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Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 Aula 14 
 Sistema Reprodutor Feminino I 
 
BIBLIOGRAFIA: Tratado de Fisiologia Médica, GUYTON 19.04.2021 
 ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS (anatomia) 
• São divididos entre órgãos internos (ovários, tubas uterinas, útero e vagina) e externos 
• OBS: hilo é uma porta de entrada e saída 
 
ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS NETTER P. 355 
• Ovários: 
o localizado lateralmente ao útero e próximo de onde ocorre a bifurcação dos vasos ilíacos 
o relacionados a produção de hormônios sexuais (estrogênio, progesterona) e gametas 
 
Estrogênio: Desenvolvimento de características sexuais secundárias 
Progesterona: Implantação do óvulo fertilizado e desenvolvimento inicial do embrião 
Relaxina (secretado apenas na gravidez): Relaxamento da sínfise púbica, facilitando a explusão do feto 
 
o é aqui que ocorre o desenvolvimento do óvulo antes de ser lançado no útero 
o morfologia: margem livre (mesométrio), margem mesovárica (hilo do ovário, voltada para o 
ligamento),extremidade tubária (polo superior voltado p/ a tuba uterina) e extremidade uterina 
(polo inferior voltado para o útero) 
o artérias e veias ováricas: 
Irrigação Art. ovárica (é um ramo da art. aorta) e ramo ovárico da art. uterina 
Drenagem Veias ováricas (cada uma segue um caminho) 
- ex: direita desemboca diretamente na veia cava inferior e a veia esquerda desemboca na 
veia renal esquerda 
Inervação Plexo ovárico 
 
• Tubas uterinas: 
o São as vias condutoras dos gametas, “unindo” o ovário e a cavidade do útero (funções: 
captação, local de fecundação e transporte do óvulo) 
o Aproximadamente 10cm, está na borda superior do ligamento largo 
o Óstio abdominal: abertura próxima aos ovários; local onde os óvulos entram nas tubas 
o Óstio/corno uterino: abertura próxima ao útero; abertura p/ o útero 
o Partes: infundíbulo (possui projeções – fímbrias ováricas), ampola, isto e parte uterina 
Irrigação Ramo tubário da art uterina e ramos das art ováricas 
Inervação Plexo ovárico e hipogástrico inferior 
o A fecundação geralmente ocorre no infundíbulo ou na ampola 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
• Útero: 
o 8cm comprimento, 4cm largura e 2cm espessura 
o Órgão onde o óvulo fertilizado se desenvolve 
o Ângulo de anteversão (voltado p/ região anterior) = 90* 
 
Espaços vazios: escavação retouterina (espaço entre útero e reto), escavação vesicouterina (espaço 
entre bexiga e útero) e fórnice (espaço entre a vagina e o colo do útero) 
 
o Faces: face anterior (vesical) e face posterior (intestinal) – dá p/ ver os ovários 
o 3 camadas: endométrio (mucosa), miométrio (muscular) e perimétrio (serosa) 
o Ligamentos: 
Ligamento largo 
(obs: meso é um 
ligamento plano) 
- um dos principais meios de fixação do útero 
- mesossalpinge: parte do ligamento relacionado à tuba uterina 
- mesovário: parte do ligamento relacionado ao ovário 
- mesométrio: parte do ligamento abaixo dos outros 2 
Ligamento redondo - fixação do útero (sai dos cornos do útero e vai até os lábios maiores da vulva) 
Ligamento útero- 
ovárico 
- chamado de ligamento próprio do ovário 
- fixação dos ovários no útero 
Ligamento 
suspensor do ovário 
- contém vasos ováricos e plexo ovárico 
Ligamento reto 
uterino (ou 
uterossacro) 
- vai do colo do útero até o sacro 
Ligamento 
transverso do útero 
- fixa a região do colo do útero 
o Partes: fundo do útero (parte superior), corpo, istmo, colo/cérvice (porções vaginal e 
supravaginal) e óstio do útero (orifício no colo do útero) 
 
• Vagina: 
o Túbulo músculo membranoso; órgão feminino da cópula 
o Parede anterior 7,5cm e parede posterior 9cm 
o Comunicação com a vulva: óstio da vagina 
o Comunicação com o útero: óstio do útero 
o Hímen: prega na vagina 
o Obs: tem cavidade pélvica e parte na região do períneo 
 
 ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS (histologia) 
• Ovários: 
o Revestimento: epitélio simples cúbico a pavimentoso (epitélio “germinativo”) 
o Túnica albugínea: TCDNM 
o Região cortical: TCF + músculo liso + folículos ovarianos e corpo lúteo (corpo albicans) 
o Região medular: TCF, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
o Folículo ovariano: estruturas constituídas de células gaméticas e células foliculares (ou céls da 
granulosa), todas envolvidas por uma lâmina basal 
- cada folículo contém um ovócito 
- morfologia do ovócito: célula volumosa, núcleo grande e claro, cromatina dispersa, nucléolo 
esférico e bem evidente(produção de proteínas); organelas bem desenvolvidas 
 
 
 
 
o OBS: ovogênese 
A formação começa na vida intrauterina e para no paquíteno da prófase da meiose I. Essa 
parada é chamada de dictióteno e o processo ganha continuidade na puberdade, mas só será 
finalizada se ocorrer a fecundação. 
Folículo 
primordial 
- formado na vida fetal 
- ovócito na fase I da meiose 
- 1 camada de células pavimentosas (achatadas) 
Folículo primário 
unilaminar 
- ovócito na fase I da meiose 
- 1 camada de células cúbicas 
Folículo primário 
multilaminar 
- ovócito na fase I da meiose 
- síntese de proteínas que vão envolver o ovócito 
- formação da zona pelúcida (serve p/ ter reconhecimento molecular de proteínas do 
espermatozoide); teca interna (camada fina, vascularizada com fibroblastos e células 
cúbicas secretoras) e teca externa (TC com células musculares lisas e fibras colágenas) 
folículo 2º ou pré 
antral 
- ovócito continuando a divisão celular 
 
Folículo maduro 
ou de Graaf 
- antro completamente formado 
- ovócito completou a 1ª e iniciou a 2ª divisão da meiose 
- céls da granulosa compõem céls murais, céls da corona radiata e cúmulos oophorus 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
• Ovulação: 
o Abaulamento da superfície ovariana – estigma 
o Enfraquecimento da túnica albugínea e ruptura da parede do folículo maduro 
o Liberação do ovócito secundário (meiose II) com a zona pelúcida e corona radiata 
o Remanescentes foliculares: células luteínicas granulosas (aumentam de tamanho e secretam 
estrogênio e progesterona) e células luteínicas tecais (células menores; também secretam 
hormônios como céls da granulosa, inclusive a inibina) 
o O remanescente do folículo ovariano é transformado em corpo lúteo, cuja parte central é 
composta por coágulo de sangue e TC. Ele é formado após a liberação de um ovócito e tem o 
mesmo destino de um óvulo: esperar uma fecundação. Caso ele não seja fecundado ele se 
torna em um corpo lúteo menstrual, que se degenera e se torna um corpo albicans. Se ocorre 
fecundação ele se torna um corpo lúteo gravídico, que também irá se degenerar e se tornar um 
corpo albicans devido a presença hormonal no desenvolvimento da placenta. 
 
 
ATRESIA FOLICULAR 
o Não desenvolvimento dos folículos até a fase 
ovulatória 
o É um evento muito comum, sendo que na 
ovulação o ovócito liberado é o que se 
desenvolveu melhor; os outros vão entrando 
no processo de degeneração do folículo e do 
ovócito; o que sobra disso é uma membrana 
chamada de membrana vítrea 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
• Tuba uterina: 
o Camada mucosa: epitélio cilíndrico simples (células 
ciliadas e secretoras não ciliadas apoiadas em lâmina 
basal própria de TCF) 
o Esses tipos de células na camada mucosa variam de 
acordo com a localizaçãoe fase do ciclo menstrual da 
mulher 
o Camada muscular: músculo liso (camada circular 
interna e uma longitudinal externa) 
o Serosa ou peritônio: mesotélio e TCF 
 
• Útero: 
o Espessura considerável que pode reduzir em função 
da gestação 
o Endométrio: epitélio simples cilíndrico (ciliada e 
secretora aciliada) + lâmina própria (lâmina basal e 
TC associado) + glândulas tubulosas + TC (fibras 
reticulares) 
- presença de vasos sanguíneos 
- estrato funcional: muitos capilares e sofre 
descamação na menstruação 
- estrato basal: células tronco; não são perdidos 
 
