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INTERAÇÃO FAI IV PROFª LILIAN e MIRIAM 
LETICIA GRECCO T5 
 
1 
AULA 1 - NUTRIÇÃO ENTERAL E 
PARENTERAL: PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS 
 
 Para se falar de nutrição enteral, usa-se uma regulamentação, o Regulamento Técnico que propõem o mínimo 
que é exigido para o paciente que vai receber uma Terapia de Nutrição Enteral. 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL (NE): 
 Toda forma de terapia nutricional que se utiliza de alimentos indicados para fins terapêuticos, utilizando 
o trato gastrointestinal. Utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a 
alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime 
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. 
 Por alguns motivos (nódulos, queimadura, trauma) o paciente não consegue receber o alimento via oral 
e é necessário oferecer o alimento de outra forma. Uma forma é a NE, que faz a utilização de sondas 
(gástrica ou enteral). Porém não são todos os pacientes que vão conseguir receber o alimento de forma 
enteral, pois o TGI não está preservado. 
 Se o paciente não puder receber o alimento via oral e nem enteral, o que se deve fazer? Nutrição 
Parenteral (forma endovenosa). Não é comida que o paciente vai receber, mas sim um composto de 
nutrientes. 
 Primeiramente pensa-se na via oral. Quando não se é possível, parte-se para a via enteral. E se 
ainda não for possível, parte-se para a parenteral. 
 Só é prescrita quando o paciente possui o trato gastroenteral funcionante. 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM SISTEMA ABERTO: 
 NE que requer manipulação prévia à sua 
administração, para uso imediato ou atendendo à 
orientação do fabricante. Necessita apenas do 
produto para a dieta, do equipo e um frasco. 
 Sistema aberto: quando pega o alimento e o 
manipula da maneira correta (tritura, bate, peneira, 
etc) e oferece via sonda para o paciente. Porém, existe 
dentro do sistema aberto alguns frascos menores que 
envolvem a manipulação (abrir o frasco, colocar em 
um recipiente que vai ser conectado à sonda, etc), 
então isso torna o sistema, um sistema aberto, por ter 
a manipulação, por mais que seja uma embalagem 
(dieta pronta). 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM SISTEMA FECHADO: 
 NE industrializada, estéril, acondicionada em 
recipiente fechado e apropriado para conexão ao 
equipo de administração da sonda. Precisa do auxílio 
de uma bomba de infusão. 
 Sistema fechado: quando já se compra pronto o 
frasco, industrializado, e é só conectar na sonda e 
oferecer ao paciente. 
INTERAÇÃO FAI IV PROFª LILIAN e MIRIAM 
LETICIA GRECCO T5 
 
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PRESCRIÇÃO DIETÉTICA DA NE: 
 Determinação de nutrientes ou da composição de nutrientes da NE, mais adequada às necessidades 
específicas do paciente, de acordo com a prescrição médica. 
 A via de administração e o tipo de dieta quem decide é o médico, já o nutricionista fica responsável 
pela dieta a ser infundida. 
 Obs: Em adamantina, a dieta infundida é por bomba de infusão (sistema fechado). 
 
PRESCRIÇÃO MÉDICA DA TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL – TNE: 
 Determinação das diretrizes, prescrição e conduta necessárias para a prática da TNE, baseadas no estado 
clínico nutricional do paciente. 
 Prescrição feita exclusivamente pelo médico. 
 De acordo com RDE 63, todo paciente que estiver em uso de NE precisa ser reavaliado pelo menos a cada 
10 dias, para ver se aquela terapia e via ainda está sendo adequada ou não. 
 Todos os pacientes que não conseguem suprir sua necessidade nutricional via oral (alimentação 
convencional), necessita-se de um TNE parcial ou total. Lembrando que o trato grastrointestinal deve estar 
funcionando. 
 
INDICAÇÃO DA TNE: 
 Responsabilidade do médico. 
 Deve ser precedida da avaliação nutricional do paciente que deve ser repetida, no máximo, a cada 10 dias. 
Essa reavaliação do paciente deve ser feita tanto da via, quanto da dieta. 
 São candidatos à TNE os pacientes que não satisfazem suas necessidades nutricionais com a alimentação 
convencional, mas que possuam a função do trato intestinal parcial ou totalmente íntegra. 
 
PRESCRIÇÃO: 
 O médico é responsável pela prescrição médica da TNE. 
 O nutricionista é responsável pela prescrição dietética da NE. 
 A prescrição dietética deve contemplar o tipo e a quantidade dos nutrientes requeridos pelo paciente, 
considerando seu estado mórbido, estado nutricional e necessidades nutricionais e condições do trato 
digestivo. 
 
