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Portifólio 7 semestre educação fisica

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educação física - licenciatura
Bruna Eduarda Habitzreiter
Felipe Padovane
gisele oliveira
letícia fabro flores
paulo roberto do amaral oliveira
A intervenção pedagógica do professor de Educação Física diante dos conceitos de diversidade e inclusão, a partir da sua atuação em diferentes níveis de escolaridade.
Portão
2021
Bruna Eduarda Habitzreiter
Felipe Padovane
gisele oliveira
letícia fabro flores
paulo roberto do amaral oliveira
A intervenção pedagógica do professor de Educação Física diante dos conceitos de diversidade e inclusão, a partir da sua atuação em diferentes níveis de escolaridade.
Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial à aprovação no 7° semestre do curso de Educação Física – Licenciatura.
Portão
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DIANTE DOS CONCEITOS DE DIVERSIDADE E INCLUSÃO, A PARTIR DA SUA ATUAÇÃO EM DIFERENTES NÍVEIS DE ESCOLARIDADE.	4
SITUAÇÃO PROBLEMA	6
CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS	11
INTRODUÇÃO
Sem dúvidas vivemos em uma época em que existe inúmeros esforços e dedicação de profissionais para colocar em pratica um dos maiores desafios da atualidade, a educação inclusiva. Esse tema vem sido debatido muitas vezes e com o avanço muitas conquistas foram alcançadas, mas mesmo com todo o esforço esse processo de educação inclusiva encontra-se rodeado de muitas dúvidas e incertezas.
A Educação Física representa uma parte significante na concretização desse processo, porém, como as outras disciplinas, infelizmente ainda se depara com bastante dificuldades. Somos sabedores que a inclusão social é muito importante e que devemos incentivar todos os alunos a participar das atividades propostas para haver um desenvolvimento da melhor maneira possível, ressalto que devemos tentar sempre que o aluno participe de todas as atividades e que os colegas o incluam nas brincadeiras em grupo, claro, que as atividades propostas poderão sofrer algumas alterações para que assim os alunos que possuam alguma dificuldade ou deficiência também possa participar, com por exemplo: Pode-se diminuir um pouco altura da rede em um jogo de vôlei para que fique confortável para todos jogarem, bem como o tamanho da quadra ou o número de jogadores em quadra pode ser alterado também, mantendo sempre as atividades fáceis e divertidas. O desenvolvimento desse tipo de adaptação é muito importante para pessoas que tenham algum tipo de deficiência, sendo então essencial para sua saúde mental e física. 
Todos têm o direto de aprender e de participar de brincadeiras e jogos, por isso, o professor deve estar bem atento para que nenhum aluno fique de fora e excluído de suas aulas, a inclusão é um grande gesto e deve ser ensinados aos seus alunos. A seguir a apresentação do trabalho em grupo do portfólio realizado no presente semestre, conforme Plano de Trabalho. 
3
DESENVOLVIMENTO
A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DIANTE DOS CONCEITOS DE DIVERSIDADE E INCLUSÃO, A PARTIR DA SUA ATUAÇÃO EM DIFERENTES NÍVEIS DE ESCOLARIDADE.
Quem nunca ouviu frases como: “Brasil, um país de todos” ou então “Brasil, o país da diversidade.” Mas será que no campo da educação essas diversidades são respeitadas? Será que todos têm o mesmo acesso às informações, tanto as classes mais favorecidas quanto as mais desfavorecidas? E os alunos de inclusão, conseguem ter uma aprendizagem ampla em todas as disciplinas? São perguntas pertinentes e que todos os professores refletem durante o ano letivo. Como incluir esse aluno? Como fazer com ele tenha uma aprendizagem significativa? Viemos de um passado em que somente os alunos elitizados e ditos “normais” tinham acesso ao estudo, visando com isso ter uma classe homogênea.
