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Lúria Niemic – Turma XXXIV SISTEMA NERVOSO CENTRAL Encéfalo: controla as atividades do corpo e permite a interação com o meio externo, produzindo respostas e interpretando estímulos. Suas partes são: Tronco encefálico: fica entre a medula e o diencéfalo. Suas regiões são bulbo, ponte e mesencéfalo. Na formação reticular: a substância branca e cinzenta estão misturadas. Substancia cinzenta: pequenos aglomerados de corpos celulares neurais e substancia branca são pequenos feixes de axônios mielínicos. Possui neurônios com: 1. Função sensitiva que é chamada de Sistema Ativador Reticular, consiste em axônios sensitivos que se projetam para o córtex cerebral, esse sistema ajuda a manter a consciência, sua inativação produz sono e é ativado quando desperta do sono. 2. Função motora: ajuda a regular o tônus muscular, que é um leve grau de contração dos músculos normais em repouso. Substancia branca do bulbo: estão os tratos sensitivos (ascendentes) e motores (descendentes). Substancia cinzenta: onde os neurônios formam sinapses. Os dois principais núcleos são: Centro cardiovascular: que regula a frequência e a força dos batimentos cardíacos e o diâmetro dos vasos sanguíneos; Área bulbar de ritmicidade: que regula o ritmo básico da respiração. Área posterior do bulbo: sensações de toque, pressão, vibração e propriocepção. Outros núcleos do bulbo controlam: reflexos de deglutição, vômito, tosse, soluços e espirros. Contêm núcleos associados a 5 pares de nervos cranianos. Ponte: acima do bulbo e anterior ao cerebelo. Conecta partes do encéfalo umas com as outras com feixes de axônios, alguns deles conectam os lados direito e esquerdo do cerebelo e outros são parte dos tratos sensitivos ascendentes e motores descendentes. Núcleos: uns transmitem sinais para o cerebelo para o movimento involuntário e outros ajudam a controlar a respiração. Mesencéfalo: conecta a ponte ao diencéfalo. Parte anterior: axônios motores conduzem impulsos do telencéfalo para medula, bulbo e ponte. Núcleos: incluem substância negra. 1. Rubros direito e esquerdo: são avermelhados por ter rico suprimento sanguíneo e um pigmento nos corpos celulares com ferro. Os axônios do cerebelo e do córtex cerebral formam sinapse com ele, sua função é coordenar os movimentos musculares; Superfície posterior: possui 4 protuberâncias: 1. 2 são os colículos superiores: os arcos reflexos que passam por ele são reflexo de movimento de acompanhamento e examinação dos olhos e os reflexos que governam os movimentos da cabeça e do pescoço em resposta aos estímulos visuais; 2. 2 são colículos inferiores: parte da via auditiva, retransmite impulsos dos receptores da audição na orelha para o tálamo. Também são centro reflexos para o reflexo de sobressalto, movimentos da cabeça e do corpo quando é surpreendido por sons altos. Diencéfalo: funções importantes principalmente relacionadas à atividade visceral. Lúria Niemic – Turma XXXIV Tálamo: massas ovais pares de substancia cinzenta organizadas em núcleos, com tratos intercalados de substancia branca. Principal estação reorganização e distribuição para muitos impulsos sensitivos da medula espinhal e do tronco encefálico, que alcançam o córtex cerebral. Também distribui impulsos nervosos entre áreas diferentes do telencéfalo e desempenha um papel na manutenção da consciência. Hipotálamo: abaixo do tálamo e acima da hipófise. Controla muitas atividades corporais importantes, a maioria relacionada a homeostase. 1. Controla o SNA: regula a frequência cardíaca, o movimento do alimento dentro do trato gastrointestinal e a contração da bexiga urinaria. 2. Controle da hipófise e a produção de hormônios servem como uma conexão primaria entre o SN e as glândulas endócrinas. Produz 2 hormônios que ficam armazenados na hipófise antes de serem liberados. Glândula pineal: se projeta da linha mediana posterior do 3º ventrículo, secreta hormônio melatonina e faz parte das glândulas endócrinas. 3. Regula sentimentos de raiva, agressividade, dor, prazer e excitação sexual. 