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Anatomia funcional do olho

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1 
Keyse Mirelle – 6° Período 
Oftalmologia - 16/08/2021 
ANATOMIA FUNCIONAL DO OLHO 
- O olho ocupa 1/3 da cavidade orbitária 
- Diâmetro anteroposterior médio de 24 mm, da córnea a 
lâmina crivosa (que é a saída do nervo óptico). 
 
No exame podemos observar a pálpebra, pupila, íris e 
esclera. 
 
Na imagem acima, vemos, a córnea, câmara anterior (que é 
o espaço entre a córnea e a íris), câmara posterior (que é 
entre íris e o início do humor vítrio, além disso temos o 
cristalino nessa câmara), cavidade posterior (cavidade que 
compete ao humor vítreo, coroide, retina e nervo óptico). 
ANATOMIA DO OLHO 
 
O olho possui dois envoltórios que é a capsula de Tenon ao 
redor da esclera que é a parte “branquinha do olho”, nela 
existe uma membrana bem fininha que é essa capsula. 
Então, temos a esclera, a cápsula de Tenon e a conjuntiva. 
Ademais, pode ser dividido em câmaras anterior, posterior e 
cavidade vítrea. Por fim, existem três túnicas: uma túnica 
fibrosa que é a córnea, limbo e esclera; vascular e sensorial. 
TÚNICAS OCULARES: 
1. Fibrosa 
- Córnea 
- Esclera 
- Limbo: é a transição da córnea e da esclera. 
2. Vascular: os tecidos bem vascularizados fazem 
parte. 
- Iris 
- Corpo ciliar 
- Coroide: é uma camada praticamente só de vasos. 
3. Sensorial 
- Retina 
- Epitélio Pigmentar da Retina (=EPR) 
ENVOLTÓRIOS 
1. Cápsula de Tenon 
2. Conjuntiva 
CAMARAS E CAVIDADES 
1. Câmara anterior 
2. Câmara posterior 
3. Cavidade vítrea 
PÁLPEBRAS 
- Estruturas mais importantes na proteção do globo ocular 
- 2 conjuntos de PS (pálpebra superior) + PI (pálpebra 
inferior) 
 
Vale ressaltar que a pálpebra inferior encosta o limbo 
inferior e a pálpebra superior normalmente recobre 2 mm 
de limbo superior. Temos também a fenda palpebral tem de 
9 a 11 mm. 
 
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Keyse Mirelle – 6° Período 
Oftalmologia - 16/08/2021 
No exame ocular externo pode ser observada a carúncula, a 
prega semilunar, os canalículos lacrimais (as vezes, os 
canalículos superior e inferior), papila lacrimal, esclera, 
conjuntiva, íris, pupila e cílios. 
 
 
CÍLIOS 
- Eles estão presentes nas pálpebras, com 2-3 fileiras. Sendo 
que na pálpebra superior está em maior número de 100-150 
cílios na PS. 
- Ricamente inervados 
- Duração 3-5 meses, para crescer e cair. 
GLÂNGULAS 
São localizados na borda palpebral: 
BASE DO CÍLIOS 
- Zeiss (glândulas de gordura) ; - Moll (glândulas 
sudoríparas): Localizados na base dos cílios, ou seja, na parte 
anterior. 
- Meibomius (glândulas sebáceas, está localizada na parte 
posterior da pálpebra- parte mais interna, localizado atrás 
do Tarso (25 a 40 no TS) 
- Glândulas lacrimais acessórias: Krause e Wolfring – Borda 
superior do tarso. 
OBS: Superior temos as glândulas de Krause, Wolfring , Marz 
e Henle. 
HISTOLOGIA 
- Linha cinzenta 
▪ Anterior 
- Pele 
- Tecido celular subcutâneo 
- Orbicular (camada muscular) 
▪ Posterior 
- Tarso (camada fibrosa) 
- Conjuntiva (camada mucosa) 
 
Podemos dividir a pálpebra na lamela anterior e na lamela 
posterior, vale ressaltar que o que divide é uma linha 
cinzenta (ao fazemos a exposição da pálpebra inferior 
podemos ver). Na lamela anterior podemos ver a pele, 
tecido celular subcutâneo e a camada muscular do músculo 
orbicular. E a lamela posterior tem o tarso (dá sustentação 
na pálpebra inferior, ou seja, ela mantém a pálpebra em 
“pé”). A face interna vai ser formada pela conjuntiva, ela 
recobre o fórnice e sobe o olho inteiro e faz o mesmo 
movimento (onde está a seta). 
 
