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Histologia do Neurônio e Neuroglias

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1 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
Na imagem vemos um neurônio com núcleo bem delimitado, nucléolo evidente e no citoplasma 
vemos Corpúsculos de Nissil, que são retículos endoplasmáticos rugosos. Podemos ver as 
projeções citoplasmáticas (dendritos). 
 
O tecido nervoso esta susceptível á agressão, da mesma forma que outros tecidos. Ele 
apresentará lesões celulares que depende do tipo, duração e do agente que esta realizando a 
agressão. Essa célula nervosa pode reagir com diversas alterações, com características 
especificas ou inespecíficas. 
ALTERAÇÕES NEURONAIS 
 Reversíveis: Edema cerebral 
 Irreversíveis: AVC; Encefalite, Neoplasia. 
 Tipos: Atrofia (supressão da síntese proteica); Necrose (morte celular); Desarranjos 
metabólicos; Depósitos intracitoplasmáticos. 
Atrofia é a redução do volume celular, atingindo principalmente o citoplasma. 
Pode ocorrer devido a uma hipóxia, diminuição de suprimento sanguíneo, nutrição inadequada, 
perca de estimulação endócrina e ate o envelhecimento. 
Essa redução no volume ocorre pela supressão da síntese proteica, porem a célula ainda esta 
viva, mas com suas funções reduzidas. A depender da causa dessa atrofia, essas funções podem 
ser recuperadas. Mas nos casos irreversíveis, ela só tende a se agravar. 
Presente nos casos de Isquemia cerebral e ELA. 
 
2 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
 
 
 
 
 
 
 
1: Dendritos visíveis, núcleo bem arredondado e integro, nucléolo visível; corpúsculos de Nissl. 
2: Redução do corpo celular, eosinofilia citoplasmática (devido a redução dos corpúsculos de 
Nissl), hipercromasia nuclear(formato modificado e escuro). 
1. ATROFIA PIGMENTAR 
Ocorre o acumulo de um pigmento (lipofuxicina – formado pela peroxidação dos lipídios 
polissaturados nas membranas, presente no desgaste ou no envelhecimento), uma redução do 
corpo celular, uma basofilia citoplasmática, hipercromasia nuclear. 
 
Nas lesões irreversíveis, a atrofia pode resultar em um processo de necrose. 
Ocorre a perda da basofilia, ficando mais eosinofílico (rosa, avermelhado). Isso faz esses 
neurônios necróticos serem conhecidos como neurônios vermelhos. 
Essa degradação dos corpúsculos de Nissl, é devido a degradação do RER e do RNA 
citoplasmático, o que faz ele perder a característica basofilica e se tornar mais eosinofilico. 
O núcleo está mais alterado, avermelhado, mais denso e fica pequeno, entrando em lise. 
 
3 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
 
Após 6 horas do evento, atrofia já pode evoluir para uma necrose. 
2- Intensa redução do corpo celular, eosinofilia (neurônio vermelho), picnose e ausência da 
substância de Nissl. 
 
Em uma necrose tecidual, quase não visualizamos mais neurônios. Isso porque, temos um tecido 
necrosado, no qual o neurônio reduziu tanto de tamanho que sofreu a necrose. 
 
No neurônio normal vemos a cromatina, núcleo arredondado e definido, os corpúsculos de Nissl. 
No neurônio afetado, observa-se a cromatólise central, que é um desarranjo do RER, com 
desaparecimento dos corpúsculos de Nissl; 
 
4 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
Vamos ter apenas polirribossomos livres, porque a membrana do RER foi desintegrada. 
O citoplasma fica com uma característica de areia. 
Difere-se da atrofia, pois não ocorre redução do volume. 
Observada principalmente quando ocorre secção do axônio. Porem também é visualizado na 
infecção pelo vírus da Raiva. 
 
Essa alteração neuronal é encontrada em varias patologias, como Neuroliposes, Lipofuxinoses, 
Glicogenolises, que são todas doenças genéticas, envolvendo deficiência das enzimas 
lipossômicas. 
 
Nessa imagem vemos a presença de um substrato no citoplasma do neurônio, devido 
principalmente a deficiência do lisossomo, que torna o citoplasma abaulado, ficando com 
característica espumosa. O núcleo desloca um pouco para a periferia. Portanto, ocorre um 
acumulo de substratos. 
As inclusões citoplasmáticas são vistas também em infecções virais, principalmente no núcleo. 
 
5 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
Nada mais são do que colônias de vírus, resultante da replicação viral. Essa replicação é visível 
através de uma reação rósea, arredondadas ou ovaladas. 
Essas inclusões normalmente são intracelulares. Só vai aparecer no citoplasma se já estiver no 
núcleo, na maioria das encefalites virais. 
 
