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Morfologia de plantas forrageiras

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➳ o nome de uma espécie é dividido em duas
partes: o gênero e o epíteto específico (ex.:
Capim-elefante = Pennisetum purpureum);
➳ as duas famílias que mais representam o
universo das plantas forrageiras são: família
Poaceae (Gramíneas) e família Fabaceae
(Leguminosas);
➳ a família Poaceae é a mais importante na
agricultura e na economia, já a família
Fabaceae e uma das maiores famílias, com
ampla distribuição geográfica;
➳ fazem parte da família Poaceae: arroz, aveia,
centeio, milho, milho-miúdo, trigo, cevada e
sorgo;
➳ fazem parte da família Fabaceae: feijões,
lentilhas, ervilha, grão-de-bico, soja,
amendoim, guandu e tremoço.
Morfologia de plantasMorfologia de plantas
Importância
➳ o sistema de produção pecuário brasileiro é
baseado em pastagens, o que eleva ainda
mais a importância das plantas forrageiras
para o processo de produção;
➳ dessa forma, conhecer a forrageira é
fundamental, uma vez que, existe uma imensa
variedade de plantas, cada uma com suas
próprias características.
➳ as principais categorias taxonômicas são
designadas pelas respectivas terminações:
Material produzido por Hellycláudia Maria da S. Chaves. É proibido a sua distribuição para terceiros sem autorização.
Principais atributos de uma boa
planta forrageira:
valor nutritivo;
produção de forragem;
resistência as pragas e doenças;
facilidade de propagação e
estabelecimento;
persistência (resistir as trocas de
estações - secas e úmidas).
forrageiras
taxonomia e sistemática
➳ a sistemática vegetal é a área da botânica
que estuda a diversidade das plantas e as suas
relações evolutivas;
➳ dessa forma, a sistemática, juntamente a
taxonomia, identificam, dão nome, descrevem
e separam os grupos de indivíduos;
➳ a identificação desses indivíduos leva aos
agrupamentos taxonômicos de qualquer
categoria (ex.: ordem, família, tribo, gênero),
que são chamados de táxon;
➳ a categoria básica da hierarquia taxonômica
é a espécie, que pode ser definida como a
menor população permanentemente distinta
e distinguível das demais, e cuja troca gênica é
livre originam descendentes férteis).
nomenclatura
• Divisão → ophyta
• Classe → opsida
 • Subclasse → idae
• Ordem → ales
• Família → aceae
 • Subfamília → oideae
• Tribo → eae
➳ exemplo:
• Reino → vegetal
• Divisão → Magnoliophyta
• Classe → Magnoliopsida
• Ordem → Poales
• Família → Poaceae
 • Subfamília → Panicoideae
• Tribo → Paniceae
• Gênero → Panicum
• Espécie → Panicum maximum Jacq.
Material produzido por Hellycláudia Maria da S. Chaves. É proibido a sua distribuição para terceiros sem autorização.
➳ vale ressaltar que as leguminosas fazem
parte da 3ª maior família de Angiospermae
(plantas que produzem frutos) e são
encontradas em quase todas a regiões do
mundo, sendo o Brasil o centro de origem de
diversas espécies.
tipos de classificação
➳ as plantas forrageiras podem ser
classificadas de acordo com o seu ciclo de
crescimento e desenvolvimento.
Ciclo de crescimento
➳ HIBERNAIS: são forrageiras de clima
temperado e dias menos ensolarados,
geralmente de pequeno crescimento, talos
finos e folhagem tenra;
GRAMÍNEAS LEGUMINOSAS
PERENES
Aveia, centeio,
azévem, cevada.
Festuca, falaris,
capim doce.
Alfafa, comichão.
ANUAIS Ervilhaca,serradela.
➳ ESTIVAIS: são forrageiras de clima tropical, 
 grande crescimento, colmos grossos e folhas
largas. Requerem bastante luz e calor, sentem
o frio intenso.
GRAMÍNEAS LEGUMINOSAS
PERENES
Milho, sorgo,
capim elefante.
Braquiárias, capins
colonião e gordura,
setaria.
Soja perene,
galaxia, siratro,
centrosema.
ANUAIS Mucuna preta,feijão miúdo.
