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Manual de extravasamento de antineoplásicos

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MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 1
2ª edição2ª edição
revisada e ampliadarevisada e ampliada
Karina Alexandra Batista da Silva Freitas
Regina Célia Popim
Karina Alexandra Batista da Silva Freitas
Regina Célia Popim
2ª edição2ª edição
revisada e ampliadarevisada e ampliada
Karina Alexandra Batista da Silva Freitas
Regina Célia Popim
Karina Alexandra Batista da Silva Freitas
Regina Célia Popim
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 2
Karina Alexandra Batista da Silva Freitas
Regina Célia Popim
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO 
DE ANTINEOPLÁSICOS
2ª edição 
revisada e ampliada
Botucatu
2021
Hospital das Clínicas da
 Faculdade de Medicina de Botucatu
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 3
Apoio:
- Depto. de Gestão de Atividades Acadêmicas:
 - Núcleo de Publicação Interna.
Capa e diagramação: 
Sandro Richard Martins
Ficha catalográfica elaborada pela:
Seção Técnica Aquisição e Tratamento da informação
Divisão de Biblioteca e Documentação - Campus de Botucatu - Unesp
Bibliotecária responsável: Rosemeire Aparecida Vicente - CRB 8/5651
Freitas, Karina Alexandra Batista da Silva.
 Manual de extravasamento de antineoplásicos / Karina Alexandra 
Batista da Silva Freitas, Regina Célia Popim. – 2. ed. rev. e ampl. – Botu-
catu: FMB/HC, 2021 
PDF
Inclui bibliografia 
Disponível em: http://www.hcfmb.unesp.br/biblioteca-virtual
ISBN: 978-65-87884-11-0 
1. Câncer – Enfermagem. 2. Oncologia - Manuais, guias, etc. 3. Qui-
mioterapia. 4. Agentes antineoplásicos. 5. Extravasamento de materiais 
terapêuticos e diagnósticos. 6. Equipes de saúde. I. Título. II. Popim, 
Regina Célia. III. Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita 
Filho", Faculdade de Medicina de Botucatu. IV. Hospital das Clinicas.
 
 CDD 616.99
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 4
2021 Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu 
- HCFMB. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta 
publicação pode ser reproduzida por qualquer meio, sem a prévia 
autorização do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina 
de Botucatu.
ISBN: 978-65-87884-11-0
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu.
Avenida Professor Mário Rubens Guimarães Montenegro, s/n
Unesp Campus de Botucatu - CEP 18618-687 - Botucatu-SP
Telefone: ++55(14) 3811-6000
superintendencia@hcfmb.unesp.br
ELABORAÇÃO
Dr.ª Karina Alexandra Batista da Silva Freitas
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pelo Departamento de Enfermagem 
da Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp. Supervisora Técnica do 
Ambulatório de Oncologia do Hospital Estadual Botucatu – Hospital Das 
Clínicas de Botucatu – Unesp.
Prof.ª Associada Regina Célia Popim
Professora Associada – Livre Docente do Departamento de Enfermagem 
da Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 5
COLABORADORES
Enf.ª Dr.ª Karen Aline Batista da Silva
Doutora em Enfermagem pelo Departamento de Enfermagem da 
Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp. Diretora do Departamento 
de Logística de Atendimento do Hospital das Clínicas da Faculdade de 
Medicina de Botucatu.
Enfª Me. Talita Oliveira de Lima
Mestre em enfermagem pelo Departamento de Enfermagem da 
Faculdade de Medicina de Botucatu, especialista em oncologia. 
Enfermeira assistencial do Ambulatório de Oncologia do Hospital 
Estadual Botucatu – Unesp.
Enf.ª Me. Natália Cristina Godinho
Mestre em enfermagem pelo Departamento de Enfermagem da 
Faculdade de Medicina de Botucatu, especialista em oncologia. 
Enfermeira assistencial do Ambulatório de Oncologia do Hospital 
Estadual Botucatu – Unesp.
Enf.ª Esp. Alessandra Passarelli Vigliassi
Especialista em oncologia. Enfermeira assistencial do Ambulatório de 
Oncologia do Hospital Estadual Botucatu – Unesp.
Me. Rodolfo Cristiano Serafim
Mestre em enfermagem pelo Departamento de Enfermagem da Faculdade 
de Medicina de Botucatu, especialista em Informática em Saúde. Analista 
de Sistemas do Hospital das Clínicas de Botucatu – Unesp. 
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 6
APRESENTAÇÃO
Este manual é destinado a todas as equipes 
multiprofissionais em oncologia do Hospital das 
Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e 
contém informações explicativas sobre o extrava-
samento de quimioterápicos. Foi elaborado para 
servir de apoio e orientar quanto as principais 
condutas de atendimento ao paciente.
Traz atualizações quanto ao tratamento de 
extravasamento de antineoplásicos com o uso de 
Terapia por Fotobiomodulação. É produto de re-
visão e fruto da Tese de Doutorado apresentado 
ao Departamento de Enfermagem da Faculdade 
de Medicina de Botucatu – Unesp com orienta-
ção da Prof. Associada Regina Célia Popim.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 7
SUMÁRIO
PREFÁCIO.............................................................08 
INTRODUÇÃO......................................................09
 
1. CLASSIFICAÇÃO DOS ANTINEOPLÁSICOS .......12
2. FATORES DE RISCO........................................15 
3. PREVENÇÃO.....................................................17 
4. UTILIZAÇÃO DE COMPRESSAS......................... 19 
5. ANTÍDOTOS......................................................20
6. MANEJO DO EXTRAVASAMENTO.....................25
7. CLASSIFICAÇÃO DO EXTRAVASAMENTO ......... 30 
8. DOCUMENTAÇÃO............................................32 
9. AVALIAÇÃO DA ÁREA EXTRAVASADA...............34 
BIBLIOGRAFIA......................................................36 
 
 
 
 
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 8
PREFÁCIO
Inserir a temática Segurança do Paciente na assistência direta 
ou indireta a pacientes/familiares, faz parte do cotidiano de equi-
pes multiprofissionais, especialmente da equipe de enfermagem.