Temos um caso nas infecções pela raiva, no qual visualizamos as inclusões citoplasmáticas 
apenas no citoplasma (e não no núcleo). Tanto que essa inclusão viral é chamada de 
Corpúsculo de Negri. Ou seja, quando esse corpúsculo é encontrado APENAS no citoplasma já é 
indicativo de infecção pelo vírus da raiva. 
 
1. INCLUSÕES PROTÉICAS INTRACITOPLASMÁTICAS 
Visualizamos um emaranhado avermelhado, 
presente nas doenças degenerativas, 
principalmente no Alzheimer. 
Esse acúmulo é um emaranhado de neurofibrila 
alongado avermelhado que preenche 
parcialmente o citoplasma do neurônio. 
Essa inclusão é acumulo de proteína Tau 
associada aos microtubulos indicando que 
normalmente essa proteína está muito ativa, se 
aglomerando. 
 
6 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
 
Também está presente na doença de Alzheimer. 
Essas placas são depósitos extracelulares da 
proteína beta mielóide. Fica normalmente 
circundado por proteína Tau. 
A visualização dessas placas é melhor quando 
utilizamos a impregnação por prata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos ter os astrócitos, oligodendrócitos e a 
micróglia. 
Os oligodendrócitos apresenta um núcleo 
bem denso. 
Os astrócitos apresentam um núcleo um 
pouco maior e menos denso, mais “frouxo”. 
A micróglia tem um núcleo denso e 
alongado, parecendo às vezes uma “vírgula”. 
 
 
 
 
 
 
7 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
 
Os prolongamentos dos astrócitos se irradiam para os neurônios, e principalmente, em direção 
aos vasos sanguíneos. 
Astrócitos são células que exercem inúmeras funções de suporte ao neurônio. Normalmente, não 
conseguimos observar o citoplasma dos astrócitos. 
 
Nos astrócitos ativados, vamos ter uma visualização muito grande do citoplasma dessa célula. 
Em uma lesão decorrente de uma isquemia, traumatismo, infecções, doenças degenerativas e 
desmielinizantes, os astrócitos começam a formar filamentos gliais, formando um tecido 
cicatricional. Isso porque, eles têm funções análogas aos fibroblastos. No entanto, enquanto os 
fibroblastos produzem fibras colágenas que serão extracelulares, os astrócitos vão produzir 
filamentos gliais intracelulares, fazendo com que seu citoplasma fique grande. Dai seu nome de 
Astrócito Gemistociticos. 
 
Então, à medida que esses astrócitos sintetizam esses filamentos gliais, eles vão ter a proliferação 
e desenvolvimento do citoplasma. Esses filamentos vão formar o tecido cicatricial chamado de 
gliose ou astrocitose reativa. 
O núcleo vai ficar perinuclear, citoplasma eosinofílico. 
 
 
8 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
 
O oligodendrocito tem como característica um núcleo pequeno e denso. 
Existe uma alteração nos oligodendrocitos que não é considerada patogênica, mas sim um 
artefato que vai ocorrer devido à reação com a parafina, no qual entra agua que é a 
tumefação aguda, com um aumento do citoplasma. 
 
É um tumor que se caracteriza pela presença grande de oligodendrócitos com tumefação. 
As células ficam todas uniformes, arredondadas, com muito citoplasma, não visualiza seus 
prolongamentos. Fica um vacúolo perinuclear, no qual da à característica ao seu nome de “ovo 
frito”. 
 
Possui um núcleo bem denso, alongado. 
São macrófagos encefálicos, ou seja, é uma célula 
fagocítica que tem como função englobar partículas 
estranhas no SN. Consegue englobar apenas 
dendritos pequenos, devido ao seu tamanho. 
 
9 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
–
Conforme esses diversos macrófagos (perivasculares, sanguíneos, micróglias) vão englobando os 
detritos, eles vão ficando cheios de substancias, principalmentelipídeos, sendo chamados de 
células espumosas. 
Essas células também são chamadas de células xantomizadas ou granulogordurosas, porque 
normalmente elas vão fagocitar lipídeos. 
Ficam com uma característica do citoplasma parecendo que contem espuma. Elas se 
apresentam em grandes quantidades. 
É muito presente em infartos cerebrais, doenças desmielinizantes como a esclerose múltipla. 
 
Na formação do nódulo de micróglia, percebemos um núcleo denso e alongado. 
Pode ocorrer devido à necrose de neurônios, e essas micróglias vão ficar acumuladas ao redor 
desse neurônio. 
Vemos o neurônio vermelho em necrose e o nódulo de micróglia ao redor.

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