 
3 
Keyse Mirelle – 6° Período 
Oftalmologia - 16/08/2021 
Temos também a glândula de Meibomius, essa glândula 
quando inflama acontece a meibomite, blefarite (casquinha 
nos cílios), sendo assim vemos algo espumoso (onde está a 
seta abaixo) na glândula de meibomius e é ela que depois 
infecta causando o conhecido terçol. 
 
CAMADA MUSCULAR 
A pálpebra tem a camada muscular porque têm movimento, 
logo são responsáveis pela abertura e fechamento ocular. 
Então a camada muscular é quem abre o olho e temos os 
músculos associados. 
▪ MM Orbicular (VII Par – inervado pelo nervo facial). 
Temos várias porções do MM orbicular, são elas: 
- Palpebral: oclusão voluntária e involuntária (ato 
de piscar) da pálpebra 
❖ Pré-tarsal 
❖ Pré-septal 
- Orbitária: oclusão voluntária 
- Lacrimal (MM de Horner- é formado por uma 
porção do orbicular e vai ajudar no bombeamento 
da lagrima): bomba lacrimal 
- MM de Riolan: pequena porção ao nível da linha 
cinzenta 
Obs: Responsável pelo fechamento ocular. 
OBS: Em uma paralisia de nervo facial, ele fica com um olho 
‘’bem abertão’’. 
▪ MM Elevador da pálpebra superior (inervado pelo 
III Par craniano – oculomotor): abertura das 
pálpebras 
Obs: Em um traumatismo craniano o paciente cursa 
com ptose ocular. 
▪ MM Tarsal superior de muller (SNA simpático): 
abertura das pálpebras (é uma abertura pequena 
da pálpebra superior de 2 mm) 
Obs: Quando temos uma paralisia do sistema 
nervoso simpático temos uma ptose mínima de 2 
mm, por exemplo, isso acontece na síndrome de 
Horner (afeta um lado da face, fazendo a pálpebra 
cair, pupila fica contraída e há diminuição do suor). 
▪ MM retratores da pálpebra inferior: abertura das 
pálpebras (ela abre um pouco). Os músculos 
responsáveis são: 
- Fáscia capsulopalpebral do reto inferior 
- MM tarsal inferior 
Obs: Os três citados acima são responsáveis pela abertura 
ocular. 
 
CAMADA FIBROSA 
▪ Septo orbital: é de fundamental importância, 
porque ele vai separar tudo que está na face 
anterior (seta azul) e na face posterior (seta verde), 
porque tudo que tiver na parte posterior, ou seja, 
pós septo (vermelho) tem um acesso ao sistema 
nervoso central. Então, o septo faz uma divisão 
anatômica muito importante, por exemplo nos 
casos de celulite, quando tempos uma celulite pré-
septal é uma celulite mais tranquila, temos edema, 
rubor, calor, tratar com antibioticoterapia via oral, 
já quando temos uma pós-septal é uma celulite 
perigosa, com acesso ao SNC, então tem alta 
incidência de abscesso encefálico, de meningite, 
logo por ser uma urgência médica devemos 
internar o paciente para o tratamento com 
antibioticoterapia venosa. 
- Fáscia situada atrás do orbicular 
- Barreira entre a pálpebra e a órbita 
▪ Tarso 
- Tecido fibroso denso 
 
4 
Keyse Mirelle – 6° Período 
Oftalmologia - 16/08/2021 
 
VASCULARIZAÇÃO 
- Artéria angular, artéria palpebral medial e lateral (ramos da 
oftálmica e lacrimal) 
- Drenagem venosa pré e pós tarsal: veia angular, temporal 
e orbitária. 
- Linfonodos submaxilares, parotidianos e pré-auriculares 
- Inervação: ramos oftálmico e maxilar do trigêmeo (V par). 
Obs: A função da abertura ocular é de inervação do 
oculomotor e o fechamento de inervação do facial. 
- Piscar (movimento involuntário da pálpebra): 10-15x/min. 
- Fenômeno de Bell 
- Funções: oclusão/ proteção/ limpeza. 
SUPERCÍLIOS 
- Separados pela glabela 
- Histologia 
▪ Pele rica em pelos 
▪ Tecido subcutâneo 
▪ MM: occiptofrontal, orbicular, corrugador e 
prócero (contribuem para o fechamento palpebral) 
▪ Submuscular 
▪ Periósteo (Funções: proteção e mímica facial) 
FILME LACRIAL 
É muito importante, porque vemos muito na clínica os olhos 
secos, ceratite, sendo assim é importante saber a 
composição do filme lacrimal. 
- 6 microlitros (1,2 microlitros/minuto) – Ph 7,35 – composto 
por água, proteínas, eletrólitos e enzimas. 
Possui três camadas de grande importância: 
- Camada lipídica 
▪ Produzida pelas glândulas de meibomius, zeiss e 
moll 
▪ Estabiliza o filme lacrimal, impedindo sua 
evaporação rápida, lubrifica as pálpebras. 
- Camada aquosa 
▪ Produzida pela glândula lacrimal (responsável pela 
secreção reflexa) e glândula de Krause e Wolfring 
(responsável pela secreção basal) 
Obs: Se cair um cisco no olho ou ao chorar quem vai 
produzir o excesso de lagrima é a glândulalacrimal 
principal, sendo assim ela produz a porção aquosa 
da lagrima. 
▪ Responsável pela nutrição da córnea, função 
antibacteriana, regulariza a superfície, limpa os 
debris. 
- Camada mucosa 
▪ Produzida pelas células caliciformes, criptas de 
henle e glândulas de manz. 
▪ Transforma a córnea em uma superfície hidrofílica, 
estabiliza o filme lacrimal. 
OBS: Ainda podemos destrinchar em mais porções, mas 
grosseiramente são essas três porções da lagrima. E é 
importante sabermos as glândulas que ajudam nessa 
produção e na composição. 
APARELHO LACRIMAL 
 
