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ÓRGÃOS DOS SENTIDOS - olho

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ÓRGÃOS DOS SENTIDOS 
 -Um animal estabulado, como uma vaca leiteira confinada na baia, sofre poucas 
 mudanças ambientais — e essas, em geral, são próprias de sua rotina, 
 -diferentemente de um animal selvagem, que para sobreviver deve constantemente 
 1. estar atento a seu ambiente 
 2. percebendo obstáculos 
 3. ouvindo predadores 
 4. farejando outros animais para distinguir intrusos em seu grupo 
 5. ter um paladar apurado a fim de eliminar as substâncias nocivas em seus 
 alimentos 
 6. estar em contato com os arredores “por meio da pele (cútis)”, percebendo o 
 tato, a pressão e a temperatura > Isso se torna possível por meio dos órgãos 
 que representam os sentidos especiais ( olho, orelha, órgão do olfato e 
 órgão do paladar ) > que contêm concentrações de células sensoriais 
 altamente especializadas; 
 7. e outros bastante difundidos, especialmente na pele, onde atuam como 
 mediadores das sensações cutâneas; 
 8. na orelha > estão células sensoriais que respondem à gravidade e aos 
 movimentos da cabeça e, assim, conferem ao animal seu senso de equilíbrio; 
 -sentidos são conscientes, ou seja, o animal está a par daquilo que registrou. 
 -há outros sistemas relacionados aos sentidos muscular e visceral, dos quais o 
 animal está menos ciente e pelos quais está em contato com o “ambiente interno” de 
 seu próprio corpo; 
 ➔ ÓRGÃO DA VISÃO ( OLHO ) 
 -tem a capacidade de receber estímulos de luz do ambiente, registrá-los e 
 convertê-los em um sinal elétrico, o qual é transportado para o encéfalo. 
 -Os neurônios receptores contêm moléculas fotossensíveis que são transformadas 
 quimicamente por impulsos de luz e reagem com a atividade neural das células 
 vizinhas; 
 -O sinal resultante é transportado por cadeias de neurônios até atingir os centros 
 cognitivos do encéfalo, onde a imagem final é formada. 
 -consiste nas estruturas do bulbo do olho e seus anexos — estruturas acessórias 
 auxiliares e de proteção: 
 1. Nervo óptico 
 2. Vasos 
 3. Coxins adiposos 
 4. Fáscias 
 5. Músculos orbitais 
 6. Pálpebras 
 7. Conjuntiva 
 8. Aparelho lacrimal 
 ● Bulbo do olho: 
 1. túnicas fibrosa, vasculosa e interna do bulbo (esclera, córnea, coróide, 
 corpo ciliar, íris, retina); 
 ➢ OLHO 
 - dos mamíferos domésticos estão mais protrusos (p/ frente) da superfície da face 
 que os dos primatas; 
 -Quando um animal está emaciado, a gordura orbital é reduzida e os olhos afundam 
 nas órbitas, dando à face um aspecto desolado de sofrimento. 
 -Sua posição na cabeça está relacionada ao ambiente, aos hábitos e à dieta 
 alimentar do animal; 
 1. Em geral, as espécies predadoras (gato, cão) possuem os olhos situados 
 bem à frente; proporcionam amplo campo de visão binocular 1 que permite que 
 o animal focalize objetos próximos e a percepção de profundidade; 
 2. enquanto as espécies consideradas presas (os herbívoros: equinos, 
 ruminantes, coelhos) apresentam os olhos mais lateralmente; Quando os 
 olhos estão posicionados lateralmente, os campos de visão direito e 
 esquerdo dificilmente se sobrepõem; consequentemente, embora esses 
 1 é a visão na qual ambos os olhos são usados em conjunto. 
 animais estejam constantemente conscientes de um grande segmento em 
 seus arredores, eles têm pouca capacidade de visão binocular. 
 ★ Nomenclatura e planos do bulbo do olho 
 -vértice da córnea é chamado pólo anterior do olho > está voltado para o lado 
 oposto do pólo posterior ; 
 -A linha que conecta o polo anterior ao posterior e passa através do centro da lente é 
 o eixo externo do bulbo do olho ou eixo óptico ; 
 -O eixo interno do bulbo do olho se prolonga desde o lado posterior da córnea até a 
 face interna da retina; 
 -A circunferência máxima do equador do bulbo se localiza na metade da distância 
 entre os polos; 
 -As linhas que conectam os pólos na face do bulbo se chamam meridianos ; 
 Para fins de referência, os principais meridianos verticais e horizontais são usados 
 para dividir o bulbo em 4 quadrantes. 
 -eixo óptico forma um ângulo de aproximadamente 20º com o plano mediano no 
 gato, de 30º a 50º no cão, de 10º a 40º no bovino e de 90º no equino; 
 -Quando se refere ao olho, as expressões anterior (à frente) e posterior (atrás) são 
 usadas para descrever a localização ao invés de rostral e caudal, e temporal e 
 nasal são usadas ao invés de lateral e medial ; 
 ★ BULBO DO OLHO (GLOBO OCULAR) 
 -situado na parte rostral da cavidade orbitária; 
 -quase esférico (certa compressão anteroposterior * em equinos e bovinos); 
 -variável quanto a forma e tamanho (carnívoros quase esférico 20-24 mm de 
 diâmetro); 
 - gato possui o maior bulbo do olho , seguido pelo cão, e então o equino e o bovino, 
 sendo que o suíno conta com o menor bulbo do olho; 
 - contorno do bulbo do olho não é arredondado de maneira uniforme: sua parte 
 posterior exibe uma curvatura maior do que a parte anterior, onde a córnea se 
 pronuncia para a frente; 
 -possui 3 camadas ou túnicas : 
 1. túnica fibrosa (externa) → confere forma firmeza e proteção ao bulbo do 
 olho; única túnica completa; compõe-se de tecido colágeno (conjuntivo) 
 bastante denso; 
 formado de duas partes: 
 ➢ esclera - esbranquiçada e opaca; “o branco do olho”; envolve 
 aproximadamente três quartos posteriores do bulbo; consiste em uma 
 densa rede de fibras colágenas em orientação paralela; Algumas fibras 
 elásticas estão espalhadas nessa rede, auxiliando na resistência à 
 pressão interna do olho, bem como nas forças consideráveis às quais 
 os músculos extra-oculares o sujeitam; 
 mais delgada no equador (até 0,5 mm) e adquire mais espessura em 
 direção ao pólo posterior do olho (até 2 mm); 
 Ventro-temporalmente, possui diversas aberturas (pequena área 
 cribriforme), através das quais passam o nervo óptico e os vasos 
 sanguíneos (lâmina cribriforme da esclera) >> As trabéculas da lâmina 
 cribriforme prosseguem caudalmente na forma de septos de tecido 
 conectivo do nervo óptico; 
 pode apresentar tonalidade azulada, embora em algumas espécies as 
 células contenham pigmento que a torna cinza 
 penetrada por diversos nervos e artérias ciliares pequenos e por veias 
 vorticosas maiores > conferem fixação aos tendões dos músculos 
 oculares na região anterior à do equador; 
 com exceção das áreas abrangidas pelo músculo retrator do bulbo , a 
 região é recoberta por uma membrana delgada ( bainha do bulbo ) > 
 separando-a da gordura retrobulbar , criando uma área côncava que 
 permite a livre movimentação do bulbo; 
 Próximo ao limbo, é revestida pela conjuntiva > que estabelece 
 conexão com a parte interna das pálpebras; 
 Na junção corneoescleral, a face interna da esclera é marcada por uma 
 pequena crista ( anel da esclera ), onde se fixa o músculo ciliar; 
 face externa é marcada pelo sulco da esclera > particularmente 
 pronunciado em carnívoros; 
 seio venoso escleral > por onde drena o humor aquoso ; localiza-se 
 entre essas duas estruturas; importante para a regulação da pressão 
 ocular > Uma obstrução do fluxo aquoso leva ao aumento da pressão 
 ocular, e animais afetados podem desenvolver glaucoma . 
