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Weslla Ysabelle Martins Bezerra | RA: 19209103609 n No sistema nervoso central, o neurônio é uma espécie de “abelha rainha”, onde sua função é detectar/receber estímulos externos ou internos e propagar energia liberando neurotransmissores que, por sua vez, são como mensageiros químicos que transportam os “recadinhos” (sinais químicos ou elétricos) dos neurônios para as demais células do corpo, inclusive para os demais neurônios. Existem neurotransmissores que inibem e que excitam o SNC. A maior parte dos fármacos que atuam no SNC são inibidores e têm o ácido ỿ-aminobutírico (GABA) como principal neurotransmissor (os fármacos potencializam o efeito do GABA) e, os principais neurotransmissores que excitam o SNC são o Glutamato, aspartato, amidas e peptídeos opioides A maioria dos receptores farmacológicos são proteínas que vão se ligar às moléculas dos fármacos e aos neurotransmissores. De acordo com a atuação dos fármacos do SNC, eles podem ser divididos em estimulantes (corticais, bulbares e medulares), depressores e modificadores da função. s Os depressores gerais são basicamente os anestésicos que, por sua vez, são classificados de acordo com sua via de administração, sendo anestésicos inalatórios, parenterais e locais. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS (AI) Esse tipo de anestésico é mais utilizado em anestesias cirúrgicas ou contenção e possuem alguns estágios, são eles: ANALGESIA: administração do fármaco até a perda da consciência; DELÍRIO: dispneia, aumento da atividade motora, excitação e etc.; ANESTESIA CIRÚRGICA: ausência de movimentos espontâneos, relaxamento muscular, respiração automática e regular e; PARALISIA RESPIRATÓRIA. CLASSIFICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS Os anestésicos inalatórios podem ser classificados em: • Inorgânicos - Óxido nitroso; • Orgânicos: líquidos voláteis - Halotano, Isofluorano, Enfluorano e Sevofluorano; • Orgânicos: gasosos - Ciclopropano, e Etileno. Quesito Características de um bom anestésico Prop. Físico- quimicas Inerte, ñ inflamável, estável na presença de ar, luz e metais e etc... Farmacocinética Rápida recuperação e indução, não ser irritante... Efeitos centrais Baixa depressão, relaxamento muscular, analgesia, ñ ser convulsivante e etc... Efeitos periféricos Não produzir efeitos cardiovasculares, ñ ser tóxico para o rim, fígado e outros tecidos e não ter metabólitos tóxicos e etc. A farmacocinética dos AI é simples: Pulmão - > Alvéolos - > Circulação do SNC - > Efeito - > Metabolismo (> no fígado e < no pulmão, rins e TGI) - > eliminação (via pulmão). EFEITOS GERAIS DOS ANESTESICOS INALATÓRIOS SNC: Causa redução do metabolismo cerebral, maior fluxo sanguíneo e vasodilatação; Sistema cardiovascular: Causa depressão cardiovascular, um menor débito cardíaco, maior vasodilatação e menor pressão arterial; Sistema respiratório: Cauda hipóxia e reduz o pH; Sistema locomotor/neuromuscular: Relaxamento muscular; Fígados e outros órgãos: Causa vômito, hepatotoxicidade, nefrotoxicidade e hipóxia. ANESTÉSICOS PARENTERAIS Os anestésicos parenterais são divididos em 4 grupos, os barbitúricos, os compostos imidazólicos, os alquil-fenóis e os derivados da fenciclidina. **Assim como qualquer princípio ativo, nos anestésicos inalatórios é preciso uma quantidade mínima do fármaco no pulmão para que se tenha o efeito desejado, essa concentração é chamada de CONCENTRAÇÃO ALVEOLAR MÍNIMA (CAM) e alguns fatores podem afetar este parâmetro, tais como hipertermia e hiperatremia, que vão aumentar a CAM, uma acidose metabólica que vai diminui-la