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parto vaginal operatorio

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Maria Luíza de Alvarenga Pires
Turma 69B
TH VI
1 - Explique detalhadamente o evento clínico ocorrido no período expulsivo que justificou a indicação do parto vaginal operatório. 
Nesse caso, a indicação para o parto operatório foi a exaustão da paciente no período expulsivo, junto ao sofrimento fetal, marcado pela queda dos BCF <120bpm que nesse caso estava em 88 bpm.
2 - O uso do vácuo extrator foi contraindicado devido a possibilidade de estado fetal não tranquilizador (sofrimento fetal agudo) e tempo médio prolongado do procedimento de extração a vácuo (20 minutos). Enumere as outras contraindicações ao uso do vácuo extrator. 
· Feto < 34 semanas 
· Cefalohematoma
· Apresentação pélvica 
· Suspeita de desproporção cefalopélvica
· Osteogênese imperfeita fetal já identificada
3 - Explique por que o fórcipe de Simpson foi o instrumento escolhido para este parto vaginal operatório. 
O fórcipe de Simpson não possui articulação, ou seja, é fixo. Por esse motivo, é utilizado quando é necessário tracionar o feto para diminuir o sofrimento fetal, o que foi o caso da paciente, pois o feto estava em OP e não tinha assinclitismo.
4 - Enumere os passos que foram executados com o fórcipe até a extração completa do polo cefálico fetal.
1. Solicitar Ajuda aos membros da equipe e avisar a mãe sobre o uso do fórcipe. 
2. Bexiga vazia 
3. Conferir se o colo está todo dilatado (10 cm)
4. Determinar a variedade de posição e possibilidade de distocia de ombro 
5. Checar o Equipamento 
6. Aplicar o Fórcipe adequadamente, colocando inicialmente o ramo esquerdo em posição vertical por meio do vazio sacral com auxílio dos dedos indicador e médio dentro da curvatura, que ajudam a lateralizar o fórcipe e introduzi-lo no vazio sacral esquerdo da paciente, deixando o ramo orientado para o obstetra. Depois o ramo direito do fórcipe, aplicando da mesma maneira do lado direito da paciente e articulando os ramos ao final. Depois, checar se foram colocados adequadamente, por meio dos critérios de Laufe (lâmbda a um dedo transverso do plano dos ramos, sutura sagital no centro da figura e não é possível colocar o dedo entre o fórceps e a cabeça fetal). 
7. Gentil tração do fórcipe, em que a mão direita segura no cabo e articulação e exerce força em direção ao peito do obstetra (que estará sentado nesse momento), e a mão esquerda segura nas hastes e faz força para baixo. 
8. Hora de elevar para a visualização do da região occipital abaixo da sínfise púbica
9. Avaliar a necessidade de uma Incisão (episiotomia). 
10. Já é hora de parar (quando a mandíbula estiver acessível). Pode remover os ramos do fórcipe, sendo o último ramo do fórcipe que entrou é o primeiro ramo a sair) e terminar a extração do polo cefálico fetal com a manobra de Ritgen e depois remover os ombros e o feto por completo. 
5 - Caso a variedade de posição no momento do parto vaginal operatório fosse occipito esquerda transversa ou occipito direita transversa qual seria o instrumento ideal para a realização da extração fetal?
Nesse caso, o fórcipe de Kielland seria o indicado, pois o feto pode estar em assinclitismo e esse fórceps possui a articulação móvel necessária para a correção.
Referências:
MARTINS-COSTA, Sérgio. Rotinas em Obstetrícia. 7 ed. Artmed, 2017
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2016

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