A lagrima é drenada pelo canalículo superior e pelo 
canalículo inferior que estão na borda palpebral (seta azul). 
OBS: Isso acima justifica do idoso as vezes o lacrimejamento, 
porque ele tem um ectrópio senil e o canalículo ilior ou 
inferior (fiquei na dúvida, procurei na internet e não achei, 
mas acho que é inferior- 11:50-) desencosta do filme 
lacrimal, consequentemente não consegue descer a lagrima 
e a lagrima fica escorrendo. 
Os dois canalículos inferiores e superiores vão se juntar no 
canalículo comum e desemboca no canal lacrimal principal. 
 
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Keyse Mirelle – 6° Período 
Oftalmologia - 16/08/2021 
Então, existe algumas válvulas nesse canal, sendo a primeira 
a Rosenmuller (fica entre o canalículo comum e o canal 
lacrimo nasal) e a segunda é a válvula de Hasner (controla a 
desembocadura da lagrima no meato inferior – seta preta-). 
Isso explica porque ficamos ‘’fungando’’ o nariz quando 
choramos, que é por conta da lagrima que desemboca no 
meato inferior e cai no nariz. 
- Canalículo comum: 3-5mm 
- Válvula de Rosenmuller 
- Válvula de Hasner: Desemboca ao nível do corneto inferior 
do meato inferior. 
- Glândula lacrimal principal: ela fica localizada na temporal 
superior. 
COMPOSIÇÃO DO APARELHO LACRIMAL 
 
- Glândula lacrimal principal: 
▪ Quadrante temporal superior 
▪ Ductos desembocam na conjuntiva do fórnice 
lateral superior 
▪ Responsável pela secreção reflexa 
▪ Via aferente: nervo lacrimal (divisão oftálmica do 
trigêmeo) 
▪ Via eferente: fibras simpáticas e parassimpáticas 
(mais imp.) 
▪ Art. Lacrimal, veia oftálmica, LN pré-auiculares 
- Glândula lacrimais acessórias: estão localizadas da 
pálpebra. 
▪ Secreção basal 
▪ São elas: Zeiss, Moll, Meibomius, Krause e Wolfring, 
células calciformes, criptas de Henle e glândulas de 
Manz. 
Dúvida da aula: A produção excessiva desse líquido 
durante o bocejo está associada aos músculos 
que movimentam a boca.No caso do bocejo, os 
nervos que controlam os músculos responsáveis 
pelo movimento de abrir e fechar a boca estão 
ligados também às glândulas lacrimais. Quando 
os músculos do maxilar fazem movimentos 
bruscos ou esforços muito grandes, as glândulas 
lacrimais são atingidas pela excitação que passa 
pelos nervos.A sensibilidade a esse estímulo varia 
muito. Há pessoas que choram sempre que 
bocejam, outras não. 
CONJUNTIVA 
- Membrana transparente que recobre a superfície interna 
das pálpebras e a esclera anterior 
- Conjuntiva palpebral 
- Conjuntiva do fórnix 
- Conjuntiva bulvar 
HISTOLOGIA 
- Epitélio: pode queratinizar em condições patológicas 
- Lâmina basal 
- Estroma: camada superficial formada por tecido linfoide 
- Irrigação: Artérias ciliares anteriores e artérias palpebrais 
- Inervada pela divisão oftálmica do trigêmeo (V par) 
 