ou até uma alcalose metabólica que não vai alterar a CAM. **A ventilação pulmonar, o débito cardíaco e o tecido adiposo são fatores que influenciam no caminho que o fármaco percorre pelo corpo. ❖ Os fármacos BARBITÚRICOS atuam como depressores centrais, altamente lipossolúveis e de ação rápida, os principais representantes são: - TIAMINAL - TIOPENTAL - METOHEXITAL - PENTOBARBITAL A farmacocinética desse grupo é simples: A via administração pode ser: MV/IV (anestesia ou emergências convulsivas) ou perivascular (necrose, pH 10 a 11) Distribuição ➔ ligação com albumina ➔ Hipoalbuminemia e acidose = > disponibilidade no cérebro ➔ > irrigação = > efeito Biotransformação ➔ fígado E é excretado ➔ urina. ❖ O grupo dos COMPOSTOS IMIDAZÓLICOS possui atividades hipnóticas e não promovem a analgesia, e o principal representante é o: - ETOMIDATO. Quanto à farmacocinética: Via: Endovenosa 75% do princípio ativo se liga à albumina (distribuição); Biotransformação: fígado Eliminação: > parte na urina e < na bile. ❖ O grupo dos ALQUIL-FENOIS atua nos receptores GABA e também não possuem atividades analgésicas, e tem como principal representantes o: - PROPOFOL Quanto à farmacocinética: Via: Endovenosa Distribuição: 97% se ligam à albumina Metabolismo: fígado Excreção: > parte na urina e < parte na bile. ❖ Por fim, os DERIVADOS DE FENCICLIDINA são lipossolúveis e promovem analgesia e por serem ácidos podem ser irritantes se administrados via IM. Os principais representantes são: - CETAMINA; - TILETAMINA. Quanto à farmacocinética: Pode atravessar a barreira transplacentária e é biotransformada em vários locais. Sua excreção é pela urina. Quanto à farmacodinâmica desses grupos: • Os barbitúricos têm leve sedação e o sono; causam depressão no córtex, tálamo e áreas motores do SNC; interagem com o GABA e reduzem a atividade elétrica do SNC; Além de promover relaxamento muscular devido à menos atividade da ACh; • Os compostos imidazólicos potencializam o efeito do GABA e há uma maior estimulação dos receptores; • Os Alquil-fenois potencializam o efeito do GABA; • Os derivados de fenciclidina bloqueiam os receptores muscarínicos dos neurônios centrais; potencializa o efeito inibitório do GABA e possuem propriedades analgésicas. ANESTÉSICOS LOCAIS Os anestésicos locais são caracterizados por realizarem um bloqueio reversível na condução de nervos quando aplicado localmente no tecido nervoso e em concentrações apropriadas. Um dos principais representantes é a LIDOCAÍNA. - Quanto a farmacocinética: A absorção ocorre quando as moléculas do fármaco atravessam a membrana do nervo por difusão (influenciada pelo fluxo sanguíneo) Vai ser distribuído pelo local e metabolizado pelo fígado e esterases plasmáticas e, por fim, eliminado pela urina. Alguns efeitos adversos desse grupo de anestésicos são (altas concentrações): - Taquicardia - Baixa oxigenação local - Acidose - Efeitos tóxicos no SNC p Estes fármacos atuam evitando os mecanismos das crises convulsivas (que é uma descarga elétrica anormal excessiva) Os principais fármacos são: FENOBARBITAL: Atua aumentando a concentração do GABA. É administrado pela VO e tem absorção lenta. É indicada para convulsões generalizadas e focais. *Alguns efeitos adversos desse grupo de anestésicos são: Sedação, poliúria, polidpsia, polifagia, alterações hepáticas. PRIMIDONA: Atuam de forma semelhante ao fenobarbital. Também é indicado para convulsões focais e generalizadas. *Alguns efeitos adversos desse grupo de anestésicos são: Sedação, poliúria, polidpsia, polifagia e necrose hepática. BENZODIAZEPÍNICOS: Esse grupo atua aumentando a inibição sináptica mediada