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Resumo de Semiologia Ortopédica

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RESUMO SEMIOLOGIA ORTOPÉDICA 
 
ALUNA: BRUNA REIS DE CARVALHO. RA 201720605 
CURSO: FISIOTERAPIA 
 
A semiologia ortopédica segue os mesmos passos de outras semiologias 
sendo metódica e seus exames realizados na mesma sequencia, mas com o adendo 
da avaliação do movimento articular e força muscular, tendo também seus testes 
específicos. Para as avaliações usa-se sempre pedir ao paciente que faça o 
movimento ativo para que se observe a força muscular e depois o passivo para que se 
observe a amplitude de movimento articular. É pedido também que faça primeiro com 
o membro/lado normal ou menos prejudicado e depois com o lado afetado. 
O primeiro passo é a inspeção geral em que o profissional com uma distancia 
que permita uma visualização geral do paciente em vários pontos de vistas. No exame 
de costas é observado se o tronco se encontra equilibrado verticalmente sem 
alterações no ângulo tóracobraquial causadas por inclinações, se os ombros estão 
simétricos, se a cabeça está centralizada, o alinhamento da coluna vertebral e da 
pelve e a forma dos membros inferiores. No exame de frene investiga os alinhamentos 
anteriores e também a cicatriz umbilical, cristas ilíacas, joelhos, posicionamento da 
patela e simetria da face. O exame lateral o principal é observar as curvaturas da 
coluna. 
Outro ponto que merece atenção é a marcha do paciente, que é a sequencia 
dinâmica de eventos que permitem que o indivíduo se desloque na posição bípede. 
Observa-se se a marcha é normal com todas as etapas das fases de apoio e balanço 
e se é associado ao balanço característico do tronco e membros superiores. Neste 
momento, caso se observe alguma alteração, pode realizar o teste de Galeazzi para 
verificar se há diferença de comprimento de membros inferiores. 
 Ao se examinar a coluna mais detalhadamente o seguimento cervical deve ter 
uma curvatura lordótica e ter o processo espinhoso de C7 saliente e seus movimentos 
preservados. A coluna torácica tem curvatura cifótica em cerca de 40º e na palpação 
não deve se encontrar pontos dolorosos e contratura muscular. Já a coluna lombar 
também deve ter a curvatura lordótica, a palpação também não deve ter pontos 
dolorosos ou contraturas, seus movimentos são de grande amplitude e devem estar 
preservados. O examinador deve estar atento à possíveis escolioses e para conferir se 
existe faz o teste de Adams pedindo que o paciente incline o tronco para frente e 
observa se há alguma gibosidade ou inclinação. Outro teste especial é o teste de 
Lasegue que indica neurite do ciático. 
Seguindo para o ombro, que é uma região de grande amplitude de movimento, 
observa se os seus movimentos estão mantidos e funcionais e deve sempre na 
palpação identificar as proeminências ósseas que servem como pontos de referência 
como a articulação esternoclavicular e a articulação acromioclavicular, processo 
coracoide, acrômio, tuberosidade maior do úmero e a espinha escapular. Observar os 
músculos em ação e seus contornos é fundamental para identificar alguma atrofia. No 
geral o ombro é uma articulação instável por ter um osso arredondado em relação a 
outro mais liso, sendo de fácil luxação, Para conferir se há esse problema é realizado 
o teste de apreensão. 
A articulação do cotovelo ao ser vista de frente tem uma angulação em discreto 
valgo, nela palpa-se na face posterior fletida os epicôndilos lateral e medial e o 
olecrano, além de ser possível também a palpação do tenção do bíceps braquial e 
tríceps sural, tendo seus movimentos restritos em flexão, extensão, pronação e 
supinação. Já a punho e mão, que são os responsáveis pela maior coordenação e 
acurácia de movimentos dando grande funcionalidade ao membro superior, é 
importante que a pele esteja integra e flexível no dorso e seja mais áspera e com 
coxins em conformidade com pontos da eminencia tenar e hipotênar. Por conta de sua 
grande funcionalidade os testes incluem a sensibilidade na área de atuação de cada 
nervo e também o teste de Phalen para descartar síndrome do túnel do carpo. 
Partindo para o membro inferior, o quadril ou articulação coxofemoral tem uma 
grande amplitude e realiza os movimentos em todos os planos. São pontos de 
referencia a crista ilíaca, as espinhas ilíacas, trocanter maior e menor e tuberosidade 
isquiática. São comuns contraturas e algumas fraquezas, realiza-se o teste de Thomas 
para contratura na flexão, e a manobra de Trendelenburg para insuficiência de glúteo 
médio. 
O joelho, característico por ser junção entre duas grandes alavancas (fêmur e 
tíbia) que sofrem grandes cargas mecânicas, é um pouco instável devido sua 
conformação e precisa da atuação de seus ligamentos para maior estabilidade. O 
primeiro passo no exame é observar a angulação que deve ser discretamente valga, 
ter seus movimentos preservados, músculos fortes e funcionais. Os pontos de 
palpação são patela, tuberosidade anterior da tíbia, tendão do bíceps sural e cavo 
poplíteo. Os testes mais comuns são os que verificam a integridade dos ligamentos, 
como o teste da gaveta posterior e da anterior e teste de Lacliman. 
O pé, que é o segmento mais distal do membro inferior, sofre grandes impactos 
e deve ter flexibilidade para adaptar ao solo e força para propulsão na marcha. É 
importante observar a presença do arco plantar e sua inclinação na vista posterior, que 
deve ser discretamente valga. Deve ter todos os movimentos preservados, incluindo 
os de inversão e eversão. Na palpação a atenção volta-se para os maléolos lateral e 
medial, as cabeças metatarsais e calcâneo.

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