O paciente em atendimento oncológico, com doença em 
atividade, apresenta fatores de risco que podem provocar um 
evento adverso, agravando seu atual estado de saúde e/ou seu 
prognóstico em relação à doença.
O conhecimento de enfermeiros acerca da administração 
de quimioterápicos e, principalmente, seus efeitos colaterais e 
complicações são de extrema importância para garantir ambientes 
seguros e confiáveis.
É necessário destacar o avanço da enfermagem baseada 
em evidências, como a Terapia por Fotobiomodulação, que vem 
apresentando resultados satisfatórios a curto prazo, com custo 
benefício garantido.
Também é necessário enfatizar a importância, o conheci-
mento especializado e competência da equipe de enfermagem 
do Ambulatório de Oncologia do HCFMB, tornando-se referência 
para todo o país.
Disseminar o conhecimento é proporcionar que mais pacien-
tes possam se beneficiar de técnicas atuais e relevantes, tendo 
como ator principal o profissional enfermeiro.
A Enf.ª Dr.ª Karina, é uma das enfermeiras com maior conhe-
cimento a respeito do uso da Terapia por Fotobiomodulação em 
pacientes oncológicos do país e vem encorajando os profissionais 
enfermeiros a aplicar a tecnologia, levando a enfermagem a pata-
mares assistenciais até então desconhecidos.
Convido a todos a percorrerem as páginas a seguir e, prin-
cipalmente, colocar em prática os conhecimentos que serão 
adquiridos.
 
 Dr.ª Karen Aline Batista da Silva
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 9
 INTRODUÇÃO
De acordo com a estimativa do Instituto Nacional do Câncer 
(INCA) estão previstos para o triênio de 2020-2022, aproxima-
damente 650 mil novos casos de câncer ao ano. O câncer de 
pele, do tipo não melanoma, será o mais incidente na população 
brasileira, seguido pelos tumores de próstata, mama feminina, 
cólon e reto, pulmão, estômago e colo do útero.
A quimioterapia antineoplásica (QTA) tem se tornado um 
dos tratamentos mais promissores no combate ao câncer, sendo 
uma modalidade de tratamento sistêmico em que os agentes 
antineoplásicos são tóxicos,causando efeitos colaterais. São 
empregadas com finalidade curativa ou paliativa, dependendo do 
tipo de tumor, das condições clínicas do paciente e da extensão da 
doença. Diversas vias de administração podem ser utilizadas, dentre 
elas: oral, subcutânea, intramuscular, endovenosa, intra – arterial, 
intratecal, intrapleural, intravesical, intraperitoneal e tópica.
No Brasil, a atuação dos enfermeiros frente a terapia anti-
neoplásica é permitida e difundida pelas Resoluções 210 de 1998 
e 569 de 2018 do Conselho Federal de Enfermagem.
A via endovenosa é a mais utilizada para a aplicação desses 
agentes, devendo o enfermeiro conhecer a toxicidade dermato-
lógica local de cada antineoplásico, identificando-os de acordo 
com seu potencial de causar lesão caso ocorra o extravasamento 
e/ou infiltração, contribuindo com a segurança do paciente.
O tema Segurança do Paciente tomou visibilidade com a 
publicação To Err is Human, do Institute of Medicine, em 1999, 
provocando uma mobilização da classe médica, do público em 
geral, de organizações norte-americanas e de diversos países e 
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 10
considerou que 10% dos pacientes internados em hospitais sofram 
eventos adversos evitáveis.
Diante desta complexidade, a Organização Mundial de 
Saúde (OMS) estabeleceu em 2004 a Aliança Mundial para a 
Segurança do Paciente (AMSP) com o propósito de definir e 
identificar, mundialmente, prioridades na área da segurança do 
paciente e definiu como eventos adversos (EA) os incidentes que 
resultam em danos não intencionais decorrentes da assistên-
cia e não relacionados à evolução natural da doença de base 
do paciente que não estão associados à patologia, devendo ser 
notificados.
Na área de oncologia, podemos considerar o extravasa-
mento de agentes antineoplásicos como um evento adverso 
importante, causador de um grande problema na qualidade da 
assistência prestada caracterizado pela infusão de agentes anti-
neoplásicos vesicantes para fora do vaso sanguíneo, ocasionando 
ao paciente danos estéticos e, principalmente, funcionais graves. 
Os principais sinais e sintomas estão relacionados à ausência de 
retorno venoso, interrupção da infusão, hiperemia local, edema, 
a dor pode ou não estar presente. Alguns sintomas como bolhas, 
necrose, descamação e eritema podem perdurar por dias depen-
dendo da medicação extravasada. O tratamento requer gastos 
excessivos, além de diminuição da qualidade de vida do paciente, 
limitando seu prognóstico.
A incidência é, provavelmente, sub-notificada e estimada 
em aproximadamente 0,1 a 6% em infusão periférica e 0,3 a 4,7% 
em acesso venoso central. Deste total, 0,1 a 1% são de antraciclinas.
A implementação do cuidado baseado em evidências per-
mite ao enfermeiro aplicar a melhor prática clínica, evitando 
a maioria dos extravasamentos. O treinamento da equipe de 
enfermagem e a implementação de protocolos profiláticos são 
cruciais para a prevenção desses eventos.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 11
Diante da problemática apresentada, acreditamos na 
importância dos enfermeiros especialistas em oncologia, a fim 
de tornar a prática assistencial no manejo do extravasamento 
mais avançada e criteriosa. 
