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Ensino híbrido

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Na atualidade, com os processos de aprofundamento internacional da integração econômica, social, cultural e política, e, perante a eclosão e propagação das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), e embasada na utilização da internet, a sociedade do século XXI vem sendo acometida por transformações significativas, convertendo sua forma de viver e conviver em comunidade. Na educação essas transformações, resultantes da propagação massiva das tecnologias digitais, geram novas perspectivas de expressão e comunicação, permitindo outros campos de estudos e pesquisas até então desconhecidos. A vista disso, os sistemas de ensino passaram a incorporar metodologias ativas e utilização das tecnologias digitais de informação e comunicação em sala de aula. (DINIZ et al. 2018).
O modelo de ensino híbrido ou blended é uma metodologia de ensino que combina a modalidade online com a tradicional para dar conta das demandas do aluno contemporâneo, o qual está imerso num ambiente cercados pelas tecnologias digitais de informação e comunicação. Esse método de ensino é uma extensão e ampliação da sala de aula formal, que com o auxílio das TDIC, integra os diferentes espaços destinados ao ensino se tornando cada vez mais misturado e híbrido. (MORAN, 2015).
O acesso às tecnologias é um aspecto influente para o a implantação da metodologia híbrida. Tanto os alunos quanto os professores precisam habituar-se com as tecnologias existentes e amplificar a capacidade de manipular, interagir e produzir conteúdo por meio de um ambiente virtual para a obtenção de sucesso com aplicação das atividades interativas online. Os principais modelos abordados no ensino híbrido consistem em rotação e sala de aula invertida. (CASTRO et al., 2015).
O modelo de rotação consiste na mistura do ensino online associado a algum outro tipo de aprendizagem, estudo de caso, exercícios, situações problemas e outros. Esse modelo é dividido em quatro subtipos, rotação por estações, rotação individual, laboratório rotacional e sala de aula invertida. (HORN e STAKER, 2015).
Segundo Bergmann e Sams (2016), o modelo de sala de aula invertida não é único, é adaptável e replicável para qualquer tipo de conteúdo e níveis de complexidade, as tarefas de sala de aula precisam necessariamente serem ativas, caso contrário não existe inversão da sala. É o momento em que o aluno pode aplicar de diferentes formas, aquilo que aprendeu de forma autônoma no estudo online. 
Existem diversas maneiras de utilizar as metodologias ativas no modelo de sala de aula invertida, pode ser criado questionário na forma de games em aplicativos baixados nos smartfones dos alunos, pode ser utilizado situações problemas, proposições de projetos, criações de vídeos, hipertextos, blogs, podcast pelos alunos. Uso de infográficos e mapas mentais, uso de quebra-cabeça, caça palavras e vários outros métodos, utilizados de formas combinadas ou não. Com a utilização dessas metodologias é possível aos alunos desenvolverem as habilidades cognitivas, conhecendo o conteúdo, recordando expressões e introduzindo conceitos base de um determinado assunto. (SILVA, 2018).
Contudo, apesar dos diversos pontos positivos no ensino híbrido, a realidade precária na educação brasileira, as desfasagens de acesso à internet, a falta da estrutura física e dificuldade de inclusão de alunos portadores de necessidades especiais têm desencorajado diversos profissionais a aplicarem-no em suas aulas, ao passo que têm motivado um outro grupo a desenvolver o ensino híbrido de forma ainda mais criativa, onde seja possível usar seus princípios, a despeito da carência estrutural. (DINIZ et al. 2018). 
Referências
BERGMANN, J.; SAMS, A. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
SILVA, C.A.J. et al. Metodologias ativas no Ensino Superior: uma proposta de oficina sobre aprendizagem por pares; sala de aula invertida; aprendizagem baseada em problema e rotação por estações de trabalho. Simpósio Tecnologias e Educação a Distância no Ensino Superior, v. 1, n. 1, 2018.
CASTRO, E. A. et al. Ensino híbrido: desafio da contemporaneidade? Projeção e docência, v. 6, n. 2, p. 47-58, 2015.
DINIZ, I.J.D.; ROCHA, S.L.; SANTOS, Y.B.D.; GOMES, A.V. Ensino Híbrido Na Educação Brasileira: Uma Revisão Bibliográfica. Cultura Maker na Escola, 2018. 
HORN, M.B, STAKER, H.; Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação [recurso eletrônico] [tradução: Maria Cristina Gularte Monteiro; revisão técnica: Adolfo Tanzi Neto, Lilian Bacich]. – Porto Alegre: Penso, 2015.
MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A.; MORALES, O. E. T. (orgs). Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Ponta Grossa: UEPG/PROEX, v. 2, p. 15-33, 2015.

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