Com o passar dos anos, a legislação foi mudando e cada vez mais as pessoas tiveram acesso as escolas. Esse processo de inclusão vem ocorrendo desde a década de 80, e desde então vem se modificando. Quando falamos em inclusão não estamos falando somente em pessoas com deficiência e sim de todos, independentemente de sua deficiência, etnia ou cultura.
Ao estudarmos a inclusão na Educação Escolar percebemos que há uma cultura hegemônica enraizada nas propostas curriculares que cala todas as outras vozes e as outras culturas, pois segundo Santomé (1998), as culturas silenciadas e/ou negadas são aquelas dos grupos minoritários e/ou marginalizados que, por não disporem de estruturas importantes de poder; acabam por não serem contempladas, quando não estereotipadas e deformadas.
Com isso, abre-se uma importante discussão sobre como incluir os mais diversos alunos nas aulas, como fazer ele sentir-se como peça fundamental daquele ambiente, e então, ao abrirmos um pouco mais o leque, vemos a Educação Física escolar e as maneiras como ela interage com as culturas e os alunos, e vemos que ela se torna uma ferramenta importantíssima para a inclusão.
Hoje nós vemos um salto quanto aos esportes adaptados, mas esse aluno está realmente sendo incluído? Como está sendo tratada as mais diferentes culturas nas aulas de Educação Física? Muitas vezes, esquecemos que a Educação Física, não é somente o esporte propriamente dito, ela é o corpo, o movimento, a promoção da saúde e sim, os esportes.
O que acaba acontecendo é que muitas vezes, o professor chega em sala de aula e opta por ir pelo caminho mais “fácil”, o do esporte, aquilo que a maioria mais gosta, fazendo com que a turma fique segregada, excluindo os demais, pois o aluno com deficiência não poderá participar e os alunos que não conhecem ou não tem gosto por aquele esporte, acabarão não sendo escolhidos para jogar, nem terão vontade de fazê-lo.
Um erro comum é a visão estereotipada de cultura, como por exemplo, um professor que entra em uma escola predominantemente alemã, visa ensinar as danças típicas, o futebol, entendendo que o que eles precisam aprender é aquilo com que eles se identificam, porém o que acaba se fazendo com isso é um reforço de que somente a sua cultura é importante. Outro exemplo é o da cultura indígena, chega o dia do Índio, as escolas já pedem para o professor de Educação Física criar alguma apresentação com seus alunos, e acaba que se esquece que há várias tribos no Brasil, e com isso estereotipamos toda uma cultura que é rica e diversa.
Quem também muitas vezes passa despercebido nas aulas de Educação Física, são os alunos do EJA, muitas vezes por terem uma rotina de trabalho exaustiva acabam optando por não realizar as aulas e assim mais uma vez, o professor tem o papel de trazer esse aluno para as aulas, criando algumas alternativas para que o mesmo veja a importância de praticar exercício físico e aprender mais sobre essa matéria, pois ela não é somente a prática de esportes.
Alunos com deficiência certamente precisam de uma atenção maior e devem que ser visto com outros olhos, mesmo havendo esportes adaptados, ainda é pouco praticado nas escolas. Não importa o tipo de deficiência, o que importa é fazer com que ele participe das aulas, afinal todo mundo aprende, uns com mais facilidade, outros com menos, mas todos aprendem. Muito se tem pensado em como incluir todos os alunos, e qual a forma correta, porém obviamente, ainda não se tem formula mágica para isso, cada profissional deverá ver o que funciona em suas aulas, primando sempre por cativar e motivar o aluno em participar, fazendo ele sentir-se incluído e parte principal das aulas, e que com isso então desenvolva a vontade de aprender cada vez mais, e respeitando as diferenças, pois, mesmo aquele colega que tem muitas dificuldades pode, deve e tem o direito de participar das aulas de Educação Física, não só como observador, mais sim, como sujeito ativo de sua aprendizagem.