Os dispositivos utilizados para administração de QTA 
endovenosa devem ser criteriosamente selecionados, após 
avaliar cuidadosamente a rede venosa. 
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 12
1
 CLASSIFICAÇÃO
DOS ANTINEOPLÁSICOS
Inicialmente, é preciso diferenciar o termo extravasamento 
e o termo infiltração de antineoplásicos. Para isso, precisamos 
salientar as classificações das quimioterapias de acordo com o 
potencial de lesão de pele. Desta forma, são subdivididas em três 
categorias: irritantes, vesicantes e não vesicantes.
Os antineoplásicos não vesicantes, não causam dano teci-
dual quando extravasados, já as irritantes podem causar reações 
cutâneas como ardor, flebite ou dor mesmo quando infundidas 
adequadamente e raramente causam necrose. Por outro lado, as 
vesicantes quando extravasadas causam grandes danos ao tecido 
subjacente, provocando dor e levando rapidamente à necrose.
Portanto, o extravasamento é caracterizado como o escape 
das drogas vesicantes para fora do vaso e tecidos circunvizinhos 
e a infiltração é o escape dos medicamentos irritantes e não 
vesicantes.
As vesicantes possuem dois grupos de medicamentos, os 
ligantes ao DNA e os não ligantes ao DNA. Os não ligantes ao DNA 
são representados pelos alcaloides da vinca e taxanos e quando 
extravasados, podem causar necrose tecidual, porém como não 
se ligam ao DNA celular, apresentam um processo de cicatrização 
normal por serem rapidamente inativados ou metabolizados. Já 
os ligantes ao DNA são representados pelos antibióticos antitu-
morais, entre eles as antraciclinas.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 13
As antraciclinas (especificamente a doxorrubicina) são as 
drogas mais temidas durante um extravasamento de antineoplá-
sicos, sendo considerado emergência oncológica. Seu mecanismo 
de ação para lesão tecidual engloba a formação do complexo 
DOX-DNA. A doxorrubicina liga-se ao DNA e bloqueia a divisão 
e o crescimento celular, provocando a morte da célula e conse-
quentemente necrose. Porém, quando ocorre a morte celular o 
complexo DOX-DNA continua ativo e é distribuído para as célu-
las subjacentes, causando um efeito em cascata, levando a uma 
necrose crônica, progressiva e aumentada. 
Visto isso, pode permanecer recirculando no local por 28 
dias, por meio da ligações de DNA, aumentando a lesão em 5 cm 
a partir do local do extravasamento. Um dos mecanismos de lesão 
induzida por DOX é sugerido ser o estresse oxidativo causado pelo 
radical semiquinona de DOX. Acredita-se que o mecanismo para a 
ocorrência desse dano tecidual seja a liberação de radicais livres no 
tecido. Em geral, o extravasamento da DOX provoca danos ao tecido, 
variando desde eritema, edema e dor à necrose e ulceração grave 
da pele, alterando gravemente o prognóstico do paciente.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 14
Quadro 1. Classificação das drogas quimioterápicas de acordo com seu poten-
cial de causar lesão de pele. Botucatu, 2021.
Fonte: Adaptado de J.A. Pérez Fidalgo et al. / European Journal of Oncology 
Nursing 16 (2012) 528 a 534
VESICANTES
Ligantes ao DNA
Não ligantes ao DNA
IRRITANTES
Gencitabina
NÃO VESICANTES
Asparaginase
Bleomicina
Bortezomibe
Cladribina
Citarabina
Decitabina
Fludarabina
Methotrexate
Ciclofosfamida
Pemetrexede
INIBIDORES DA 
TOPOISOMERASE II
Etoposideo
ANTRACICLINAS
Doxorrubicina
 Lipossomal
Daunorrubicina 
Liposomal
AGENTES
 ALQUILANTES
Carmustina
Ifosfamida
Dacarbazina
Melfalano
ANTIMETABOLITOS
Fluoruracil
DERIVADOS
 DA PLATINA
Carboplatina
Oxaliplatina
Cisplatina
INIBIDORES DA
 TOPOISOMERASE I
Irinotecano
Topotecano
ANTRACICLINAS
Doxorrubicina
Daunorrubicina
Epirrubicina
Idarrubicina
ANTIBIÓTICOS
 ANTITUMORAIS 
Dactinomcina
Mitomicina C
Mitoxantrona*
ALCALÓIDES 
DA VINCA
Vincristina
Vimblastina
Vindesina
Vinorelbina
TAXANOS
Docetaxel
Paclitaxel
ANTICORPOS
 MONOCLONAIS
Cetuximabe
Bevacizumabe
Pertuzumabe
Rituximabe
Trastuzumabe
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 15
2
 FATORES DE RISCO
Os riscos para extravasamento são multifatoriais e modi-
ficáveis. Estão classificados em: fatores mecânicos, fisiológicos 
e farmacológicos. É amplamente reconhecido que os pacientes 
estão em grande risco de extravasamento quando expostos a 
múltiplos fatores de risco.
Fatores mecânicos
Podem ocorrer durante ou após a punção venosa.
As agulhas de metal não devem ser utilizadas para a 
administração de quimioterapia vesicante, pois causam trauma 
venoso durante a inserção e não são flexíveis dentro do vaso. 
A melhor opção são os cateteres com cânula flexível, onde é 
possível retirar a parte metálica (mandril) após punção. A 
equipe de enfermagem deve realizar uma avaliação criteriosa 
do paciente e de suarede venosa antes da punção para a melhor 
escolha do dispositivo a ser utilizado. Os cateteres periféricos são 
a opção mais econômica para a administração de quimioterapia, 
porém seu uso requer equipe de enfermagem treinada e 
experiente.