Nessa imagem vemos, o que foi falado anteriormente, que a 
conjuntiva rebate a pálpebra (= conjuntiva palpebral) em 
seguida vai no fórnix (=conjuntiva do fórnix), depois recobre 
todo o olho (= conjuntiva bulbar). 
Ela é uma membrana fina que é ricamente vascularizada e 
inervada, então qualquer coisa que caia nos olhos tem uma 
sensibilidade grande e também já faz uma vasodilatação e 
deixa o olho bastante vermelho. Vale ressaltar, que é ela que 
http://boca.no/
 
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Keyse Mirelle – 6° Período 
Oftalmologia - 16/08/2021 
tem as infecções de conjuntivite viral, bacteriana, alérgica e 
tóxica, então são afecções dessa conjuntiva. 
CÁPSULA DE TENON 
Fica localizada abaixo da conjuntiva, ela é uma membrana 
mais firmemente aderida a esclera e mais frouxa a 
conjuntiva, então se pinçarmos não vem a capsula de Tenon, 
mas vem a conjuntiva e a capsula de Tenon fica na esclera. 
- Membrana delgada do limbo até o NO 
- Está separada da conjuntiva por um tecido frouxo, 
formando assim dois espaços virtuais. 
▪ Espaço subconjuntival: entre a conjuntiva e de 
Tenon 
▪ Espaço subtenoniano: entre Tenon e esclera. 
CÓRNEA 
- Porção anterior do globo 
- Transparente e avascular 
- Poder refrativo do olho é 60 D, mas a córnea tem o poder 
refrativo de 40 Dioptria (=D) que corresponde há 2/3. 
- Lente convexa 
❖ Diâmetro vertical de 11mm e horizontal de 
12mm 
- Ricamente inervada: sendo assim tem bastante 
sensibilidade e qualquer cisco/corpo estranho corneano ele 
gera bastante sensibilidade e qualquer afecção epitelial da 
córnea o paciente fica com sensibilidade e é extremamente 
dolorosa. Logo, casos de ulcera de córnea são dolorosas, 
casos de ceratite avançado são dolorosas, além disso tem a 
função trófica, ou seja, as camadas mais superficiais elas têm 
um tremor uveral (veremos mais a frente). 
▪ Ramo oftálmico do trigemio (V par) e fibras 
simpáticas do gânglio cervical. 
▪ Função trófica. 
 
HISTOLOGIA 
1. Epitélio: estratificado não queratinizado (alto 
potencial de renovação, de 3 a 5 dias e ele não deixa 
cicatriz) 
Obs: temos cicatriz corneana a partir da membrana 
de Bowman. Logo, toda vez que temos uma lesão 
na córnea. 
2. Membrana de Bowman (camada fina fica abaixo do 
epitélio): fibras colágenas e glicosaminoglicanos 
(formação de cicatrizes se lesada) 
3. Estroma (traço verde): camada mais espessa 90%, 
fibras colágenas entremeadas por proteoglicanos, 
ela é bem organizada para manter a transparência 
corneana. 
4. Membrana de Descemet: membrana colágena 
bastante resistente, ela faz a transição entre a 
membrana e o endotélio. 
5. Endotélio (camada mais interna): fila única de 
células, sua função é de regular as trocas entre a 
córnea e o humor aquoso (HA). 
 
Obs: Como a córnea não é vascularizada, então o oxigênio 
corneano vem através do epitélio, da lagrima, e através do 
humor aquoso. Então quem coordena essa troca é o 
endotélio. 
OBS: O endotélio tem uma função importante, de não 
permitir edema, porque se houvesse uma quebra de 
superfície endotelial ia produzir edema corneano, 
justamente porque incharia a osmolaridade do humor 
aquoso. 
OBS: Qualquer uma das lesões das camadas é grave para o 
paciente, exceto o epitélio, porque como o epitélio tem uma 
alta renovação, então uma lesão no epitélio no máximo vai 
gerar dor no paciente, mas não gera nenhuma cicatriz e 
entre 3 a 5 dia já está regenerado. 
Obs: O restante das regiões quando são lesionados vão gerar 
cicatrizes, edemas, opacidade e uma baixa divisão grande se 
for no eixo visual. 
ESCLERA 
- Branco do olho, faz a proteção ocular. 
- Tecido conjuntivo denso de fibras colágenas 
 
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Keyse Mirelle – 6° Período 
Oftalmologia - 16/08/2021 
- Faz todo o revestimento de 5/6 da superfície do olho até o 
limbo (transição entre a esclera e a córnea) 
- Forma do globo e proteção contra danos intra-oculares 
- Une-se a córnea no limbo 
- Algumas fibras esclerais se continuam através do e formam 
a lâmina crivosa (saída no nervo óptico- seta azul). 
HISTOLOGIA 
- Episclera (densa vascularização) 
- Estroma 
- Lâmina fosca (melanócitos abundantes) 
 