4. Regula a ingestão de alimentos e de líquidos, quando algumas glândulas dele são estimuladas pelo aumento da pressão osmótica do liquido intersticial, causa a sensação de sede, depois que se toma agua ela, restaura a pressão osmótica ao normal removendo à estimulação e sessando a sede. 5. Controla a temperatura corporal: se a temperatura do sangue estiver acima do normal, manda estímulos pro SNA para estimular atividades que promovam a perda de calor. 6. Regula os ritmos circadianos (ciclos biológico) e estados de consciência. Cerebelo: posterior ao bulbo e a ponte, e abaixo do mesencéfalo. Sua superficial é chamada de córtex cerebelar e consiste em substancia cinzenta. Abaixo dele esta a substancia branca que se assemelha aos ramos de uma árvore, dentro dela tem massas de substancia cinzenta que são os núcleos do cerebelo. Ele se liga ao tronco por feixes de axônios chamados de pedúnculos cerebelares. Recebe constantemente impulsos sensitivos dos músculos, tendões, articulações, receptores de equilíbrio e visuais. Função: 2. Confronta os movimentos pretendidos, programados pelo córtex cerebral, com os que estão realmente acontecendo. 3. Ajuda a suavizar e a coordenar consequências complexas de contrações do músculo esquelético. 4. Regula a postura e o equilíbrio e é essencial nas atividades motoras. Telencéfalo: consiste em córtex cerebral, região interna de substancia branca e núcleos profundos de substancia cinzenta dentro da substancia branca. Função: nos fornece a capacidade de ler, escrever, falar, fazer cálculos, compor musicas, lembrar do passado, planejar o futuro e criar. No desenvolvimento embrionário, a substancia cinzenta se amplia bem mais rapido que a branca, por isso ele se enrola e se dobra sobre ele para que caiba dentro da cavidade do crânio. A substancia branca consiste em axônios mielínicos e amielinicos que transmitem impulsos entre os giros em um mesmo hemisfério cerebral. Revestimentos protetores do encéfalo: Protegido pelos crânios e pelas meninges encefálicas, que são: 1. Dura-máter 2. Aracnoide-mater 3. Pia-mater Lúria Niemic – Turma XXXIV Suprimento sanguíneo: contem glicose, que é a principal fonte de energia para as células encefálicas, e por ele não armanezas glicose, tem que ter um suprimento dela continuo. Barreira Hematoencefálica: protege as células encefálicas contra substancias perigosas e patógenos, impede a passagem de muitas substancias do sangue para dentro do tecido encefálico. Ela consiste em capilares sanguíneos firmemente selados no encéfalo. Sua quebra pode ser causada por traumas, toxinas e inflamação. Líquido cerebrospinal: protege a medula espinhal e o encéfalo contra danos físicos e químicos. Transporta oxigênio, glicose e outras substancias químicas do sangue para os neurônios e para a neuroglia e remove resíduos e substancias toxicas produzidas pelas células encefálicas e pela medula espinhal. Medula Espinhal: se estende da parte mais inferior do encéfalo, o bulbo, até a margem superior da T2 na medula vertebral. Cauda equina: nervos que surgem da região lombear, sacral e coccígea. Alargamentos conspículos: 1. Intrumescência cervical: nervos que suprem os membros superiores; 2. Intrumescência lombo sacral: nervos que suprem os membros inferiores. A substancia branca envolve a substancia cinzenta em forma de H localizada centralmente. Substancia cinzenta: no centro dela esta o canal central da medula, contem liquido cerebrospinal. Contem corpos celulares dos neurônios, dendritos, axônios amielinicos, terminais axonicos e neuroglia. Os nervos espinais são as vias de comunicação entre a medula espinhal e as regiões especificas do corpo. Ela é dividida em cornos, que ficam anterior, lateral e posterior a medula: 1. Cornos anteriores (ventrais): contem corpos celulares de neurôniosmotores somáticos, que fornecem impulsos nervosos para contração dos músculos esqueléticos. 2. Cornos laterais: estão presentes apenas nos segmentos torácicos e lombares superiores da medula. Contem corpos celulares dos neurônios motores autônomos que regulam a atividade do musculo cardíaco, do liso e das glândulas. 