Outro ponto importante é a fixação do cateter periférico, 
se estiver mal fixado ou molhado, o mesmo pode desprender-se 
e causar o extravasamento.
O calibre do cateter escolhido também pode trazer compli-
cações. A escolha de grandes calibres pode ser traumático para 
as veias, apesar de menor fluxo os cateteres de pequeno calibre 
são os mais indicados.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 16
Fatores farmacológicos
O esquema de administração e frequência podem con-
tribuir para a ocorrência de extravasamento. Muitos agentes 
antineoplásicos podem causar toxicidade celular e aumentar o 
risco de extravasamentos. Outros fatores como pH e osmolaridade 
também estão envolvidos, irritando a parede das veias podendo 
causar sua ruptura. Para diminuir a irritação venosa, as soluções 
devem ter o pH fisiológico (7,35 – 7,40) e osmolaridade entre 281 
– 282 mOsm/L. Extremos de pH podem diminuir a tolerância da 
veia e a osmolaridade pode influenciar no grau de lesão do tecido.
Fatores relacionados ao paciente
Os pacientes podem apresentar problemas venosos pré-
-existentes ou situações associadas a uma circulação alterada 
ou prejudicada, como diabetes, síndrome de Raynaud, linfe-
dema e síndrome da veia cava, contribuindo certamente para 
o aumento do risco de extravasamento.
A idade é um importante fator, onde pacientes idosos e 
crianças podem ter problemas na comunicação e não conseguem 
relatar o desconforto, além de ter pele e veias frágeis e possível 
circulação comprometida por outras morbidades, até mesmo 
relacionada ao câncer. Também são condições que interferem 
na detecção do extravasamento pelo paciente: deficit sensorial 
(doenças vasculares, diabetes, neuropatia) sedação, sonolência, 
deficit cognitivo, estado mental alterado, movimento do paciente 
durante a administração, veias esclerosadas e móveis e obesidade.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 17
3
 PREVENÇÃO 
Os enfermeiros responsáveis pela administração de quimio-
terapia devem estar cientes dos riscos, possuir conhecimento e 
habilidade técnica e compreender a importância de evitar distra-
ções e interrupções durante a administração de quimioterapia.
Desta forma, elencamos algumas práticas para a prevenção 
de extravasamento: 
- Realizar a avaliação da rede venosa antes da punção, iden-
tificando potenciais riscos;
- Puncionar as veias a cada 24 horas. Em pacientes com 
dificuldade de acesso venoso periférico, deve ser indicado 
o cateter venoso central;
- Evitar veias tortuosas e de pequeno calibre;
- Escolher criteriosamente o dispositivo, optando sempre 
por cateteres não agulhados e flexíveis. Dispositivos de 
infusão com agulhas não devem ser utilizados;
- Evitar punção sobre articulações;
- Preferir punções em veias do antebraço;
- Não administrar em membros inferiores e veia jugular;
- Não administrar em membros com edema e esvaziamento 
ganglionar por mastectomia;
- Solicitar acesso venoso central para antineoplásicos vesi-
cantes com infusão acima de 1 hora; 
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 18
- Testar retorno venoso e realizar flushing com 10 ml de 
solução salina antes da administração da quimioterapia 
e entre infusões de drogas diferentes;
- Utilizar linha paralela de soro compatível nas infusões em 
bolus de drogas vesicantes; 
- Garantir uma boa estabilidade do cateter, utilizando de 
preferência filmes transparentes para sua fixação;
- Manter monitoramento contínuo do acesso venoso do 
paciente;
- Parar a infusão se o paciente precisar se movimentar, tes-
tando o retorno venoso e realizando flushing de 10 ml de 
soro fisiológico, antes de reiniciar a quimioterapia;
- Puncionar cateter totalmente implantado com agulha de 
Hubber, escolhendo o melhor tamanho de acordo com o 
cateter. A agulha deverá ser fixada com filme transparente 
e trocada a cada 7 dias, ou antes se apresentar sujidade 
ou descolamento;
- A punção do cateter totalmente implantado poderá per-
manecer por 7 dias.
Outra forma de prevenção do extravasamento, é o 
envolvimento do paciente por meio de orientações. A equipe 
de enfermagem deve criar um relacionamento de confiança 
com o paciente e familiares, explicando-lhes todos os riscos da 
terapia antineoplásica, inclusive o extravasamento. Devem ser 
orientados a entender a gravidade de um extravasamento de 
quimioterapia, explicando-lhes os principais sinais e sintomas, 
tornando-os participantes ativos em seus cuidados, comunicando 
qualquer sinal de dor, edema, hiperemia, parada na infusão.
O enfermeiro oncológico precisa estar preparado, adaptando 
seu conhecimento técnico científico para uma linguagem de fácil 
entendimento.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 19
4
UTILIZAÇÃO DE COMPRESSAS
As compressas devem fazer parte do gerenciamento do 
extravasamento. Porém é necessário o reconhecimento imediato 
do tipo de quimioterapia extravasada ou infiltrada, para seu uso 
correto.
A aplicação de compressa morna deverá ser realizada 
durante 20 minutos, 4 vezes por dia durante 1 ou 2 dias somente 
para quimioterapias classificadas como alcaloides da vinca. O 
mecanismo de ação é por meio da vasodilatação para facilitar o 
aumento da absorção e dispersão do citostático.
O uso das compressas frias é utilizado para diminuir a 
velocidade de absorção da droga nos tecidos, causando uma 
maior localização e neutralização do quimioterápico extravasado. 
Deverão ser utilizadas quando os quimioterápicos envolvidos 
forem antibióticos antitumorais- principalmente as antraciclinas- 
e os agentes alquilantes, limitando assim a propagação da droga 
por meio da vasoconstrição. Deve ser realizada por 20 minutos, 
4 vezes ao dia, por 1 a 2 dias.