 ➢ córnea - transparente; cobre a parte anterior do bulbo (frente do olho); 
 constitui cerca de ¼ da túnica fibrosa; apresenta um abaulamento 
 (convexidade)frontal > face anterior; côncava > face posterior; 
 composta por um tipo especial de tecido conjuntivo denso, organizado 
 em forma lamelar; 
 admite-se que, apesar do cuidadoso arranjo de suas fibras, a 
 transparência não é apenas um fenômeno estrutural, mas também 
 fisiológico, e depende do bombeamento contínuo de líquidos 
 intersticiais, um processo localizado no epitélio posterior . 
 não contém vasos sanguíneos > os nutrientes para suas células 
 permeiam a substância própria a partir de vasos no limbo ou são 
 transportados às suas superfícies pelo líquido lacrimal e pelo humor 
 aquoso; 
 por onde penetram os raios luminosos; 
 A sua superfície é muito sensível, devido à presença de terminações 
 nervosas livres próximas ao epitélio anterior > terminações se originam 
 dos nervos ciliares longos (ramos do nervo oftálmico) > Seus axônios 
 formam o segmento aferente do reflexo corneano , que oclui as 
 pálpebras quando a córnea é tocada > Esse reflexo é checado no 
 monitoramento da anestesia profunda; 
 compõe-se de cinco camadas: 
 ● Epitélio anterior - compõe-se de várias camadas de células 
 escamosas do tipo estratificado pavimentoso não queratinizado 
 e é contínuo com o epitélio da conjuntiva bulbar de forma que 
 a camada epitelial posterior se une à face anterior da íris por 
 meio do ângulo iridocorneal; umidade de sua face externa é 
 mantida pela lâmina de fluido lacrimal pré-córneo, a qual 
 oferece proteção a essas células, tornar a superfície da córnea 
 lisa, umedecer o epitélio e a conjuntiva, inibir o desenvolvimento 
 de MO na córnea e na conjuntiva; Essa lâmina pré-córnea 
 possui componentes serosos, mucoides e graxos; forma uma 
 barreira, a qual reduz a difusão de líquidos na substância 
 própria da córnea; 
 filme/lâmina lacrimal pré-corneano → é constituído por 3 
 camadas, que diferem entre si em composição , e possui cerca 
 de 7 a 10 µm de espessura; 
 1. externa: é a camada lipídica, contendo ésteres graxos e 
 colesterol, a qual é produzida pelas glândulas de 
 meiobônio ou tarsais e pelas glândulas de Zeis , ambas 
 localizadas na conjuntiva; função inibir a evaporação 
 da parte aquosa; 
 2. porção intermediária: é a camada aquosa secretada 
 pela glândula lacrimal principal (75%) e pela glândula 
 da membrana nictitante (25%); camada mais espessa; 
 se constitui principalmente de sais inorgânicos, glicose, 
 uréia, proteínas, glicoproteínas e biopolímeros; função 
 de remover corpos estranhos e manter a atividade 
 óptica da córnea, além de conter substâncias 
 antibacterianas, tais como IgA e lactoferrina e de servir 
 como fonte de oxigênio e glicose; 
 3. interna: é a mucosa onde é produzida a mucina pelas 
 células caliciformes da conjuntiva; principal função 
 auxiliar a porção aquosa a se fixar na superfície da 
 córnea, ou seja, tornar a superfície da córnea que é 
 hidrofóbica em hidrofílica permitindo sua maior 
 hidratação e uma maior uniformidade de recobrimento. 
 ● Lâmina limitante anterior ou membrana de Bowman - 
 encontra-se abaixo do epitélio anterior; membrana homogênea 
 relativamente espessa composta por finas fibras de colágeno e 
 proteoglicanas organizadas em todas as direções; Constitui 
 uma formação altamente resistente, que contribui no reforço da 
 estrutura da córnea. 
 ● Substância própria ou estroma - massa principal da córnea; 
 compõe-se de fibras colágenas, ceratócitos (responsáveis pela 
 síntese de colágeno e desempenham um papel crítico na 
 manutenção e regeneração do estroma corneano), dispostos e 
 achatados entre lamelas, e uma matriz aquosa; Uma rede densa 
 de fibras nervosas autônomas, sensoriais e não mielinizadas se 
 prolonga entre as fibras colágenas; é contínua com a esclera; 
 córnea normalmente é avascular e recebe nutrientes pela 
 difusão de moléculas das alças capilares na junção 
 corneoescleral, da lâmina lacrimal pré-córnea e do humor 
 aquoso; intensifica a difusão seletiva de água para manter a 
 transparência da córnea e excreta proteínas para a construção 
 da lâmina limitante posterior da córnea; 
 ● Lâmina limitante posterior ou membrana de Descemet - possui 
 de 5-10 µm de espessura; composta por fibrilas colágenas 
 organizadas em uma rede tridimensional; É conhecido que a 
 formação desta camada ocorre aos quatro meses gestacionais, 
 com formação completa de sua camada superior ao final da 
 gestação; recobre toda a superfície do estroma, apresentando 
 uma camada anterior próximo ao estroma e uma camada 
 posterior próxima ao endotélio; 
 ● Epitélio posterior ou endotélio da câmara anterior - do tipo 
 pavimentoso simples; mede aproximadamente entre 4-6 mm em 
 sua altura e 20 mm em seu comprimento; Quando há perda das 
 células endoteliais, as células remanescentes migram em 
 direção à área lesionada, visando preencher o espaço que 
 sofreu lesão, aumentando seu tamanho ( polimegatismo ) e 
 também alterando a sua forma ( pleomorfismo ) > Esses 
 mecanismos são responsáveis pelo reparo endotelial, uma vez 
 que a mitose das células endoteliais adultas é vagarosa e 
 míngua (lenta e insuficiente); importante que haja a manutenção 
 da integridade do endotélio corneano para que a córnea 
 apresente-se transparente. 