ADMINISTRAÇÃO: 
 O enfermeiro é o responsável pela conservação após o recebimento da NE e pela sua administração. 
 A administração da NE deve ser executada de forma a garantir ao paciente uma terapia segura e que permita 
a máxima eficácia, em relação aos custos, utilizando materiais e técnicas padronizadas. 
 
 
 
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PARA PRESCRIÇÃO DA TNE: 
1. Avaliação do estado nutricional do paciente; 
2. Definição das necessidades energético-proteicas do paciente; 
3. Escolher a via de administração dos nutrientes; 
4. Avaliar a eficácia e monitorar complicações da terapia nutricional. 
 
INDICAÇÕES DA TNE: 
 Distúrbios de deglutição, alterações do nível de consciência, ingestão oral insuficiente, intolerância da dieta 
por via oral, necessidade de aumento das necessidades energético-proteicas, lesão de face ou mandíbula e 
câncer de esôfago. 
 A nutrição enteral está indicada em pacientes que não apresentam o aparelho digestório funcionante e 
que não conseguem ingerir por via oral uma quantidade adequada de alimento para suprir suas 
necessidades metabólicas do momento. 
 TGI funcionante → presença de movimentos peristálticos/ruídos hidroaéreos. 
 
OBJETIVOS DA TNE: 
 Melhorar qualidade de vida do paciente; 
 ↓ infecção e melhorar cicatrização; 
 ↓ tempo de internação e mortalidade em algumas situações; 
 
CONTRA- INDICAÇÕES: 
⌗ Obstrução Intestinal; 
⌗ Sangramento TGI; 
⌗ Vômitos freqüentes; 
⌗ Fístulas intestinais; 
⌗ Íleo paralítico; 
⌗ Pancreatite grave; 
⌗ Inflamações do TGI; 
 
POSICIONAMENTO DA SONDA ENTERAL: 
 
NASOGÁSTRICA: 
 Mais fisiológica; 
 Preserva melhor a estrutura e a função do aparelho digestivo; 
 Maior tolerância de dietas hiperosmolares; 
 Fácil posicionamento da sonda; 
 Progressão mais rápida da dieta; 
 Maior risco de aspiração; 
 O custo é mais baixo; 
 
NASOENTERAL: 
 Requer dietas normo ou hipo-osmolares; 
 Maior dificuldade no posicionamento da sonda; 
 Menor risco de aspiração; 
 Maior dificuldade de posicionamento da sonda, é necessário fazer um Raio – X, para verificar o seu 
posicionamento. 
 
SONDA NASOGÁSTRICA - PROCEDIMENTOS TÉCNICOS: 
 
DISPOSITIVO PARA ALIMENTAÇÃO ENTERAL: 
 Na portaria nº102 de 14 de abril de 2009 o Ministério da Saúde recomenda que o profissional que presta 
cuidado em saúde deve ter conhecimento para manusear e manter cuidados adequados durante a 
evolução da terapia enteral, promovendo conforto e segurança para o paciente. 
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 Quando a alimentação pela via oral sofre redução importante ou ingestão alimentar é insuficiente para a 
nutrição do paciente torna-se necessária a terapia de nutrição enteral, através de sonda nasoenteral 
usada especificamente para essa finalidade. 
 
TÉCNICA DE PASSAGEM DE SONDA: 
 O ideal é que o paciente fique por pelo menos 4 horas em jejum antes da passagem da sonda enteral, pois 
a presença de alimentos no estômago pode causar vômitos durante o procedimento. 
 Deve-se orientaro paciente sobre a necessidade de receber os nutrientes pela via enteral, mostrando a 
sonda e os incentivando a manipulá-la. Principalmente, orientar a família, desse paciente. 
 Perguntar ao cliente ou acompanhante sobre problemas como dificuldade para respirar ou desvio de 
septo. 
 Obter autorização do paciente ou do acompanhante para realização do procedimento. 
 Obs: se o paciente não estiver de jejum não tem problema, isso não é contra indicativo para a realização 
do procedimento, mas o ideal é que esteja. 
 
Conferir o procedimento conforme prescrição 
médica: 
 Organizar os materiais (conforme a figura ao 
lado) em bandeja no carro de apoio aos 
procedimentos: 
1. Equipamentos de proteção individual: óculos, 
mascara, avental de manga longa e luvas de 
procedimento; 
2. Sonda de nutrição enteral; 
3. Toalha de rosto ou papel toalha; 
4. Fita adesiva e cordonê; 
5. Seringa de 20 mL; 
6. Solução fisiológica de NaCl a 0,9%; 
7. Lidocaína em gel e Tesoura sem ponta; 
8. Hastes flexíveis; 
9. Lanterna clínica; 
10. Estetoscópio; 
11. Um pacote de compressa de gaze. 
 
