta sensação de dor ou peso no flanco 
correspondente. 
Dor localizada na região lombar ou no flanco somente 
ocorre se houver obstrução da junção ureteropélvica ou 
de um cálice renal. Hematúria microscópica pode ocorrer. 
í – A litíase da bexiga quase sempre resulta 
de cálculos formados nos rins e que não foram 
eliminados pela micção. Obstrução e infecção urinária 
são fatores importantes no aparecimento dos cálculos 
vesicais 
 
 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
A mama é dividida em quadrantes por meio de duas 
linhas que se cruzam no nível da papila, dividindo em 
quadrantes superiores e inferiores e em laterais e 
mediais. 
 
 
 – Informações sobre o ciclo menstrual, 
menarca, fatores de risco para CA de mama, idade, cor, 
naturalidade, gravidez. Queixa Principal e duração, história 
pregressa da doença atual, IS, antecedentes pessoais e 
familiares. 
– Dor mamária (mastalgia, dividida em 
cíclica, acíclica e extramamária), nódulo (podem ser 
benignos ou malignos, os mais frequentes são 
fibroadenomas, cistos, lipomas, adenomas, pode ser uni 
ou bilateral, avaliar o tamanho, crescimento, consistência, 
mobilidade e sensibilidade), derrame papilar (galactorreia 
é uma secreção leitosa geralmente causada por 
aumento na prolactina produzida por alguns remédios e 
tumor hipofisário. Já o derrame fisiológico é de cor 
amarelada/verde escura, e o patológico secreção 
espontânea, unilateral, coloração cristalina, serosa ou 
hemática). 
 
Exame Físico 
çã á – Paciente sentada, membros 
superiores paralelos ao corpo, usando avental. Observa-
se a pele, contorno, forma, volume e simetria glandular, 
pigmentação da aréola, aspecto da papila, presença de 
abaulamentos, retrações, circulação venosa e presença 
de sinais flogísticos (edema e rubor) 
O carcinoma inflamatório por cursar com edema de 
tecido subcutâneo, descrito como pele em Casca de 
Laranja. A retração da Papila é sinal de alerta para CA. 
çã â – Solicita-se que a paciente eleve os 
braços acima da cabeça, depois faça força contra as 
mãos impulsionando o tronco para frente, e colocando 
as mãos na cintura fazendo compressão. Tudo isso torna 
mais evidente as retrações e assimetrias, nódulo visível. 
Lembrar de sempre cobrir a mama que não está sendo 
avaliada. 
çã
– Paciente sentada de frente para o 
examinador. Faz-se a palpação das fossas supra e 
infraclaviculares e das axilas. A presença de linfonodos 
palpáveis, móveis e fibroelásticos não representam 
malignidade. 
Porém, linfonodos aumentados, endurecidos, fixos e 
coalescentes são indicativos de metástase de carcinoma 
de mama. 
çã á – Técnica de Velpeaux, em que se 
utiliza a região palmar dos dedos, e a Técnica de 
BloodGood, que são utilizados as falanges distais (ponta 
dos dedos) 
A palpação deve ser feita com a paciente em decúbito 
dorsal com as mãos apoiadas a cabeça e os braços bem 
abertos. A palpação deve ser feita partindo da direção 
subareolar estendendo-se para as regiões paraesternais, 
infraclaviculares e axilares (ou seja, do centro para a 
periferia). 
Na presença de nódulo palpável definir a localização, 
tamanho, consistência (fibroelástica, cística, endurecida), 
superfície (regular, lobulada ou irregular), aderência a 
planos superficiais ou profundos 
ã – Identifica-se as secreções como 
coloração (sero-hemática, citrina, serosa, láctea, 
esverdeada). Geralmente os derrames papilares 
contendo sangue, sero-hemáticos ou cristalinos em água 
de rocha levantam a suspeita de neoplasia (papiloma ou 
carcinoma) e devem ser investigados com biopsia 
excisional. 
– Mamografia, ultrassonografia, 
punção aspirativa por agulha fina, biópsia por agulha 
grossa. 
 
 
 