pelo GABA e os principais representantes são: DIAZEPAM e CLONAZEPAM: Absorvido por VO e é rapidamente metabolizado no fígado e eliminado pelos rins. São indicadas para convulsões generalizadas e focais, convulsões mioclônicas e crises de ausência. OXIBARBITÚRICOS **Quando esses fármacos são associados com Epinefrina, que é um vasoconstritor, ou Bicarbonato de sódio, o efeito do anestésico será prolongado. o Estes fármacosatuam acalmando a agitação e hiperatividade do animal e são divididos em TRANQUILIZANTES MAIORES (para doenças mais graves) e também usados como MPA. Os fármacos mais comumente utilizados são: ACEPROMAZINA, CLORPROMAZINA, AZAPERONA e etc. e TRANQUILIZANTES MENORES (para doenças menos graves) Estes fármacos são apresentados em vários grupos como os derivados fenotiazínicos, butirofenônicos, tioxantênicos, dentre outros. Os fármacos mais utilizados DIAZEPAM e CLONAZEPAM. , Os hipnoanalgésicos ou analgésicos narcóticos são os opioides (substâncias que produzem efeitos semelhantes aos da morfina) e os opiáceos (derivados do ópio). CLASSIFICAÇÃO - Os opioides podem ser classificados em cinco grupos: ✓ Alcaloides do ópio - Morfina, codeína e papaverina; ✓ Compostos semissintéticos - Hidromorfona, heroína; ✓ Compostos sintéticos - Meperidina, fentanila ✓ Antagonistas narcóticos - Naloxona, diprenorfina; ✓ Compostos de ação mista - Buprenorfina, butorfanos e pentazocina. Os principais fármacos utilizados na med vet são a MORFINA e a CODEÍNA. A morfina é o fármaco com maior eficácia no alívio da dor, promovendo analgesia, sedação e etc. e também o mais utilizado devido à sua segurança e baixo custo. É administrado via parenteral (SC/IM/IV), biotransformado no fígado e excretado pelos rins. p O sistema nervoso autônomo é dividido em parassimpático (colinérgico) e simpático (adrenérgico) e cada sistema tem diferentes receptores. x No sistema nervoso parassimpático há receptores muscarínicos e nicotínicos que são estimulados pelo neurotransmissor Acetilcolina (Ach). *A maior parte dos estímulos são realizados pelos receptores muscarínicos*. Esse sistema possui fármacos que atuam de forma AGONISTA e ANTAGONISTA e essa atuação pode ser direta (vai direto no receptor) ou indireta (que age através da acetilcolina, aumentando a sua concentração ou auxiliando a Ach a passar mais tempo no receptor inibindo a acetilcolinesterase). FÁRMACOS COLINÉRGICOS AGONISTAS O mecanismo de ação desses fármacos se dá no cérebro, gânglios e vasos sanguíneos. PRINCIPAIS FÁRMACOS: PILOCARPINA: atuam mais os receptores muscarínicos e aumentam a produção de secreções das glândulas exócrinas no organismo. Gerando secreção salivar, sudorese e secreção brônquica. Causa um discreto efeito no coração e TGI, além de realizar a contração do músculo liso da íris. USO TERAPÊUTICO: Glaucoma. ARECOLINA: Apesar de sua semelhança com a nicotina, este alcaloide atua primariamente sobre o receptor nicotínico da acetilcolina, porém também atua em receptores muscarínicos. USO TERAPÊUTICO: É utilizado na forma de vários sais como estimulante ganglionar e vermífugo, especialmente na clínica veterinária. BETANECOL: atuam mais os receptores muscarínicos e também atuam no TGI e aumentando a motilidade vesicular. USO TERAPÊUTICO: é usado no tratamento da retenção urinária que resulta de uma anestesia geral ou uma neuropatia diabética da bexiga urinária. Se usa também para aliviar a atonia (falta de tônus muscular) gastrointestinal. METACOLINA: atuam mais nos muscarínicos e menos nos nicotínicos. Atua estimulando certas fibras nervosas do pulmão, o que causa espasmos musculares das vias aéreas. USO CLÍNICO: Usado para diagnóstico da hiperatividade brônquica e como modelo de estudos de asma. CARBACOL: atuam nos dois tipos de receptores. AÇÃO DIRETA: Os fármacos agonistas de ação direta atuam estimulando as células pós-ganglionares. Os colinérgicos de ação de direta são os Alcaloides naturais e análogos sintéticos (muscarina, pilocarpina, arecolina e oxotremorina) e os ésteres de colina (Acetilcolina, metacolina, carbacol e betanecol). USO CLÍNICO: é empregado para induzir miose durantes cirurgia ocular. EFEITOS FARMACOLÓGICOS Nos músculos lisos: TGI: há um aumento da musculatura lisa e relaxamento dos esfíncteres; maior tônus e motilidade; contração da vesícula biliar e aumento de secreção. URINÁRIO: Contração da bexiga e ureteres. Maior pressão da urina e o volume da bexiga. RESPIRATÓRIO: broncoconstrição e maior secreção. OCULAR: aumento da pressão intra ocular. GLÂNDULAS: maior secreção. CARDIOVASCULAR: Vasodilatação; menor frequência cardíaca, menor condução nervosa, redução da força de contração cardíaca. SNC: Pratiamente não ultrapassam a BHE; convulsões. EFEITOS COLATERAIS - Bradicardia - Vasodilatação - Hipotensão - Aumento da motilidade do TGI *Evitar durante a gestação É CONTRAINDICADO em casos de obstrução intestinal e urinária. Em caso de intoxicação/efeitos graves usar ATROPINA ou EPINEFRINA. Os fármacos de inibição da acetilcolinesterase podem ser reversíveis e irreversíveis. IRREVERSÍVEIS: Inibem a enzima por completo e essa inibição se dá por fosforilação, há uma competição pelo sítio e o fármaco só é ativado após sua biotransformação no fígado. Existem os CARMABATOS e os ORGANOFOSFORADOS que são: - Altamente lipossolúveis, anti-helmínticos e inseticidas; - Sua absorção se dá nas mucosas, TGI, TR e pele; - Excreção: Renal. REVERSÍVEIS: são agonistas competitivos. E os principais fármacos são: FISOSTIGMINA: Lipofílica, atravessa a BHE, rápida absorção no TGI, SC e mucosas; hidrolisadas pelas esterases plasmáticas; NEOSTIGMINA: Dificuldade em atravessar a BHE, ação nos receptores nicotínicos do músculo esquelético; hidrolisadas pelas esterases plasmáticas e eliminado pelos rins; EDROFÔNIO: Curta duração RIVASTIGMINA: Duração intermediária, inibe colinesterases do SNC; pacientes com demência. TACRINA e GALANTAMINA: Hepatotóxico e sua duração é variável. USO TERAPÊUTICO - ANTIPARASITÁRIOS - GLAUCOMA - MIASTENIA GRAVE (NEOSTIGMINA) - DOENÇA DE ALZHEIMER - REVERSÃO DO BLOQUEIO NEUROMUSCULAR -ÍLEO PARALÍTICO E ATONIA DE BEXIGA. EFEITOS FARMACOLÓGICOS - Acúmulo de Ach no local de liberação (estimulando receptores colinérgicos). - Junção neuromuscular: Contração do ME; - TGI: maior secreção, contração do ML e relaxamento do esfíncter; Respiratório: Broncocontrição e aumento de secreção; Cardiovascular: Bradicardia e vasodilatação; SNC: Excitação, convulsão, perda da consciência e depressão; Olhos: miose; Glândulas: aumento das secreções. EFEITOS ADVERSOS O efeito vai ser potencializado e terá a mesma sintomatologia dos agonistas diretos. FÁRMACOS COLINÉRGICOS ANTAGONISTAS Têm o efeito contrário dos fármacos agonistas, ou seja, são antimuscarínicos, competem pelos mesmos receptores de Ach e causam relaxamento do músculo liso (brônquios, urinário, TGI, midriáticos). São classificados em: NATURAIS (atropina e escopolamina) e SINTÉTICOS (homatropina, metantelina, propantelina, ipratópio e tiotrópio) FARMACODINÂMICA: ligam-se aos receptores muscarínicos e bloqueiam a ação da Ach. FARMACOCINÉTICA: Absorção - > TGI; Biot. -> fígado; Excreção: rins. EFEITOS FARMACOLÓGICOS -SNC: Discreta excitação; - Cardiovascular: taquicardia; TGI: menor atividade motora e