LEGENDA DO CORTE HSTOLÓGICO: 
- G: glândulas 
- LP: lâmina própria 
 
o Miométrio: músculo liso; camada + desenvolvida 
- estrato submucoso: camada orientada paralelamente 
- estrato vascular: vasos sanguíneos calibrosos, vasos 
linfáticos e feixes de músculo entrelaçados 
- estrato subseroso: camada de músculo liso orientado 
paralelamente 
 
o Perimétrio: 
- camada serosa: mesotélio + TC (porção posterior) 
- camada adventícia: TCF (porção anterior) 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
• Vagina: 
o Camada mucosa: epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado (escamoso) apoiado na 
lâmina própria, possui numerosas pregas ou rugas transversais 
o Camada muscular: músculo liso, uma camada circular interna e uma longitudinal externa (obs: 
presença de fibras musculares estriadas do músculo bulboesponjoso estão presentes na 
abertura vaginal) 
o Camada adventícia: porção interna (TCD rico em fibras elásticas interno e adjacente à camada 
muscular) e porção externa (camada de TCF externa com vasos sanguíneos, linfáticos e nervos) 
 
o Ectocérvix/ectocérvice: epitélio estratificado pavimentoso apoiado na lâmina própria 
o Zona de transformação 
o Endocérvix/endocérvice: epitélio simples cilíndrico apoiado na lâmina própria; secretor de 
muco; se transforma gradativamente no epitélio pavimentoso 
o Fórnice da vagina: recesso entre a parte vaginal do colo do útero e as paredes da vagina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 Aula 15 
 Sistema Reprodutor Feminino II 
 
BIBLIOGRAFIA: 20.04.2021 
 ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS (anatomia) 
• Vulva ou pudendo: 
o Monte do púbis ou de Vênus: elevação arredondada; anterior à sínfise púbica 
o Lábios maiores (do pudendo): duas pregas alongadas compostas por pele pigmentada, 
glândulas sebáceas e folículos pilosos (homólogos ao escroto no homem) 
o Lábios menores (do pudendo): duas pequenas pregas de pele entre os lábios maiores 
o Vestíbulo da vagina: fenda entre lábios menores (óstio da vagina, óstio da uretra e óstio dos 
ductos das glândulas vestibulares maiores) 
o Bulbo do vestíbulo: duas massas alongadas de tecido erétil que se localizam lateralmente ao 
óstio da vagina, podendo ser dilatados e aumentado a área de contato entre pênis e vagina na 
relação sexual 
o Clitóris: constituído de tecido erétil, capaz de aumentar de tamanho com o influxo de sangue; 
análogo a glande do pênis 
o Glândulas vestibulares: 
Maiores (homólogas 
as glândulas bulbo 
uretrais no homem) 
Quando comprimidas durante a relação sexual, promovem a lubrificação da 
extremidade inferior da vagina com um muco 
(OBS: bartolinites indicam problemas com essas glândulas) 
Menores Conhecida como glândula de Skene 
 
 ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS (histologia) 
• Vulva ou pudendo: 
o Monte do púbis: epitélio estratificado pavimentoso com folículos pilosos e tecido adiposo 
subcutâneo 
o Lábios maiores: pele fina com presença de glândulas sebáceas e sudoríparas, músculo liso e 
tecido adiposo subcutâneo 
- externa: presença de pelos púbicos 
- interna: ausência de pelos 
o Lábios menores: pele fina com presença de glândulas sebáceas e TC bem vascularizado 
o Vestíbulo da vagina: epitélio estratificado pavimentoso com glândulas tubuloalveolares (Slene 
e Bartholin) rico em terminações nervosas (corpúsculos de Meissner e Pacini 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO (fisiologia) 
• Funções: 
o Produzir células germinativas (ovogônias) – corre apenas na vida intrauterina 
o OBS: 5* mês de gestação (6 milhões), nascimento(1 milhão), menarca (9400mil) 
o Propiciar condições adequadas p/ fecundação, implantação e desenvolvimento, parto e 
amamentação 
 