 -essas duas partes se encontram na junção corneoescleral ou limbo da córnea; 
 2. túnica vascular/úvea (média) → consiste basicamente em vasos 
 sanguíneos e músculos lisos; provê a nutrição do bulbo do olho e a regulação 
 do formato da lente e sua suspensão, regulação do tamanho da pupila, 
 vascularização, suporte e produção do humor aquoso; se interpõe entre a 
 esclera e a retina; adere-se internamente à esclera; se compõe de tecido 
 conectivo frouxo com células pigmentares, fibras elásticas, um plexo 
 nervoso/rede de fibras nervosas e uma densa rede de vasos sanguíneos para 
 a vascularização; assumi a função de uma 'câmara escura’ 
 formada por três segmentos: 
 ● Corioide - túnica pigmentada intensamente vascularizada que 
 envolve a parte posterior do bulbo do olho; vai revestindo desde o 
 nervo óptico até próximo ao limbo; fina túnica situada entre a esclera e 
 a retina; 
 divide-se em lâminas (da mais externa para a mais interna): 
 ➢ Lâmina supracorioide - rede de fibrilas delicadas com células de 
 pigmentos que forma uma conexão frouxa entre a corioide e a 
 esclera; 
 ➢ Lâmina vascular - parte mais espessa; compõe-se de tecido 
 conectivo lamelar pigmentado; Os vasos sanguíneos passam 
 através dessa camada fornecendo o suporte vascular para as 
 camadas neuronais internas da retina pelas artérias ciliares e 
 as veias vorticosas > as quais enviam ramos para a → 
 ➢ Lâmina corioideocapilar - onde formam o leito capilar interno da 
 coróide; sua densa rede de capilares é responsável pela 
 nutrição das camadas mais externas da retina ; 
 Dorsalmente às papilas ópticas encontra-se uma área em forma 
 de meia-lua que possui uma camada de reflexão adicional entre 
 a lâmina vascular e a lâmina corioideocapilar - tapete lúcido > 
 presente em todos os mamíferos domésticos ( exceção do 
 suíno ); é celular em carnívoros e fibroso em ruminantes e 
 equinoos; avascular; 
 A retina sob o tapete normalmentenão possui pigmentos ; As 
 suas células contêm bastões cristalinos (zinco e cisteína) que 
 são altamente refletores (capaz de refletir a luz), resultando na 
 multiplicação do estímulo luminoso para as células 
 fotossensíveis da retina > auxiliando a visão durante o 
 amanhecer e à noite; faz os olhos dos animais “brilhar” ao 
 olharem em direção à luz; Ele possui uma cor distinta em cada 
 espécie e em diferentes raças podendo ser verde metálico, 
 laranja, amarelo ou marrom ( amarela no gato, verde no cão, 
 verde-azulada no bovino e no equino ) e é responsável pela 
 aparência iridescente do olho do animal; 
 A compactação do colágeno no tapete fibroso tem o mesmo 
 efeito; 
 *humano e do suíno > não possuem tapete e, portanto, não 
 apresentam esse efeito; substituído por retículo fino e fibroso de 
 cor laranja por causa da reflexão dos vasos coroidais ; 
 Acredita-se que o tapete seja uma adaptação noturna: por 
 refletir a luz incidente, aumenta o estímulo de células receptoras 
 sensíveis à luz na retina sobrejacente e, assim, auxilia a visão 
 em locais escuros; tem visão nítida durante o crepúsculo e na 
 escuridão; 
 ➢ Lâmina basilar ou vítrea/Membrana de Bruch - é uma folha de 
 matriz extracelular, que separa as células do epitélio 
 pigmentado da retina (RPE) da coróide, e é de 
 aproximadamente 4 mm de espessura. 
 ● Corpo ciliar - Próximo ao limbo, a coroide/túnica vascular se espessa 
 se continua anteriormente para formar o corpo ciliar; une a coróide com 
 a periferia da íris; se caracteriza como um anel em relevo com cristas 
 convergindo em direção à lente no centro; anteriormente, o anel é 
 continuado pela íris ; As cristas radiais ou processos ciliares > 
 emitem fibras zonulares ao equador da lente, se irradiam em direção à 
 lente no centro suspendendo-a em torno de sua periferia; Entre o corpo 
 ciliar e a esclera está o músculo ciliar liso > atua na acomodação 
 (capacidade do olho em focalizar objetos próximos ou distantes, 
 alterando o formato da lente); delgado no equino, porém mais forte nos 
 carnívoros; recebe inervação parassimpática do gânglio ciliar e 
 inervação simpática; A inervação parassimpática faz com que o 
 músculo ciliar se contraia e, desse modo, a lente se torna mais 
 redonda e se foca em objetos próximos; Os impulsos simpáticos fazem 
 com que o músculo ciliar relaxe, achatando a lente e permitindo o foco 
 em objetos distantes; 
 Sua face externa é coberta pela esclera, e sua face interna pela parte 
 cega da retina; 
 subdividido em: 
 ➢ Orbículo ciliar - parte plana; parte posterior do corpo ciliar; 
 coberto por fibras da zônula ciliar; O limite entre a parte ciliar da 
 retina e a parte óptica da retina é marcado por uma linha 
 ligeiramente ondulada, a ora serrata ; 
 ➢ Coroa ciliar - parte pregueada - parte anterior mais 
 proeminente; contém os processos ciliares ; Há 
 aproximadamente 70 a 80 processos ciliares no cão e mais de 
 100 no bovino e no equino; 
 ➢ Partes pré-lenticular e pós-lenticular - lente se mantém em 
 posição devido à zônula ciliar > delicado aparelho de 
 sustentação, composto de uma disposição de fibras zonulares 
 extremamente ordenadas; se situa posterior à íris e ao corpo 
 ciliar e separa a câmara posterior do corpo vítreo ; suas fibras 
 fixam a lente à parte pós-lenticular do corpo ciliar, mas nenhuma 
 fibra zonular se insere na parte pré-lenticular; Os processos 
 ciliares da parte pré-lenticular apresentam pregas volumosas 
 em sua superfície; epitélio ciliar produz o humor aquoso > o 
 qual é secretado na câmara posterior; circula para a câmara 
 anterior através da pupila e drena através do plexo venoso da 
 esclera no ângulo iridocorneal; 
 ● Íris - é a continuação do corpo ciliar; diafragma que se estende do 
 corpo ciliar e se situa anterior à lente; constitui a parte mais anterior da 
 túnica vasculosa; anel delgado de tecido intensamente vascularizado 
 que repousa sobre a face anterior da lente; margem pupilar da íris 
 delimita a pupila, formando uma abertura no centro ( pupila ) por onde a 
 luminosidade penetra a parte posterior do olho; margem ciliar é 
 contínua com o corpo ciliar e com o ângulo iridocorneal; 
 separa o espaço entre a córnea e a lente em uma câmara anterior do 
 bulbo e uma câmara posterior do olho, as quais se comunicam por 
 meio da pupila e ambas são preenchidas pelo humor aquoso, um 
 fluido de coloração clara; 
 sua face anterior é coberta por uma camada descontínua de células 
 epiteliais; O estroma subjacente compõe-se de delicados fascículos de 
 fibras colágenas com vasos sanguíneos, fibras musculares lisas, 
 células pigmentadas e fibras nervosas; 
 → fibras colágenas conseguem se adaptar à dilatação (midríase) ou 
 constrição (miose) da pupila; 
 → Há uma densa rede de vasos sanguíneos no estroma > funções de 
 nutrição e estabilidade; Redes de fibras colágenas entrelaçadas se 
 formam ao redor dos vasos sanguíneos para proteger a 
 microcirculação durante a contração ou dilatação da pupila; 
 → contém 2 músculos lisos, o esfíncter e o dilatador da pupila , os 
 quais regulam o tamanho da pupila e consequentemente a quantidade 
 de luminosidade que atinge a retina ; 
 1. músculo esfincter: compõe-se de fibras musculares lisas 
 próximas da margem pupilar da íris; Em animais com uma 
 pupila oval (gato, ovino, bovino), o músculo é reforçado por 
 fibras adicionais, as quais se dispõem em uma trama e resultam 
 em pupilas com forma de fendas horizontais ou verticais durante 
 a míose; recebe inervação parassimpática; fibras 
 parassimpáticas emergem do nervo oculomotor ; 
 2. músculo dilatador da pupila : compõe-se de fibras musculares 
 em disposição radial, formando uma malha que preenche quase 
 totalmente a parte posterior da íris; deriva do neuroepitélio da 
