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oftalmologia clínica

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@vetstudy_ 
 
 
ANATOMIA DO BULBO OCULAR 
Três túnicas 
1. Túnica externa: fibrosa e protetora 
 Esclera (parte branca) e córnea (membrana 
que reveste o olho- possui 7 camadas) 
2. Túnica média: vascular 
 úvea (íris, corpo ciliar e coroide) 
3. Túnica interna: nervosa 
 retina (formação da imagem), disco do nervo 
óptico e nervo óptico. 
 
Cristalino- lente do olho que divide as duas câmeras 
(anterior-humor aquoso, posterior- humor vítreo) 
EXAME OFTÁLMICO 
 Avaliação direta da visão 
 Reflexos pupilares 
 TLS- teste da lágrima 
 Anestesia tópica e tonometria (lidocaína tópica 
e ver a pressão intravascular) 
 
PIO: pressão intraocular 
 Exame de oftalmoscopia direta- somente com 
fonte de luz (corpo estranho, irritabilidade, 
reflexo) 
 Exame de oftalmoscopia indireta (lentes de 
aumento para avaliar a câmera posterior do 
olho-mydriacyl: dilatador de pupila) 
 Citologia (córnea / conjuntiva)- escovinha para 
remover tipo de célula presente (conjuntivite) 
 Teste da fluoresceína- colírio laranja sobre a 
córnea do olho (1min de ação) e lava com 
solução: qualquer lesão na córnea, marca de 
verde. (Deve de ser o último teste ocular a 
ser feito). 
Outros procedimentos diagnósticos 
 Gonioscopia – ângulo de drenagem 
iridocorneal- 
 
 Biomicroscopia com lâmpada de fenda: exame 
da lente e vítreo anterior. 
 
Imagem (raio x, tomografia, ultrassom) 
 Tumores oculares 
 Deslocamento de retina e de vitreo 
@vetstudy_ 
 
 Vitreítes e/ou hemorragias no vítreo. 
:
1. Abscessos orbitários e fístulas infraorbitárias 
2. Conjuntivites e suas causas 
3. Doenças da córnea: 
a. Ceratite ulcerativa 
b. Ceratoconjuntivite seca 
4. Uveíte 
5. Glaucoma 
6. Catarata 
 
ABSCESSO ORBITÁRIO / FÍSTULA 
INFRAORBITÁRIA 
Principais causas: 
 Corpos estranhos 
 Disseminação do agente infeccioso via 
hematógena 
 Extensão de infecções da cavidade oral, seios 
nasais e raízes dentárias (fístulas dentárias- 
infraorbitárias) 
 
Olho inchado, secreção purulenta 
Muita dor, quemose (inflamação da conjuntiva e da 
terceira pálpebra) 
Animal pode apresentar febre 
Exames complementares: 
 Rx crânio (região globo ocular) + Rx dentário- 
abcesso 
 Hemograma( leucocitose por neutrofilia com ou 
sem desvio a esquerda) 
 Cultura bacteriana com TSA 
 
Tratamento 
 Drenagem cirúrgica e remoção dentária 
 Irrigação com solução antisséptica 
 Espiromicina com metronidazol/ 
Clindamicina/Amoxicilina com Clavulanato 
(iniciar o uso antes da cirurgia) 
 Antibioticoterapia sistêmica: 
o Baseado na cultura e antibiograma 
 Compressas quentes 
 Antibióticos tópicos: 
o Diminuição da conjuntivite 
o Lubrificar a córnea 
Evolução: 
 Regressão do exoftalmo (inchaço do olho) em 
36 a 48 hs após a drenagem 
 Se persistir o corpo estranho (raiz do dente) 
= recidiva de abcesso 
 
 
 
@vetstudy_ 
 
CONJUNTIVITE 
Conceito: processo inflamatório da conjuntiva 
Causas 
 Bacteriana 
 Viral 
 Fúngica 
 Imunomediada 
o Alérgica 
o Plasmocitária (cães) 
o Folicular (Pastor Alemão) 
o Eosinofílica (gatos) 
o Doença imunomediada sistêmica 
(pênfigo) 
 Neoplásicas 
 Comprometimento dos anexos 
 Traumatismos ou causas ambientais 
 Secundária a outras doenças oculares 
(obstrução do canal lacrimal, glaucoma, CE...) 
 