• Marcos no desenvolvimento do sistema reprodutor: telarca (desenvolvimento das mamas) e pubarca 
(desenvolvimento dos pelos pubianos) 
• OBS: a menarca também é um marco importante, mas não fala a respeito do desenvolvimento de algo 
como os outros dois, é mais um marco para saber o período de “conclusão” da puberdade 
• na fisiologia, menstruação é hemorragia por privação hormonal!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Eixo hipotálamo hipofisário ovário (HHO): 
o GnRH é produzido pelo hipotálamo (liberação deve ser pulsátil) 
o LH e FSH são produzidos pela adeno hipófise 
o Ovários produzem estrógeno e inibina (na primeira fase) e progesterona (na segunda fase) 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CICLO OVARIANO 
• Fase folicular: 
o Vários vão amadurecer e atingir o estágio de antro, porém apenas 1 ficará até o final (folículo 
maior cresce graças a sua maior quantidade de receptores de FSH) e o resto sofre atresia 
o Feedback positivo: FSH atua sobre folículos, que começam a produzir estrogênio (célula 
granulosa); estrogênio vai aumentar a sensibilidade das células ao FSH 
o Folículo + desenvolvido começa a produzir inibina, E2 e ativina, que inibem a secreção intensa 
de FSH pela hipófise e faz com que as outras células foliculares comecem a atrofiar porque não 
tem tanto FSH (explicado melhor no pico pré ovulatório) 
o O folículo maior cresce graças aos mecanismos intrínsecos de feedback positivo!! 
 
o Fatores que contribuem p/ o crescimento do folículo primário até o estágio antral: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
• Pico pré ovulatório de LH: estrógenos em maior quantidade no final da fase folicular, maior produção 
noradrenérgica (locus coeruleus) e mais hipotálamo endócrino a secretar GnRH 
o quantidade pequena de estrogênio estimula a 
liberação de beta endorfinas, que regulam a 
liberação de NE (norepinefrina/noradrenalina) 
e GnRH 
o NE é um fator estimulante para a produção 
de GnRH 
o Quantidade enorme de estrogênio promove a 
liberação de GnRH, fazendo com que a 
liberação de FSH e LH aumente ( LH >> FSH 
(controle pela inibina por meio de um 
feedback negativo na hipófise)) 
o Ainibina impede que novos folículos sejam 
recrutados para desenvolvimento, porque 
diminui a quantidade de FSH liberada na 
hipófise (os folículos que estão em um estágio 
+ inicial de desenvolvimento precisam de uma 
quantidade muito grande de FSH pra se 
desenvolver, e os que estão em estágio + 
avançado não precisam de tanto FSH) 
 
o Aproximadamente 16h antes da ovulação o alto nível de estrogênio inibe a atividade de beta 
endorfinas (porque estimula neurônios inibitórios que bloqueiam beta endorfinas), liberando 
uma quantidade significativa e rápida de LH 
 
• Ovulação: 
o Pico de LH estimula principalmente a progesterona, que estimula enzimas proteolíticas, que 
tem a função de enfraquecer a parede folicular levando a degeneração do estigma 
o Junto com esse evento, o pico de LH leva a hiperemia folicular e secreção de prostaglandinas 
(vasodilatador), que leva a uma transludação de plasma para o folículo e aumenta o volume do 
folículo por meio de uma dilatação 
o Os 2 eventos juntos levam a ruptura do folículo e evaginação do óvulo 
 
• Fase lútea: transformação de células da granulosa e da teca interna remanescentes que sofrem 
luteinização por influência do LH 
o Função: manter uma produção hormonal adequada que seja capaz de garantir a implantação 
do blastocisto no útero e seu desenvolvimento 
o Uma parte da luteólise foi explicada em histologia, os itens abaixo são uma continuação!! 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
o Corpo lúteo: estrutura endócrina libera 3 hormônios, que fazem feedback negativo na hipófise 
- estrogênio: feedback negativo com FSH/LH 
- inibina: influência direta sob FSH 
- progesterona (+ produzida): muito 
importante na fase secretora do ciclo 
uterino e garante implantação do 
blastocisto no útero; inibe efeitos do LH, 
diminuindo a quantidade de estrogênio e 
induzindo a apoptose 
o A queda na liberação de hormônios 
encerra a luteólise, levando a menstruação 
(descamação do endométrio e 
degeneração do corpo lúteo) 
 
CICLO ENDOMETRIAL 
• Ocorre paralelamente ao ciclo ovariano 
• Menstruação: início do ciclo endometrial 
o Isquemia por vaso espasmo que ocorre no útero, causando uma necrose endometrial 
o Contrações espasmódicas de 
artérias e musculatura uterina 
(cólica menstrual) 
o Sangramento da camada funcional 
do endométrio 
o Normal: 3 a 8 dias, volume total 
de 60ml (sangue arterial + sangue 
venoso + líquido seroso) 
 
