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Introdução à Patologia

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BRENDA RODRIGUES PATOLOGIA 4° SEMESTRE 
Introdução à Patologia 
• Phatos = sofrimento ou doença; Logos = estudo 
 
• A patologia é o estudo das causas das doenças, os 
mecanismos que as produzem, os locais onde 
ocorrem e as alterações morfológicas e funcionais 
que apresentam 
o Fornece bases para o entendimento de outros 
elementos essenciais, como prevenção, manifestações 
clinicas, diagnostico, tratamento, evolução e 
prognostico 
 
ASPECTOS DA PATOLOGIA 
• Etiologia: estuda as causas [fungo, bactéria, vírus] 
o Etiologia genética ou intrínseca: alterações no DNA que 
futuramente pode apresentar algum problema, ex: 
perda de função 
 
o Etiologia adquirida ou secundária: alterações no meio 
externo; ex: nutricional, infecciosa, etc... 
 
• Patogênese: estuda os mecanismos, ou seja, como 
o agente causador vai agredir o organismo e como 
o sistema de defesa vai reagir 
 
• Anatomia patológica: estuda as alterações 
morfológicas dos tecidos [lesões] 
 
• Fisiopatologia: estuda as alterações funcionais de 
órgãos e os sistemas afetados 
 
PATOLOGIA GERAL x PATOLOGIA SISTÊMICA 
• Patologia geral: estuda os aspectos comuns às 
diferentes doenças; suas causas, mecanismos 
patogenéticos, lesões estruturais e alterações da 
função 
 
• Patologia sistêmica: estuda as doenças de um 
determinado órgão ou sistema [respiratório, 
digestivo...], ou doenças agrupadas por suas 
causas [doenças infecciosas, doenças causas por 
irradiações...] 
 
SAÚDE x DOENÇA 
• Saúde: estado de adaptação do organismo ao 
ambiente físico, psíquico ou social em que se vive, 
sentindo-se bem (saúde subjetiva) e sem apresentar 
sinais ou alterações orgânicas evidentes (saúde 
objetiva) – é possível associar ao equilíbrio da 
homeostase 
 
• Doença: estado de falta de adaptação ao 
ambiente físico, psíquico ou social, no qual o 
individuo se sente mal (sintomas) e apresenta 
alterações orgânicas evidenciáveis – é possível 
associar ao desequilíbrio da homeostase 
 
• Homeostasia: condição de relativa estabilidade da 
qual o organismo necessita para realizar suas 
funções adequadamente para o equilíbrio do 
corpo 
 
TIPOS DE ALTERAÇÕES 
 
Alterações 
morfológicas 
Alterações macroscópicas ou 
microscopias | Apresentam 
alterações celulares e estruturais 
Alterações 
moleculares 
Detectadas em métodos 
bioquímicos ou biomoleculares | 
Desequilíbrio na concentração 
de substâncias no organismo 
Alterações 
funcionais 
Fenômenos fisiopatológicos 
[envolve os sistemas] | Implica na 
perda de função ou 
comprometimento de um sistema 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS 
• Aguda: são graves e duram pouco tempo 
 
• Crônica: menos graves, contínuas e recorrentes por 
longos períodos 
 
• Subaguda: intermediária entre aguda e crônica 
 
• Idiopática: doença sem causa conhecida 
 
• Comunicável: transmitida de uma pessoa para 
outra 
 
• Endêmica: encontrada em um grau menor, em 
uma região em especifico 
 
• Epidêmica: muitas pessoas de uma determinada 
região adquirem uma doença ao mesmo tempo 
 