SITUAÇÃO PROBLEMA
O ensino com resultados é sempre aquele que percebe as diferenças e a realidade dos alunos que a compõe por isso, quando falamos em uma educação inclusiva e reflexiva,então problematizar as práticas de exercícios na infância e adolescência e como essas podem contribuir para redução dos riscos de disfunções crônico-degenerativas, não apenas nessa fase, mas na fase adulta e na terceira idade.
Partindo desse pressuposto as atividades físicas propostas aos alunos devem servir como um aprendizado que saia do âmbito escolar, para o dia a dia levando em consideração seus efeitos no que diz respeito a saúde. Para isso é relevante um planejamento processual e com análise diária, que inclua uma grade de atividades diversas nas aulas, fazendo com que os estudantes possam levar essas mesmas atividades para a sua vida pessoal. 
O tipo de metabolismo que está ligado as atividades cardiorrespiratórias e de força muscular são diferentes e exigem planejamentos específicos no que diz respeito a combinação de frequência, intensidade e duração para a obtenção de um efeito de treinamento ou de outro. A interação de fatores como o estímulo e sobrecarga determina a via metabólica utilizada, e muda completamente os objetivos de cada aula. Em consequência da especificidade do treinamento e da necessidade de manter a força e resistência dos principais grupos musculares e a flexibilidade das principais articulações, recomendamos um programa completo que inclua exercícios contra resistência e de flexibilidade.
Quanto ao sobrepeso e a obesidade, apesar da herança genética ser um fator que possui grande relevância, às possíveis doenças e o desenvolvimento dessas morbidades, se dá primordialmente ao estilo de vida, podemos dizer que 75% de casos novos de doenças não-transmissível podem ser explicados por dieta e inatividade física, ou seja, o baixo condicionamento cardiorrespiratório, a pouca força muscular e sedentarismo, por exemplo aumentam em três a quatro vezes a prevalência da síndrome metabólica.
 A prática de atividade física pode prevenir o surgimento precoce, atuar no tratamento de diversas doenças metabólicas e interferir positivamente na capacidade funcional de adultos e idosos. Os mecanismos que ligam a atividade física a prevenção e ao tratamento de doenças e a incapacidade funcional envolvem principalmente a redução da a disposição corporal, a queda da pressão arterial, a melhora do perfil lipídico e da sensibilidade a insulina, o aumento do gasto energético, da massa muscular, da capacidade cardiorrespiratória, da flexibilidade e do equilíbrio.
No entanto, existe importante distinção entre atividade física para prevenção de doenças crônicas, para o bom condicionamento físico e para o tratamento de doenças, associada tanto ao tipo, quanto a frequência, a intensidade e a duração das atividades realizadas. 
A Educação Física é a disciplina que abrange diversas competências, como o desenvolvimento psicomotor, a saúde, o bem-estar, a sociabilidade e também princípios como a solidariedade, lealdade, empatia, jogo limpo, dentre outros. Quando se fala em atividade ou exercício físico, logo se associa a saúde o bem estar físico e mental, pois com sua prática, nosso organismo libera a endorfina, que é o hormônio responsável por promover a sensação de recompensa e bem estar, e isso acontece quando há um sentimento de prazer ligado a atividade física.
Para isso podemos citar diversas atividades voltadas para o exercício que contemplam essas competências:
Alongamento - O alongamento é muito importante antes da prática de qualquer atividade física, prepara os músculos, articulações e evita lesões.
Exemplos:
· Alongamento de pernas
· Alongamento de braços
· Alongamento abdominal
· Alongamento das costas (lombar e cervical)
Aquecimento - Assim como o alongamento, o aquecimento é importante para evitar lesões e também para o melhor aproveitamento das atividades. Caminhadas, corridas leves ou de alguma intensidade preparam os participantes para as atividades a serem realizadas.
Exemplos:
· Corrida livre
· Circuitos (pode utilizar linhas, cones, bambolês, etc.)