• Fase proliferativa: 
o 7 a 9 dias antes da ovulação 
o Caracterizada pelo aumento da 
espessura do endométrio, 
crescimento de glândulas e 
formação de novos vasos 
 
• Fase secretora: 
o Após a ovulação 
o Endométrio bem vascularizado 
o Estimula a liberação de uma 
secreção rica em glicoproteínas, 
para nutrir o embrião que poderá 
ser formado (placenta) 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 Aula 16 
 Sistema Reprodutor Masculino I 
 
BIBLIOGRAFIA: 26.04.2021 
 ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS (anatomia) 
• Testículos: órgão pares que ficam suspensos pelo escroto 
o Produzem espermatozoides e hormônios 
o Desenvolve-se no abdome e desce p/ o escroto pelo canal inguinal (OBS: nessa decida, caem 
alguns tecidos também) 
o Túnica albugínea: superfície externa do testículo 
o Túnica vaginal: lâmina visceral e parietal 
 
• Epídidimo: estrutura tubular alongada na face posterior do testículo (dividido em cabeça, corpo e 
cauda) 
 
• Ducto deferente: 30cm / condução de espermatozoides 
o Segue em direção a próstata 
o Ampola: dilatação do ducto ao lado da glândula seminal (produz sêmen) 
o OBS: vasectomia é feita nessa região (o homem tem sêmen mas não tem espermatozoides) 
 
• Funículo espermático: 
o Artéria testicular, nervos, plexo venoso pampiniforme, vasos linfáticos e ducto deferente 
o Envolvido por cremáster (tipo de musculatura lisa) 
 
• Glândula seminal: local de produção do líquido seminal (se une ao ducto deferente formando ductos 
ejaculatórios) 
• Glândulas bulbouretrais: produz o líquido lubrificante (só abre seus ductos na uretra esponjosa) 
 
• Ducto ejaculatório: 
o Transitam da próstata até a uretra e se abre no seu óstio 
 
• Próstata: maior glândula acessória do sistema genital masculino (3x4x2 cm) 
o secreta o líquido prostático diminuindo a acidez causada pela urina (porque é o mesmo canal) 
 
 ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS (histologia) 
• Testículos: 
o Túnica vaginal ou serosa: epitélio simples pavimentoso e TCF 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
o Túnica albugínea: cápsula de TCD, septos fibroso (divide em 250 lóbulos testiculares – TCF, 
vasos sanguíneos, linfáticos e nervos), túnica vascular (TCF e vasos sanguíneos) e mediastino do 
testículo 
o Túbulos seminíferos: lâmina basal e epitélio germinativo (células de Sertoli e células 
espermatogênicas) – entre os túbulos seminíferos há células intersticiais, TC com células 
contráteis(mióides - fazem com que os espermatozoides saiam dos túbulos seminíferos), vasos 
linfáticos e sanguíneos 
 
CÉLULAS DE SERTOLI 
o Alongadas, formato piramidal, apoiada na lâmina basal, citoplasma claro, núcleo alongado e nucléolo 
bem definido (dão suporte envolvendo parte das células de linhagem germinativa) 
o Cria uma barreira hematotesticular 
o Sustentação, proteção e nutrição das células 
o Fagocitose de resíduos citoplasmáticos das espermátides 
o Facilitam a liberação de espermátides maduras p/ o lúmen de túbulos seminíferos 
o Secretam fluido rico em proteínas ABP (proteínas de ligação de andrógenos que se liga a testosterona) e 
íons p/ o lúmen de túbulos seminíferos 
o Possuem receptores de FSH e testosterona 
 
CÉLULAS ESPERMATOGÊNICAS 
o Espermatogônias – espermatócitos primários – espermatócitos secundários – espermátides – 
espermatozoides 
 
CÉLULAS INTERTICIAIS OU CÉLULAS DE LEYDIG 
o Produzem e liberam testosterona (andrógeno testicular produzido a partir do colesterol) 
o São grandes, poligonais, eosinófilas, com gotículas de lipídios e mitocôndrias (colesterol) – quando 
ativas 
o Na vida fetal, são estimuladas pelo hormônio gonadotrófico da placenta, depois regridem 
o Na puberdade tornam-se ativas pelo LH da hipófise 
 
o Lóbulo testicular: túbulos seminíferos, TCF, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos; presença de 
células de Leydig 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Ductos intratesticulares: 
 
