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Maurice Merleau-Ponty “Enfatiza que há uma consciência e um corpo inerentes que a análise da percepção deve levar em conta. Por assim dizer, a primazia da percepção significa um primado da experiência, na medida em que a percepção tem uma dimensão ativa e constitutiva”. · - homem como sujeito histórico; sua existência está diretamente ligada com o período histórico que o mesmo se encontra · - a experiência humana não poderia ser colocada em meio científico, a existência humana é algo maior, que não é meramente científica · - o envolvimento do homem no mundo é: 1. prático: tem necessidades práticas na sua existência; 2. imaginativo: sua imaginação sobre esse mundo é única, sua percepção é única; 3. emocional: que responde a situações com emoções; 4. estético: de como enxerga o mundo; 5. econômico: poupa-se em suas possibilidades etc. Homem: pode ser sujeito e pode ser objeto de um fenômeno. · Fenomenologia: movimento filosófico segundo o qual, assim que algo se revela frente à consciência humana, o Homem inicialmente o observa e o percebe em completa conformidade com sua forma, do ponto de vista da sua capacidade perceptiva. Na conclusão deste processo, a matéria externa é inserida em seu campo consciencial, convertendo-se, assim, em um fenômeno. · Percepção é o ato pelo qual a consciência apreende um dado objeto, utilizando as sensações como instrumento. · A consciência para Merleau-Ponty será consciência perceptiva, sempre de alguma coisa “ali”, um acontecimento corporal: “a consciência é o ser para coisa por intermédio do corpo” · cada ser é visto pelo outro como uma fração de mundo, a interação entre as consciências e a ligação dialética entre o proprietário e o escravo. Biografia resumida em tópicos: · Formação: filósofo e psicólogo; · Nascimento: 14 de março de 1908, em Rochefort sur Mer, na França; · Morte: 3 de maio de 1961, em Paris, vítima de embolia; · Movimento: fenomenologia, estruturalismo. · Pai morre cedo, é criado pela mãe. Possuía irmã. · Publicou um conjunto de ensaios chamado Humanisme et terreur ("Humanismo e Terror"), de vertente marxista.