Porém, não há evidências científicas que a compressa fria 
ajude na diminuição da formação de lesões. Seus benefícios 
podem ser restritos a reduzir o desconforto local.
Para infiltrações com quimioterápicos irritantes e não vesi-
cantes, também deve ser utilizado a compressa fria local de 15 a 
20 minutos, 4 vezes ao dia durante as primeiras 24 horas.
A oxaliplatina apesar de ser classificada como irritante, 
deve-se utilizar compressa morna devido à neurotoxicidade 
aguda que pode ser causada ou potencializada pelo frio.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 20
 5
 ANTÍDOTOS
Antídotos são agentes que neutralizam ou diminuem 
os efeitos de um veneno ou medicação. Apesar de vários 
medicamentos terem sido indicados como tratamento de 
extravasamento, sua segurança e eficácia são limitadas.
Cabe ressaltar que no Brasil, não existem medicamentos 
cadastrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 
como antídotos a extravasamentos, caracterizando seu uso como 
off label.
Dexrasoxane
Única medicação aprovada pelo Food and Drugs 
Administration (FDA) e pela Comissão Européia para o tratamento 
de extravasamento de antraciclinas. Sua eficácia foi confirmada em 
ensaios clínicos verificados por biópsia e seu mecanismo de ação 
ocorre pelo bloqueio da topoisomerase II para que o tecido não 
seja afetado pela antraciclina. As compressas frias deverão ser 
evitadas durante a administração de dexrazoxane, suspendendo 
seu uso no mínimo 15 minutos antes da infusão. Essa prática 
faz-se necessária para evitar a vasoconstrição do local impedindo 
que o antídoto chegue corretamente ao local do extravasamento. 
Já é utilizado há algum tempo para reduzir a cardiotoxicidade 
induzida pela doxorrubicina e mais recentemente foi observado 
seu efeito benéfico no tratamento de extravasamento das antra-
ciclinas. A droga liga-se ao ferro impedindo a formação de radicais 
livres que tem papel importante na formação de lesões. Como 
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 21
efeito colateral foram descritos náuseas, vômito, dor discreta nolocal da infusão e aumentos reversíveis das enzimas hepáticas.
Os kits são para uso em um único paciente, o que inclui 
um tratamento de três dias consecutivos. É administrado por 
infusão endovenosa, em uma veia de grosso calibre no braço 
oposto, afastado da área de extravasamento. A dose recomen-
dada baseia-se na superfície corpórea do paciente. Deve- se 
aplicar no 1° dia 1000 mg/m2, no 2°dia 1000 mg/m2 e no 3° dia 
apenas 500 mg/m2. A dose máxima recomendada é de 2000 mg 
nos dias 1 e 2 e 1000 mg no terceiro dia. A função renal deve ser 
monitorizada em pacientes com alteração de creatinina sendo a 
dose reduzida em 50%.
Após a reconstituição a medicação deverá ser diluída em 
soro fisiológico em bolsas de 1000 ml e infundida de 1 a 2 horas, 
com a primeira infusão em um prazo máximo de 6 horas após o 
extravasamento.
Hialuronidase
É uma enzima que modifica a permeabilidade do tecido 
por meio da hidrólise do ácido hialurônico e ajuda a dispersar 
os alcaloides da vinca do tecido, promovendo a reabsorção. A 
recomendação da Oncology Nursing Society é aplicar de forma 
subcutânea 1 ml de 150 UI/ml na área de extravasamento. Em dez 
minutos ela aumenta a difusão do líquido extravasado em uma 
área 3 a 5 vezes maior do que uma área não tratada e a permea-
bilidade do tecido é restaurada de 24 a 48 horas. É indicada pelos 
fabricantes de vimblastina e vincristina (não ligantes ao DNA).
Apesar da indicação de aplicação da hialuronidase ser na 
forma subcutânea, em nosso protocolo utilizamos a apresentação 
tópica, disponível em pomada ou gel de 65 UTR. 
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 22
Não há contra indicação, podendo ser realizada em crianças 
e adultos, também sendo aprovada pelo FDA.
Fotobiomodulação
Atualmente a terapia a LASER (Amplification by Stimulated 
Emisson of Radiation) ou Fotobiomodulação (FBM) é muito 
utilizada para acelerar o processo cicatricial e em diversas apli-
cações médicas, promovendo melhorias na qualidade de vida 
dos pacientes e acelerando os tratamentos.
Sua classificação é de acordo com o comprimento de onda, 
podendo distinguir-se em vermelho visível (622-780 nm) e infra-
vermelho (780 a 1.500 nm). É uma fonte de radiação não ionizante 
onde ocorre a ativação de componentes celulares e alteração do 
metabolismo celular, por meio de reações químicas.
Considerada importante alternativa no tratamento de pro-
cessos cicatriciais, pois possue ação anti-inflamatória, analgésicaa 
e de cicatrização. Além disso, não causam efeitos colaterais como 
aqueles induzidos por alguns fármacos (por exemplo, os corti-
coides), evidenciando assim, uma melhora do prognóstico do 
paciente mais rapidamente.
Para a aplicação da FBM, alguns parâmetros devem ser 
considerados como: comprimento de onda, fluência, densidade 
de potência e tempo da luz aplicada. A escolha de qual parâme-
tro utilizar vai depender da especificidade de cada tratamento. 
Quando utilizamos a FBM partimos do princípio que “menos é 
mais”, doses mais baixas de luz são frequentemente mais bené-
ficas que doses altas.
