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aula 3- patologias do esôfago

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1 Juliele Bueno 
Patologias no esôfago 
 
NEOPLASIAS DO ESÔFAGO 
 
 
→ carcinoma de células escamosas 
→ adenocarcinoma 
 
 
Melena- fezes muito escuras e mal cheirosas, que contêm 
sangue digerido na sua composição 
Hematêmese – sangue visível no vômito 
Odinofagia – deglutição com dor, especialmente na ingestão 
de sólidos 
Pós prandial – após a alimentação 
 
Paciente com sobrepeso, dor a noite e dor retroesternal 
Erosão ( lesão de perde de continuidade do epitélio é uma 
lesão mais rasa, mais superficial) ainda não é úlcera. 
→ esofagite erosiva – endoscopia macroscópica é vista a 
perda de continuidade 
→ doença de refluxo gastroesofágico é uma doença clínica. 
→ massa sólida no esôfago distal – adenocarcinoma ( 
progressão de uma doença de refluxo ( condição crônica) 
evoluiu para um adenocarcinoma esofágica 
→ a doença de refluxo gastresofágico foi a doença 
inflamatória crônica, mal tratada que fez o paciente 12 anos 
depois ter um câncer. Adenocarcinoma é um epitélio 
colunar com presença de células caliciformes que não é do 
esôfago 
 
DREG – ESOFAGITE CRÔNICA ( não tratado)→ METAPLASIA 
DE BARRET ( Substituição do epitélio pavimentoso 
esofágico para o epitélio colunar com presença de células 
caliciformes)→ ADENOCARCINOMA 
Epitélio mucinoso ( caliciforme) que é o intestinal, acaba o 
sintoma, o paciente não sente mais a pirose a doença 
continua acontecendo ele só não tem mais o sintoma. 
 
DOENÇA DE REFLUXO GASTROESOFÁGICO DRGE 
 
 
Fisiologicamente o fechamento competente do esfíncter é 
importante para impedir o refluxo, com a perda do tônus 
não tem o fechamento integral e isso vai ocorrer o refluxo 
do conteúdo gástrico no esôfago que não tem o epitélio 
apropriado para isso. 
 
O epitélio pavimentoso estratificado do esôfago é 
resistente à abrasão dos alimentos, mas é sensível ao ácido. 
As glândulas submucosas, as quais são mais abundantes no 
esôfago proximal e distal, contribuem para a proteção da 
mucosa por meio da secreção de mucina e bicarbonato. 
Ainda mais importante, o tônus do esfíncter esofágico 
inferior previne o refluxo de conteúdos gástricos acídicos, os 
quais estão sob pressão positiva e que, de outro modo, 
entrariam no esôfago. O refluxo de conteúdos gástricos no 
esôfago inferior é a causa mais frequente de esofagite. 
 
A complicação da DRGE crônica é decorrente de refluxos 
recorrentes ( suco gástrico – acidez) caracterizada por 
metaplasia intestinal dentro da mucosa escamo esofágica. 
Com isso o organismo vai se adaptar transformando o tecido 
epitelial estratificado pavimento com tecido epitelial simples 
colunar com células caliciformes. O tecido epitelial de 
revestimento vai sofrendo uma invaginação para outras 
camadas formando glândulas que podem secretar muco ( na 
mucosa) sendo resultados da metaplasia, ficando muito 
parecido com a mucosa intestinal ( por isso é chamada de 
metaplasia intestinal) 
 
 
 
 
2 Juliele Bueno 
FISIOPATOGENIA: metaplasia devido a adaptação ao contato 
com o ácido estomacal 
 
Papel do nervo vago ( acetilcolina) → responsável pelo 
relaxamento do esfíncter. Acetilcolina via receptor 
muscarínico – contrai o musculo e relaxa o esfíncter. 
→ como há um relaxamento do esfíncter esofágico inferior, 
há o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago levando a 
esofagite 
→o fechamento do esfíncter esofágico inferior é o reflexo do 
tronco encefálico que é mediado pelo nervo vago em 
resposta a vários estímulos aferentes. 
→ diminuição do tônus do esfíncter esofágico inferior ou 
aumento da pressão abdominal. 
 
 
 
 
HÉRNIA DE HIATO – protusão ( espaço para passar) do fungo 
gástrico, através do hiato, aumento do fungo gástrico 
→ protrusão do estomago na região torácica isso fará com 
que o esfíncter não feche 
→ pode ser erosivo ou não erosivo ( não precisa da erosão 
da mucosa para a clínica) 
 
 
 
