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Sistema Urinário Uma parte dos pacientes com lesão renal apresenta queixas que não guardam relação direta cm os rins ou com o trato urinário. Em contrapartida, constumam atribuir als rins sintomas como dor lombr; Anamnese Tem alguma dificuldade para urinar? A dificuldade ocorre para iniciar o jato? Com que frequência urina? Levanta à noite para urinar? O volume das micções está alterado? Alguma dor ou queimação? Algum tipo de incontinência? O jato urinário tem a mesma força de sempre? Qual o aspecto da urina? Sinais e sintomas Oligúria – excreção de um volume de urina inferior às necessidades de excreção de solutos (diurese inferior a 400ml/dia ou menos de 20ml/hora), geralmente decorre da redução do fluxo renal; Anúria – volume urinário inferior a 100ml/24 horaas, geralmente decorre da obstrução bilateral das artérias renais e dos ureteres; Urgência – necessidade súbita e imperiosa de urinar; Disúria – dor ou ardor ao urinar na uretra, está tipicamente relacionada a infecções do trato urinário e sexualmente transmissíveis; Poliúria (aumento do débito/volume urinário) X Polaciúria (aumento da frequência urinária, sem aumento do volume); Nictúria (levantar a noite para urinar) X Enurese noturna (“xixi na cama”); Hesitação – ocorre quando há um intervalo maior que apareça o jato urinário e para conseguir urinar o paciente faz um esforço maior que em condições normais; Incontinência – de esforço (enfraquecimento da musculatura pélvica) , de urgência, por transbordamento, funcional; Alterações no jato urinário – força, tamanho, esforço necessário; Gotejamento terminal; Dor – renal X uretral Hematúria – sangue na urina Exame físico Inspeção Ausculta Sistema Urinário Semiologia Infecção do trato urinário e litíase renal Percussão (punhopercussãao positiva = sinal de giordano) Palpação – feita em decúbito dorsal, enquanto umas das mãos procura explorar os quadrantes superiores do abdome, a outra mão, “empurra” o flanco correspondente de baixo para cima, na tentativa de trazer o rim para uma posição mais anterior (palpação bimanual). Em pessoas magras, o polo inferior do rim direito (normal) pode ser palpado na inspeção, o que, geralmente, não acontece com o rim esquerdo. O polo inferior pode ser palpável em crianças e em adultos magros com musculatura abdominal derlgada. Durante a palpação deve-se analisar a sensibilidade renal; Pesquisa do sinal de Giordano, geralmente realizada em paciente com queixa de dor lombar, infecçao urinária e litíase. Positivo: o paciente sente dor, e indica inflamação ao lado direito do paciente; O exame físico deve começar pelo abdômen, dos flancos e das costas, estando o paciente sentado.. Em seguida, deve-se fazera palpação e a compressão dos ângulos costovertrebais. Posteriormente, efetua-se a percurssão com a face interna de mão fechada, chamada “punho-percussão”. Por fim, deve ser realizada ausculta abdominal que será útil na verificação de sopros abdominais como ocorre na estenose de artérias renais; Doenças que pode acometer uretra, bexiga e rins; Condição muito prevalente; Colonização do introito, ou seja, a entrada da uretra é colonizada -> ascenção pela uretra -> cistite (ITU baixa) -> ascenção via ureter -> pielonefrite (infecção do tecido renal), Piolenefrite aguda – indica infecção bacteriana do sistema urinário alto (rins e pelve renal), ocasionando uma síndrome clínica caracterizada por febre alta de aparecimento súbito, calafrios e dor no flanco; Pioleneflite crônica – ataques recorrentes de infecção, geralmente associado a diminuição da função renal; A ITU pode ser recidiva, quando ocorre uma ocorrência da bacteriúria ocasionada pelo mesmo microrganismo, a despeito do tratamento, nas 3 semanas após, ou reinfecção, quando ocorre após cura aparente mas com cepas diferentes; As infecções do sistema urinário baixo (cistite, uretrite, prostatite) caracterizam-se por disúria, polaciúria e urgência; Infecção do trato urinário (ITU) Fatores de risco Pré menopausa Relação sexual Uso de espermicida Novo parceiro