• Pandêmica: doença predominante em um país ou 
continente, ou em todo o mundo 
 
EXTENSÃO DA INFECÇÃO 
Infecção O corpo é invadido por 
patógenos com efeitos adversos 
Infecção 
difusa 
Não é delimitada; espalhada 
[ex: Icterícia] 
Infecção 
disseminada 
Dispersa em inúmeros e 
pequenos focos [ex: Sarampo] 
BRENDA RODRIGUES PATOLOGIA 4° SEMESTRE 
Infecção 
sistêmica 
Acomete algum sistema do 
organismo [ex: Tuberculose, HIV] 
Infecção local A infecção é restrita a uma 
pequena área do corpo [ex: 
Rinite alérgica] 
Infecção 
generalizada 
O corpo todo é afetado [ex: 
Septicemia | Infecção 
microbiana generalizada] 
CAUSAS DA INFECÇÃO 
Infecção por 
compressão 
Ocorre através de lesões [cistos 
ou tumores] e corpos estranhos 
[ex: próteses] 
Infecção por 
obstrução 
vascular 
Lesões intraluminares que 
prejudiquem a nutrição de um 
órgão [ex: aterosclerose 
coronária] 
Infecção por 
toxicidade 
Ocorre por substancias que 
bloqueiem os processos 
enzimáticos intracelulares 
Infecção 
hormonal 
Ocorre por conta da 
deficiência de hormônios 
 
SINAL x SINTOMA 
• Sinal: alterações do organismo que podem ser 
percebidas através do exame médico ou medidas 
em exames complementares 
 
o Sinal patognomônico: sinal cuja presença indica que 
uma determinada doença está presente para além de 
qualquer duvida 
▪ A ausência desse sinal não exclui a possibilidade da 
presença da doença, mas a presença do sinal 
confirma-a com certeza 
 
• Sintoma: alterações no organismo relatadas pelo 
próprio paciente de acordo com a percepção de 
sua saúde 
 
 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 
• Descrição do processo de adoecimento do 
paciente, desde o período pré-patogênico até o 
pós-patogênico 
o Qualquer patologia inicia por uma causa [agente 
agressor], mesmo que a causa não seja diagnosticada 
[causa idiopática], mas sempre decorrida de uma 
causa 
 
PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO | PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
• Não há manifestações clinicas 
 
• Há sinais e sintomas inespecíficos, não 
caracterizando a doença 
 
PERÍODO PRODRÔMICO 
• Apresenta sinais e sintomas, porém ainda podem 
ser manifestações inespecíficas 
 
PERÍODO DE ESTADO 
• Começa a apresentar as manifestações clinicas 
especificas da patologia 
 
EVOLUÇÃO 
• Após o período 
de estado, o processo 
patológico pode 
apresentar caminhos 
distintos da evolução: 
a. Cura [com 
sequelas | sem 
sequelas] 
 
b. Cronificação 
 
c. Complicação 
 
d. Óbito 
 
Toda agressão gera estímulos que induzem, nos 
tecidos, respostas adaptativas que visam torna-los 
mais resistentes às agressões subsequentes 
 
PROCESSO PATOLÓGICO BÁSICO 
 
• Qualquer atividade que seja contrária a 
homeostasia é considerada um processo 
patológico | conjunto de alterações morfológicas, 
moleculares e/ou funcionais que surgem nos 
tecidos após agressões 
 
ADAPTAÇÕES CELULARES 
• Capacidade das células de se adaptar a 
alterações no seu meio e sobreviver em condições 
adversas 
 
CÉLULAS DE ACORDO COM A DIFERENCIAÇÃO CELULAR 
Tipo de célula Descrição Exemplos 
Lábeis Possui alto potencial 
mitótico e divisão 
contínua por toda a 
vida 
Eritrócitos, 
células 
epiteliais 
[renovação em 
prazo curto] 
Estáveis Tem baixo índice de 
divisão mitótica e 
proliferam apenas 
quando estimuladas 
Hepatócitos 
[capacidade 
de se 
regenerar] 
Permanentes Não se dividem 
após o nascimento 
Neurônios, 
células 
musculares 
Células-tronco Possuem um potencial ilimitado de 
diferenciação 
 
BRENDA RODRIGUES PATOLOGIA 4° SEMESTRE 
HIPERTROFIA 
• Aumento do tamanho e do volume das células, 
resultando em um aumento no tamanho do órgão 
 
• Geralmente é um tecido com pouca capacidade 
de se dividir 
 
• Fisiológica [ex: aumento da massa muscular] ou 
patológica [ex: insuficiência cardíaca] 
 
• Aumento da síntese proteica 
 
ATROFIA | HIPOTROFIA 
• Diminuição no tamanho e no volume da célula de 
um determinado tecido pela perda de substância 
celular [↓ síntese], caracterizada por desuso, 
limitações motoras, redução das funções 
metabólicas devido à falta de nutrientes, fontes 
energéticas, etc. 
 
