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Cefaleias Primárias e Secundárias

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1 
Palestra 16 – Cefaleias primárias e secundárias 
 
Assunto: classificação geral com enfoque nas principais cefaleias, quadro clínico e diagnóstico. 
 Definição: sinal de alerta, sendo um sintoma muito frequente, seja ela consequência de problemas ou não. 
 A classificação em primária e secundária (pesquisar a etiologia, aprofundando a investigação para saber a 
origem) auxilia no diagnóstico, prognóstico e abordagem terapêutica. 
 O principal ponto a ser feito, é excluir a cefaléia secundária, se nao for possível, tem que fazer um 
encaminhamento. 
Epidemiologia 
 A cefaleia é uma manifestação comum na atenção primária, com impacto no trabalho, nos relacionamentos e 
nas atividades sociais dos pacientes, resultando um custo social e financeiro significativo. 
 As cefaleias repesentam 5% da “global disease burden in terms of disability” e a prevalência da enxaqueca é 
de 10-15% na população geral. 
 Estima-se que 2% a 4% de todas as consultas em pronto socorro se devam a cefaleia. 
Classificação 
 A classificação das cefaleias tem utilidade clínica, auxiliando no estabelecimento do diagnóstico, prognóstico 
e abordagem terapeutica. Durante o atendimento em uma emergencia medica, cuja queixa principal do 
paciente resume-se a cefaleia, é de extrema importancia que seja realizada uma avaliação que vise a 
diferenciação entre uma cefaleia primária e secundária. 
Celeias primárias 
 Sao aquelas que ocorrem sem etiologia demonstrável pelos exames clínicos ou laboratoriais usuais. 
 O principal exemplo é a migrânea (enxaqueca), a cefaleia tipo tensão, a cefaleia em salvas e outras 
 Alterações neuroquimicas tem sido demonstradas envolvendo desequilíbrio de neurotransmissores, 
principalemnte a migrânea. 
 Tais desordens seriam herdadas e, sobre tal susceptibilidade endógena, atuariam fatores ambientais. 
 
 Cefaleia tensional: tem caracteristica de ser bilateral/holocraniana, sensação de pressão ao redor da cabeça. 
 Enxaqueca: dor pulsátil, apenas de um lado do cérebro, fenômenos em aura, normalmente unilateral. 
 Em salva: dor severa, muito intensa, concentrada na região ao redor do olho. Normalmente unilateral. 
Cefaléias secundárias: 
 São provocadas por doenças demonstraveis pelos exames clínicos ou laboratoriais. 
 Nestes casos, a dor seria consequencia de uma agressão ao organismo, de ordem geral ou neurológica. 
 
 
2 
 Sao exemplos as cefaleias associadas as infecções sistemicas, disfunções endocrinas, intoxicações, ainda à 
hemorragia cerebral, as meningites, encefalites ou a lesoes expansivas do SNC. 
 Mais graves, requerem abordagem, intervenção, um manejo rápido dos sintomas, síndromes. 
 A dor se expressa devido a uma agressão ao cérebro. 
 Intoxicação por drogas. 
Após o atendimento, o médico deve esta seguro na classificação em primaria ou secundaria.os exames subsidiarios 
deverao ser solicitados quando há impossibilidade de ceerteza diagnóstica de cefaleia primária. Embora o numero de 
condiçoes diagnosticas das cefaleias secundarias seja maior, as cefaleias primarias correspondem a mais de 90% dos 
casos de dor de cabeça na pratica clínica. 
Realização de exames: quando nao for possível distinguir em primária e secundária. 
Avaliação clinica: a maioria das cefaleias sao diagnosticadas atraves de uma anamnese detalhada, cuja função 
principal é a caracterização da cefaleia e a localização de eventuais sinais e sintomas de alarme. No entanto, é 
fundamental que seja realizado um exame fisico e neurologico para avaliar a necessidade de uma investigação 
complementar como, por exemplo, exames de neuroimagem e de LCR, principalmente na urgencia clinica. Visto que 
a morbidade de uma cefaleia secundaria é substancialmente maior, essa diferenciação pode ser determinante para um 
melhor prognóstico e para um manejo adequado do quadro. A identificação de sinais de alarme deve ser feita 
imediatamente após a caracterização da cefaleia. 
 
Cefaleia secundária – como reconhecer sinais de alarme? 
 
 
 
3 
 
 
Na suspeita de uma cefaleia secundária, deve-se proceder com investigação complementar atraves de exames 
laboratoriais e de neuroimagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnetica de encefalo) e avaliação de 
LCR quando necessário. 
Fluxograma de manejo clinico 
 
>Paciente com queixa de cefaleia -> 
anamneses e ex. Fisico -> considerer a 
possibilidade de cefaleia secundária e 
investigar os sinais de alarme -> se for 
mesmo secundaria -> urgencia e 
emergencia; 
 
>Excluiu sinais de alarme e cefaleia 
secundária -> pesquisar causas locais: 
junção temporomandibular, 
sinusopatias, cabeça e pescoço, dor de 
dente etc; 
 
>Excluiu causas locais -> cefaleias 
primarias -> pode attender na APS. 
 Cefaleia do tipo Cluster ou 
em salva – encaminha para 
especialista. 
 Cefaleia migranea 
 Cefaleia tensional 
 
 
 
4 
 
A cefaleia é uma manifestação comum na atenção primaria. O medico deve primeiro excluir a cefaleia secundaria no 
paciente que apresente cefaleia. Exclua causas locais, dor de dente, sinusite, dor nos olhos, dor nos ouvidos ou 
pescoço; atenção deve ser dada as neuragias, como a neuragia do trigemeo no paciente com dor hemifacial. Se estes 
estiverem presentes, o paciente deve ser tratado e/ou encaminhado de acordo. 
Tendo garantido a ausencia de sinais de alerta e causas locais, considere um transtorno de cefaleia primária como o 
diagnóstico provável. O tipo de cefaleia primária pode ser categorizado com base no fenótipo. Isso pode ser 
determinado pela frequencia do ataque, duração, sintomas concomitantes e se os sintomas autonõmicos cranianos 
estao presentes. 
Segundo a Sociedade Internacional de Cefaleias as primarias dividem-se em 4 grupos: 
 Migranea 
 Cefaleia do tipo tensional 
 Cefaleia em salvas e hemicrania paroxistica 
cronica 
 Miscelania de cefaleias nao associadas com 
lesao estrutural

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