 parte irídica da retina; inervado por fibras simpáticas; realiza a 
 midríase; 
 As suas células pigmentadas contêm melanina, a qual protege a retina 
 de luminosidade intensa; 
 coloração da íris determina a “cor do olho”; 
 A quantidade e o tamanho das células pigmentadas e o tipo de 
 pigmento definem a cor dos olhos, que é determinada geneticamente 
 por vários genes codominantes; 
 *Caso as fibras colágenas estejam em um agrupamento denso, há 
 escassez de células pigmentadas no estroma da íris, e o olho parece 
 ser azul ou cinzento (suíno e caprino); 
 *Caso haja muitas células pigmentadas em uma rede fina de fibras 
 colágenas, a íris fica com coloração marrom escura (bovino, 
 equino); 
 *Menos células pigmentadas resultam em uma coloração mais clara e 
 amarelada da íris (cão, suíno, pequenos ruminantes); 
 *Em albinos, a íris não possui nenhum pigmento > Os olhos parecem 
 vermelhos, devido à vascularização nessa área, que não fica 
 obscurecida pelo pigmento; 
 sua face posterior é revestida pela camada interna pigmentada da 
 retina irídica e pelo epitélio pigmentado; 
 As margens/bordas pupilares superior e inferior da íris de 
 ruminantes e equinos exibem intumescências irregulares que contêm 
 rolos de capilares - grânulos irídicos >>>> Em pequenos ruminantes 
 e no equino, osgrânulos irídicos podem envolver estruturas císticas; 
 Supõe-se que os grânulos irídicos secretem humor aquoso; 
 banhada pelo humor aquoso; 
 3. túnica interna (nervosa/Retina) → Retina; consiste em grande parte em 
 tecido nervoso; camada mais diretamente envolvida com a visão > conversão 
 de estímulos visuais em impulsos nervosos para processamento pelo cérebro; 
 se desenvolve a partir de uma excrescência do diencéfalo, a vesícula óptica, 
 à qual permanece conectada graças ao nervo óptico; O nervo óptico, portanto, 
 é um trato do sistema nervoso central; onde está situados os fotorreceptores 
 sobre os quais é projetada a imagem; lâmina mais interna do bulbo ocular; 
 estende-se da entrada do nervo óptico até a pupila; 
 dividida nas seguintes partes: 
 ● Parte cega da retina com: 
 reveste a parte anterior do olho e cobre a face posterior da íris; 
 compõe-se de um epitélio interno e outro externo, ambos de camada 
 única; camada externa é intensamente pigmentada, enquanto a 
 camada interna não apresenta pigmentos; A ora serrata é a delimitação 
 entre a parte cega e a parte visual da retina; 
 – Parte ciliar da retina 
 – Parte irídica da retina 
 ● Parte óptica da retina - posiciona-se posteriormente à ora serrata e 
 reveste a parte posterior do olho; responsável pela transdução de 
 energia fótica em energia química e finalmente em impulsos elétricos 
 que são transmitidos pelo nervo óptico até os centros visuais do 
 encéfalo; mais espessa que a parte cega; 
 compõe-se de: 
 ➢ Estrato pigmentoso externo - camada mais externa; contígua 
 à corioide; possui um epitélio cubóide de camada única 
 intensamente pigmentado e envolve as células 
 fotorreceptoras ( bastonetes e cones ); A luminosidade que 
 passa pelas células fotorreceptoras é absorvida pelos estratos 
 pigmentosos da retina e da corioide e, desse modo, reduzem a 
 dispersão e consequentemente aumentam o contraste; 
 Na área do tapete lúcido, não há pigmento no estrato 
 pigmentoso da retina e a luz reflete de volta através da camada 
 fotorreceptora; 
 ➢ Estrato nervoso interno - inclui camada fotorreceptora e 
 camada sináptica ; inclui fotorreceptores, interneurônios, 
 células ganglionares e células associadas do estroma 
 (células de Müller) > estas são células da glia que proporcionam 
 o suporte nutricional para os neurônios da retina; Suas 
 extensões formam membranas internas e externas entre 
 neurônios; 
 Os neurônios da retina formam cadeias de três neurônios 
 sucessivos interconectados que podem ser facilmente 
 identificados histologicamente; 
 estratos podem ser distinguidos no interior do estrato nervoso da 
 retina, desde o mais externo até o mais interno: 
 ● 1º neurônio: 
 – Estrato neuroepitelial : bastonetes e cones; possuem células 
 receptoras fotossensíveis da retina que são os bastonetes e 
 os cones; 
 Os bastonetes são receptores extremamente sensíveis para 
 preto e branco (noite), enquanto os cones são especializados 
 para a visão de cores (dia); 
 Os segmentos fotorreceptores dos bastonetes e dos cones se 
 situam para fora, adjacentes ao epitélio pigmentado; 
 Os bastonetes: contêm discos membranosos preenchidos com 
 rodopsina, que é responsável pela transdução de energia 
 luminosa em energia química; Novos discos são produzidos 
 continuamente e transportados para a extremidade dos 
 segmentos fotorreceptores, onde eles sofrem fagocitose por 
 células pigmentadas; 
 Os cones: apresentam uma construção semelhante, mas não 
 contêm rodopsina como pigmento fotossensível , mas outros, 
 como a iodopsina ; 
 -Aparentemente os gatos conseguem diferenciar as cores azul e 
 verde, mas de resto possuem uma percepção fraca para cores. 
 -Os ruminantes e os equinos não identificam as cores vermelha 
 e azul; 
 -o suíno possui um espectro de cores semelhante ao dos 
 humanos; 
 -O cão possui visão dicromática, ou seja, podem diferenciar 
 estímulos com comprimentos de onda predominantemente 
 curtos e longos; 
 – Estrato nuclear externo - contém os corpos celulares das 
 células fotorreceptoras, cujos axônios fazem sinapse com os 
 dendritos do segundo neurônio bipolar para formar o → 
 – Estrato plexiforme externo 
 ● 2º neurônio: 
 – Estrato nuclear interno: neurônios bipolares; contém os corpos 
 celulares dos neurônios secundários e as células horizontais 
 associadas que formam conexões interneurais entre as células 
 fotorreceptoras e os neurônios secundários; Os axônios dos 
 neurônios secundários fazem sinapse com os dendritos dos 
 neurônios multipolares terciários do estrato ganglionar para 
 formar o → 
 – Estrato plexiforme interno 
 ● 3º neurônio: 
 – Estrato ganglionar: neurônios multipolares; compõe-se de 
 neurônios autônomos multipolares e menores; Seus axônios 
 formam o estrato de neurofibras que passam no interior da retina 
 até o disco óptico ou papila óptica; Os axônios das células 
 ganglionares se concentram no disco óptico, onde atravessam a 
 lâmina cribriforme (área cribrosa) da esclera para formar o 
 nervo óptico ; 
 Papila óptica > forma pode ser redonda, oval ou triangular; 
 ponto cego, já que não há células fotorreceptoras nesse local; 
 se situa no quadrante ventronasal da retina no gato, na parte 
 mediana do principal meridiano perpendicular no cão e no 
 quadrante ventrotemporal nos outros mamíferos domésticos; 
 ponto de entrada do nervo óptico na porção superior do bulbo 
 ocular; 
 Localizada a pouca distância dorsotemporal do disco óptico 
 está uma área de resolução óptica máxima - mácula lútea > 
 área redonda lateral ao disco óptico; zona de maior acuidade 
 visual; Nos humanos possui uma cor amarelada, a qual não 
 está presente nos animais; Nessa área a quantidade de células 
 fotorreceptoras e neurais aumenta e nos humanos ela é 
 composta predominantemente de cones; 
 – Estrato das neurofibra 
 - Nervo óptico ou II nervo craniano: mede cerca de 1 mm no gato, 2 mm no cão e 5 
 mm no equino; passa caudalmente pela gordura intraorbital e pelo músculo retrator 
 do bulbo, e penetra o crânio através do forame óptico e dos canais ópticos; Em todos 
 os mamíferos, a maioria das fibras cruza para a face contralateral na altura do 
 quiasma óptico; As fibras prosseguem como o trato óptico e passam para o núcleo 
 geniculado lateral e o tálamo, do qual se projetam para a área visual do córtex 
 cerebral; As fibras autônomas do nervo óptico terminam no núcleo supraóptico e no 