VASCULARIZAÇÃO 
- 4mm posterior ao limbo: penetram as 4 artérias ciliares 
anteriores (realiza a irrigação). 
- Pouco atrás do equador: 4 veias vorticosas (realiza a 
drenagem) 
- Em volta do nervo óptico: 2 artérias e 2 nervos ciliares 
posteriores longos; 20 artérias (círculo de Zinn) e nervos 
ciliares curtos. 
EPISCLERA 
- Fica localizada entre a esclera e a tenua (fica entre a 
episclera e a conjuntiva).- Fina camada de tecido fibroso e elástico frouxo, ricamente 
vascularizado, entre a esclera e a conjuntiva, recoberta pela 
cápsula de Tenon. 
ÍRIS 
- Divide o espaço entre a córnea e o cristalino – faz a divisão 
anatômica entre a câmara anterior e câmara posterior. 
- Pupila: orifício central da íris 2 músculos participa do 
movimento pupilar, são eles: 
- MM Esfíncter da pupila: é responsável pela miose, ou seja, 
ele tem uma inervação parassimpática que são de: 
▪ Fibras circulares, localizados na área pupilar 
▪ Parassimpático – oculomotos (III par) 
- MM dilatador da pupila 
▪ MM Radial: inervação simpática (adrenérgico) 
 
1- Músculo circular que vai fechar a pupila e vai fazer 
a miose, feito pelo parassimpático. 
2- Músculo radial ele vai abrir a pupila, que é 
inervação simpática, sendo essa responsável pela 
midríase. 
- Face anterior – Lâmina marginal anterior e estroma 
❖ Zona pupilar: 
- Criptas e pseudocriptas de Fuchs 
❖ Zona Ciliar: 
- Parte plana – parte ondulada – raiz da íris 
Obs: Separadas pelo Colarete (círculo arterial menor da íris) 
Obs: então a íris pode ser dividida em estroma e epitélio. 
- Face posterior: epitélio iriano. 
1. Estroma: 
- Tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado 
e inervado 
- Determina a cor da íris 
- MM esfíncter da pupila 
2. Epitélio: 
- Dupla camada de células cúbicas pigmentadas 
- Na região da pupila forma o bordelete 
- A camada anterior contém o MM dilatador da 
pupila 
- A camada posterior é rica em melanina 
1 
2 
 
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Keyse Mirelle – 6° Período 
Oftalmologia - 16/08/2021 
Obs: Ao nascer há pouco ou nenhum pigmento na superfície 
anterior da íris, por isso na maioria dos RNs possuem uma 
coloração azulada. 
- Irrigação sanguínea é feita pelo círculo arterial maior e 
menor da íris 
▪ Arterias ciliares anteriores e posteriores longas – 
artéria oftálmica. 
- Drenagem venosa para coroide – vorticosas 
- Inervada pelos nervos ciliares curtos, longos e nasociliar 
que saem do gânglio ciliar. 
OBS: Isso é importante saber porque a íris é ricamente 
inervada, logo é muito dolorosa. As vezes, em pós-
operatório, deixamos a trompina que é justamente para a 
pupila não ficar abrindo e fechando e o paciente sentindo 
dor. Então nos quadros de inflamação intraocular, o 
fechamento iriano é doloroso então deixamos a pupila 
sempre dilatada para não ficar tendo esse movimento. 
CORPO CILIAR 
- Entre a íris e a coroide -seta azul- (do limbo a ora serrata) 
 O corpo ciliar é muito importante porque ele produz o 
humor aquoso, seu movimento acontece da seguinte forma: 
ele é produzido no corpo ciliar, depois passa entre o 
cristalino e a íris e vem para a câmara anterior, então o 
líquido que está na câmara anterior é o humor aquoso. Ele 
vai ser drenado pelo trabeculado (=região trabecular = 
trabeculo). Ex: em glaucoma iremos ver bastante, pois isso 
gera a crise de glaucoma agudo. 
 O corpo celular é o que promove a aderência do cristalino 
no olho, através das fibras que chamamos de zonula. E ele é 
responsável também pelo processo de acomodação que é 
chamado de miopização, responsável por puxar o foco para 
perto. 
Obs: Cristalino é a estrutura onde dá catarata. 
Então quando o músculo ciliar contrai, consequentemente 
as fibras zonulares relaxam e aumentam o diâmetro antero-
posterior, aumentando também a curvatura do cristalino, ou 
seja, aumenta o poder dióptrico (=capacidade de convergir 
os raios de luz) do olho para focarmos para perto. Então, o 
corpo ciliar ajuda no processo de acomodação. 
- Forma um anel em volta do cristalino 
- Fibras zonulares: mantém o cristalino no lugar 
- Pars plicata: processos ciliares (70) – formação do HA 
- Pars plana: secreção de ácido hialurônico para o vítreo. 
 
