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PREPAROS CAVITÁRIOS CLASSE 1

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PREPAROS CAVITÁRIOS – CLASSE I
A dentística, hoje, tem uma nova filosofia, a gente tenta fazer mais prevenção do que restauração e intervenção.
• Máxima prevenção;
• Mínima intervenção;
• Máxima preservação.
- Onde a classe I se localiza?
• Na face oclusal dos molares e pré-molares; 2/3 oclusais da face vestibular dos molares inferiores; 2/3 oclusais da face palatina dos molares superiores, face palatina dos incisivos superiores; na face vestibular dos incisivos superiores (classe I de Sockwell) e tubérculo de Carabelli. 
Amálgama: hoje em dia não se usa muito, porque se for usar tem que fazer um preparo maior. Com a resina composta bem feita, isolamento absoluto e respeitando todas as fragilidades da resina, eu consigo um resultado bom e os pacientes hoje estão mais exigentes. O amálgama é um material muito bom, mas hoje em dia a estética é muito cobrada.
Vantagens: fácil manuseio; baixo custo; técnicas simples; resistência aos desgastes, fratura e infiltração (quando é bem feito, se não fizer bem não vai ter essas vantagens).
Desvantagens: resistência dos pacientes; estética desfavorável; falta de adesão a estrutura dentária (tem que fazer desgaste maior pra o amálgama poder ficar retido, tem que desgastar mais o esmalte ou dentina e nós estamos na época de preservar as estruturas).
Preparos para amálgama:
A) Forma de contorno: é o tempo de operatório que visa delimitar a área da superfície do dente que será incluída no preparo. A gente vai delimitar a forma de contorno (com grafite fino), incluindo sulcos e fissuras, a área que vai ser trabalhada.
- Todo esmalte sem apoio dentinário deverá ser removido;
- O preparo deverá englobar a lesão cariosa, sulcos, cicatrículas e fissuras, variando de acordo com a anatomia do dente;
- Preservação das estruturas de reforço – vertentes cuspídeas e cristas marginais (não deixar muito fina) e pontes de esmalte (pelo menos 1mm);
- Risco de cárie (avaliar a susceptibilidade);
- Idade do paciente.
B) Forma de resistência: é a característica que vou dar pra cavidade para que as estruturas remanescentes e as restaurações sejam capazes de resistir às forças mastigatórias (se eu n der essas características, na hora que eu morder vai fraturar).
- Formas de contorno e resistência: a manutenção das cúspides próximas ao preparo, contornando sem invadir as vertentes; preservação de estruturas de reforço (cristas marginais e pontes de esmalte). Se tiver uma ponte de esmalte < 1mm tem que incluir ela no preparo, eu n posso deixar esmalte com – de 1mm, n vai ter resistência mastigatória.
- Pra ter resistência: paredes V e L paralelas entre si e perpendiculares à parede pulpar (tem que ser plana e horizontal)
- Paredes proximais: a divergência das paredes proximais para a oclusal caracteriza uma forma de resistência relacionada com a estrutura dentária remanescente; levemente divergente (tem os prismas de esmalte, vai acompanhar esses prismas e isso vai aumentar a forma de resistência do meu preparo.
- *Tem autores que dizem que as paredes proximais podem ser tanto paralelas como convergente (MAS OS PROFS NÃO CONSIDERAM ISSO, CONSIDERAR DIVERGENTE PRA OCLUSAL).
C) Forma de retenção: forma dada a cavidade para torna-la capaz de reter a restauração, evitando seu deslocamento. Se eu for usar resina composta a forma de retenção é o condicionamento ácido-adesivo. Mas quando for usar amálgama, eu tenho que fazer retenções pra a restauração ficar grudada na cavidade:
• Caixa oclusal:
- Profundidade > largura; não precisa fazer retenção adicional (é auto retentivo);
- Largura > profundidade; tem que fazer retenção adicional na base das cúspides (em duas cúspides opostas).
• 1º pré-molar inferior: toda regra tem sua exceção; eu não disse que na classe I a parede pulpar é plana e horizontal? Nos PMI a cúspide vestibular > cúspide lingual (~É UMA EXCEÇÃO, CAI NA PROVA~) se eu fizer plana, o que vai acontecer com a polpa? De um lado vai estar profundo e do outro vai estar raso; então eu tenho que seguir essa inclinação, vai ser inclinada de vestibular para lingual, não vai ser plana.
D) Forma de conveniência: uma forma conveniente pra fazer o preparo e restauração. Ex.: isolamento do campo operatório (pra ter melhor visão, pra não ter saliva)
E) Acabamento da cavidade:
• Remoção dos prismas de esmalte sem suporte, regularização das paredes circundantes e de fundo (pega um instrumento manual e vai alisar, fazer o acabamento do preparo; pode ser com uma broca lisa, se você tiver destreza manual, ou com a enxada que é um instrumento manual);
• Parede pulpar plana;
• Paredes circundantes lisas.
• Ângulo cavo superficial nítido sem bisel (em dentes posteriores não faz bisel; só faz em dentes anteriores) *O bisel tira os prismas de esmalte, vai deixar o dente com menos resistência.