 Isolar a cama com biombo garantindo privacidade durante o procedimento; 
 Verificar o uso de prótese dentárias móveis pelo paciente, solicitando que as retire. Se não puderem ser 
removidas pelo paciente use os equipamentos de proteção individual e retire-as. 
 Elevar a cabeceira do paciente para a posição Flowler a 45º. 
 Colocar equipamento de proteção individual: óculos, mascara, avental de manga longa e luvas de 
procedimentos. 
 Cobrir a região anterior do tórax com toalha de rosto ou papel toalha, pois ele pode 
vomitar ou cair alguma secreção. 
 Cortar alguns pedaços de fita adesiva e deixar na bandeja. 
 Medir a extensão da sonda a ser introduzida, colocando sua extremidade distal na 
ponta do nariz do paciente enquanto o restante dela percorre em linha reta a 
distância do nariz até o lobo inferior da orelha e de lá até o apêndice xifoide. Depois, 
acrescente mais 20 a 25 cm para o posicionamento duodenal. 
 Marcar este ponto na sonda enrolando nesse local um pedaço de fita adesiva. 
 Injetar solução liquida (solução fisiológica) na sonda sem retirar o fio-guia para 
lubrifica-la, favorecendo a retirada do fio-guia após sua passagem. 
 Inspecionar as narinas com a lanterna clínica. 
 Realizar higiene com hastes flexíveis na narina mais pérvia e introduzir lidocaína gel. 
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Limpeza e introdução de xilocaína gel. 
Lubrificar a sonda enteral utilizando 
compressa gaze e lidocaína gel. 
Introduzir a sonda na narina escolhida, pedindo 
para que o paciente tente deglutir sua ponta, 
introduzindo-a até o local onde foi feita a 
marcação. Havendo muita tosse nesse momento 
retire a sonda e espere para reiniciar o 
procedimento após a recuperação do paciente. 
Conectar uma seringa de 20 mL, aspire 
delicadamente o conteúdo gástrico e a seguir injete 
20 mL de ar pela sonda enquanto é feita a ausculta 
do quadrante abdominal superior esquerdo para se 
certificar quanto ao posicionamento adequado e que 
é necessária a confirmação radiológica antes de 
qualquer infusão através dela. 
- Retirar o fio guia, tracionando-o firmemente e 
segurando a sonda para evitar que se desloque. 
- Fechar a sonda. 
- Abaixar a cabeceira da cama em 30º e posicione o 
paciente em decúbito lateral direito para facilitara 
migração da sonda para o duodeno. 
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RAIO-X: padrão ouro para verificar o posicionamento da sonda. 
 Parecer do CREMESP de 2009, após a passagem da SNE é 
obrigatória a realização de Raio-X do abdômen para controle da 
posição. 
 Quando for prescrever a sonda enteral, já se deve deixar pronto o 
pedido de Raio-X. 
 
 
 
 
 
GATROSTOMIA: abertura artificial do estômago para o meio externo (estoma gástrico) a fim de suprir 
necessidades nutricionais. É feito uma incisão cirúrgica no estomago para conseguirmos administrar a nutrição 
enteral por ali. Utilizamos em pacientes que não conseguem passar a sonda normalmente. Maior cuidado com 
infecções. 
 
JEJUNOSTOMIA: consiste em um procedimento cirúrgico, que estabelece o acesso a luz do jejuno por meio da 
parede abdominal. Utilizada principalmente em pacientes sem estomago, mas com intestino delgado funcionante. 
 
TNE - MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO: 
ALIMENTAÇÃO INTERMITENTE: dieta administrada em períodos fracionados; 
 Características: similar à nutrição oral; 
 Indicações específicas: para pacientes com esvaziamento gástrico normal e com NE domiciliar; 
 Aspectos psicológicos: mais desejável ao paciente domiciliar e permite deambulação; 
 Muito usado em RN; 
 Geralmente, realizada de manhã, tarde e noite. Assemelha-se mais a alimentação oral, mas não a substitui; 
 Tipos: 
 