Para que esse processo aconteça é necessário que a luz 
seja absorvida e os responsáveis por esta absorção são denomi-
nados cromóforos ou fotorreceptores. Entre eles, destacamos o 
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 23
citrocomo C oxidase (CCO) que é o principal cromóforo na faixa 
do vermelho visível. Está localizado na unidade IV da cadeia 
respiratória das mitocôndrias. Durante um processo patológico 
(como exemplo, extravasamento), as mitocôndrias produzem 
óxido nítrico (NO) em excesso e como consequência, expulsam 
o oxigênio da célula, diminuindo consideravelmente a produção 
de ATP e do metabolismo. A partir desse momento inicia-se um 
processo denominado estresse oxidativo, que causa toxicidade 
celular e inibe o processo inflamatório fisiológico, fazendo com 
que a lesão não consiga evoluir para as outras fases, não ocor-
rendo o reparo.
Durante a aplicação da FBM, o CCO absorve a energia da 
luz laser vermelha causando um fotodesligamento do NO, e o 
oxigênio recupera o seu lugar na cadeia respiratória celular. Dessa 
forma, ocorre uma redução do estresse oxidativo, um aumento 
na produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), ATP e íons 
de Ca+, aumentando a diferenciação, proliferação e migração 
celular, levando ao reparo da lesão.
A FBM associada à hialuronidase tópica para extravasamen-
tos de antineoplásicos, já é um protocolo validado no Hospital 
das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Em pesquisa 
retrospectiva que compreendeu o período de janeiro de 2018 a 
outubro de 2019, observou-se uma ocorrência de 8 extravasa-
mentos (entre eles 01 de antraciclina) e 7 infiltrações. Todos esses 
pacientes foram acompanhados e receberam em média 2 sessões 
de FBM (1 joule vermelho – 100 mw) e a hialuronidase tópica 
(65UTR) 3 vezes ao dia, por 4 dias. Seguindo esse protocolo, não 
houve formação de lesões mesmo no paciente que fez uso de 
antraciclina.
Em estudo experimental com extravasamento de doxor-
rubicina em ratos Wistar, pode-se comprovar o benefício da 
associação entre a hialuronidase tópica e a FBM, evidenciando 
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 24
que o uso da associação entre a FBM (660 nm - 1J) com a hialu-
ronidase tópica (65 UTR) sobre a lesão do extravasamento foi 
eficaz no processo de cicatrização da ferida e que a FBM isolada 
foi capaz de prevenir o aparecimento de lesões.
Porém, levando-se em consideração a eficácia da hialuro-
nidase na diminuição do edema, aconselhamos seu uso tópico, 
associado a FBM.
A realização da FBM requer profissionais (enfermeiros, den-
tistas, fisioterapeutas) habilitados e/ou capacitados para seu uso. 
O Conselho Federal de Enfermagem em seu parecer 013/2018 
autoriza a aplicação da tecnologia pelo enfermeiro.
Porém, ressaltamos que o atendimento ao paciente com 
extravasamento deve ser individualizado, levando-se em consi-
deração a medicação extravasada, o peso do paciente, presença 
de edema, flebite, entre outros. 
Importante salientar que a partir do momento que ocorra a 
formação de lesões, deve-se considerar protocolos de tratamento, 
associando terapias tópicas e controle de infecção local/sistêmica.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 25
6
MANEJO DO EXTRAVASAMENTO 
Para reduzir a morbidade associada ao extravasamento, é 
necessário que toda equipe esteja informada e capacitada sobre 
o protocolo da Instituição. A gestão do extravasamento continua 
sendo um risco conhecido e um dos principais desafios para os 
enfermeiros de quimioterapia e para os pacientes que a recebem.
Importante salientar que independente do quimioterápico, 
o início precoce do tratamento do extravasamento é obrigatório, 
sendo aconselhável a disponibilização de uma maleta com os itens:
- 01 seringa de 10 ml;
- 02 pacotes de compressa de gaze;
- 01 pote de hialuronidase;
- 01 compressa ou bolsa de água quente e fria;
- réguas de papel descartáveis para mensurar a lesão;
 - EPIs (luvas de procedimentos, avental impermeável, 
máscara facial PFF2 ou N95, óculos de proteção, saco 
plástico).
O conhecimento dos enfermeiros que administram quimio-
terapia é necessário no diagnóstico diferencial para não confundir 
a infiltração das drogas irritantes com o extravasamento de vesi-
cantes e vice versa.
O reconhecimento imediato do extravasamento é fator 
determinante no prognóstico da lesão. Quando ocorre o 
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 26
extravasamento ou apenas suspeita-se, a primeira medida é parar 
a infusão de quimioterapia.
Quando há dúvida no tipo de dor que o paciente está des-
crevendo e a repentina parada do retorno do sangue deve-se 
considerar como extravasamento. Nesse momento, deve-se 
parar a infusão, não remover o cateter, conectar uma seringa 
(preferencialmente de 10 ml) e tentar aspirar a droga extrava-
sada, anotando a quantidade. Elevar o membro do paciente para 
facilitar a drenagem, realizar a FBM utilizando laser vermelho 
(100mW) de 1 a 3 joules, aplicação de compressa térmica (gelada 
ou morna) e a hialuronidase. A área deverá ser demarcada e se 
possível fotografada.
A drenagem linfática com a FBM pode ser realizada no mem-
bro que sofreu extravasamento, se o mesmo apresentar edema 
importante. Utiliza-se o laser infravermelho de 4 a 6J, pontual, 
seguindo a cadeia de linfonodos posterior do braço acometido. 
Não é aconselhado na fase aguda do extravasamento a drenagem 
manual com massagens vigorosas, a fim de não aumentar a absor-
ção do quimioterápico pelos tecidos.
A hialuronidase deverá ser utilizada para extravasamentos 
e para infiltração de medicamentos irritantes, devido ao edema 
formado.
A conduta no extravasamento de quimioterapia em crianças 
será o mesmo do adulto, o que pode diferir é a quantidade de joules 
da FBM utilizada.