3. Cornos posteriores (dorsais): contem corpos celulares e axônios de interneuronios, os corpos celulares dos neurônios que chegam estão localizados no gânglio da raiz dorsal do nervo espinhal. Função: recebe e integra a informação que chega e que sai. É um sitio de integração dos reflexos. Quando a integração acontece nela, é um reflexo espinhal. Se a integração ocorrer no tronco encefálico, o reflexo é craniano. Substancia branca: consiste principalmente de axônios mielínicos de neurônios. Esta organizada em funículos (região) anterior, lateral e posterior, cada um tem 1 ou mais tratos que são feixes distintos de axônios com uma origem ou destino comum e transportam informações semelhantes. Tratos sensitivos (ascendentes): consistem em axônios que conduzem impulsos nervosos em direção ao encéfalo. Tratos motores (descendentes): consistem em axônios que conduzem impulsos nervosos para baixo da medula. Função: os tratos servem como rodovia para a condução do impulso nervoso, ao longo dessas rodovias os impulsos sensitivos vão em direção aos músculos esqueléticos e a outros tecidos efetores. A rota que os impulsos nervosos seguem a partir de um neurônio para outro é chamada de via nervosa. Revestimentos e proteção da medula: Esta localizada dentro do canal vertebral da coluna vertebral. A parede do canal é um canal ósseo e por isso a medula esta bem protegida. Lúria Niemic – Turma XXXIV Os ligamentos vertebrais, meninges e liquido cerebrospinal fornecem proteção adicional. Meninges espinais: são continuas as que protegem o encéfalo. 1. Dura-máter: o tubo dela se estende até a 2 vértebra sacral e termina na T2. Também é protegida por um coxim de gordura e pelo tecido conjuntivo que fica no espaço epidural, entra a dura-mater e a coluna vertebral. 2. Aracnoide-máter: arranjo de fibras elásticas e colágenas. 3. Pia-máter: transparente de fibras elásticas e colágenas que adere a superfície da medula e do encéfalo, contem muitos vasos sanguíneos. Entre ela e a aracnoide esta o espaço subaracnóideo, onde circula o liquido cerebrospinal. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Sistema Nervoso Somático: 1. Neurônios sensitivos: que transmitem informação dos receptores somáticos na cabeça, parede corporal e membros, e de receptores para sentidos especiais da visão, audição, paladar e do olfato para o SNC. 2. Neurônios motores: conduzem impulsos do SNC somente para os músculos esqueléticos. Ações voluntárias. Sistema Nervoso Entérico: cérebro do intestino, sua ação é involuntária. Consiste em 100M de neurônios nos plexos entéricos que se estendem pela maior parte do trato gastrointestinal. 1. Neurônios sensitivos: monitorizam as mudanças químicas dentro do trato gastrointestinal, assim como a distensão de suas paredes. 2. Neurônios motores: governam a contração do musculo liso do trato gastrointestinal para empurrar o alimento pelo trato e monitoram as atividades das células endocrinas do trato que secretam hormônios. Sistema Nervoso Autônomo: controla a maioria das funções viscerais do organismo. Função: ajuda a controlar a P.A, motilidade e a secreção gastrointestinal, esvaziamento da bexiga, sudorese, temperatura corporal. Algumas atividades são praticamente inteiras controladas e outras só parcialmente. Manda reflexos viscerais (sinais sensoriais) subconscientes de um órgão visceral que chega aos gânglios autônomos no tronco cerebral ou no hipotálamo e retorna como resposta reflexo consciente para o órgão visceral controlando suas atividades. SIMPÁTICO: Origem toracolombar Faz conexão em cadeia e é responsável pela resposta generalizada. Neurônio pré-ganglionar: localiza no corpo intermédio lateral da medula espinal, sua fibra passa pela raiz anterior da medula para o nervo espinhal correspondente. Curso das fibras: 1. Fazer sinapse com neurônios simpáticos pós-ganglionares no gânglio que entrar 2. Pode se dirigir para a cadeia 3. Percorrer distancias variáveis pela cadeia e por meio de um dos nervos simpáticos, se dirigir para fora dela fazendo sinapse em um gânglio simpático periférico. São fibras colinérgicas e secretam acetilcolina. Neurônio pós-ganglionar: se origina nos gânglios da cadeia simpática ou nos gânglios simpáticos periféricos. Elas se vão em direção aos órgãos. São fibras adrenérgicas e secretam noradrenalina. Para as glândulas sudoríparas, músculos pilocretores dos pelos e para alguns vasos sanguíneos são fibras colinérgicas. Glândula suprarrenal: joga adrenalina na corrente sanguínea prolongando a resposta generalizada. Lúria Niemic – Turma XXXIV Receptores da Acetilcolina: 1. Muscarínicos: encontrado em todas as células efetoras estimuladas pelos neurônios colinérgicos pós-ganglionares, tanto no SIMPATICO como no PARASSIMPATICO. 