Sinais clínicos das conjuntivites 
 Blefaroespasmo (pálpebras fechadas) 
 Hiperemia conjuntival 
 Secreção ocular (serosa, mucoide ou 
mucopurulenta) 
 Quemose (inflamação da esclera e conjuntiva) 
 Conjuntivas bulbar ou palpebral podem estar 
envolvidas 
 Infecção respiratória superior (complexo 
respiratório superior dos felinos/ cinomose) 
 
Entrópio: pálpebra virada para dentro (cílios causam 
uma reação inflamatória- correção cirúrgica) 
Ectrópio: pálpebra voltada para fora (conjuntiva muito 
exposta- congestão- correção cirúrgica) 
Olho de diamante: entrópio e ectrópio juntos- parte 
medial do olho para dentro e ventral para fora. Raças 
de porte grande. 
 
 
Distiquíase: cílios na porção do límbo, saem cílios em 
direção da conjuntiva. 
@vetstudy_ 
 
Cílios ectópios: saem na conjuntiva palpebral- correção 
cirúrgica 
 
Triquíase: cílios vira o posicionamento para dentro e 
causa atrito na conjuntiva. 
Tratamento das conjuntivites: 
 Conforme a causa 
 Remover o agente 
 Uso de colírios / pomadas oftálmicas com 
anti- inflamatório + ATB (diclofenaco+ 
antibiótico) 
Limpeza com solução fisiológica 
Bacterianas: 
Pomada ou colírio com ATB -7 a 10 dias 
 Gentamicina 
 Ciprofloxacina 
 Tobramicina 
 Sulfacetamida 
Antiinflamatório tópico: dexametasona(**)- cuidar pois 
o animal não pode ter úlcera para usar corticoide. 
Tratar a causa quando conjuntivite secundária 
Imunomediadas e Alérgicas 
 Fazer citologia do olho com swab para ver 
que tipo de células têm ali. 
 Corticosteróides tópicos (dexametasona 0,1%) 
 Tratar a patologia de base 
Fúngicas: 
 Cetoconazol ou itraconazol (sistêmico) 
DOENÇAS DA CÓRNEA 
Padrões de alteração 
 
 
Perda de transparência da córnea 
 Edema 
 Pigmentação 
 Infiltrados celulares 
 Cicatrizes 
 Depósitos 
Vascularização 
 Superficial 
 Profunda 
Erosão / ulceração 
CERATITE ULCERATIVA 
 
Processo inflamatório da córnea com ulcera junto. 
@vetstudy_ 
 
 Pode agravar com contaminantes (bactérias) 
Diagnóstico 
Teste da fluoresceína 
 
Tratamento: 
 Úlceras superficiais 
 Desbridamento 
o Iodo 7%, cotonete (feito no primeiro 
dia e a cada três dias devemos 
observar para não cicatrizar a 
periferia pois, se não, não consigo 
pingar o colírio. 
 Midriático tópico (atropina 1%-relaxamento do 
olho),1 a 3 x/dia, 3 dias 
 Antibioticoterapia tópica q4h 
o Neomicina + bacitracina + polimixina B; 
o Ciprofloxacina 
 Sulfato de condroitina tópico (Ciprovet®) ou 
ácido hialurônico 
Reavaliação em 48h. 
OBS: Corticóides são contra-indicados na úlcera de 
córnea!!!! 
 
 
 
Úlceras profundas 
Gram – (Pseudomonas!) 
Tratamento do anterior 
+ 
 Recobrimentos 
o Tarsorrafia 
o Flap de terceira ou conjuntival 
o Sutura de córnea 
 Aminoglicosídios (tobramicina) ou quinolonas 
tópicas 4 a 6 x ao dia 
 
CERATOCONJUNTIVITE SECA (CCS) 
 
 Imunomediada na maioria das vezes 
Teste Lacrimal de Schirmer (TLS) 
 
@vetstudy_ 
 
 
OBS: Sempre realizar o teste da fluresceína após- 
avaliar se o ressecamento provocou úlcera! 
Tratamento 
Base do tratamento tradicional 
 Reposição, conservação e estimulação 
neurológica da lágrima 
Abordagem atual 
 Ciclosporina 0,2% – vantagens: 
o Secreção lacrimal 
o Efeito anti-inflamatório 
o Frequência de aplicação 
 Lágrima artificial x 
ciclosporina 
 Lágrimas artificiais 
o Metilcelulose 
 Estimulante lacrimal (pilocarpina 1% ou 2%) 
o 1gota/5kg, VO, 2x/dia (cuidar 
toxicidade!) 
 Mucolíticos 
o Acetilcisteína 5% (1:1 com lágrima 
artificial) 
 Tratamento suporte quando necessário 
o Antibióticos tópicos 
o Corticosteróides tópicos (cuidado!) 
 Tratamento cirúrgico 
UVEÍTE ANTERIOR 
Íris: regula a quantia de luz que penetra na retina 
Corpo ciliar: produz o humor aquoso e regula 
acomodação do cristalino. 
Coróide: vasos sanguíneos e tecido conjuntivo entre a 
esclera e a retina. 
 