F) Limpeza da cavidade: remoção das partículas remanescentes (restos de dentina, saliva, sangue) do preparo cavitário possibilitando a colocação do material restaurador numa superfície limpa. Usa: jatos de ar e água; solução de hidróxido de cálcio.
RESUMINDO:
• Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente;
• Paredes circundantes V e L paralelas entre si;
• Paredes proximais M e D levemente divergentes pra oclusal;
• Ângulos diedros do segundo grupo definidos
• Retenções adicionais nas bases das cúspides (se a cavidade não for retentiva);
• Ângulo cavos superficial nítido e sem bisel
• Ângulos diedros do primeiro grupo arredondados
Desenha forma de contorno com o grafite fino, pega a broca 56 usando metade da ponta ativa pra fazer o preparo. Inicialmente, pode pegar a broca ½ e fazer três pontinhos de orientação (distal, centro e mesial). Pega a broca 56 inclinada pra fazer o sulco cobrindo esses pontinhos, faz uma canaleta mésio-distal ao longo do sulco central. Depois coloca a broca 56 perpendicular e começa a envolver todos os sulcos no preparo e depois vai alisando as paredes da cavidade com a broca levemente.
O amálgama puro não tem adesão nenhuma, tem que abrir mais que o necessário a cavidade pra fazer a retenção (ia tirar mais dentina e esmalte saudável). Com amálgama adesivo só remove a cárie.
- Vantagens do amálgama adesivo:
• Preparo cavitário mais conservador;
• Melhor adaptação marginal e redução de cáries secundárias;
• Aumento da retenção do amálgama na cavidade;
• Evita tatuagens (nas restaurações mais antigas com amálgama, os dentes são mais escurecidos)
Usa dois materiais pra fazer o amálgama adesivo; faz o preparo conservador. Vai usar CIV (que vai servir de retenção) e o amálgama (vai dar resistência). Não existe a cápsula de amálgama adesivo, é feita a associação de dois materiais (ionômero de vidro e amálgama).
Se tiver um sugador de alta potência (mas n tem), pode isolar primeiro e depois fazer o preparo cavitário.
Faz primeiro o preparo cavitário e depois isola.
1. Preparo;
2. Isolamento;
3. Profilaxia;
4. Prepara CIV e coloca na cavidade com microbrush (CIV tem que estar com brilho pra poder aderir, se estive geleificado não adere)
5. Insere e condensa o amálgama sobre o CIV
6. Escultura e brunidura
7. Acabamento e polimento da restauração.
Classe I composta: são preparos cavitários realizados em área de má coalescência do esmalte, onde estão envolvidas duas faces do elemento dentário.
• Face oclusal e 2/3 oclusais da face vestibular dos molares inferiores;
• Face oclusal e 2/3 oclusais da face palatina dos molares superiores.
Quando duas cavidades distintas estiverem separadas por estrutura sadia, com menos de 1 mm, elas deverão ser unidas. Caso contrário, esta estrutura deverá ser mantida, preparando-se assim duas cavidades distintas. 
- Forma de contorno e resistência:
• Manutenção das cúspides próximas ao preparo, contornando-as sem invadir as vertentes;
• Preservação das estruturas de reforço, como cristas marginais e pontes de esmalte.
- Caixa oclusal:
• Paredes circundantes paralelas entre si;
• Paredes proximais M e D ligeiramente divergentes pra oclusal;
• Parede pulpar plana
Na palatina/lingual ou na vestibular, a inclinação da parede axial deve seguir a inclinaçãodo dente.
- Caixa vestibular ou lingual/palatina:
• Entra a broca toda e mais um pouco;
• Ângulo áxio-pulpar arredondado;
• Paredes circundantes M e D paralelas entre si ou convergente pra oclusal (diferente da caixa oclusal); ***ERRA MUITO ISSO EM PROVA***
• Ângulos diedros mésio e disto-axial acentuados;
• Parede axial paralela à superfície externa do dente (por isso que tem que inclinar pra broca poder entrar)
• Parede gengival perpendicular a superfície externa do dente
- Caixa oclusal:
• Profundidade > largura = não precisa de retenção
• Largura > profundidade = faz retenção na base das cúspides
- Caixa vestibular ou palatina/ lingual:
• Faz retenção no ângulo mésio e disto-axial
- Forma de contorno:
• Desenha o contorno e faz o preparo cavitário normal na caixa oclusal; na palatina/lingual ou vestibular não pode entrar com a broca perpendicular, tem que colocar a broca (56) seguindo a inclinação da face externa do dente.
• Faz o preparo na oclusal; quando terminar vai por fora e coloca a broca seguindo a inclinação da face externa do dente na palatina/lingual ou vestibular; depois une as cavidades.
• Não pode ser uma união com degrau, tem que fazer o arredondamento do ângulo áxio-pulpar (pode ser manual ou com a broca)
• Retenções adicionais com as brocas: 699 (áxio-distal e áxio-mesial) ou 33e1/2 (na caixa oclusal na base das cúspides)
• No amálgama adesivo vai ter menos desgaste das estruturas dentárias, não precisa fazer retenções adicionais; as paredes circundantes são convergentes pra oclusal; ângulos diedros pouco arredondados.

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