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REDAÇÃO Modelo Enem GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Com os avanços proporcionados pela Revolução Tecnológica do século xx, o acesso à informação tornou-se mais efetivo. No entanto, o aumento substancial de casos de gravidez na adolescência demonstra uma lacuna na disseminação dos métodos contraceptivos. Pode-se dizer, então, que a falta de diálogo e a postura midiática configura-se o cenário negativo. Em primeiro plano, evidência se que a ausência de debates sobre a educação sexual contribui com a complexidade da problemática. Segundo o filósofo Michel Foucault alguns temas são silenciados com objetivos pré-determinados. Analogicamente, diálogos sobre sexo são considerados tabus no ambiente social e familiar, ocasionando, assim, uma lacuna na orientação e formação dos jovens, que sofrem com desconhecimento efetivo do revés, por mediantes e essenciais. Em paralelo, a representatividade massiva inadequado da mídia, agrava ainda mais a problemática. Consoante a Pierre Bourdieu, o que foi criado como instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Dessa forma, a mídia brasileira apresenta uma postura ou opressora, visto que não democratiza e orienta a população adolescente sobre os efeitos de uma gravidez precoce, demonstrando majoritariamente a idealização. Infere-se, portanto, a necessidade de reverter o quadro. Desta forma, é imprescindível que o Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Saúde, promova projetos informativos, no âmbito escolar, por meio de orientações sobre educação sexual e prevenção. Além disso, a mídia, órgão responsável pela disseminação de informação em massa, deve realizar campanhas desmistificando as idealizações do entrave, com especialistas. Para que assim, a gravidez precoce não seja uma problemática.