Exame físico cardiovascular

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Exame físico cardiovascular
Larissa Dantas
Detalhamento da queixa
principal (sintomas): Início e
duração, sintomas associados,
intensidade, localização, fatores
aliviantes e agravantes, impacto
dos sintomas nas ativ.diárias. 
-Identificação: Nome, idade, sexo,
cor, escolaridade, estado civil e
ocupação. 
-Queixa principal
-Histórico da doença atual
Anamnese
Sinais e sintomas
importantes
É uma dor que pode ser do tipo
''aperto'' ou ''pontada''/latejante
Atentar para irradiação:
Pescoço, braço esquerdo, região
epigástrica, costas. 
-Dor torácica: Sensação de pressão ou
sufocamento 
Sinais e sintomas
importantes
Perguntar por fatores
desencadeadores
Perguntar duração, tipo, frequência
e se está associada à alguma
atividade
Quando é um edema que piora à
noite, pode indicar insuficiência
cardíaca congestiva. 
Avaliado pelo sinal de cacifo ou
Godet.
-Perda de consciência (síncope): Perda
súbita e transitória da consciência.
-Dispneia
-Ortopneia
-Dispneia paroxística noturna (despertar
noturno com falta de ar)
-Tosse
-Fadiga (incapacidade de manter
atividades habituais)
-Cianose ou palidez (baixa perfusão
tecidual)
-Edema
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Larissa Dantas
Durante a entrevista
Doenças da infância/vida adulta
Alergias
Possui marcapasso
Estado atual de saúde
Medicamentos em uso
Doença crônica
Alterações cardíacas anteriores
Cirurgias anteriores
Doença cardíaca, renal,
pulmonar, cerebrovasculares
Defeitos cardíacos congênitos
Obesidade
Hiperlipidemia 
Hipertensão
Diabete mellitus
Identificar grau de parentesco
-Atentar para histórico anterior:
-Histórico familiar:
Dieta
Atividade física
Uso de drogas , medicamentos,
cigarro, álcool
Com quem mora
Como é o sono/repouso
Quem ajuda nos cuidados
Avaliar fatores de risco e
orientando o paciente, atentando
para a importância de um estilo
de vida saudável. 
-Histórico pessoal e social: 
-Áreas de promoção à saúde: 
Exame físico cardiovascular
Larissa Dantas
Exame físico
Inspeção
Palpação
Ausculta
-Material necessário: Estetoscópio,
algodão, álcool, relógio, caneta e bloco
de anotação. 
-Posições: Sentado ou decúbito dorsal
-Ambiente confortável, silencioso e
preservar a privacidade
-Etapas:
1.
2.
3.
Observação: Não se realiza a percussão
no exame físico cardiovascular. 
Inspeção
Nível de consciência (Corresponde
a adequação do pensamento,
representando a perfusão
cerebral)
-Cognição:
Inspeção
Expressão facial 
Avaliação da postura
Inspeção do tórax - Formato e
alterações
Coloração da pele: Palidez,
cianose
Distensão das veias do pescoço
-Aparência geral:
-Circunferência abdominal
Inspeção do tórax
Abaulamentos, depressões,
achatamentos precordiais 
Causas intrínsecas: Hipertrofia
e/ou dilatação.
-Atentar para deformidades na região
precordial:
Observação
-Alterações na caixa torácica
podem prejudicar o débito
cardíaco, impedindo a expansão
torácica e inibindo a
movimentação dos músculos
cardíacos.
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Larissa Dantas
Ingurgitamento/turgência
jugular
-Todos os pacientes quando estão em
decúbito dorsal, as veias jugulares tornam-
se túrgidas. Porém, ao mudar de posição
para fowler e essa turgência persistir, é
caracterizado a turgência jugular. 
-Reflete a elevação das pressões de
enchimento das câmaras cardíacas direitas. 
Refluxo hepatojugular
-Teste realizado para confirmar a presença
da turgência jugular.
-É feita uma compressão no abdômen; se
ocorrer distensão da veia jugular, o teste é
positivo, indicando uma pressão inadequada
da artéria pulmonar, significando falha do
ventrículo direito. 
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Inspeção do précordio
Quando há algum desvio do ictus
cordis pode significar dilatação
ventricular esquerda, por exemplo.
Pulsações em outras áreas são
anormais. 
-Visualização do ponto de impulso
máximo: Ictus cordis (O ventrículo
esquerdo fica mais próximo da parede
torácica). Esse ponto fica do 5º espaço
intercostal na linha hemiclavicular. 
Inspeção da pele
Fisiologicamente, ocorre em
situações de frio. 
Anormalidades: Pode significar
dificuldade na perfusão tecidual
-Cianose periférica: Observada nos
leitos ungueais (extremidades), lábios,
nariz e lóbulos da orelha. 
-Cianose central: Apresenta-se na
mucosa oral e língua; geralmente vêm
acompanhada de cianose periférica.