• É considerado uma resposta adaptativa 
o Hipotrofia → Diminuição do trabalho → Perda de 
inervação → Diminuição do suprimento de sangue e do 
fluxo e nutrientes → Nutrição inadequada → Perda de 
estimulação endócrina → Envelhecimento [pode ser 
considerado uma atrofia fisiológica] 
 
▪ Menor oferta alimentar – inanição [desnutrição]: 
tecido gorduroso → músculos → tecido linfoide → pele 
→ glândulas → ossos → pulmões, coração e cérebro 
 
• Autofagia 
 
 
 
HIPERPLASIA 
• Aumento do 
número de células 
pelo aumento dos 
processos de divisão 
celular 
 
• Fisiológica [causada pela estimulação das células-
alvo por hormônios ou fatores de crescimento] ou 
patológica [ex: endometriose] 
 
o Hiperplasia fisiológica hormonal:aumenta a 
capacidade funcional de um tecido quando 
necessário; ex: aumento das mamas e útero na 
gestação 
 
o Hiperplasia fisiológica compensatória: aumento da 
massa tecidual após um dano ou ressecção parcial; ex: 
fígado após hepatectomia parcial 
 
HIPOPLASIA 
• Diminuição da atividade formadora dos tecidos 
orgânicos; é o hiperdesenvolvimento de um órgão 
ou tecido pela diminuição do número de células 
que o compõe 
 
METAPLASIA 
• Alteração reversível quando ocorre uma 
substituição de um tipo celular por outro da mesma 
família 
o As células teciduais são agredidas constantemente e, 
após varias lesões, ocorre uma mudança na expressão 
gênica da célula, resultando em proliferação de novas 
células da mesma linhagem 
 
▪ Ex: Traqueias e brônquios possuem epitélio cilíndrico 
que, com as agressões, vai sendo substituído por um 
epitélio pavimentoso resistente, mas que perde a 
capacidade de secretar muco 
 
DISPLASIA 
• Surgimento de anomalias durante o 
desenvolvimento de um órgão ou tecido corporal, 
em que ocorre uma proliferação celular, resultando 
em células com tamanho, forma e características 
alteradas 
o Implica em uma alteração do programa de 
crescimento e diferenciação celular 
 
APLASIA 
• Formação incompleta de um órgão 
 
NEOPLASIAS 
• Proliferação anormal do tecido, fugindo 
parcialmente ou totalmente do controle do 
organismo e tende à autonomia e perpetuação, 
com efeitos agressivos sobre o hospedeiro 
 
• Pode ser maligno [câncer] ou benigno [tumores] 
 
o Ex: câncer; é a terceira causa de óbito no Brasil 
 
REGENERAÇÃO 
• Multiplicação de células vizinhas em caráter de 
reposição | As células são recompostas igualmente 
a condição original 
o Ex: células epiteliais, hepatócitos 
 
CICATRIZAÇÃO 
• Substituição do tecido de origem por tecido 
conjuntivo cicatricial 
 
ENCISTAMENTO 
• Formação de capsulas que encista o tecido devido 
a incapacidade de absorção do material necrótico 
 
CALCIFICAÇÃO 
• Deposição anormal de sais de cálcio nos tecidos 
o Calcificação distrófica: ocorre em tecido que está 
passando por morte celular 
▪ Ex: artérias na aterosclerose; valvas cardíacas 
danificadas; áreas de necrose 
 