secreção; Glândulas: menor atividade secretora Respiratório: broncodilatação; ML: redução do tônus; Olhos: midríase USO TERAPÊUTICO ✓ Inibe o efeito do SNA parassimpático; ✓ Tratamento de úlceras pélvicas; ✓ Diminuição da motilidade do TGI; ✓ MPA’s ✓ Previne vômitos; ✓ Trata intoxicações; ✓ Broncodiltação AÇÃO INDIRETA: Existem dois grupos de fármacos que atuam de forma indireta: os ANTICOLINESTERÁSICOS (onde há maior [ ] de Ach junto aos receptores) e os de INIBIÇÃO DA ACETILCOLINESTERASE (que são os Carbamatos e os Organofosforados). M A IS U SA D O S EFEITOS COLATERAIS ✓ Altas doses ✓ Ressecamento de mucosas ✓ Dificuldade em deglutição ✓ Aumento da frequência cardíaca u Este sistema possui receptores α (alfa) e β (beta)que, por sua vez, são estimulados pelo neurotransmissor Norepinefrina e tem maior atuação no controle do ML, M. cardíaco e glândulas. Assim como no sistema parassimpático, esse sistema também possui fármacos que atuam de forma AGONISTA (simpaticomiméticos) e ANTAGONISTA (simpaticolíticos) e essa atuação também pode ser direta (vai direto no receptor) ou indireta (liberando a norepinefrina). FÁRMACOS ADRENÉRGICOS AGONISTAS (SIMPATICOMIMÉTICOS) Existem vários tipos de simpaticomiméticos e isso vai variar de acordo com sua ação. PRINCIPAIS FÁRMACOS EPINEFRINA– maior efeito nos órgãos que a Norepinefrina; causa vasoconstrição dos vasos da pele, rim e mucosas, estimula a glicogenólise e ativa as células do nodo sinoatrial. DOPAMINA– Precursor da NE e EP; Causa vasodilatação/ maior taxa de filtração glomerular. FENILEFRINA: não estimula o coração; XILAZINA e DETOMIDINA: Analgesia, sedação e relaxante muscular. *Esses fármacos são administrados pela via IV e SC (VO não é recomendada por causa da rápida degradação) EFEITOS FARMACOLÓGICOS - Coração (receptores β1) - Vasos (receptores α e β) - Metabólicos > glicose, AG e ácido láctico - Pressão arterial - Músculo liso USO TERAPÊUTICO - Arritmias - hipotensão - choque -ICC - hipertensão - Asma - Reações alérgicas - contenção animal - descongestionantes nasais. FÁRMACOS ADRENÉRGICOS ANTAGONISTAS (SIMPATICOLÍTICOS) Os simpaticolíticos atuam também nos receptores α e β. E agem reduzindo a atividade simpática, ou seja, inibindo a norepinefrina e a epinefrina. São divididos em: Antagonistas α-adrenérgico (fenoxibenzamina e derivados ergot); Antagonistas α1-adrnérgico (prazosina, terazosina, doxazosina e tansolusina); Antagonistas α2-adrenérgicos (Ioimbina, atipamezol e idaxozam) e; Antagonistas β-adrenérgicos (propranolol, atenolol, nadolol, timolol e labetalol). FARMACOCINÉTICA: Antagonistas α e β – adrenérgico: Absorção: Via Oral (20-30% absorvido no TGI) ou IV; Biodisponibilidade: depende da via de administração; Biotransformação: fígado Excreção: rins FARMACODINÂMICA: depende do receptor: EFEITOS FARMACOLÓGICOS Antagonistas α – adrenérgico: Vasodilatação e anti-hipertensivos; limitados em MV, atua mais no M. liso vascular Antagonistas β – adrenérgico: maior frequência e contratilidade do miocárdio, arritmias e etc. AÇÃO DIRETA: os simpaticomiméticos de ação direta atuam nos receptores α e β e os principais representantes são os Catecolaminérgicos (Norepinefrina, epinefrina, dopamina, isoproterenol, dobutamina) e os Não catecolaminérgicos (Agonistas α1 adrenérgicos – fenilefrina; Agonistas α3 adrenérgicos – xilazina; e Agonistas β2 adrenérgicos – clembuterol, salbutamol). AÇÃO INDIRETA: os simpaticomiméticos de ação indireta atuam interferindo na liberação ou recaptação da norepinefrina e os principais representantes são a anfetamina e efedrina; e a cocaína.
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