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Em pessoas da pele escura,
observar palma das mãos e planta
dos pés. 
Se estiver fria e úmida com aspecto
pegajoso, pode indicar situação de
estresse, má perfusão ou estado de
choque. 
Elevação da temperatura: Indicativo
de infecção/inflamação ou carga
cardíaca aumentada. 
-Palidez: Pode indicar anemia ou perfusão
arterial diminuída.
-Temperatura e umidade da pele:
Inspeção das unhas
 -Baqueteamento digital: Aumento das
falanges distais. Ocorre devido hipóxia
tecidual crônica. 
-Teste: Tentar encostar uma unha na
outra; se houver baqueteamento, as
unhas não se encostam. 
Baqueteamento digital
Palpação
-Inicia-se pelo ápice (abaixo do
mediastino), segue pela borda
esternal esquerda até a base. 
-Posição preferencial: Decúbito
dorsal; porém se houver dificuldade,
colocar o paciente em decúbito lateral
esquerdo. 
-Importante palpar o ictus cordis com
duas polpas digitais (descrever
localização, tamanho-entre 1 e 2 cm a
normalidade-, e ritmo)
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Palpação
Pode indicar sopros de alta
intensidade-Indicativo de
doença cardíaca
Pressiona a ponta da unha do
paciente por 5 segundos: O ideal
é que a coloração volte em,pelo
menos, 2 segundos.
-Frêmito: Vibração rápida, palpável e
leve (lembra ronronar de gatos)
-Leito ungueal: Avaliar o tempo de
reenchimento capilar; permite estimar
a velocidade do fluxo sanguíneo
periférico.
Palpação dos pulsos
arteriais
-Avaliar circulação periférica, observando
a dimensão dos vasos, se há alterações no
fluxo
-Iniciar no sentido céfalo-caudal:
Temporal, carotídeo, braquial, radial,
ulnar, femoral, poplíteo, pedioso e tibial
posterior. 
-Ao palpar a carótida, é importante
palpar uma de cada vez e o paciente,
preferencialmente, deve estar sentado.
-Pulso diminuído: Diminuição do
volume sistólico
-Pulso aumentado e forte: Estados
hipercinéticos
-Observação: Nunca massagear a
região do seio carotídeo, pois há
presença do nervo vago, e se
massagear, pode estimulá-lo, gerando
reflexo vagal (queda brusca da
pressão), podendo provocar desmaios,
por exemplo. 
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Observação
-O método da percussão não é muito
utilizado, pois possui várias limitações
como obesidade, mamas femininas,
tórax rígido, etc. Sendo assim, é
preferível o raio-x para que consiga
detectar aumento cardíaco. 
Ausculta
-Técnica correta: Move o estetoscópio
da base do coração transversalmente
até o ápice (ictus cordis). 
-Foco aórtico: Área da valva aórtica
-Foco pulmonar: Área da valva pulmonar
-Foco tricúspide: Área tricúspide
-Foco mitral: Área mitral (ictus cordis)
Corresponde ao fechamento das
valvas mitrais
Esses sons são chamados de
bulhas cardíacas: 
-O que é auscultado?
- B1: Sístole (TUM); é produzida pelo
fechamento da valva mitral e tricúspide
(valvas atrioventriculares). Mais
audível no ápice do coração.
-B2: Diástole (TÁ); é produzida pelo
fechamento da valva aórtica e
pulmonar. É mais audível na base do
coração. 
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Rítmicas/Arrítmicas
2,3, ou 4 tempos
Normofonéticas, hipofonéticas ou
hiperfonéticas
-Descrição das bulhas cardíacas:
Se presente, é mais audível no
ápice e em decúbito lateral
esquerdo
Ocorre, normalmente, quando o
átrio vai contrair e ainda há
algum resíduo sanguíneo no
ventrículo
-Ruídos cardíacos extras:
-B3: Auscultado no início da diástole,
no momento do relaxamento cardíaco.
Muitas vezes o coração não tem muita
complacência (pode ser por idade ou
patologia) - TUM - TÁ - TÁ
-B4 (galope atrial): Ocorre no final da
diástole, sendo auscultado antes da
B1 - TUM - TUM - TÁ
Ciclo cardíaco: Sistólico ou
diástolico
Intensidade (até 4 +)
Localização (áreasvalvares/espaços intercostais)
Estenose valvar: Não abrem de
forma adequada; assim, o sangue
passa com certa velocidade e vai
turbilhonar, gerando o sopro.
Insuficiência valvar: Valva não fecha
de forma adequada e o sangue
regurgita
-São sons produzidos em decorrência de
alterações no fluxo sanguíneo
-Geralmente ocorrem por problemas nas
valvas
-Podem ser descritos quanto:
-Causas dos sopros:
1.
2.
Sopros cardíacos
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Ausculta da carótida
-Posicionar a câmpanula na carótida
-Pode indicar irradiação do sopro
observado na ausculta cardíaca ou
obstrução local (ateroma).