Importante salientar que o setor que não possuir o aparelho 
de laserterapia, ou se o extravasamento acontecer em período que 
os membros da Comissão de Curativos, capacitados em laserterapia, 
não estiverem presentes, o atendimento inicial deverá ser realizado 
com hialuronidase e compressas térmicas. A FBM deverá ser 
iniciada o mais rápido possível.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 27
Para facilitar o atendimento durante a detecção de um extra-
vasamento, foi elaborado o fluxograma a seguir:
Fluxograma 1. Cuidados de enfermagem realizados durante infiltração e/ou 
extravasamento de antineoplásico em acesso venoso periférico.
Fonte: Adaptado de J.A. Pérez Fidalgo et al. / European Journal of Oncology 
Nursing 16 (2012) 528 a 534
Fluxograma 1. Cuidados de enfermagem realizados durante infiltração e/ou extravasamento de 
antineoplásico em acesso venoso periférico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de J.A. Pérez Fidalgo et al. / European Journal of Oncology Nursing 16 (2012) 
528 a 534 
Suspeita de extravasamento/infiltração 
Parar a infusão do quimioterápico e 
não remover o dispositivo 
Conectar a seringa e aspirar o máximo de 
quimioterápico possível, retirar a punção 
Não 
vesicantes 
Vesicantes 
Irritantes Ligantes ao 
DNA 
Aplicação de 
compressas frias 
20 min 4x/dia 
por 24 horas 
Aplicação de 
compressas fria 20 min 
4x/dia por 24 horas 
Administrar 
Hialuronidase TO 4x 
dia, 30 minutos após a 
compressa fria 
Administrar 
Hialuronidase TO 4x dia, 
imediatamente após a 
compressa morna 
Preencher a documentação pós extravasamento 
no prontuário do paciente 
Não ligantes 
ao DNA 
Aplicação de 
compressas mornas 20 
min 4x/dia por 2 dias 
Fotobiomodulação 1 a 3J 
vermelho (100mw) 
Fotobiomodulação 1 a 3J 
vermelho (100mw) 
Identificar o quimioterápico de acordo 
com potencial de lesão de pele 
Aplicação de compressas frias 
20 min 4x/dia por 24 horas 
*Exceto Oxaliplatina 
Aplicação de hialuronidase 
tópica, 4x dia, 30 minutos 
após a compressa fria 
Realizar interconsulta à Comissão de Curativos 
Acompanhar o paciente ambulatorialmente 
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 28
Se o extravasamento ocorrer por meio de acesso venoso 
central, verificar se há depósito de líquido próximo ao reservatório 
dos cateteres totalmente implantados ou na região de saída de 
cateteres tunelizados. Tentar aspiração da droga presente no local 
e observar regularmente a presença de eritema, endurecimento, 
necrose ou queixa de dor local. O médico deverá ser notificado 
imediatamente para avaliação e solicitação de RX ou tomografia 
de tórax, para poder determinar a localização do extravasamento 
e a quantidade de líquido extravasado. Tal fato, é de extrema 
importância, pois dependendo do local, (pleura e mediastino) 
outras medidas mais invasivas poderão ser realizadas, como 
por exemplo toracocentese, toracoscopia e toracotomia. Se o 
extravasamento limitar-se ao subcutâneo, poderemos realizar 
medidas tópicas, porém, deve ser considerada uma possível 
drenagem do líquido, como descrito no fluxograma 2.
Após o extravasamento o enfermeiro responsável pelo aten-
dimento ao paciente, deverá realizar a evolução de enfermagem, 
preencher o documento pós-extravasamento de antineoplásicos 
e o Formulário Eletrônico de Notificação de Eventos Adversos, 
disponíveis no Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) e Sistema 
MV, respectivamente.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 29
Fluxograma 2. Cuidados de enfermagem realizados durante infiltração e/ou 
extravasamento de antineoplásico em acesso venoso central.
Fonte: Adaptado de J.A. Pérez Fidalgo et al. / European Journal of Oncology Nursing 
16 (2012) 528 a 534
Fluxograma 2. Cuidados de enfermagem realizados durante infiltração e/ou 
extravasamento de antineoplásico em acesso venoso central. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Suspeita de extravasamento/infiltração 
Parar a infusão do quimioterápico e 
não remover o dispositivo 
Conectar a seringa e aspirar o máximo de 
quimioterápico possível, retirar a punção 
Identificar a área extravasada por meio de RX ou tomografia de tórax 
Não 
vesicantes 
Vesicantes 
Irritantes 
Ligantes ao 
DNA 
Aplicação de 
compressas frias 
20 min 4x/dia por 
24 horas 
Aplicação de 
compressas fria 20 min 
4x/dia por 24 horas 
Administrar 
Hialuronidase TO 4x 
dia, 30 minutos após a 
compressa fria 
Administrar 
Hialuronidase TO 4x dia, 
imediatamente após a 
compressa morna 
Preencher a documentação pós extravasamento 
no prontuário do paciente 
Não ligantes 
ao DNA 
Aplicação de 
compressas mornas 20 
min 4x/dia por 2 dias 
Fotobiomodulação 1 a 3J 
vermelho (100mw) 
Fotobiomodulação 1 a 3J 
vermelho (100 mw) 
Pleura 
Considerar drenagem 
torácica urgente 
Mediastino 
Considerar toracoscopia 
e/ou toracotomia 
Subcutâneo 
Considerar medidas tópicas e 
possível drenagem de solução 
Identificar o quimioterápico de acordo 
com potencial de lesão de pele 
Aplicação de compressas frias 20 
min 4x/dia por 24 horas 
*Exceto Oxaliplatina 
Aplicação de hialuronidase 
tópica, 4x dia, 30 minutos após a 
compressa fria 
Realizar interconsulta à Comissão de Curativos 
Acompanhar o paciente ambulatorialmente 
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 30
7
CLASSIFICAÇÃO DO
EXTRAVASAMENTO
Para uma melhor avaliação dos eventos adversos relacio-
nados a antineoplásicos, utilizamos a escala descrita no Comon 
Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE) – versão 5.0, 
desenvolvido pelo National Cancer Institute (NCI) e National 
Institute Health (NIH), ambos norte – americanos. Essa última 
versão foi lançada em 2017.