 núcleo paraventricular do hipotálamo, onde formam os tratos retino-hipotalâmicos; 
 ➢ Estruturas internas do olho 
 ➔ Câmaras do bulbo 
 - as duas primeiras são preenchidas com humor aquoso , o qual é produzido por um 
 processo de secreção ativo do epitélio do corpo ciliar; Trata-se de um líquido claro e 
 incolor que contém vários eletrólitos, glicose, aminoácidos e ácido ascórbico , 
 importante para a nutrição das estruturas não vascularizadas do olho (córnea e 
 lente); 
 -O humor aquoso segue de seu local de produção para a câmara posterior, de onde 
 passa através da pupila para a câmara anterior e desemboca através dos espaços 
 do ângulo iridocorneal para o plexo venoso escleral; 
 -No olho saudável, o índice de produção equilibra o índicede drenagem e mantém a 
 pressão intraocular constante; 
 -três câmaras no bulbo do olho: 
 1. Câmara anterior - espaço delimitado pela face posterior da córnea e a face 
 anterior da íris e da lente; está em comunicação direta com a câmara posterior 
 através da abertura da pupila; 
 2. Câmara posterior - delimitada anteriormente pela íris e pelo corpo ciliar, 
 posteriormente pela cápsula da lente (parte periférica dela) e seus ligamentos 
 e pelo corpo vítreo; pequeno espaço anular; 
 3. Câmara postrema (vítrea) - maior; entre a lente e a retina; delimitada 
 anteriormente pela lente e pelo corpo ciliar, e o postrema é demarcado pela 
 retina; ocupada pelo corpo vítreo > substância gelatinosa suave e clara, que 
 se adapta ao formato de seu ambiente; composto principalmente de humor 
 vítreo > uma solução de mucopolissacarídeos ricos em ácido hialurônico 
 (99% de água, 1% de sólidos); 
 corpo vítreo é quase acelular, exceto por uma pequena quantidade de 
 hialócitos que produzem fibras proteicas > reforçam a estrutura do corpo vítreo 
 e são essenciais para determinar sua característica gelatinosa; quantidade de 
 células aumenta em direção à superfície, onde se condensam para formar a 
 membrana vítrea ; Contudo, não oferecem rigidez suficiente para manter o 
 formato do corpo vítreo após sua remoção do olho; 
 canal hialóideo atravessa o corpo vítreo desde a face posterior da lente até o 
 disco óptico > é um resquício da artéria hialóidea , um ramo das artérias 
 retinianas que irrigam a lente durante o desenvolvimento embriológico; 
 A artéria hialóidea normalmente se degenera após o nascimento e a lente 
 passa a receber nutrientes por meio de difusão; 
 está presente no bovino, no suíno e em carnívoros; 
 ➔ Meios de Refração do Bulbo do Olho 
 -Considera-se que o olho é composto de diversas faces ópticas que, unidas, 
 conseguem focalizar imagens na retina com precisão; 
 -Os componentes ópticos são a córnea, o humor aquoso, a lente e o corpo vítreo . 
 -Para a formação adequada da imagem, esses componentes precisam permanecer 
 transparentes; 
 -A capacidade de refração de um componente óptico é determinada por seu índice 
 de refração, espessura e curvatura da superfície; é fortemente influenciada pela 
 diferença dos índices de refração entre o componente óptico e os meios vizinhos. 
 Essa diferença é maior na interação entre atmosfera e córnea; portanto, a córnea é o 
 componente refrator mais poderoso do olho . 
 -Embora a lente exiba o índice de refração mais elevado, ela está cercada por meios 
 com índices semelhantes; 
 -A lente é o único componente refrator capaz de alterar seu índice de refração . 
 - Humor aquoso: preenche a câmara posterior e anterior; produzida por células dos 
 processos ciliares; contém cloreto de sódio, traços de ureia, glicose, proteína e etc; 
 elementos celulares não estão normalmente presentes; drenado pelo ângulo 
 iridocorneal pelo plexo venoso; 
 - Lente: estrutura/corpo transparente e biconvexa sustentada pela zônula ciliar; 
 possui pólos anterior e posterior, um equador e um eixo central; A face posterior 
 costuma ser mais convexa que a face anterior; Durante a acomodação, a 
 convexidade da lente se altera; No adulto, é avascular e os nutrientes são obtidos 
 pela difusão dos humores aquoso e vítreo; situada anterior ao corpo vítreo; contato 
 parcial com a superfície posterior da íris; estrutura sólida, mas elástica; não tem 
 nervos; 
 estruturas da lente: 
 ● Cápsula da lente - cobre totalmente; consiste em uma membrana basal 
 semipermeável secretada pelas células do epitélio da lente altamente refratária e 
 elástica; As fibras zonulares que sustentam a lente se inserem nas camadas 
 superficiais da cápsula; A lente acomoda-se em uma depressão do humor vítreo, o 
 qual se fixa fortemente à parte posterior da cápsula da lente; 
 ● Epitélio da lente - no que camadas sucessivas de células se acumulam, as células 
 mais profundas perdem seus núcleos, mas permanecem viáveis como fibras da 
 lente; Esse modo de crescimento resulta em uma arquitetura lamelar da lente; 
 ● Fibras da lente 
 O índice de crescimento da lente costuma variar entre as espécies e há uma 
 correlação direta entre o peso seco da lente e a idade. 
 -A origem da lente é ectodérmica; 
 Ela se desenvolve a partir de uma invaginação no epitélio da superfície que cobre o 
 cálice óptico e se dobra para formar a vesícula da lente; 
 As células da parede posterior se alongam até alcançarem o epitélio anterior, 
 fechando a cavidade da vesícula; 
 Essas células, então, perdem seus núcleos e se tornam as fibras da lente. 
 Consequentemente, há um epitélio lenticular cubóide apenas na face anterior da 
 lente no adulto. Durante a vida do animal, o epitélio continua sua proliferação: as 
 células no equador se alongam seguindo os meridianos até que seus ápices 
 alcancem os pólos; 
 -Cada fibra da lente é formada por várias células epiteliais hexagonais sucessivas, 
 as quais possuem interconexões flexíveis que conferem propriedades elásticas para 
 a lente; 
 A matriz extracelular das fibras da lente é composta de água (70%), proteínas 
 membranosas e microfilamentos (actina, vimentina, fibronectina); 
 Na parte cortical da lente, as fibras são relativamente suaves, mas ficam mais firmes 
 e próximas umas das outras em direção ao centro, onde formam o núcleo da lente ; 
 A parte nuclear da lente sofre desidratação progressiva e condensação com o 
 avançar da idade, resultando em uma lente mais firme e rígida em indivíduos mais 
 velhos ; 
 -A arquitetura lamelar da lente é essencial para sua transparência > essa 
 transparência permite a entrada de luz no olho. 
 Processos de doenças que afetam o metabolismo lenticular resultam em perda de 
 transparência, formando catarata . 
 - Corpo vítreo: massa gelatinosa, transparente; contém ptns e grande quantidade de 
 água; ocupa o espaço entre a lente e a retina; 
 ★ Órbita 
 -é a cavidade cônica na face lateral do crânio que contém o bulbo do olho e maioria 
 dos anexos oculares; 
 -é contínua caudalmente com as fossas pterigopalatina e temporal; 
 -Sua delimitação externa é um anel ósseo, o qual se abre lateralmente em 
 carnívoros e no suíno, onde o anel é completado pelo ligamento orbital; 
 -é revestida por uma camada de tecido conectivo, a periórbita , a qual se deriva do 
 periósteo; 
 -O corpo adiposo da órbita protege os elementos da órbita e, por ser facilmente 
 moldável, permite a rotação e retração do bulbo do olho; 
 -Inseridos no corpo adiposo da órbita estão as fáscias, os músculos, os vasos e os 
 nervos; 
 -Corpos adiposos extraorbitais preenchem a fossa temporal; 
 -Em animais muito magros, esses corpos adiposos são reduzidos e os olhos 
 afundam na órbita, conferindo uma aparência de sofrimento à face. 
 -A posição das órbitas depende da espécie: no cão e no gato, elas se projetam para 
 a frente, enquanto em herbívoros elas são mais laterais. 