Em “Bolus” (= Em Bolo): 
 Injeção com seringa; 
 Pacientes estáveis com estômago funcionando; 
 100 a 350 mL de dieta no estômago; 
 3 ou 4 administrações por dia (a cada 2 a 6 horas); 
 Precedida e seguida por irrigação da sonda enteral com 20 a 30 mL de água potável; 
 Infusão rápida pode provocar diarreia e maior risco de broncoaspiração; 
 Muito utilizada em RN e necessita de habilidade do cuidador; 
 Tomar cuidado para não administrar muito rápido. Pode causar diarreia no paciente; 
 
- Fixar a sonda utilizando fita adesiva colada sobre a 
fronte e o dorso nasal. A sonda deve ser fixada á fita 
adesiva com auxílio do cordonê, mas sem atrapalhar a 
visão do paciente. 
- Retirar os equipamentos de proteção individual – 
luvas de procedimento, máscara e óculos de proteção. 
- Lavar as mãos. 
- O médico deverá solicitar o Raio-X abdominal para 
verificar o posicionamento da sonda. 
 
 
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Gotejamento intermitente/gravitacional: 
 Infusão livre, gravitacional, 50 – 500 mL administrado por gotejamento (60 a 150 mL/hora) a cada 3 a 6 
horas; 
 Precedida e seguida por irrigação da sonda enteral com 20 a 30 mL de água potável; 
 Grandes volumes → complicações TGI; 
 Monitoramento constante; 
 Fácil manuseio, não exige bomba de infusão, maior liberdade ao paciente ambulatorial (permite 
deambulação); 
 Menor custo; 
 
SEMPRE ADMINISTRAR ÁGUA APÓS AS ALIMENTAÇÕES INTERMITENTES! 
 
ALIMENTAÇÃO CONTÍNUA: dieta administrada continuamente, por 12 ou 24 horas utilizando bomba de 
infusão; 
 Características: no jejuno é menor o risco de aspiração; infundida mais lentamente reduz a distensão 
abdominal; 
 Indicações específicas: para pacientes incapazes de tolerar alimentação intermitente, imobilizados, que 
requerem infusões mais lentas e precisas. Indicada para pacientes que não toleram infusões de grande 
volume durante uma determinada alimentação; 
 Aspectos psicológicos: maior segurança e confiabilidade de infusão devido ao uso da bomba de infusão; 
 Maior custo; 
 Menor liberdade de movimentos ao paciente; 
 Maior risco de oclusão da sonda, pois há chance dos resíduos ficarem e resultarem na oclusão; 
 25 a 150 mL/hora, por 18 a 24 horas; 
 Administrada no estômago/ jejuno e duodeno; 
 Interrompida de 6 a 8 horas para irrigação da sonda enteral com 20 a 30 mL de água potável; 
 Monitoramento constante do paciente e também tomar cuidado com os grandes volumes. 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP): 
 Administração de nutrientes na corrente sanguínea através de acesso venoso central ou periférico, de 
forma que o trato gastrointestinal seja totalmente excluído do processo. 
 Consiste naadministração de todos os nutrientes necessários para sobrevida por outras vias que não 
sejam o trato gastrointestinal (TGI). 
 Trato gastrointestinal excluído do processo. 
 
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DA DIETA PARENTERAL: 
Nutrição Parenteral Parcial (NPP): 
 Usado em veia periférica – braços, mãos e pés; 
 Geralmente é prescrita para suplementar a ingesta oral e sua duração usual é de 5 a 7 dias; 
 Por curto tempo, em caso de pacientes acidentados ou com queimaduras; 
 
Nutrição Parenteral Total (NPT): 
 Usada em veia central, por um longo período; 
 Utiliza-se veia central de grosso calibre e alto fluxo sanguíneo, tais como: veias subclávias e jugulares; 
 
VIAS DE ACESSO: 
 Via única e exclusiva; 
 Curativos com técnica asséptica, por conta das infecções; 
 Na presença de febre, suspeitar de contaminação; 
 
INDICAÇÕES: 
 TGI não disponível; 
 Absorção de nutrientes incompleta (por exemplo, SIC); 
 Alimentação via TGI é indesejada (paciente pode apresentar fístulas ou pancreatite); 
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 Desnutrição; 
 Pós-operatório: complicações cirúrgicas (por exemplo: fístulas, íleo paralítico, infecção de peritônio); 
 Pós-trauma: queimaduras graves e infecções; 
 Doenças inflamatórias intestinal: colite ulcerativa e doença de Crohn; 
 
CONTROLE GLICÊMICO: Para um melhor controle glicêmico é recomendado: o uso de bomba de infusão para 
administração da nutrição parenteral e controle rigoroso por teste de glicemia capilar e sanguínea de rotina.

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