 
• Epidídimo: 
o Local de amadurecimento dos 
espermatozoides 
o Composição do ducto epidídimo: epitélio 
pseudoestratificado cilíndrico com 
estereocílios (contém células principais 
altas e células basais baixas) + lâmina basal 
+ células musculares 
 
• Ducto deferente 
o Camada mucosa: epitélio pseudoestratificado cilíndrico com estereocílios + lâmina própria rica 
em fibras elásticas 
o Camada muscular: músculo liso 
o Camada adventícia: TCF 
Túbulos 
retos 
- segmento inicial: células de Sertoli 
- segmento principal: epitélio simples cúbico 
+ TCD 
Rede 
testicular 
- epitélio simples cúbico 
- bainha de TCF + vasos sanguíneos e 
linfáticos 
Ductos 
eferentes 
(se fundem 
p/ formar 
os ductos 
do 
epidídimo) 
- epitélio pseudoestratificado: células 
cilíndricas ciliadas(altas), cilíndricas ciliadas 
com microvilosidades (baixas) e células 
basais 
- delgada camada de células musculares lisas 
- bainha de TCF 
- absorção de líquido 
Cabeça do epidídimo 
Túnica albugínea 
Túnica vaginal 
Rede do testículo 
Corpo do epidídimo 
 Parte II: outros sistemas IMorfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
• Glândula seminal: 2 tubos muito tortuosos 
o Local onde é formado o sêmen: secreção rica em proteína, 
vitamina C e frutose 
o Camada mucosa: epitélio simples cúbico a 
pseudoestratificado cilíndrico + lâmina própria rica em fibras 
elásticas, pregueada 
o Camada muscular: músculo liso (circular e longitudinal) 
o Camada adventícia: TCF 
 
• Glândula bulbouretrais 
o Cápsula: fibroelástica (fibroblastos – células musculares lisas e 
estriadas esqueléticas + lóbulos) 
o Septos dividem as glândulas em lóbulos!! 
o Porções secretoras tubuloalveolares: epitélio cúbico a 
cilíndrico simples 
o Ducto excretor: epitélio cilíndrico estratificado; se une a uretra 
o Secreta muco (lubrificante) com galactose, galactosmanina, 
ácido siálico etc; além da lubrificação esse muco pode 
neutralizar a urina que estiver presente 
o OBS: no corte histológico, glândulas em maior atividade 
parecem ser maiores e vice versa 
 
• Próstata 
o Secreção prostática: fluido alcalino, rico em lipídios, enzimas proteolíticas, fibrinolisina, ác 
cítrico, zinco, amilase, PSA (antígeno prostático específico) e PAP (fosfatase ácida prostática; 
obs: ela regula o crescimento e o metabolismo do epitélio glandular) 
o Cápsula: TCDNM 
o Estroma: fibroclástico rico em músculo liso 
o Parênquima: 30 a 50 glândulas tubuloalveolares (epitélio simples cilíndrico a 
pseudoestratificado que desembocam na uretra prostática 
o 4 zonas 
Zona central Circunda os ductos 
ejaculatórios 
- glândulas periuretrais da 
mucosa (25%) 
Zona periférica Glândulas principais (70%) 
Zona de transição Glândulas periuretrais da 
submucosa 
Zona periuretral Glândulas da mucosa e 
submucosa 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 Aula 17 
 Sistema Reprodutor Masculino II 
 
BIBLIOGRAFIA: Tratado de Fisiologia Médica, GUYTON – cap. 55 e 56 03.05.2021 
 ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS (anatomia) 
• Pênis: 
o Raiz do pênis: espaço superficial do períneo (ramos e bulbo) 
o Corpo do pênis: corpos cavernosos (art. profundas do pênis – ereção peniana) e corpo 
esponjoso (glande – local onde sai a uretra) 
o Glande: dilatação final do pênis (análogo ao clitóris na mulher) 
- coroa da glande 
- colo da glande: local onde saem as glândulas prepuciais (depositam esmegma) 
- óstio externo da uretra 
- prepúcio do pênis (é a pele que cobre a glande; na fimose é aqui que está o problema) 
- frênulo do prepúcio 
o Ereção peniana: artérias profundas do pênis suprem corpos cavernosos 
 