 ★ ANEXOS OU ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DO OLHO 
 -protegem e movem o bulbo do olho; 
 -incluem as fáscias orbitais, os músculos oculares, as pálpebras, a túnica 
 conjuntiva e o aparelho lacrimal; 
 -a maior parte está contida dentro da órbita > é uma cavidade cônica na face lateral 
 do crânio,delimitada externamente por um anel ósseo (base do cone); 
 -Nos carnívoros e no suíno, o osso é lateralmente incompleto, mas o anel é 
 concluído pelo ligamento orbital; 
 -A parede da órbita humana é inteiramente óssea, mas nos mamíferos domésticos 
 as partes lateral e ventral são formadas pela periórbita fibrosa, uma das fáscias 
 orbitais; 
 ➢ Fáscias Orbitais 
 -bulbo do olho é circundado por 3 camadas fasciais irregularmente cônicas; 
 -A mais externa delas é a periórbita ; 
 -internamente à periórbita estão as fáscias musculares superficial e profunda 
 - envolvem os músculos do bulbo do olho e se projetam para as pálpebras; 
 A. periórbita : se combina com o periósteo na margem orbital e nas paredes 
 medial e dorsal da órbita; Em outra parte (principalmente nas faces lateral e 
 ventral), é livre e forma uma divisão fibrosa substancial entre as estruturas 
 orbital e extraorbital; divide-se na margem orbital > Uma parte prolonga-se 
 com o periósteo dos ossos faciais, e a outra, o septo orbital, forma duas 
 pregas semilunares com as margens livres espessadas (tarsos), que 
 enrijecem as extremidades das pálpebras superior e inferior; A tróclea, uma 
 parte plana de cartilagem inclusa na parede dorsomedial junto à margem 
 orbital, atua como uma roldana em torno da qual o músculo oblíquo dorsal se 
 dobra até mudar de direção em aproximadamente 90°; 
 B. Fáscia muscular superficial: situa-se no interior da periórbita; é 
 frouxa/flácida e gordurosa, e envolve o músculo levantador da pálpebra 
 superior e a glândula lacrimal ; 
 C. fáscia muscular profunda: mais fibrosa; surge das pálpebras e do limbo do 
 bulbo do olho, o qual envolve firmemente; Reflete-se ao redor dos músculos 
 que se ligam ao bulbo do olho, provendo cada um (e também o nervo óptico) 
 com um invólucro fascial; conhecida como bainha do bulbo > onde se 
 adapta ao globo ocular, embora separada por um estreito espaço episcleral > 
 A presença desse espaço facilita o movimento do globo em contato com a 
 gordura retrobulbar; A enucleação (remoção do olho) geralmente se beneficia 
 dessa conformação; 
 o bulbo do olho é solto, e a bainha do bulbo e as estruturas retrobulbares que 
 o revestem permanecem no lugar; 
 ➢ Músculos do globo ocular 
 -os que movimentam o olho estão localizados atrás do globo ocular; 
 -Todos, exceto um , originam-se na proximidade do forame óptico, no ápice do cone 
 orbital; 
 - 4 músculos retos, 2 oblíquos e 1 retrator ; 
 1. músculos retos — dorsal, ventral, medial e lateral > inserem-se 
 anteriormente ao equador, por meio de tendões amplos, mas muito finos; 
 2. os músculos oblíquos dorsal e ventral > ligam-se ao bulbo do olho próximo 
 ao equador e tendem a rotacionar/girar o bulbo do olho ao redor do eixo 
 visual durante a contração ; 
 O músculo oblíquo dorsal também se origina junto ao forame óptico e passa à 
 frente na parede dorsomedial da órbita, antes de sofrer um desvio ao redor da 
 tróclea para terminar sobre a face dorsolateral do globo ocular, abaixo do 
 tendão do músculo reto dorsal; Uma pequena bainha sinovial protege o 
 músculo ao passar ao redor da tróclea, que, na verdade, é sua origem 
 funcional > Se esse músculo tivesse de se contrair por si só, tracionaria a 
 parte dorsal do bulbo do olho medialmente. 
 músculo oblíquo ventral, isoladamente, não se origina nas adjacências do 
 forame óptico; Em vez disso, têm origem em uma depressão na parede 
 ventromedial da órbita, passando lateralmente sob o bulbo do olho e o tendão 
 do músculo reto ventral, antes de se inserir na parte ventrolateral do globo; 
 3. O músculo retrator do bulbo > surge adjacente ao forame óptico, mas se 
 insere no bulbo do olho na região posterior ao equador; forma um cone 
 muscular incompleto ao redor do nervo óptico; não está presente nos 
 humanos, e a incapacidade do homem de retrair os olhos ainda é motivo de 
 dúvida; função de retrair o bulbo ocular; 
 4. Um músculo estriado adicional no interior da órbita deve ser considerado - 
 músculo levantador da pálpebra superior > não se une ao globo ocular, 
 mas passa sobre ele para entrar e elevar a pálpebra superior; 
 5. Além desses músculos estriados, há três lâminas de músculo liso , embora 
 raramente sejam observadas durante a dissecção de rotina ; 
 Uma ( m. orbital) consiste em uma lâmina de fibras circulares (com relação ao 
 eixo visual) justapostas à superfície interna da periórbita; 
 Uma lâmina longitudinal ventral estende-se da bainha do músculo reto ventral 
 até a pálpebra inferior (como o m. tarsal inferior ) e a terceira pálpebra; 
 Uma lâmina longitudinal medial estende-se da bainha medial do músculo reto 
 e da tróclea até a pálpebra superior (como o m. tarsal superior ) e a terceira 
 pálpebra; mantém a posição proeminente do olho e a posição retraída das 
 pálpebras; 
 ➢ Pálpebras 
 -são duas pregas musculofibrosas das quais a superior é a mais extensa e mais 
 móvel; 
 -As margens livres das pálpebras estão unidas em ângulos oculares medial e 
 lateral , e limitam uma abertura conhecida como rima das pálpebras ; 
 - função: podem cobrir a face anterior do bulbo do olho para bloquear luminosidade, 
 proteger a córnea e ajudar a manter a córnea úmida; proteção, secreção de 
 glândulas tarsais e células caliciformes, evita a evaporação da lágrima e drenagem 
 da lágrima para o ducto nasolacrimal; 
 -três pálpebras nos mamíferos domésticos: a pálpebra superior , pálpebra inferior e 
 a terceira pálpebra (prega semilunar da conjuntiva); 
 -abertura entre as pálpebras superior e inferior varia em tamanho e é controlada 
 pelos músculos palpebrais;; 
 -compostas por três camadas: 
 1. pele (cútis) - fina e delicada; coberta por pelos curtos; pode conter também 
 alguns pêlos táteis proeminentes; inclui estruturas glandulares; Glândulas 
 sebáceas se abrem nos folículos dos cílios; Glândulas ciliares são 
 glândulas sudoríparas enoveladas, tubulares e apócrinas que secretam nos 
 folículos dos pêlos, enquanto glândulas sebáceas secretam diretamente 
 sobre a margem da pálpebra; glândulas tarsais são glândulas sebáceas 
 especialmente modificadas presentes nas duas pálpebras e produzem a 
 camada oleosa superficial da lâmina lacrimal; 
 2. uma camada fibromuscular média - formada pelo músculo orbicular do 
 olho, pelo septo orbital, pela aponeurose do músculo levantador e pelo 
 músculo tarsal, liso; 
 O septo orbital se origina na margem da órbita; a aponeurose do músculo 
 levantador e o músculo tarsal originam-se na órbita; Exceto o orbicular do 
 olho, que se localiza diretamente sob a pele e pode ser dissecado até o fim, 
 os componentes dessa camada fundem-se inseparavelmente; 
 As extremidades dos dois tarsos são ancoradas à margem orbital por 