 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
çã – Posição de Sims ou Lateral 
Esquerda mantendo o membro inferior em semi-
extensão e o superior flexionado; Posição Genupeitoral; 
Posição em decúbito supino, no qual o paciente fica 
sentado com as pernas flexionadas. 
Usar luva descartável e gel lubrificante 
Antes do exame, solicita ao paciente urinar, para esvaziar 
a bexiga o máximo possível. Se possível o médico deve 
observar o jato urinário do paciente, logo em seguida 
palpa-se e percute a bexiga para verificar se existe urina 
residual aumentada. 
Antes de realizar o toque, é necessário inspecionar 
cuidadosamente a região anoperineal, examinar a pele, 
ânus, sinais inflamatórios, alterações provocadas pelo ato 
de coçar, fissuras, fístulas, condilomas, abcessos. 
Em todo passo esclarecer o paciente o que será feito e 
o que está sendo feito, devendo explicar que ele pode 
ser a sensação de estar evacuando – explicar tudo, 
calma e clareza 
Expõe-se o ânus com o dedo indicador e o polegar da 
mão esquerda, coloca-se a polpa do dedo indicador 
direito sobre a margem anal e faz-se uma compressão 
continuada e firme para baixo para relaxar o esfíncter 
anal externo. Em seguida, introduz-se o dedo lentamente 
por movimentos rotatórios. 
As estruturas a serem examinadas durante o toque retal 
são: parede anterior (próstata), parede lateral esquerda, 
direta, parede posterior, e para cima até onde o dedo 
alcançar. 
Podem ser encontradas situações como fissura anal, 
fístula anorretal, cistos, hemorroidas internas, relaxamento 
esfincteriano, pólipos, abcesso anorretal, neoplasias 
benignas, malignas. 
ó – Analisar o tamanho, consistência, superfície, 
contornos, sulco mediado e a mobilidade da próstata. A 
próstata normal é palpável na parede anterior do reto 
como uma estrutura em formato de coração (pirâmide 
invertida). Seus lobos laterais são separados por um sulco 
mediano (sulco interlobular). 
Em condições normais, a próstata tem o tamanho de 
uma noz grande, é regular, simétrica, depressível, 
apresenta superfície lisa, consistência elástica, lembrando 
borracha, contornos precisos e é discretamente móvel. 
– As alterações locais da 
tireoide são importantes em ambos os grupos, entre as 
quais destacam-se a dor, a dispneia, a disfonia ou 
rouquidão e a disfagia. No entanto, as doenças tireoidianas 
podem cursar a longo prazo, sem sinais clínicos. Divididas 
em sinais de Hiperfunção e Hipofunção. 
Sugestivas de são as queixas de 
nervosismo, irritabilidade, ansiedade, insônia, tremores, 
choro fácil e hiperexcitabilidade. Tais manifestações são 
produzidas por ação direta dos hormônios tireoidianos 
sobre o sistema nervoso, sendo, não raramente, 
confundidas com distúrbios da afetividade, decorrentes 
de traumas emocionais. 
No a diminuição do metabolismo 
condiciona manifestações clínicas, cuja intensidade 
depende do grau da disfunção. Cansaço, 
hipersensibilidade ao frio e tendência para engordar são 
as principais queixas, que podem evoluir para intenso 
cansaço, desânimo e dificuldade de raciocínio. 
Exame Físico 
Inspeção, palpação e ausculta - Por meio da inspeção e 
da palpação, podem-se definir a forma e o tamanho da 
glândula. Se houver aumento, deve-se esclarecer se é 
global ou localizado. 
Três Manobras de Palpação da Tireoide: 
1 – Paciente sentado e o examinador de pé atrás dele 
 Polegares fixam-se na nuca e usa 
a ponta dos dedos para palpar. 
2 – Paciente Sentado ou em Pé, examinador postado a 
sua frente – São os polegares que 
palpam a glândula, enquanto os outros dedos apoiam-se 
nas regiões supraclaviculares.Empurra um dos lobos para 
sentir melhor o outro. 
3 – Abordagem anterior, mas utilizando-se uma mão 
para se realizar a palpação, com a ponta dos dedos. 
O inspecionar e palpar a tireoide, solicita-se ao paciente 
que realize deglutições “em seco”, o que permite 
caracterizar melhor o contorno e os limites da tireoide, a 
qual se eleva durante o ato de deglutir. Movimente os 
dedos em vários sentidos, procurando definir a forma e 
os limites da tireoide 
Delimita-se volume, dimensões da glândula, seus limites, 
consistência, características da sua superfície. 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
í í – Caracterizada por hematúria, 
proteinúria moderada, hipertensão e edema moderado 
(membros inferiores e periorbital) 
í ó – Proteinúria maciça (>3,5g), 
hipoalbuminemia, hipercolesterolemia e edema 
generalizado (anasarca) 
– Dor em faixa que irradia para o dorso, sinal 
de Cullen em casos de pancreatite necrohemorrágica. 
í – Sinal de Murphy, dor a palpação do ponto 
cístico durante a inspiração profunda 
á – Gotejamento terminal 
ao final da micção, jato urinário fraco, incontinência, 
acúmulo de urina e possibilidade de ITUs. Próstata 
aumentada ao toque retal, consistência elástica, não 
dolorosa, pode ter ausência do sulco mediano. 
– Febre, Sinal de Giordano, cilindros 
leucocitários ao exame de urina. 
â – Assimetria, pele com aspecto em 
casca de laranja, retração mamilar, secreção mamilar, 
nódulos indolores, grandes, aderidos a planos profundos, 
irregulares. 
– Fígado aumentado, borda romba, consistência 
rígida, irregular/nodular, icterícia 
– Icterícia, hepatomegalia

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