HISTOLOGIA 
- Camada supraciliar: fibras colágenas, elásticas, melanócitos 
e fibroblastos. 
- Estroma: 
▪ Ricamente vascularizado 
▪ MM ciliar (MM liso circular): responsável para no 
movimento para acomodação. 
- Sua contração – Fibras zonulares frouxas 
- Cristalino aumenta a convexidade 
- Aumenta o poder refrativo do olho (reflexo de 
acomodação- o responsável é o centro encefálico, 
ele é responsável pelo reflexo de acomodação, 
convergência e miose. Sempre que focarmos para 
perto iremos colocar o foco e o olho em enxergar 
de perto, esse centro é ativado e então ele faz a 
miose para que o olho fique só com a visão central 
da córnea que é a córnea sem acomodações) - 
fibras parassimpáticas. 
Na imagem abaixo temos, com acomodação, um olho 
contraído (1) e aumenta o diâmetro antero-posterior. Ele 
tem mais divergência, ou seja, miopiza, consequentemente 
é como se fosse um olho com a córnea curva como se fosse 
o olho do míope. 
 
Quando está relaxado (2), sem acomodação, essa zonula se 
estica e diminui o diâmetro antero-posterior. Ele diminui a 
convergência e ele hipermetropiza. 
2 
1 
 
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Keyse Mirelle – 6° Período 
Oftalmologia - 16/08/2021 
 
- Epitélio pigmentar 
▪ Prolongação do EPR (= epitélio pigmentar da retina) 
- Epitélio ciliar não pigmentado 
▪ Continuação da neuroretina 
▪ Dupla camada – camada superficial – produção de 
HA 
Dúvida: A abertura e fechamento da pupila é 
controlado por simpático e parassimpático, essa 
diferença de controle tem alguma repercussão 
clínica? 
Temos duas vias simpática e parassimpática. A simpática é 
composta por três neurônios, começa no hipotálamo 
posterior e vai até o centro cílioespinhal de budge – de C8 
até T2-, faz a sinapse por segundo neurônio e vai até o íleo 
cervical superior, em seguida passa pelo ápice de pulmão, 
então temos o tumor de Pancoast, tumores de ápice 
pulmonar e pega a via simpática fazendo a síndrome de 
Horner, em seguida faz sinapse com 3° neurônio que vem do 
gânglio ciliar superior e vai até o musculo dilatador da pupila. 
Temos acima uma reação de luta e fuga, ocorre a midríase 
para aumentar o campo visual. Ela não tem grande 
repercussão a não seja na síndrome de Horner, que vai pegar 
e fazer uma ptose mínima por conta do acometimento do 
músculo de muller e uma miose por conta da incapacidade 
de fazer midríase (=incapacidade de dilatar). 
Já a parassimpática ele faz ‘’tipo’’ um arco-reflexo e sai junto 
com nervo óptico e volta, então serve para avaliar a 
viabilidade do nervo óptico. Então, as neuropatias ópticas 
geralmente cursam com defeitos de aferência da pupila. 
Logo, ao jogarmos luz conseguimos ver a contração pupilar. 
Sendo assim, podemos ter um efeito de aferência dessa via 
ou de eferência dessa via. Ele se diferencia do simpático, pois 
o parassimpático tem duas vias e o simpático só tem uma 
única via que é de eferência. 
Então temos várias repercussões clinicas, nessas vias. 
Principalmente na via parassimpática, pois a via aferente ser 
para testar nervo óptico e a eferente o nervo oculomotor. 
ÂNGULO CAMERULAR = TRABECULADO 
- Responsável pela drenagem do humor aquoso 
- Avaliado através da gonioscopia 
 
Na imagem acima, percebemos (seta azul) que ele se localiza 
no ângulo entre a córnea e a íris. 
Se esse ângulo for agudo, do olho apertadinho (<) é diferente 
se for de um olho maior (L), como mostrado na imagem 
abaixo. Logo o primeiro é um olho hipermetrope, que é um 
olho pequeno, tem uma grande chance de fazer uma crise 
de glaucoma agudo, chamamos de câmara rasa, estreita ou 
ângulo estreito ou fechado. Já o segundo é o ângulo aberto. 
Essa avaliação é feita pelo agulho-endoscopia, na clínica. 
 