2. Nicotínicos: encontrado nos gânglios autônomos nas sinapses entre o neurônio pré e pós gangliores tanto do SIMPATICO quanto do PARASSIMPATICO. Também presentes em terminações nervosas não-autônomas, como nas junções neuromusculares nos músculos esqueléticos. Receptores Adrenérgicos: os receptores α e β não estão necessariamente ligados à excitação ou à inibição, e sim à afinidade dos neurotransmissores pelos receptores em um determinado órgão efetor. Gânglios autônomos: locais de sinapse entre os neurônios pré e pós ganglionares. 1. Gânglios do tronco simpático: ficam em uma fileira vertebral ou nos dois lados da coluna vertebral. Se estendem da base do crânio até o cóccix. Os axônios pós-ganglionares inervam os órgão do diafragma. No pescoço seus nomes são: gânglios cervicais superior, médio e inferior. Por estarem perto da medula espinal a maioria dos axonios pré- gaglionares são curtas e os pós-ganglionares longas. 2. Gânglios pré-vertebrais: fica anterior a coluna vertebral e próximo as grandes artérias abdominais. Os axônios pós- ganglionares inervam os órgãos abaixo do diafragma. Existem 5 deles: Gânglio celíaco: se encontra em ambos os lados do tronco celíaco, uma artéria que se situa abaixo do diafragma. Gânglio mesentérico superior: próximo do inicio da artéria mesentérica inferior, na parte media do abdome. Gânglio mesentérico inferior: fica próximo do inicio da artéria mesentérica inferior, na parte media do abdome. Gânglio aorticorrenal e gânglio renal: estão próximos da artéria renal de cada rim. Reação de luta ou fuga: é ativado de forma forte em estados emocionais, como raiva que é provocada em grande parte pela estimulação do hipotálamo, sinais são transmitidos através da formação reticular do tronco cerebral para a medula espinal, causando uma descarga simpática maciça. Glândulas sudoríparas: secreta grandes quantidades de suor quando os nervos simpáticos são estimulados. Glândulas apócrinas: são ativadas por fibras adrenérgicas e controladas pelos centros simpáticos. Nas axilas tem uma secreção espessa e odorífera por causa da estimulação simpática. Nos olhos: causa midríase PARASSIMPÁTICO: Origem craniosacral; Conexão isolada e resposta isolada e curta. Não tem hormônio no sangue. Inibe a função do SIMPÁTICO. Axônios pré e pós-ganglionares são colinérgicos e liberam neurotransmissores acetilcolina e os receptores nicotínicos respondem e abrem os canais iônicos. Axônio pós-ganglionar que vai para o órgão alvo tem receptor adrenérgico. Ficam nas paredes dos órgãos a serem excitado. A fibra pré-ganglionar é longa e a pós-ganglionar é curta. Fibras parassimpáticas deixam o SNC pelos nervos (craniano): 1. Oculomotor III (mesencéfalo): vão para o esfíncter pupilar e o musculo ciliar do olho 2. Fascial VII (sulco bulbopontíneo [entre a ponte e o bulbo]): vão para as glândulas lacrimais, nasais e submandibulares. 3. Glossofaríngeo IX (bulbo lateralmente): vão para a glândula parótida. Lúria Niemic – Turma XXXIV 4. Vago X (bulbo lateralmente): suprem os nervos do coração, pulmões, esôfago, estomago, intestino delgado, metade proximal do cólon, fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins e porções superiores dos ureteres. Fibas parassimpáticas sacrais: cursam pelos nervos periféricos que passam pelo plexo espinhal sacral de cada lado da medula S2 S3 e S4. Se distribuem para o cólon descendente, reto, bexiga e as porções inferiores dos ureteres. Supre sinais nervosos para toda a genitália externa para causar ereção. Intensifica as atividades de repouso e digestão. Gânglios Autônomos: os axônios pré-ganglionares fazem sinapse com os neurônios pós-ganglionares nos gânglios terminais. A maioria dos gânglios esta próxima ou dentro de um órgão visceral. Os gânglios terminais no crânio são: 1. Gânglio ciliar 2. Pterigopalatino 3. Submandibular 4. Ótico Glândulas sudoríparas: São estimuladas principalmente por centros do hipotálamo. Portanto a sudorese é uma função parassimpática mesmo que controlada por fibras nervosas simpáticas. Nos olhos: causa miose. POTENCIAL DE AÇÃO: Potencial de membrana: diferença de potencial elétrico entre os meios intra e extracelular. No exterior da célula os valores de potencial variam entre -40 e -80MV Potencial de