· Agachamentos
· Abdominais
· Polichinelos
· Flexões
Jogos - Os jogos são importantes para desenvolver o espírito de equipe, o respeito às regras, a competitividade e o jogo limpo (fair play). Para isso, são preferíveis os jogos coletivos às práticas individuais. Todas as práticas podem ser ajustadas de modo intencional para desenvolver alguns aspectos específico.
Exemplos:
· Vôlei
· Vôlei sentado
· Futebol
· Basquete
· Handebol
· Atletismo
· Queimada
Os docentes devem avaliar todas as turmas que ele irá aplicar as atividades e organizar um plano para que se encaixe para todas. A proposta de avaliação na educação física escolar, é diagnosticar elementos relacionados à saúde e apresentar possibilidades de promoção à saúde e bem-estar através de suas práticas. Sabe se que as aulas estão voltadas a pratica de esporte, de brincadeiras, ludicidade, componentes motores entre outros, mais além desses temas o condicionamento físico. Então deve ser buscado intervenções para que se possa melhorar o nível de condicionamento do aluno.
Aumentar a capacidade do corpo em realizar atividades constantes de esforços e intensidades diferentes leva a mudanças de nível de aptidão física, se estimulados de maneira organizada e objetiva. É notável a relação que se existe entre aptidão física e exercício físico, visto que exercício físico consiste em fazer atividades físicas, estruturadas, planejadas, e com objetivos definidos, e com capacidades físicas treinada, a fim de um objetivo pré-estabelecido. Alguma pratica como caminhar, correr, fazer esportes, fazem com que indivíduos tenha um gasto maior de energia, portanto aumentar a capacidade do corpo em realizar atividades constantes de esforços e intensidades diferentes leva a mudanças de nível de aptidão física. 
Algumas coisas que os docentes poderiam introduzir para as aulas são com exercícios progressivos: Se for corrida, iniciar com caminhadas leves e ir aumentando o ritmo conforme ao que o aluno vá se acostumando. Outra maneira seria circuito de exercícios: Uma das melhores formas de aumentar o condicionamento é combinando exercícios aeróbicos e musculares.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Ao concluir este trabalho observamos um vasto conhecimento adquirido, onde foram feitas pesquisas e conversas virtuais para chegar sempre a um acordo promissor. Certamente esses conhecimentos vão ser muito bem aproveitados pelos integrantes do nosso grupo. 
Foram vários tópicos estudados, como por exemplo, diversidades culturais, alunos com deficiência, a educação para jovens e adultos, entre tantas outras questões. Onde cada uma influenciou muito no nosso modo de pensar, mudando ideias e transformando visões de senso comum.
 Finalizamos esse trabalho com uma enorme aprendizagem, tanto na forma de alunos quanto de futuros profissionais. Sabendo que estamos no caminho certo, ciente que quando chegar a nossa vez, o conhecimento que ganhamos nesse desafio, poderá passar aos nossos alunos de forma correta, saudável e lúdica.
REFERÊNCIAS
CAETANO, S. P. N.; SANTOS, M. R. dos. Educação Física na Educação de Jovens e Adultos: Um Relato De Experiência. X Congresso Nacional de Educação- EDUCERE, Curitiba- Pr, 2011.Disponível em: https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/4564_3561.pdf
FERREIRA, F. M.; DAOLIO, J. Educação física escolar e inclusão: alguns desencontros. Kinesis, Santa Maria, v. 2, n. 32, p. 52-68, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/16505. 
MENEZES, Carla Vasconcelos.  Inclusão na Educação Física. BRASIL ESCOLA, disponível em https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/inclusao-na-educacao-fisica.htm, Acesso em: 23 de março de 2021.
OLIVEIRA, R. C. de. Educação física e diversidade cultural: um diálogo possível. Conexões, Campinas, SP, v. 5, n. 2, p. 19–30, 2008. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8637876.
SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artmed,1998.

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