História materna positiva ITU na infância Pós menopausa ITU pré menopausa Incontinência Atrofia genital Cistocele – bexiga baixa Performance status Pielonefrite aguda – invasão bacteriana aguda do rim e da pelve renal e costuma ser unilateral. Pode estar associada a alguma obstrução; No sexo feminino a pielonefrite é comum na 1ª infância ou no início da atividade sexual, pois a uretra é mais curta e sujeita a traumas, torna- se mais vulnerável a infecções; O germe mais comum é a Escherichia coli; Carcteriza-se pelo aparecimento súbito de febre >39º, calafrios, náuseas, mal-estar, taquicardias e hipotensão arterial; Muitos pacientes apresentam dor em ambos os flancos, com irradiação para a fossa ilíaca e rgião suprapúbica; Em adultos a pielonefrite pode ser assintomática e isso aocntece principalmente na gravidez; Pielonefrite crônica – surge geralmente após um episódio inicial de pielonefrite aguda ou cistite, principalmente associada a obstrução urinária, presença de cálculo. Quando é unilateral o rim normal compensa a redução do rim comprometido; Os sinais e sintomas (polaciúria e dor lombar) sugerem que a origem seja do sistema urinário; A urin geralmente contém piócitos, bactérias e pequenas quantidades de proteínas; Cistite e uretrite – ITU restrita a bexiga e/ou uretra, caracterizada por polaciúria, distúria, urgência e piuúria; A cistite provoca desconforto e ensação doloros na região suprapúbica. A irritação da parede vesical causa contração espasmódicas da bexiga,fazendo com que o paciente apresente logo o desejo de urinar acompanhado de dor, mesmo quando o orgão está vazio ou imediatamente após a micção; A urina pode apresentar-se turva ou com odor desagradável; Piócitos, hemáceas, cpelulas epiteias e bactérias são encontradas no exame de sedimento urinário; Na uretrite aguda observa-se queimor intenso ou dor durante a micção; Diagnóstico Cistite / pielonefrite não complicadas Manifestações clínicas Evidências de piúra (leucócitos/pus na urina) e/ou bacteriúria Sumário de urina Urocultura Pielonefrite Ausência de melhora / recorrência em 2-4 semanas Sintomas atípicos Gestantes Homens ITU não complicada geralmente não necessita de outros exames laboratoriais; Exames de imagem não são feitos de rotina; Tratamento Antibioticoterapia para todos os casos sintomáticos; Tratamento inicial geralmente é empírico – conhecer perfil de sensibilidade; Pielonefrite – ambulatorial X internamento Medidas gerais Higiene adequada Micção pós coito Cuidados com cateteres Analgesia – disúria intensa: fenazopiridina Vitamina C? Cranberry? Massa cristalina que se forma nos rins e tem tamanho suficiente para ser clinicamente inidentificável – por sintomas ou imagem; Cálculo ou pedra renal; Desequilíbrio na concentração de certas substâncias na urina – supersaturação e cristalúroa Fatores intrínsecos Sexo masculino Brancos Alterações anatômicas 3ª e 4ª década de vida (20-30 anos) Genética Distúrbios metabólicos e endócrinos pH urinário Fatores extrínsecos Ingesta hídrica Dieta Ocupação Sedentarismo Clima quente Uso de drogas litogênicas Urolitíase Manifestações clínicas Assintomática – maior parte do tempo Cólica renal – dor abrupta, lancinante Relacionada com: obstrução (IR pós-renal) e infecção (pielonefrite) Cólica renal Pode gerar uma resposta vaso vagal; Pródromos frequentes Náuseas e vômitos HipotensãoHipersudorese Características típicas Caráter ondulante Sem posição de alívio Localização mal definida, visceral Piora com a ingesta hídrica Irradiação inguinal ou genital hemolateral Diagnóstico diferencial Lombalgia osteomuscular Hidronefrose de outras causas Pielonefrite aguda Abdome agudo (colecistite, pancreatite, apendicite) Doenças ginecológicas Dor nevrálgica (herpes zoster, lombociatalgia) Dor reflexa (orquiepididimite) Radiografia simples de abdome Incluir sempre a bacia toda Método mais simples de avaliar A natureza química da litíase (presumível) Corretamente a massa litiásica radiopaca A progressão dos cálculos A eficácia das terapêuticas
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