BRENDA RODRIGUES PATOLOGIA 4° SEMESTRE 
o Calcificação metastática: ocorre em tecidos normais, 
associadas a hipercalcemia [aumento de Ca2+ no 
interstício]; causado por: 
i. Aumento da secreção de hormônio da paratireoide 
 
ii. Destruição de tecido ósseo 
 
iii. Distúrbios relacionados à vitamina D 
 
iv. Insuficiência renal 
 
DEGENERAÇÕES 
• Acúmulo de substâncias no interior das células, 
resultando em modificações da morfologia da 
célula com a diminuição das suas funções 
o São lesões de caráter reversível 
 
TIPOS DE DEGENERAÇÕES E SUAS RESPECTIVAS PATOGÊNESES 
Degeneração Patogênese 
Degeneração 
hidrópica 
Acúmulo de água no interior das 
células, volume e peso 
aumentados, ocasionados por 
distúrbios eletrolíticos; ex: Edema 
Degeneração 
hialina 
Acúmulo de material proteico no 
interior das células, causado pelo 
alcoolismo e agressões nos 
hepatócitos 
Degeneração 
mucoide 
Acúmulo de muco no interior das 
células, hiperprodução de muco 
pelas cél. mucíparas nos tratos 
digestivo e respiratório 
Degeneração 
gordurosa | 
Esteatose 
Deposição de gorduras neutras 
no citoplasma de células, 
provocada por agressões 
persistente ao tecido hepático 
[alcoolismo e medicações] 
Lipoidoses Acúmulos intracelulares de outros 
lipídeos, com exceção dos 
triglicerídeos 
Glicogenoses Doenças genéticas 
caracterizadas pelo acumulo de 
glicogênio nas células dos órgãos 
Amiloidoses Deposição de material proteico 
fibrilar 
 
NECROSE 
• Processo resultante de agressões suficientes para 
interromper as funções vitais, cessando a produção 
de energia e as sínteses celulares 
o É sempre um processo patológico 
 
• Envolve ruptura da membrana da célula e 
extravasamento para o meio extracelular, afetando 
as células ao redor, causando inflamação 
 
• Macroscopicamente, as áreas de necrose possuem 
aspecto diferente; microscopicamente, observa-se 
3 alterações importantes: 
 
i. Cariólise: diminuição da cromatina 
 
ii. Cariorréxis: 
fragmentação do 
tamanho do núcleo 
 
iii. Picnose: 
diminuição do 
tamanho do núcleo 
 
• Depois que acontece a necrose, o corpo tenta se 
livrar do processo, como se fosse um corpo estranho 
sem serventia ao organismo; as células em volta 
tentam limpar a área por fagocitose ou drenar por 
vias, como o intestino, causando fístulas de 
excreção 
o Se acontecer na superfície corporal, é conhecida 
como úlcera 
 
TIPOS DE NECROSE E SUAS RESPECTIVAS PATOGÊNESES 
Tipo de necrose Patogênese 
Necrose 
isquêmica 
Alterações nucleares e com 
aspecto de substância 
coagulada, causada por 
isquemia 
Citoplasma acidófilo, 
granuloso e gelificado; região 
afetada esbranquiçada e 
circundada por halo 
avermelhado [hiperemia] 
Necrose por 
liquefação 
Zona de consistência mole, 
semifluida ou liquefeita, 
causada por inflamações 
purulentas 
Mais frequente em abcessos e 
no cérebro 
Necrose 
caseosa 
Aspecto massa de queijo, 
causada tipicamente pela 
tuberculose 
Rodeada por processo 
inflamatório crônico tipo 
granulomatoso – macrófagos 
Necrose 
gomosa 
Variedade de necrose por 
coagulação, na qual o tecido 
assume aspecto compacto e 
elástico, causada tipicamente 
pela Sífilis 
Esteatonecrose Necrose enzimática do tecido 
adiposo causada pela 
pancreatite 
O pâncreas libera lipases no 
intestino delgado; quando 
estão lesados, liberam as 
enzimas no meio interno, 
matando as células adiposas 
Necrose 
hemorrágica 
Grande quantidade de 
sangue no tecido necrosado, 
causando distúrbios da troca 
da célula com o meio externo 
e, consequentemente, morte 
 