De um modo geral a escala foi elaborada de acordo com a 
gravidade do evento adverso, descrita da seguinte forma:
Grau 1. Leve: Assintomático, sintomas leves, não é indicada 
intervenção, apenas observação clínica ou de diagnóstico;
Grau 2. Moderado: indicado intervenção mínima, local ou não 
invasiva, com limitação das atividades apropriadas para 
a idade, como preparo de refeições, gerenciamento de 
dinheiro, usar telefone;
Grau 3. Grave: mas não imediatamente com risco de morte, 
indicada hospitalização, limitando o auto cuidado como 
banho, vestir-se, alimentar-se, tomar medicamentos;
Grau 4. Consequências com risco de morte. Indicada interven-
ção urgente.
Grau 5. Morte relacionada ao evento adverso.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 31
Para cada evento adverso é atribuída uma escala específica, 
a do extravasamento é classificada da seguinte forma:
Tabela 1. Classificação do extravasamento. Botucatu, 2021. Evento 
Adverso
GRAU
1 2 3 4 5
Extravasamento 
no local de 
infusão
Edema 
indolor
Eritema 
associado 
a sintomas 
(exemplo: 
edema, dor, 
endure-
cimento, 
flebite)
Ulceração 
ou necrose, 
grande 
dano ao 
tecido, 
intervenção 
cirúrgica 
indicada
Consequências 
fatais com 
rico de morte, 
indicada 
intervenção 
urgente
Morte
Fonte: National Cancer Institute (US). Division of câncer treatament and diagnosis. 
Comon TerminologyCriteria for Adverse Events (CTCAE) – versão 5.0. 2017. 
Tradução livre 
Importante salientar, que mesmo em extravasamentos grau 1, 
deve ser realizada intervenção pela aplicação dos antídotos descritos 
no protocolo institucional.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 32
8
 DOCUMENTAÇÃO
A documentação do extravasamento é muito importante, 
pois fornece informações sobre o evento, demonstra possíveis 
deficit no atendimento além de proteger os profissionais envolvi-
dos nas questões legais. Cada incidente de extravasamento deve 
ser cuidadosamente documentado, podendo variar de acordo 
com a Instituição, porém, alguns itens são obrigatórios, como 
por exemplo:
- Nome e registro hospitalar do paciente;
- Data e hora do extravasamento;
- Nome do medicamento extravasado;
- Sinais e sintomas apresentados;
- Local de punção;
- Área do extravasamento
- Antidoto utilizado.
Não realizar a documentação, ou realizá-la de forma 
incorreta, pode ser interpretada como o não cumprimento dos 
protocolos da instituição, mostrando uma falha na qualidade 
do atendimento, comprometendo seriamente a segurança do 
paciente.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 33
Figura 1. Modelo de Documentação de Extravasamento de Antineoplásicos. 
Botucatu, 2021.
 
 Fonte: Sistema de Prontuário Eletrônico do HCFMB - Unesp
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 34
9
AVALIAÇÃO DA 
ÁREA EXTRAVASADA
 A partir da segunda avaliação do paciente, deve-se seguir 
uma observação criteriosa da área do extravasamento, observando 
as características do tecido, a presença de inflamação, infecção, 
necrose, perda de movimentação, edema. Inicialmente esse 
paciente deve ser acompanhado a cada 48 horas.
Para isso, com a intenção de padronizar o atendimento, cria-
mos uma ficha de avaliação a ser utilizada durante os retornos.
Em nossa Instituição, a avaliação e seguimento é realizada 
por membros da Comissão de Curativos, que possuem experiência 
e habilidade na área.
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 35
 
 
DIMENSÃO DA LESÃO (altura x largura cm) :
EXAMES DE SANGUE HEMOGLOBINA:
NEUTRÓFILOS:
FLICTEMA 
 íntegro 
 rompido
 HIPEREMIA
marginal
central
generalizada
 
SANGRAMENTO 
ausente 
pouco 
 moderado
acentuado
EDEMA
ausente 
pouco 
 moderado
acentuado
PELE ÍNTEGRA
CARACTERÍSTICAS DA LESÃO:
SECREÇÃO – EXSUDATO
ausente 
pouco 
 moderado
acentuado
CROSTA
não
sim
pouco aderida
muita aderida
ODOR 
não
sim
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO:
DOR
ausente 
pouco 
 moderado
acentuado
DESCAMAÇÃO
ausente 
pouco 
 moderado
acentuado
TECIDO DE
 GRANULAÇÃO
não
sim
PLAQUETAS:
PCR:DATA: ____/____/_____
GRAU DE EXTRAVASAMENTO CTCAE - 5.0
Edema indolor Morte
 Eritema associado 
a sintomas 
(ex.: edema, dor,
 endurecimento, flebite)
Ulceração ou necrose, 
grande dano ao tecido, 
intervenção cirúrgica 
indicada
Consequências fatais 
com risco de morte, 
indicada intervenção 
urgente
1 2 3 4 5
Elaborado por Karina A. B. S Freitas
FICHA DE AVALIAÇÃO DA ÁREA DO EXTRAVASAMENTO
 LOCAL EXTRAVASAMENTO: 
ANTINEOPLÁSICO EXTRAVASADO:
CLASSIFICAÇÃO CTCAE: 
DATA: ____/____/_____
MANUAL DE EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS 36
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