 ligamentos palpebrais medial e lateral , que garantem uma rima das 
 pálpebras alongada quando o olho é fechado; Internamente ao tarso, e 
 abrindo-se na margem palpebral por meio de uma fileira de minúsculos 
 orifícios, existe uma série de glândulas tarsais que secretam uma substância 
 gordurosa; Exatamente diante desses orifícios glandulares estão os cílios 
 (pestanas), em geral mais proeminentes e numerosos na pálpebra superiorque na inferior; 
 cílios visíveis estão ausentes da pálpebra inferior dos carnívoros; 
 Pequenas glândulas ciliares e sebáceas estão associadas às raízes dos 
 cílios; 
 3. uma membrana mucosa (conjuntiva da pálpebra, voltada para o olho) - 
 membrana mucosa delgada e transparente; liga as pálpebras ao bulbo ocular; 
 apresenta-se na base das pálpebras de modo a prosseguir sobre a esclera 
 como conjuntiva bulbar , que termina no limbo, embora o epitélio permaneça 
 como epitélio anterior da córnea; O espaço entre as pálpebras e o bulbo do 
 olho é conhecido como saco da conjuntiva , cujas extremidades dorsal e 
 ventral são os fórnices (superior e inferior); A transparência da conjuntiva 
 torna visíveis os vasos sanguíneos menores , especialmente quando estão 
 congestos, em infecções ; Esses vasos na conjuntiva bulbar movem-se com a 
 camada frouxamente aderida; já os vasos mais profundos da esclera não 
 apresentam as mesmas características > Esse arranjo favorece a distinção 
 entre a inflamação da conjuntiva e a encontrada em estruturas mais 
 profundas; compõe-se de epitélio estratificado com células caliciformes em 
 sua parte palpebral; 
 conjuntiva pálida sugere anemia, choque ou hemorragia interna 
 Uma ligeira elevação da mucosa - carúncula lacrimal - está presente no 
 ângulo medial do olho; contém alguns pelos finos encontrados principalmente 
 nos grandes animais; 
 - Terceira pálpebra > está entre a carúncula lacrimal e o bulbo do olho; é uma prega 
 conjuntival orientada dorsoventralmente no ângulo medial do olho; Diferentemente 
 de uma pálpebra verdadeira, é revestida por conjuntiva em ambos os lados e é 
 invisível quando o olho está fechado; é sustentada por uma cartilagem em forma de 
 T > coberta por uma prega de conjuntiva, cujo traço superior se localiza na margem 
 livre da prega e a haste se dirige em sentido inverso à da órbita medial do bulbo do 
 olho; composta por cartilagem elástica no equino, no suíno e no gato , e de 
 cartilagem hialina no cão e em ruminantes ; 
 Vários nódulos linfáticos conjuntivais se encontram inseridos na terceira 
 pálpebra, os quais aumentam em olhos com infecção crônica, e podem causar ainda 
 mais irritação; 
 A haste da cartilagem é envolta por uma glândula lacrimal adicional ( glândula da 
 terceira pálpebra) ; mantém-se retraída por músculo liso ( m. orbital ), sob influência 
 simpática; Ela desliza sobre o bulbo do olho quando ele sofre retração ou tração em 
 direção à órbita; Acredita-se que a pálpebra, em conjunto com o músculo retrator do 
 bulbo, proporciona uma proteção adicional para os olhos salientes dos animais ; 
 *suínos e bovinos > possuem ainda uma segunda glândula, mais profunda; 
 *A secreção dessas glândulas adentra o saco conjuntival sobre a superfície bulbar 
 da terceira pálpebra; 
 ➢ Aparelho Lacrimal 
 -consiste na: glândula lacrimal propriamente dita , em glândula(s) associada(s) à 
 terceira pálpebra , em diversas glândulas acessórias pequenas e em um sistema 
 de ductos que transporta o líquido lacrimal (lágrimas), após ter banhado o olho, 
 em direção à cavidade nasal para evaporação; 
 ● Glândula lacrimal - achatada e localiza-se entre o bulbo do olho e a parede 
 dorsolateral da órbita; Sua secreção é drenada por vários minúsculos ductos 
 em direção ao fórnix dorsal do saco conjuntival, onde se mistura com as 
 secreções de glândulas menos importantes; 
 O ato de piscar distribui o líquido lacrimal sobre a parte exposta do olho, que 
 consequentemente se mantém úmida; as lágrimas removem substâncias 
 estranhas e suprem a córnea com alguns nutrientes ; fundamental para a 
 manutenção da transparência da córnea; 
 O líquido, sendo repelido pela secreção gordurosa das glândulas tarsais ao 
 longo da margem das pálpebras, acumula-se normalmente no ângulo medial 
 do olho - lago lacrimal - uma depressão rasa que circunda a carúncula 
 lacrimal, antes de ser removido por ação capilar para o sistema de ductos, por 
 meio dos pontos lacrimais ; O líquido lacrimal escorre pela face quando é 
 produzido em excesso ou quando a drenagem normal está prejudicada; 
 pontos lacrimais > são minúsculas aberturas na borda da pálpebra, de cada 
 lado da carúncula; Cada ponto conduz a um canalículo curto e estreito, por 
 meio do qual o líquido flui até o ducto nasolacrimal, muito mais longo; o início 
 do ducto nasolacrimal > é levemente dilatado, formando o saco lacrimal , 
 que ocupa uma fossa afunilada junto ao anel ósseo da órbita; estende-se 
 rostralmente, primeiro na espessura do maxilar e, em seguida, sobre sua 
 superfície interna, onde é revestido por mucosa nasal; é um tubo de tecido 
 mole que atravessa o osso lacrimal e a maxila; Rostralmente, ele emerge de 
 seu canal ósseo e prossegue sob a mucosa nasal na face nasal da maxila; 
 Ele termina na abertura do vestíbulo nasal; 
 *No cão, os pontos lacrimais são relativamente grandes e facilmente 
 entubados; Rostralmente, o ducto lacrimonasal passa medial à cartilagem 
 nasal lateral ventral e termina abrindo-se no assoalho ventrolateral do 
 vestíbulo nasal sob a prega alar; ducto nasolacrimal é curto e pode obstruir 
 por várias causas ( mais comuns em braquicefálicos, como gatos persas e 
 de pelagem clara como poodles, maltês ); 
 *Em cerca de um terço dos cães, o ducto se abre no meato nasal ventral; 
 * Em algumas espécies, termina na narina e, em outras, mais profundamente, 
 na cavidade nasal ; 
 *No equino, os pontos lacrimais são relativamente pequenos; O saco lacrimal 
 situa-se sob a carúncula lacrimal, coberto pela parte palpebral do músculo 
 orbicular do olho; O ducto lacrimonasal passa rostralmente no sulco lacrimal 
 da maxila até o forame infraorbital; Sua parte média estreita continua na 
 mucosa do meato nasal médio; se abre no assoalho do vestíbulo nasal, 
 próximo à junção mucocutânea; Eventualmente, o ducto possui mais de uma 
 abertura e óstios de terminação cega podem estar presentes em alguns 
 equinos; A abertura nasal pode ser convenientemente usada para examinar e 
 desobstruir o ducto ; 
 -glândulas lacrimais acessórias estão espalhadas particularmente nos fórnices 
 conjuntivais; 
 -glândulas da terceira pálpebra ( superficial e profunda ) > secreção de ambas varia 
 com a espécie; 
 ➔ VASCULARIZAÇÃO 
 - artéria oftálmica extern a, um ramo da artéria maxilar, é a principal fonte de 
 vascularização do bulbo do olho >>>>> penetra o bulbo ocular na lâmina cribriforme, 
 onde emite as artérias ciliares posteriores curtas > Esses vasos formam o círculo 
 vascular do nervo óptico >>> 
 - A artéria retiniana central, de formação consistente em humanos, não existe nos 
 mamíferos domésticos. 