Obs: falamos nele muito em glaucoma. 
CORÓIDE 
- É a camada mais vascularizada, fica na parte mais posterior 
da retina. (temos primeiro esclera -> coroide -> retina; é uma 
camada praticamente sobre vasos e é dividida em três 
camadas) 
- Camada nutrícia do olho 
- Grande número de melanócitos 
- Espaço supracoroideo (espaço virtual entre a coroide e a 
esclera) 
- Estroma ricamente vascularizado 
▪ Formado pelas artérias ciliares posteriorescurtas 
(círculo de Zinn) e ramos recorrentes do círculo 
 
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arterial maior da íris (ciliares anteriores e 
posteriores longas) 
▪ Camada externa (Haller): grandes vasos 
▪ Camada intermediária (Satter): médios vasos 
▪ Coriocapilar: capilares frenestados (de 
extrema importância, porque faz a nutrição 
do terço externo da retina). Ela vai nutrir a: 
- Membrana de Bruch: Entre a coroide e a 
retina, fina espessura mantém essas 
estruturas unidas. 
- Vai nutrir EPR. 
- Vai nutrir os fotorreceptores (parte mais 
externa da retina). 
 
CRISTALINO 
- Lenta do olho 
- Transparente 
Obs: Quando opacifica gera a catarata. 
- Biconvexa 
- Responsável pelo Poder refrativo 20D (1/3) 
- Diâmetro 9 mm 
 
CORPO VÍTREO 
- Gel transparente que preenche 4/5 do volume ocular 
- Volume de 4 - 8mL 
- Composição: 99% de água, proteínas e ácido hialurônico 
- Envolto pela Camada superficial que é a membrana hialoide 
Obs: Temos a membrana hialoide posterior e a membrana 
hialoide anterior. 
- Aderido a retina na ora serrata – principalmente na base 
vítrea (nunca devemos tentar descolar, porque se não 
desloca a retina), também é bastante aderida nos nervos 
ópticos, nos vasos e na mácula, e na papila. 
RETINA 
 
RETINA 
- Composta pelo nervo óptico, vasos, mácula (região central) 
- Função: converte o estímulo luminoso em estímulo 
elétrico. 
- Retina periférica: é mais fina. 
▪ Limite periférico: ora serrata (6mm do limbo) 
- Retina central: mácula anatômica = polo posterior (tem 
uma melhor acuidade visual). 
▪ Maior espessura 
▪ Fóvea: depressão central, apenas cones, maior AV. 
- Camadas externas da retina: nutrição pelo plexo 
coriocapilar. 
- Camadas internas da retina: vasos provenientes da artéria 
central da retina (é a artéria que entra pelo nervo óptico e 
irriga 2/3 internos da retina – artérias e veias-). 
 
 
 
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- Polo posterior (mácula anatômica): seta azul acima 
▪ 5-6mm entre as arcadas temporais, então tem 5000 
micras 
- Mácula (fóvea anatômica= conhecido também como 
mácula clínica) 
▪ 1,5mm avascular; tem 1500 micras 
▪ Situado 4mm temporal e 15° inferior a cabeça do 
nervo óptico (NO). 
- Fóvea (Fovéola anatômica- região mais central, e não vai 
ter células ganglionares, mas vai ter praticamente só uma 
região de cunea, local de melhor visão): temos a depressão 
central com maior concentração de cones, tem uma 
espessura mais central. (seta verde) 
▪ 0,57 mm não possui células ganglionares 
 
Fóvea anatômica: Azul; Fovéolar: verde; Fóveal: amarelo; 
Parafoveal: vermelho; Prifoveal: roxo. 
ANATOMIA DA RETINA NEUROSSENSORIAL 
- Estende-se do nervo óptico (NO) até ora serrata -> 
continuidade com epitélio não pigmentado da pars plana. 
- Espessura: mais espessa no meio e fina na periferia. 
▪ Polo posterior: 560 micrometros 
▪ Equador: 180 micrometros 
▪ Ora serrata: 100 micrometros 
▪ Composta por 9 camadas 
 
A imagem acima, é de OCP, que permite praticamente uma 
avaliação microscópica em um ser humano. Conseguimos 
diferenciar cada camada da retina. 
Obs: A retina tem 10 camadas, sendo 3 delas de neurônios, 
logo a via visual na porção retiniana é composta por três 
neurônios (fotorreceptor, células bipolares e células 
ganglionares) e todas essas camadas abaixo conseguimos 
avaliar a OCP. 
 