GANGRENA 
BRENDA RODRIGUES PATOLOGIA 4° SEMESTRE 
• Forma de evolução da necrose devido a ação de 
agentes externos sobre a área necrosada; é um 
processo de apodrecimento do tecido, 
normalmente sob contaminação por 
microrganismos 
 
APOPTOSE 
• É a morte programada da célula | processo 
fisiológico; ocorre de forma ordenada e demanda 
energia para sua execução 
 
• Acomete células individualmente, seccionando em 
fragmentos os envoltórios da membrana [corpos 
apoptóticos], ação dependente da ação das 
caspases [proteínas que promovem reações 
enzimáticas], que posteriormente serão fagocitados 
e eliminados 
 
NECROSE x APOPTOSE 
 
 Necrose Apoptose 
Tamanho da 
célula 
Aumentada Diminuída 
Núcleo Picnose 
(pequeno e 
denso), 
cariorréxis 
(fragmentado) 
e cariólise 
(dissolvido) 
Fragmentação 
em partículas 
Membrana 
plasmática 
Danificada Intacta 
Conteúdo 
celular 
Digestão 
enzimática 
[extravasa] 
Intacto [libera 
corpos 
apoptóticos] 
Inflamação 
adjacente 
Frequente Não 
Papel 
fisiológico X 
patológico 
Patológico Fisiológico 
[forma de 
eliminar as 
células 
indesejadas] 
e/ou 
patológico 
[DNA] 
 
ENVELHECIMENTO 
• Desenvolve-se pela somatória de fatores genéticos 
e ambientais, caracterizada por funções 
metabólicas reduzidas 
o ↓ Produção de ATP mitocondrial 
o ↓ Síntese de proteínas estruturais, enzimáticas e 
regulatórias 
 
o ↓ Capacidade de captação de nutrientes 
 
o ↑ Lesão no DNA e reparo reduzido 
 
TIPOS DE LESÃO 
Lesão 
exógena 
Ocorrem do meio ambiente para o 
organismo; contaminações, doenças 
infecciosas, choques físicos... 
Lesão 
endógena 
Ocorrem através do próprio 
organismo; doenças autoimunes, 
distúrbios hormonais, alterações 
metabólicas... 
Lesões 
idiopáticas 
Sem origem diagnosticada 
CONDIÇÕES DAS LESÕES 
Lesões 
reversíveis 
Capazes de reestabelecer suas 
funções normais, ou seja, voltar a 
homeostasia 
Lesões 
irreversíveis 
Perdem a capacidade de 
restabelecer as funções, resultando 
na modificação da morfologia 
celular e óbito 
CAUSAS DE LESÃO CELULAR 
Lesão Descrição CausaAnóxia Ausência total 
de oxigênio 
Obstrução total 
Hipoxemia Diminuição da 
concentração 
de oxigênio na 
corrente 
sanguínea 
Geralmente por 
parada 
cardiorrespiratória 
Hipóxia Diminuição da 
oferta de 
oxigênio às 
células 
Falta de 
transporte 
Insuficiência 
cardiorrespiratória 
Isquemia 
[diminuição da 
passagem de 
sangue pelas 
artérias 
coronárias] 
AVC por 
Hipóxia 
Obstrução da 
artéria, 
impedindo a 
passagem de 
oxigênio para 
as células 
cerebrais, que 
sofrem 
apoptose 
Diabetes 
Hipertensão 
Agentes 
físicos 
Trauma mecânico | Trauma ósseo 
por acidente 
Extremos de temperatura 
[queimadura, frio], irradiação, 
pressão atmosférica 
BRENDA RODRIGUES PATOLOGIA 4° SEMESTRE 
Agentes 
químicos e 
drogas 
Ação direta 
Formação de 
metabólitos 
tóxicos 
Oxigênio em altas 
concentrações 
Glicose ou sal em 
concentração 
hipertônica 
Venenos 
Poluentes 
ambientais e do 
ar 
Inseticidas e 
herbicidas 
Riscos 
ocupacionais e 
industriais 
Ex: Exposição a 
monóxido de 
carbono [CO] e 
asbesto 
Estímulos 
sociais 
Álcool, fumo, 
drogas 
Medicamentos 
Agentes 
infecciosos 
Invasão no 
corpo por 
microrganismos 
que provocam 
doenças 
[patógenos] 
Vírus 
Fungos 
Bactéria 
*Mecanismos 
de defesa 
Quando acionados, podem 
também gerar lesões devido aos 
objetivos dos mecanismos de 
defesa que priorizam matar, 
lesar e eliminar invasores que, 
por sua vez, podem apresentar 
semelhanças com as células do 
próprio organismo 
Morte 
celular | 
Necrose 
Incapacidade 
do organismo 
de adaptar e 
manter as 
funções vitais, 
culminando 
na morte 
celular 
Rompimento ou 
lesões da 
membrana 
plasmática 
Processos que 
interfiram na 
produção de ATP e 
na respiração 
celular 
Fatores inibitórios da 
síntese de proteínas 
Lesões que 
comprometam a 
integridade do DNA 
 
