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DISPLASIA FIBROSA E FIBROMA OSSIFICANTE CENTRAL

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KAIRO JATAI DE LIMA BEZERRA DOS SANTOS
DISPLASIA FIBROSA
· Possui características semelhantes a um tumor maligno;
· A lesão é uma substituição de tecido ósseo por tecido conjuntivo fibroso celularizado intermeado por trabéculas óssea irregulares.
· EPIDEMIOLOGIA
· Mutação gênica pós-zigótica GNAS-1
· Envolve um osso ou mais (pode estar relacionado a anomalias cutâneas ou síndromes)
· CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
· 1- MONOSTÓTICA
· Envolvimento de um único osso;
· Maior prevalência (80-85% dos casos);
· Acomete mais pessoas na 2ª década de vida;
· Acometimento maior em região de maxila;
· Aumento de volume indolor, com crescimento lento (pode acontecer crescimento rápido);
· RADIOGRÁFICAS:
· Crescimento RADIOPACO (menor que o osso);
· Associado a dentes inclusos;
· Presença de trabéculas ósseas;
· Aspecto de vidro despolido;
· 2- POLIOSTÁTICO
· Acomete mais de um osso;
· Geralmente estar associado a síndromes;
· Síndrome de Liffe Linchtestein > presença de manchas café com leite;
· Mc-aine Albraight > displasias em muitos ossos + café c/ leite + alterações endócrinas > presença de uma puberdade acelerada;
· Síndrome mazabraund > displasias + mixoma;
· HISTOPATOLÓGICO
· Laudo polognomônico;
· Trabéculas ósseas com formato irregular de osso imaturo em estroma celular fibroso arranjado frouxamente;
· Trabéculas curvilíneas semelhante a escrita chinesa;
· TRATAMENTO
· Excisão cirúrgica;
· Impacto psicológico e funcional (acompanhamento multidiscilplinar)
· Deve existir tratamentos de acordo com a fase da criança, já que dependendo da fase de crescimento da lesão a lesão pode causar recidiva;
· Em alguns casos existe uma redução do tamanho da lesão expontâneamente;
· Em alguns casos se faz uso de bisfosfonato (no tipo poliostático).
FIBROMA OSSIFICANTE CENTRAL
· Neoplasia verdadeira;
· Existe uma “confusão” de diagnóstico > Características radiográficas define o diagnóstico;
· EPIDEMIOLOGIA
· Acomete mais mulheres;
· Maior prevalência em região de mandíbula;
· Acontece mais da 4ª a 6ª década de vida;
· CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
· Pode ser uma lesão pequena (assintomática) ou de maior volume (causa assimetria facial);
· Lesão é deslocada facialmente.
· CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
· Lesão unilocular de borda definida;
· Bordas escleróticas (halo radiopaco)
· Graus variados de opacidade (variando de acordo com o tempo de lesão)
· Radiopaco completo > raro de acontecer;
· Displasia cemento óssea focal;
· HISTOPATOLÓGICO
· Tecido fibroso que exibe graus variados de tecido celularizado com material mineralizado;
· Padrão escovante;
· A porção de tecido duro pode se apresentar sob a forma de trabéculas ósseas e de osteóide ou como pequenas estruturas arredondadas basofílicas e pobremente celulares, que lembram o cemento.
· Possui um diagnóstico diferencial com o cemento ósseo devido o cresimento ser mais centralizado.
· TRATAMENTO
· Recessão cirúrgica;
· Lesão facilmente destacável > por isso possui uma difícil capacidade de recidiva;
· Em casos de lesões grandes > pode debilitar o paciente.

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