Ciclo de desenvolvimento
➳ ANUAIS: são plantas que germinam,
desenvolvem e reproduzem em menos de um
ano. Elas ocorrem, normalmente, em áreas
de campo alteradas por distúrbios naturais
(seca, geada, erosão) ou causados pelos
homens (lavração, fogo, super-pastejo ou uso
de herbicidas);
➳ BIENAIS: são plantas cujo ciclo de
crescimento - que se inicia com a semente
passando pela planta vegetativa e pela planta
florescente até, de novo, ao estádio de
semente - se completa em duas estações de
crescimento;
➳ PERENES: são plantas que ocupam o solo
com caráter permanente, não estando por
isso incluídas em qualquer rotação de
culturas, e durando seis ou mais anos, seja em
condições de sequeiro ou não. Geralmente
apresentam um crescimento inicial mais lento, 
priorizando a acumulação de reservas nas
raízes e base do caule, e produzem menos
sementes que as espécies anuais.
fases de desenvolvimento
Fase vegetativa
➳ Fase vegetativa: tem início na germinação
da semente e emergência da plântula. Em
seguida, a planta passará pelo
desenvolvimento da área foliar e o
perfilhamento;
Material produzido por Hellycláudia Maria da S. Chaves. É proibido a sua distribuição para terceiros sem autorização.
➳ Fase transitória ou de alongamento dos
colmos: produz-se folhas e perfilhos e há uma
alteração fisiológica na planta, passando ao
período reprodutivo. Além disso, a planta
altera sua arquitetura e estrutura, começando
a alongar seus colmos e a emitir folhas
bandeira para enchimento dos grãos da
inflorescência - essa fase é específica das
gramíneas;
➳ Fase reprodutiva: cessam-se as novas
brotações de folhas e todos os assimilados da
planta são destinados ao enchimento e
maturação de grãos na inflorescência.
morfologia
➳ o fitômero, que a unidade básica das
gramíneas, possui diferentes composições;
➳ nas gramíneas ele é composto por: nó,
entre-nó, bainha, lígula, lâmina foliar e gema
axilar;
➳ já nas leguminosas ele é composto por: nó,
entre-nó, pecíolo, estípula, folha (folíolos) e
gema axilar;
➳ vale ressaltar que o conjunto de fitômeros
na leguminosas é chamado de ramificação e
nas gramíneas é chamado de touceira, ou
simplesmente de planta.
leguminosas:
gramíneas:
Material produzido por Hellycláudia Maria da S. Chaves. É proibido a sua distribuição para terceiros sem autorização.
raízes
➳ em geral, a raiz de uma planta forrageira é
encontrada abaixo do solo, onde ela absorve
água e nutrientes e cria ramificações que
auxiliam a planta a ficar de pé;
➳ as raízes são compostas pelas estruturas:
 - coifa: é a região de proteção da parte
apical da raiz;
 - zona lisa ou de alongamento: é onde se
dá o crescimento radicular e a maturação da
raiz;
 - zona pilífera: é a parte ativa da raiz,
responsável por absorver substâncias
nutritivas e água;
 - zona suberosa ou de ramificação: é res-
ponsável pela formação do periciclo, que
promove a proliferação celular e a
diferenciação para a formação das estruturas
secundárias da raiz, relacionadas ao
crescimento em espessura da estrutura;
 - colo ou coleto: é a parte do sistema
radicular de onde emerge um caule.
Raízes em gramíneas:
➳ as raízes das gramíneas possuem o seu
sistema radicular fasciculado, ou seja, no
formato de uma "cabeleira", dessa forma, não
é possível realizar a distinção entre raiz
principal e raízes secundárias, visto que
ambas são igualmente desenvolvidas e de
origem adventícia;
➳ logo após o brotamento, a planta possui
apenas a raiz principal, ou primária,
entretanto, logo ao entrar no estágio de
plântula surgem as raízes seminais
(embrionárias), que dão espaço as raízes
adventícias ou caulinares (permanentes)
quando a planta já está desenvolvida.
Raízes em leguminosas:
➳ as raízes das leguminosas são pivotantes
ou axiais, e normalmente apresentam
nódulos por sua superfície;
➳ esses nódulos servem para realizar o
processo de simbiose com bactérias fixadoras
de N, como as bactérias dos gêneros
Rhizobium e Bradyrhizobium.
caules
nó
entre-nó
➳ os caules fornecem suporte mecânico para
os órgãos aéreos, que são as folhas, as flores e
os frutos;
➳ eles também são responsáveis pelo
transporte de água, sais minerais,
aminoácidos, açúcares, hormônios e outros
metabólitos;
➳ além disso, os caules servem como local de
armazenamento de nutrientes (reservas) e
auxiliam na propagação vegetativa.