 
Clínica: endoscopia para saber se tem erosão, ulcera etc 
Biopsia: quando olha e endoscopia e vê que o epitélio já 
possui metaplasia. 
→ imagem escura... infiltrado inflamatório na submucosa, é 
marcado pela presença de linfócitos reativos e a presença de 
células polimorfonucleares( eosinófilos, neutrófilos) 
→ células polimorfonucleares ( eosinófilos e neutrófilos) é 
algo que diz respeito a uma ativação de resposta 
inflamatória aguda e também ativação de linfócitos típico de 
uma doença crônica. É uma doença crônica pela 
incompetência do esfíncter esofágico inferior que faz com 
que o epitélio esofágico sofra essa agressão, podendo haver 
a perda de continuidade do epitélio( infiltração de 
polimorfonuclear) doença inflamatória que são crônicas, 
mas em algum momento tem uma sobreposição de resposta 
aguda ( erosão -> úlcera) RESPOSTA AGUDA. 
→ hiperplasia ( multiplicação das células da camada basal na 
tentativa de regenerar o tecido) mediante ao estimulo 
inflamatório que é crônico. Observar na imagem cinza o 
tanto de camada de células 
→ espongiose ( edema, balonização, células epiteliais 
gordinhas e redondinha, condição em um epitélio 
escamoso)- glicoproteína para manutenção funcional da 
célula ( observe a cor roxa escura na imagem direita) 
→ alongamento das papilas 
→ alterações microscópicas típicas são – infiltrado 
polimorfonuclear que sobrepõe a uma infiltração linfocítica 
->hiperplasia da camada basal com o intuito de regenerar o 
epitélio que sofre alteração -> balonização das células ( 
edema)-> alongamento das papilas que atingem mais de um 
terço do epitélio. 
 
3 Juliele Bueno 
→ junção gastresofágica é um local de metaplasia fisiológica, 
ou seja, é normal na transição do esôfago e estomago é 
normal que exista uma mudança de epitélio. 
→ epitélio estratificado tem mais camadas de células então 
ele fica mais longe dos vasos da submucosa então ele é um 
rosa mais claro. O epitélio do estomago é um epitélio colunar 
simples, então é um epitélio mais fino que fica mais próximo 
da conjuntiva, por isso ele é mais vermelho. 
Epitélio do esôfago – estratificado pavimentoso 
Epitélio do estomago – colunar simples 
 
 
Conforme vai piorando a tendencia é das lesões começarem 
a juntar umas nas outras ( virando uma coisa só) fala-se em 
los angeles C e D. 
 
ESÔFAGO DE BARRET 
→ metaplasia intestinal -> esôfago de barret 
 
 
→ obesidade e sobrepeso, tabagismo e bactéria H. pylori. 
→ gastrite antral – hipersecreção gástrica, células parietais 
secretam muito ácido. 
→ gastrite antral nesse caso é um fator de risco. 
→ gastrite atrófica pangastrite há uma atrofia da mucosa 
gástrica, fator de proteção para a doença de refluxo, pois a 
secreção ácida do estomago está diminuída. 
 
 
Se não tiver células caliciformes vai falar que apenas há uma 
metaplasia. 
Esôfago de barret é uma metaplasia intestinal. 
 
 
Epitélio intestina- pavimentoso ou escamoso. 
→ epitélio estratificado sendo substituído por epitélio 
simples com presença de células caliciformes. 
→ epitélio pavimentoso para um epitélio colunar glandular. 
O que vira câncer é o epitélio colunar 
 
 
 
PATOGÊNESE 
 
Metaplasia transformação de uma célula adulta de uma 
mesma linhagem ( uma célula epitelial se transformando em 
outra célula epitelial) – célula bem diferenciada 
 
4 Juliele Bueno 
A- célula adulta escamosa do esôfago a partir do 
estimulo inflamatório crônico se transformando em 
um epitélio do tipo colunar a inflamação persistindo 
vai se transformar em um epitélio intestinal com 
células caliciformes 
Célula esofágica – célula gástrica – célula intestinal 
 
B- célula escamosa, processo inflamatório crônico que faz a 
célula madura regredir para uma célula de-diferenciar ( 
regredir) atinge um estágio mais primitivo, inflamação 
persistindo, a célula primitiva vai se transformar em uma 
célula colunar epitélio tipo gástrico -> epitélio intestinal. 
→Células primitivas -> células transicionais 
→ elapode voltar ao normal para o epitélio escamoso se 
cessar a inflamação. 
 
c- células tronco ( progenitoras) na condição inflamatória, 
diminui os fatores de transcrição P63 que faz a célula 
progenitora se transformar em célula colunar do tipo 
gástrico e com mais inflamação se transforme no tipo 
intestinal. 
dependendo do fator de transcrição a célula tronco pode 
virar escamosa que é o normal, porém em uma condição 
inflamatória tem uma alteração do fator de transcrição P63 
para o SOX9 e com isso a célula tronco acaba se 
reprogramando para um epitélio colunar do tipo gástrico e 
continuação a inflamação para o tipo intestinal com a 
presença de células caliciformes 
 
 
 
 
→ progressão de uma metaplasia de barret até virar um 
adenocarcinoma. 
→ displasia na pratica já não é mais reversível, ela já tem 
mutação, já tem a morfologia núcleo- citoplasma 
modificado. 
→ desde o esofago de barret já é uma pré-neoplasia 
 
ADENOCARCINOMA ESOFÁGICO 
 
Lesão exofitica – vai crescendo para a luz do órgão e 
invadindo outros tecidos. Os carcinomas do esôfago tem 
essa característica exofítica 
 
PATOGÊNESE 
 
 
 
Adenocarcinoma – terço distal 
Carcinoma escamocelular – terço médio ou proximal 
 
 
5 Juliele Bueno 
Perda P53 caráter agressivo com atividade proliferativa 
bastante elevada e a supressão de CDKN2A ( gene regulador 
de ciclina que o que ativa). 
 
