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Anafilaxia: Reação Alérgica Potencialmente Fatal

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Gabriely Pansera / ATM 25 / Módulo 132 
ANAFILAXIA
 ANAFILAXIA 
 
□ Reação anafilática: reação de hipersensibilidade 
imediata sistêmica potencialmente fatal 
□ Alérgenos: alimentos, picada de inseto, medica-
mentos, imunoterapia, látex, transfusão de plas-
ma, idiopática (não consegue rastrear a causa) 
□ A transferência de anticorpos de um indivíduo 
para outro também transfere a propensão de 
desencadear uma reação anafilática, isso porque 
a quantidade exacerbada de IgE ao antígeno que 
na maior parte das vezes é inócuo ao organismo 
vai degranular os mastócitos (ocorre degranu-
lação de basófilos também) 
□ Outros fatores também podem colaborar para 
reação anafilática, como por exemplo a partici-
pação de IgG 
□ A histamina é responsável por mediar grande 
parte dos sinais e sintomas da reação anafilá-
tica 
□ Existem outros mediadores que também cola-
boram com isso 
□ No sistema cardiovascular: PAF - fator de agrega-
ção plaquetária 
□ Na pele: anafilatoxinas - da cascata do comple-
mento, como C3a, C4a e C5a 
 
□ O que observamos: 
‣ Edema - principalmente laríngeo – impedimento 
respiratório 
‣ Vasodilatação 
‣ Broncoconstrição 
‣ Produção excessiva de muco 
‣ Diarreia 
‣ Urticária 
‣ Queda brusca da pressão arterial (por isso tem 
aumento da frequência cardíaca, para tentar 
compensar essa perda da PA) 
‣ Choque ***************** 
 
Diagnostico 
□ Início agudo com envolvimento de pele e/ou 
mucosas 
□ Acometimento respiratório 
□ Queda brusca da PA ou sintomas de hipofluxo 
sanguíneo (choque, hipotonia) 
□ Sintomas gastrointestinais persistentes (rea-
ções mais leves). 
□ Essa queda de PA acompanhada de uma infor-
mação de exposição a um alérgeno é muito 
importante na hora da anamnese 
 
Mecanismos Efetores 
□ IgE: ATT - existem reações anafiláticas IgE inde-
pendentes, mas ainda não são muito bem 
entendidas 
□ -IgG (em reações muito intensas) -Anafila-
toxinas proveniente do sistema complemento 
(quando dosamos os níveis de C3a, C4a e C5a 
notamos que existe uma correlação positiva 
entre a gravidade da anafilaxia e a presença 
dessas moléculas no soro) 
□ Mastócitos: dosar triptase para o rastreio de 
mastocitose e não histamina, porque os 
basófilos também liberam histamina, mas só os 
mastócitos possuem a enzima triptase. Para 
saber se a reação está sendo mediada por 
mastócitos 
□ Basófilos 
□ Neutrófilos (dosar níveis de MPO) 
□ Plaquetas: liberação do fator de agregação 
plaquetária PAF 
□ Histamina (H1-antihistaminicos importantes 
para conter sintomas mais leves) 
□ CysLTs (leucotrienos cisteínicos): são produz-
zidos pela via ácido araquidônico e da ciclooxi-
genase; importantes na função pulmonar, na 
anafilaxia e também na asma [participação na 
fisiopatologia] 
 
 
ANAFILAXIA 
Gabriely Pansera / ATM 25 / Módulo 132 
 
□ A reação anafilática pode ser dividida em: 
‣ Fase Aguda Inicial: todos os efeitos anafiláti-
cos, tudo que levou o paciente a procurar ajuda 
‣ Fase Tardia: em algumas pessoas pode acon-
tecer uma segunda manifestação da reação 
anafilática, chamada reação tardia da 
anafilaxia, isso ocorre porque há uma liberação 
tão intensa de mediadores que provoca uma 
nova ativação das vias do sistema imune e, 
dessa vez, temos também o recrutamento de 
outras células como eosinófilos , que produzem 
grande quantidade de interleucinas e 
degranulam, ajudando a aumentar o edema 
pulmonar que já está acontecendo = então, 
mesmo sem exposição ao alérgeno outra vez, o 
indivíduo pode desencadear uma segunda 
manifestação anafilática) 
 
Manejo 
□ Primeira linha - epinefrina IM –intramuscular, 
age em receptores alfa 1 adrenérgicos promo-
vendo rápida vasoconstrição, em receptores beta 
1 adrenérgicos promovendo um cronotropismo e 
inotropismo positivo cardíaco = estabilização 
cardiovascular, age nos receptores beta 2 
adrenérgicos (altamente expressos no tecido 
pulmonar) promovendo uma broncodilatação e 
em menor grau e com efeito mais tardio mediado 
pelos beta 2 temos o bloqueio da liberação de 
mediadores inflamatórios

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