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS 
AUTÓPSIA | NECROPSIA 
• Exame dos órgãos após o óbito para se determinar 
a causa da morte, conhecer as lesões e as 
doenças existentes no falecido 
 
o Autópsia completa | Autópsia médico-científica: todos 
os órgãos são dissecados e examinados 
detalhadamente; procura determinar a causa da morte 
e correlacionar os achados morfológicos com os 
clínicos 
 
o Autópsia parcial: minimamente invasiva; apenas alguns 
órgãos são removidos por meio de incisões regionais, 
reabertura de incisões cirúrgicas prévias ou punção 
com agulha 
 
BIÓPSIA 
• Exame feito com a finalidade de diagnóstico e/ou 
tratamento 
o Biópsia ablativa | excisional: remoção de toda a lesão 
 
o Biópsia incisional: remoção de apenas parte da lesão 
para diagnóstico 
 
EXAME CITOPATOLÓGICO 
• É um meio de diagnóstico de muitas doenças, 
sobretudo neoplasias e lesões precursoras 
o Ex: Papanicolau [exame preventivo], em que não se vê 
o vírus e sim as alterações morfológicas compatíveis 
com o HPV 
 
• É um exame simples [a simplicidade está na coleta 
da amostra], de baixo custo [não há necessidade 
do processamento histológico, permitindo a análise 
microscópica minutos após a coleta] e rápido 
 
MÉTODO DE COLORAÇÃO | COLORAÇÕES E SUAS PRINCIPAIS 
ESTRUTURAS E SUBSTÂNCIAS CORADAS 
Coloração Estruturas coradas 
Hematoxilina-eosina Coloração histológica 
universal 
Método de 
Papanicolau 
Coloração citológica 
universal 
Tricrômicos | Gomori, 
Masson, Mallory 
Fibras colágenas, 
músculo 
Picrossirius Fibras colágenas 
Verhoeff-van Gieson Fibras elásticas, 
colágeno, músculo 
Impregnação pela 
prata 
Fibras reticulares, 
melanina, axônio, 
placas neuríticas, 
emaranhados 
neurofibrilares 
Prata | Método de 
Fontana 
Melanina 
Prata | Método de 
Grocott ou GMS 
Fungos, corpúsculos de 
Donovan, bacilos 
diversos 
Ácido periódico-Schiff 
| PAS 
Glicogênio, 
glicosaminoglicanos, 
membrana basal, 
fungos, parasitos 
Azul alciano [Alcian 
blue] 
Glicosaminoglicanos 
Azul de toluidina Glicosaminoglicanos e 
outras substancias 
metacromáticos 
Giemsa Células sanguíneas, 
bacilos espiralados, 
leishmanias 
Wade e Ziehl-Neelsen BAAR 
 
• Reação histoquímica: é uma reação especifica 
para determinada substancia ou grupo químico

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