 >>> Eles também formam vasos sanguíneos episclerais e as artérias ciliares 
 posteriores longas , as quais atravessam a esclera na proximidade do equador para 
 se unir às veias correspondentes ao formar um plexo elaborado na corioide ; 
 Essas artérias são complementadas anteriormente pelas artérias ciliares 
 anteriores , as quais penetram a esclera na proximidade do limbo e irrigam a parte 
 anterior da corioide, o corpo ciliar e a íris; 
 A anastomosedessas artérias compõe o círculo vascular maior da íris , por onde 
 diversos ramos passam para as estruturas anteriores do bulbo óptico, incluindo os 
 ramos conjuntivais posterior e anterior para a conjuntiva; 
 -artéria lacrimal segue adiante na parte lateral do cone orbital e, após irrigar a 
 glândula lacrimal em seu trajeto, cruza a face dorsolateral da margem orbital para 
 irrigar as faces laterais das pálpebras e conjuntiva; 
 -artéria supraorbital passa dorsalmente e deixa a órbita pelo forame supraorbital; 
 Ramifica-se por via subcutânea medial à órbita e pode emitir ramificações para a 
 pálpebra superior. 
 ( Os carnívoros não possuem forame e artéria supraorbitais; a irrigação 
 sanguínea para as pálpebras nessa espécie provém de ramos longos da 
 artéria temporal superficial ) 
 -artéria malar, origina-se diretamente da maxilar e passa sobre a parede ventral da 
 órbita para o ângulo medial do olho, onde irriga as pálpebras e também a área 
 adjacente da face. 
 -artéria etmoidal externa possui o trajeto intraorbital mais curto das quatro; 
 Deixa a órbita pelo forame etmoidal e irriga o labirinto etmoidal da cavidade nasal; 
 -As veias são paralelas às artérias ; 
 -O retorno venoso da corioide é possível através de quatro veias vorticosas que 
 desembocam na veia oftálmica externa ; 
 -O plexo venoso escleral , por onde drena o humor aquoso, se abre nas veias 
 ciliares anteriores ; 
 - Arteríolas e vênulas emergem do disco óptico e se espalham em diversos padrões 
 para nutrir e drenar a retina; 
 Para finalidade clínica é importante estar ciente de que os vasos sanguíneos do 
 fundo óptico são diferentes em cada espécie e se alteram com o avançar da idade 
 em cada indivíduo . 
 -A ausência de vasos maiores nas extremidades distais reduz o sangramento 
 quando os músculos são seccionados durante a enucleação; 
 ➔ INERVAÇÃO DO OLHO 
 -realizada por 6 nervos cranianos ; 
 -maioria deles entra no cone orbital, mas alguns chegam diretamente às estruturas 
 acessórias; 
 -pelos II (nervo óptico), III (nervo oculomotor), IV (nervo troclear), V (nervo 
 trigêmeo), VI (nervo abducente) e VII (nervo facial) pares de nervos cranianos; 
 ● II - é um trato do sistema nervoso central unicamente sensorial e se refere à 
 visão; ingressa na órbita pelo forame óptico e passa para as células 
 fotorreceptoras na retina; é bem frouxo, com o objetivo de permitir os 
 movimentos do olho, e revestido por meninges, adquiridas durante seu 
 desenvolvimento como pedículo da cúpula óptica; 
 ● III - relacionado ao controle do movimento do bulbo do olho, mas ele não 
 inerva todos os músculos oculares; Penetra na órbita por meio do forame 
 orbital (fissura; forame orbitorredondo em ruminantes e suínos ) e emite 
 ramos para os músculos levantadores da pálpebra, os retos dorsal, medial e 
 ventral, o oblíquo ventral e parte dos músculos retratores; 
 ● IV - acompanha o terceiro nervo e inerva o músculo oblíquo dorsal; tem a 
 mesma função do III - controle de movimento do bulbo; 
 ● V - As divisões oftálmica e maxilar do nervo trigêmeo (V) emitem ramos ao 
 olho; nervo oftálmico > constitui a principal inervação sensorial do olho e da 
 órbita: o nervo frontal inerva a pálpebra superior; o nervo lacrimal inerva a 
 pele e a conjuntiva no ângulo lateral; o nervo infratroclear inerva o ângulo 
 medial do olho, e o nervo nasociliar inerva a córnea e a corioide; O ramo 
 zigomático do nervo maxilar é sensor para a pálpebra inferior; 
 Os ramos do nervo trigêmeo são responsáveis pelas vias aferentes dos 
 reflexos corneal e palpebral ; 
 ● VI - adentra pelo forame orbital, inervando a maior parte dos músculos retrator 
 do bulbo e reto lateral; 
 ● VII - ramo auriculopalpebral do nervo facial passa entre o olho e a orelha, 
 aproximando-se pela região posterior das pálpebras; inerva o orbicular do 
 olho > Seu bloqueio pode ser realizado com a finalidade de imobilizar as 
 pálpebras ou aliviar a “pressão” que o tônus do músculo possa exercer 
 resultando em bulbo do olho dolorido; (O levantador das pálpebras não é 
 imobilizado com esse bloqueio) 
 -As fibras nervosas simpáticas originárias do gânglio cervical cranial 
 acompanham as artérias ou o nervo oftálmico até a órbita , onde inervam os 
 músculos orbital e dilatador da pupila; 
 -O tônus do músculo orbital mantém o bulbo do olho protruso, a terceira pálpebra 
 retraída e a rima das pálpebras aberta; 
 -A perda da inervação simpática resulta no afundamento do olho, na protrusão da 
 terceira pálpebra e na constrição da pupila (síndrome de Horner); 
 -A dilatação da pupila (midríase) é desencadeada por medo, excitação ou dor; 
 -As fibras nervosas parassimpáticas pré-sinápticas entram na órbita envoltas 
 pelo nervo oculomotor; Realizam sinapse no gânglio ciliar, 
 -e as fibras pós-sinápticas (formadoras dos nervos ciliares curtos) inervam os 
 músculos ciliar e constritor da pupila; Controlam tanto a acomodação da lente como 
 a resposta de contração pupilar (miose) à luz; 
 ➔ Vias visuais e reflexos ópticos 
 -As vias visuais compreendem segmentos centrais e periféricos. 
 -A parte periférica inclui → os neurônios retinianos, o nervo óptico, o quiasma 
 óptico, os tratos ópticos, o tálamo e os corpos geniculados laterais . 
 -A parte central consiste na → irradiação óptica, colículos rostrais, trato 
 geniculo-occipital e área óptica do córtex cerebral . 
 - A retina contém os receptores para a informação visual; 
 A informação recebida é então conduzida até o encéfalo pelo nervo óptico. Os 
 nervos ópticos de cada olho convergem até se encontrarem no quiasma óptico na 
 face ventral do encéfalo, onde parte das fibras se cruza; 
 A quantidade de fibras que são trocadas com o nervo óptico oposto se relaciona com 
 o grau de visão binocular da espécie; 
 Depois do quiasma óptico, as fibras prosseguem na forma do trato óptico, o qual 
 termina no núcleo geniculado lateral e no tálamo óptico; 
 A partir do tálamo se projetam neurônios de segundo estágio, através da irradiação 
 óptica da cápsula interna, no córtex visual localizado no interior do lobo occipital de 
 cada hemisfério. Essa é a área de percepção visual consciente. 
 Algumas fibras deixam o trato óptico e terminam nos colículos rostrais do 
 mesencéfalo, em núcleos da formação reticular e no núcleo caudado. Essas fibras 
 são responsáveis pelos reflexos ópticos, como o reflexo da pupila e a acomodação.

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