→ mutações de promoção, no momento que tenha o 
protooncogene e todos esses fatores que incitam o ciclo 
celular já há uma condição neoplasia altamente 
proliferativa. Da fase de promoção já alcança uma fase 
metastática 
 
→ mutação de progressão – TWIST é um gene que permite 
a locomoção e mobilidade da célula epitelial no estroma do 
tecido, super-expressão no TWIST passa a ter uma transição 
epitelial mesenquimal, uma vez que ele está no estroma vai 
chegar na cadeia linfática e fazer metástase. 
 
 
 
Adenocarcinoma esofágico invasivo, desde bem 
diferenciados até estágios de moderadamente 
diferenciados. 
E- adenocarcinoma ( neoplasia de aspecto glandular) e uma 
consequência da neoplasia de barret esofágico bem 
diferenciado ( menos pior em termos de prognóstico), ou 
seja, não está com uma atividade mitótica tão proliferativa, 
ele é invasivo sim, pois é uma neoplasia que invade o tecido. 
 
H- moderadamente diferenciado é mais grave, 
provavelmente ele já fez metástase, já invadiu tecidos. 
 
Indiferenciado é o pior de todos em termo de prognóstico. 
 
Célula tronco é uma célula indiferenciada = pode virar 
qualquer outra da mesma linhagem. Muitas células jovens e 
imaturas querem dizer que a neoplasia é muito proliferativa. 
Portanto, mais grave. 
 
Mucina é como um coloide 
 
Muita célula diferenciada invadindo a submucosa. 
 
 
Ainda consegue ver uma estrutura glandular, mas entre 
essas glândulas ( verde) a glândula. 
Amarelo – tecido fibroso - tecido fibroso com maior 
malignidade. Maior grau de invasão 
 
 
Adenocarcinoma preferencialmente se desenvolve em 
esôfago distal. 
 Perda de peso em pouco tempo – 2 meses 
Câncer deriva de um epitélio intestinal de glândula, já o 
carcinoma é derivado da mucosa do próprio esôfago 
→ pro adenocarcinoma ocorrer está ligado ao esôfago de 
barret. 
CARCINOMA ESCAMOCELULAR( CEC) CARCINOMA 
EPIDERMÓIDE 
 
6 Juliele Bueno 
 
→ crescimento exofitico que cresce para luz. A CEC se 
desenvolve com muito mais frequência nas porções mais 
superiores ( terço médio e proximal). A dor é maior quando 
o alimento passa pela parte proximal a pessoa começa a 
sentir dor até pra deglutir substâncias liquidas 
→ é muito sanguento e infiltrativo pode fistular. 
 
Epitélio escamoso constitutivo da mucosa esofágica. 
O CEC não passa pela metaplasia ( modificação celular), é a 
própria célula da mucosa (epitélio pavimentoso ou 
escamoso) que vai sofrer a mutação NÃO ACONTECE 
BARRET. 
 
CEC não tem qualquer relação com esôfago de BARRET. 
O CEC é mais prevalente 
- carga tabagica alta e consumo de álcool. 
TABAGISMO E ELITISMO. 
 
-paciente que tem doença de refluxo pode desenvolver o 
CEC, mas a doença de refluxo não é um fator de risco e sim 
o tabagismo e elitismo. 
 
 
 
 
 
Patogênese 
 
 
 
Observou células neoplásicas – in situ – não invadiu, mas tem 
um potencial maligno. Se ela ainda não invadiu, vai invadir. 
 
 
Pleomorfismo – variações de formatos, arquitetura não 
linear está toda desarranjada. 
Pérolas cornas – figuras de queratina. TÍPICO DE CEC 
indicador de malignidade do tumor 
Enquanto esta produzindo pérolas córneas é classificado 
como bem diferenciado ou diferenciado. 
Ausência de perólas córneas é um indicador de fenótipo 
mais maligno = moderadamente diferenciado ou 
indiferenciado. 
 
 
 
 
7 Juliele Bueno 
T1a- intramucoso 
T1b- já rompeu lâmina própria e começou a invadir 
submucosa 
T2- transpassou submucosa e pegou a muscular 
T3- já está entrando na adventícia 
T4- está atingindo as estruturas adjacentes por exemplo a 
artéria aorta ( risco de morte súbita) m

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