RETINA 
- Epitélio pigmentar da retina (EPR) 
Obs: é praticamente uma outra camada, tem gente que 
engloba na retina e tem gente que exclui. 
▪ Camada única de células cuboides contendo 
melanina 
▪ Adesão firme a membrana de Bruch, ele vai meio 
que mediar as trocas entre coroide e retina. 
▪ Previne o acúmulo de líquido na camada de 
fotorreceptores armazena e recicla o retinol 
(vitamina A), sintetiza a matriz entre os 
fotorreceptores, parede opaca evita a dispersão a 
luz no interior do globo. 
- Camada de Fotorreceptores (uma das mais importantes, 
ela é a primeira camada de neurônios): 
 
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▪ Cones (centrais) e bastonetes (mais na periferia do 
olho) 
▪ A luz é absorvida pelo pigmento visual 
▪ Cones (6-7 milhões): Iodopsina: nitidez da visão 
diurna e visão de cores, logo é responsável pela 
qualidade e visão de cores. Então a leitura só é 
permitida porque temos os cones. 
Obs: Os daltônicos ou acromatopsia (dificuldade de 
diferenciar cores), é um defeito dos cones. 
▪ Bastonetes (120 milhões): rodopsina: visão noturna 
e movimento. 
Obs: Pacientes com distrofia de bastonetes, alguns 
chegam com a visão normal, mas se queixa de baixa 
visão a noite, chamada de nictalopia. 
ANATOMIA DA RETINA NEUROSENSORIAL 
- Cones 
▪ 5% do fotorreceptores – 5 milhões 
▪ Vermelho/verde 90% x azul/amarelo 10% 
▪ Responsável por melhor resolução visual e visão de 
cores 
▪ Mais concentrados na mácula 
- Bastonetes 
▪ 95% dos fotorreceptores – 120 milhões 
▪ Responsável pela visão na baixa luminosidade, 
visão de contraste e percepção de movimentos. 
▪ Mais concentrados na periferia 
 
RETINA 
- MLE (=membrana limitante externa, ela dá sustentação) 
- Camada nuclear externa (onde se localiza do núcleo os 
fotorreceptores) 
▪ Núcleo de cones e bastonetes – 1 neurônio 
- Camada plexiforme externa 
▪ Sinapses entre fotorreceptores e neurônios 
bipolares 
- Camada nuclear interna 
▪ Núcleo dos neurônios bipolares – 2 neurônios 
▪ Células horizontais 
▪ Células amácrinas 
- Camada Plexiforme interna 
▪ Sinapse entre os neurônios bipolares e as células 
ganglionares 
- Camada de células ganglionares – 3° neurônios 
- Camada de fibras nervosas: elas representam o nervo 
óptico 
▪ Axônios de células ganglionares 
▪ Se dirigem à papila do nervo óptico (II par) 
Obs: A camada de fibras nervosas vão sair de um buraco que 
é a lâmina nervosa, só muda o nervo óptico, que vai lá para 
a região occiptal para levar a informação visual para o 
cérebro. 
- MLI (= camada limitante interna, ela dá sustentação) 
- Artéria oftálmica (ramo da carótida interna) 
▪ Artéria e veia central da retina: irriga a parte mais 
interna 
- Entra no olho através da papila óptica 
- Irriga 2/3 internos da espessura da retina (CFN até 
a CPE) 
Obs: Ele não arborifica, mas sim tricotomiza, 
fazendo então bifurcações. 
▪ Coriocapilar: irriga a parte mais externa 
- Camada da coroide adjacente a membrana de 
Bruch 
- Irriga o 1/3 externo da espessura da retina (CNI até 
EPR) 
- Células de muller: células gliais, verticais 
- Espaço subretiniano: espaço virtual entre a retina neural e 
o EPR (DR) 
MUSCULATURA EXTRAOCULARES 
- Reto medial: adução – III Par (oculomotor) 
- Reto lateral: abdução – VI Par (abducente) 
- Reto superior: elevação, adução e intorção – III par 
(oculomotor) 
- Reto inferior: depressão, adução e extorsão – III par 
(oculomotor) 
 
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- Oblíquo superior: intorção, depressão e abdução – IV par 
(troclear) 
- Oblíquo inferior: extorsão, elevação e abdução – III par 
(oculomotor) 
 
 
A musculatura ocular é dada por três nervos cranianos são 
eles: oculomotor, troclear, abducente. Sendo que o III Par 
que é o oculomotor ele vai inervar quase todos, são eles: 
reto superior, inferior, medial e dos obliquos o inferior. O 
troclear só inerva o obliquo superior e o abducente só inerva 
o reto lateral. 
Movimentos oculares: 
A elevação: reto superior e obliquo inferior. 
A depleção: reto inferior e obliquo superior. 
A abdução: reto lateral. 
A adução: reto medial.

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