Dipylidium caninum @focusmedvet_

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1 Parasitologia veterinária l | Andreza Araújo | @focusmedvet_ 
 
 
Família: Dilepididae 
Gênero: Dipylidium 
(Gr: dipy = duas vezes; lidium = pequeno) 
Dipylidium caninum 
 
Morfologia 
• Proglotídes grávidas (forma de semente 
de pepino) 
• Excólex com rostro protrátil e armado 
com quatro a sete coroas de acúleos em 
forma de espinho de roseira. 
• Os ovos são revestidos por uma cápsula 
ovígeras que contém em torno de 20 
ovos, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biologia 
Hospedeiro Definitivo 
• Cão e gato – Acidentalmente o homem 
 
Hospedeiro Intermediário 
• Pulex irritans (pulga), Ctenocephalides 
canis e Trichodectes canis (piolho 
mastigador) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Localização 
 
Adultos 
• Intestino delgado dos carnívoros 
Larva 
• (cisticercóide) na cavidade geral do 
Hospedeiro Intermediário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capsulas ovígeras nas fezes 
 
Ciclo evolutivo 
 
-> As proglotídes grávidas são eliminadas 
espontaneamente ou com as fezes -> dissemina 
cápsulas ovígeras contendo os ovos -> os ovos 
podem ser encontrados no pelo ou no abrigo dos 
cães. Os HI infectam-se ao ingerirem os ovos 
embrionados. -> O embrião hexacanto eclode no 
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tubo digestivo, atravessa a parede no trato 
digestivo atingindo a cavidade geral. 
 
-> Nas pulgas o desenvolvimento é iniciado no 
estágio larval, pois o estágio adulto, sendo 
hematófago, não tem capacidade de ingerir os 
ovos de Dipylidium. Para assim prosseguir seu 
estágio para se apresentar completamente 
evoluído como cisticercóide quando o estágio 
adulto da pulga for realizar a tomada de sangue. 
 
-> O HD se contamina ao ingerir o HI infectado. A 
larva cisticercóide sofre desinvaginamento no 
intestino delgado, originando o cestóideo em 
aproximadamente três a quatro semanas 
 
O homem entra no ciclo ingerindo a pulga 
acidentalmente 
 
Etiologia 
• Ingestão, pelo HD dos HI com larvas 
cisticercóides 
 
Sintomas 
 
Grande número 
• Inflamação da mucosa intestinal, 
diarreia, cólica alteração de apetite e 
emagrecimento exagerado 
 
Patogenia 
• Inflamação da mucosa intestinal 
 
Diagnóstico 
 
Clínico 
• Deve sempre observar a região anal, as 
fezes, e se existe ferimento no local, pois 
o cão constantemente esfrega o ânus no 
chão para tentar se livrar do parasita que 
está saindo do ânus. 
Laboratorial 
• Ver a presença proglotes (semelhantes 
a sementes de pepino ou grão de arroz) 
ao redor do ânus e nas fezes 
 Pesquisa de capsulas ovígeras em fezes 
(ovos)