Material produzido por Hellycláudia Maria da S. Chaves. É proibido a sua distribuição paraterceiros sem autorização.
Rizoma:
➳ o rizoma é um tipo especializado de caule
em forma de raiz, frequentemente
subterrâneo, mas também podendo ser
aéreo, rico em reservas nutrientes, e que se
caracteriza pela capacidade de emitir novos
ramos;
➳ vale ressaltar que diferentemente da raízes,
que crescem verticalmente, os rizomas
crescem horizontalmente;
➳ esse tipo de caule pode ocorrer tanto em
gramíneas quanto em leguminosas - plantas
rizomatosas.
Qual a importância de se conhecer
o caule no manejo de pastagens?
tolerância de plantas e rebrotação;
proteção do meristema apical;
habilidade de ocupar/colonizar espaços
(rizomatosas e estoloníferas).
Caule em gramíneas:
➳ o caule das gramíneas geralmente são do
tipo colmo (aéreo) e possuem nós e entre-nós
cilíndricos;
➳ além disso, existem outros tipos de caule,
como por exemplo:
 - caules eretos (cespitosas): crescem per-
pendicular ao solo, ou seja, para cima;
 - caules decumbentes: seus colmos cres-
cem em contato com o solo, mas seus nós não
desenvolvem raízes;
 - caules rasteiros ou estoloníferos: pos-
suem uma formação rasteira com raízes.
nós e entre-
nós internos
Caule Ereto (Panicum maximum cv. Tanzânia).
Material produzido por Hellycláudia Maria da S. Chaves. É proibido a sua distribuição para terceiros sem autorização.
➳ o caule ereto, assim como os caules
decumbente e rasteiros, emitem perfilhos,
que são ramos laterais que se desenvolvem a
partir das gemas axilares dos nós que se
localizam abaixo da superfície do solo;
➳ esses perfilhos podem ser classificados em
basais ou axilares e possuir origem
intravaginal ou extravaginal;
➳ os perfilhos basais se desenvolvem a partir
da coroa da planta, já os perfilhos axilares
(ou aéreos) se desenvolvem a partir das
gemas axilares presentes nas folhas.
Caule Decumbente: Brachiaria decumbens (Capim
braquiária).
Caule Rasteiro: Cynodon sp. (Capim Tifton 85).
Caule em leguminosas:
➳ os caules de leguminosas são classificados
em aéreos, rasteiros e trepadores;
➳ no grupo dos caules aéreos temos os
caules herbáceos, que são caules tenros, 
 flexíveis e possuem clorofila, como a alfafa; e
lenhosos, que são caules intensamente
lignificados, rígidos e geralmente de grande
porte e diâmetro, como a leucena;
➳ vale ressaltar que de acordo com o porte da
planta, os caules aéreos são denominados de
subarbustivos (até 1,5 m de altura),
arbustivos (entre 1,5 m e 3 m de altura) e
arbóreos (acima de 3 m de altura).
Stylosanthes (caule subarbustivo).
Cajanus cajan – Guandu (caule arbustivo).
Leucaena leucocephala – Leucena (caule arbóreo).
Material produzido por Hellycláudia Maria da S. Chaves. É proibido a sua distribuição para terceiros sem autorização.
➳ no grupo dos caules rasteiros temos
apenas os estoloníferos, que são caules que
crescem rente a superfície e desenvolvem sua
parte aérea em nós, como por exemplo o
amendoim forrageiro e a soja perene;
➳ no grupo dos caules trepadores temos os
caules volúveis, que são caules que possuem
estruturas finas, longas e enroladas, como a
Centrosema e a Galactia, e os caules
sarmentosos, que são semelhantes aos caules
volúveis, mas possuem estruturas de fixação
(gavinhas), como a ervilhaca.
Arachis pintoi (amendoim forrageiro).
Neonotonia wightii (soja perene).
Centrosema (caule volúvel)
Galactia (caule volúvel).
Vicia sativa – Ervilhaca (caule sarmentoso).

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