Repouso: d.d.p do neurônio é aprox. -75MV, indicando que o interior da célula esta negativo e o exterior positivo. Há a entrada passiva do Na+ e que depois são expulsos quando o K+ entram. Em seguida o K+ sai passivamente da celular tornando o meio externo positivo e o meio interno negativo. Com isso a célula fica polarizada. Potencial de Ação: variação brusca do potencial de membrana provocado por um estímulo. Quando a célula é excitada por um estimulo que atinja seu limiar de despolarização, um PA é gerado dentro da lei do tudo ou nada. Possui 3 etapas: 1. Despolarização (entrada de Na+): transporte passivo. D.d.p +45MV 2. Repolarização (saída de K+): transporta ativo. Faz com que o potencial de membrana volte a ser negativo, voltando sua d.d.p para o potencial de repouso. 3. Hiperpolarização (saída do excesso de K+): quando a célula recebe estimulo inibitório, ocorrendo a saída de K+ e a entrada de Cl-, tornando o meio interno mais negativo e o meio externo mais positivo. Inibindo a propagação do PA. Dura apenas alguns milissegundos e a d.d.p pode chegar até -90MV CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO EM NEURÔNIOS MIELINICOS: Condução saltatória de nodo a nodo nas fibras mielinizadas: os potenciais de ação só ocorrem nos nodos de Ranvier, porque passam com facilidade através deles. São conduzidos de nodo para nodo. A corrente elétrica flui pelo liquido extracelular que contorna a parte externa da bainha de mielina. Os impulsos nervosos saltam ao longo da fibra nervosa. A condução é importante porque faz com que o processo de despolarização pule longos trechos ao longo do eixo da fibra nervosa, e também aumenta a velocidade de transmissão nervosa nas fibras mielinizadas em 5 a 50x. SINAPSES Sinapses química: os mensageiros que são os neurotransmissores carregam informação do neurônio pré-sinaptico para o pós- sinapático. Dentro de um terminal do axônio de uma célula transmissora tem muitas vesículas sinápticas, são esferas ligadas a membrana e repletas de moléculas de neurotransmissor. Lúria Niemic – Turma XXXIV Fenda sináptica: espaço entre o terminal do axônio do neurônio pré sináptico e a membrana da célula pós sináptica. Quando um neurotransmissor se liga ao seu receptor em uma célula receptora, faz com que os canais iônicos se abram ou se fechem. Pode produzir mudança no potencial da membrana que é a tensão através da membrana da célula receptora. Potencial excitatório pós-sináptico: a alteração torna a célula alvo mais propensa a disparar seu próprio potencial de ação. É despolarizante, torna o interior da célula + positivo, trazendo o potencial de membrana mais perto de seu limite para dispara o potencial de ação. As vezes só 1 não é o suficiente para fazer isso, ele pode se somar a outros para desencadear a PA. Potencial inibitório pós-sináptico: a alteração torna a célula alvo menos propensa a disparar um PA. São importantes porque podem neutralizar ou anular o potencial excitatório. Somáticos: o potencial excitatório e inibitório se interagem por um neurônio pós-sinaptico que adiciona ou integra todas as entradas exc e inib que ele recebe e decide se dispara um PA. 1. Somatório espacial: ocorre em locais deferentes mas ao mesmo tempo 2. Somatório temporal: ocorre no mesmo local mas em momentos diferentes. Término de sinais: deixa que a célula pós-sinaptica retorne ao seu potencial de repouso normal, prontas para a chegada de novos PA. Sinalização sináptica: o neurônio pode ajustar a quantidade de neurotransmissor que ele vai liberar em resposta ao PA. A célula receptora pode ajustar o numero de receptores que vai colocar nas suas membranas e quão rápido ela vai responder a ativação desses receptores. Isso pode fortaleces ou enfraquecer a comunicação em uma sinapse. Sinápses Elétricas: há uma conexão física direta entre os neurônios pré e pós sinápticos. Essa conexão é em forma de canal chamado de junção que permite uma corrente de íons passe diretamente de uma célula para outra. São mais rápidas que as químicas. Permitem atividades sincronizadas de grupos de células. Podem carregar corrente em ambas direções de forma que a despolarização de neurônio pós leve a despolarização de um neurônio pré. Não pode transformar um sinal excitatório de um neurônio em um sinal inibitório em outro.