Etiologia 
 Ulceração corneal (reflexa) 
 Trauma 
 Causas infecciosas 
o PIF, FeLV, cinomose, hepatite 
infecciosa canina 
o Toxoplasmose 
o Criptococose, histoplasmose 
o Erliquiose 
 Uveíte anterior lente-induzida- inflamação/ 
subluzação (se solta no corpo ciliar) 
 Uveíte anterior auto-imune 
o Síndrome úveo-dermatológica (alopecia 
ao redor dos olhos e no corpo do 
animal) 
 
@vetstudy_ 
 
Sinais Clínicos 
 
 Miose 
 Hipotonia 
 Células em suspensão 
o Hifema 
o Hipópio 
 Hiperemia 
 Alteração da coloração da íris 
 Secreção ocular 
 Blefaroespasmo 
 Edema de córnea 
Diagnóstico 
 História e exame físico 
 Exame oftálmico completoo Luz direta, tonometria, exame 
fúndico, fluoresceína 
 Exames laboratoriais 
Tratamento 
 Específicos 
o Quando etiologia foi identificada 
Não específicos 
 Midriáticos cicloplégicos 
o Atropina 1% (contra-indicada no 
glaucoma) 
 Anti-inflamatórios tópicos 
o Prednisolona, dexametasona, 
triancinolona 
 Anti-inflamatórios sistêmicos 
o Corticosteróides ( prednisolona ) ou 
AINE (carprofeno, meloxicam) 
o Imunossupressores: azatioprina 
(2,2mg/kg q48h) 
Sequelas 
 Glaucoma secundário- olho inchado 
 Sinéquias- aderências internas na câmera 
anterior 
 Cataratas 
 Edema corneal 
 Cegueira 
 
GLAUCOMA 
É o aumento da pressão intra-ocular, ocasionado por 
falha na drenagem do humor aquoso, da câmara 
anterior pela rede trabecular. 
 
@vetstudy_ 
 
 
 Tendência é a pupila dilatar 
 Esclera avermelhada e congesta 
 Coloração azulada no olho 
Classificação conforme o ângulo irido- corneano 
 
Ginoscopia 
Aberto: fácil tratamento com drenagem 
Fechado: apenas tratamento cirúrgico. 
Sinais Clínicos: 
Crônicos 
 Degeneração 
o N. óptico e retina 
o Cegueira 
o Buftalmia 
o Estrias de Haab (depósito de fibrina) 
 
Diagnóstico 
Medição da PIO 
 Tonometria manual* 
 Tonômetro de Schiötz (indentação) 
 Tonopen (aplanação) 
 
Tratamento 
Agentes osmóticos 
 Manitol 20% - 1g/kg IV (efeito rápido!) 
Inibidores da anidrase carbônica 
 Acetazolamida – 5-10mg/kg, BID VO* 
 Dorzolamida 2% – TID tópico 
Agentes autonômicos tópicos 
 Pilocarpina 2% NÃO COM UVEÍTE ANTERIOR 
 Dipivefrina 0,1% (pró-epinefrina)* 
 Maleato de timolol 0,5% 
Tratamento cínico é para toda vida, sempre monitorar 
a PIO! 
 
 
@vetstudy_ 
 
Terapia cirúrgica 
 Criocirurgia 
 Ablação química 
 Enucleação do globo ocular 
Prevenção 
 Monitorização (PIO) 
 Glaucoma primário (2-3x/ano) 
 Luxação de cristalino, uveíte anterior ou 
hifema (presença de sangue no olho) 
CATARATA 
É qualquer embranquecimento não fisiológico ou 
nebulosidade das fibras do cristalino (lente) e/ou da 
cápsula. 
Etiologia 
 Hereditária: 
 Bilateral, assimétrica 
 Inflamatória (gato) 
 Metabólica (diferenciar se o animal não tem 
diabetes) 
 Traumática 
 Nutricional (arginina) 
 Tóxica (cetoconazol, progesterona) 
 Senil 
 
 
 
Estagios De Desenvolvimento 
 
Colocar fonte luminosa e observar a pupila: 
 Incipiente- branco com a luz pois ela passa 
 Imatura- fica azulado, passa pouca luz 
 Madura- ponto da cirurgia- não passa luz, ele 
dilata o olho para tentar enxergar e não 
encherga.

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