• Escroto: local onde estão localizados os testículos 
o Pele pigmentada e túnica dartos 
o Músculo dartos: fibras musculares lisas aderentes a pele que 
promove, contração e relaxamento (de acordo com a 
temperatura) – aproxima pele do testículo p/ esquentar 
o Músculo cremáster: faz parte do funículo espermático (eleva 
o testículo) 
o Septo do escroto: divisão entre os testículos 
 
• Uretra: 
o Intramural: passa pela bexiga 
o Prostática: passa pela próstata 
o Membranácea: passa pelo diafragma urogenital (músculo) 
o Esponjosa: passa pelo corpo esponjoso 
 
 ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS (histologia) 
• Pênis 
o 3 massas cilíndricas do tecido erétil (trabéculas de TCF + fibras musculares lisas delimitam seios 
revestidos por endotélio) – a rigidez do pênis é quando esses espaços ficam cheios de sangue 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
o Dorsalmente os corpos cavernosos e 
ventralmente o corpo esponjoso 
Túnica albugínea(túnica fibroelástica densa) 
envolve completamente o corpo esponjoso 
o TC intersticial contém muitas terminações 
nervosas e vasos linfáticos 
o A pele do pênis é fina e frouxamente aderida 
ao TCF subjacente mas a pele da glande é 
fina e fortemente aderida 
 
 FUNÇÕES REPRODUTORAS MASCULINAS (fisiologia) 
• Funções: espermatogênese, desempenho do ato sexual masculino e regulação das funções 
reprodutoras 
• Puberdade 
o De 9 a 15 anos, maioria começa aos 12 anos e dura 4 anos 
o Secreção pulsátil de GnRH determina a liberação de LH e FSH (gonadotrofinas), que são o marco 
de início da puberdade 
o A pubarca no homem é influenciada pelos mesmos hormônios que as mulheres, mas tem o 
auxílio de um hormônio liberado pela glândula suprarrenal que leva a um maior 
desenvolvimento de pelos, barbas e etc 
o Efeitos dos hormônios sexuais masculinos: início da espermatogênese, maturação de células 
de Leydig, crescimento de testículos, aumento da pigmentação e enrugamento da pele escrotal, 
crescimento de pelos púbicos, do epidídimo, vesícula seminal, próstata e pelos em geral, 
alargamento da laringe e engrossamento de cordas vocais, massa muscular e hematócritos 
elevados 
 
• Maturidade e senescência 
o Maturidade sexual: 16 a 18 anos 
o Aos 40 anos ocorre um declínio nos níveis de testosterona + aumento de SBG e aos 50 uma 
redução da produção de espermatozoides 
o OBS: a testosterona anda pela corrente sanguínea ligada a albumina ou a SBG; quando se tem 
pouca testosterona e muita SBG a testosterona se liga a muitos receptores SBG e não consegue 
ter a sua liberdade no sangue, impossibilitando o uso 
o Andropausa (análogo a menopausa): queda nos níveis de testosterona e estradiol – menor 
pulso de frequência do LH – perda de ritmo diurno da secreção de testosterona – menos 
acúmulo dos esteroides 5alfa reduzidos nos tecidos da reprodução 
o Outros efeitos da andropausa: alterações na pele, queda de cabelo, menor densidade óssea, 
tendência a obesidade, menor desejo sexual e menor atividade intelectual, fadiga, depressão e 
perda de massa magra 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
ANDROGÊNIOS 
• São hormônios capazes de promover e manter características secundárias masculinas 
• Testosterona 
o Produção controlada por hormônios gonadotróficos liberados pela adenohipófise 
o Produzido por células de Leydig e secretada pelos testículos 
o Funções: desenvolvimento de ductos de Wolff no período fetal, atividade secretora pós 
puberal, desenvolvimento de caracteres sexuais secundários, efeitos anabólicos sobre músculos 
e eritropoiese, inibição de desenvolvimento de mamas, estimulação da espermatogênese 
 
METABOLISMO DA TESTOSTERONA 
o Liga-se a albumina plasmática e a SHBG (65%) 
o Fica de 30min a 1h na corrente sanguínea 
o Liga-se ao tecido e é transformado em di hidro testosterona na célula 
 
• Estradiol 
o A testosterona é convertida em estradiol(principalmente em células de Leydig, tecido adiposo e 
placenta), mas não se sabe a função exata desse hormônio 
o Corresponde a menos de 20% dos andrógenos 
o Funções(não temos certeza sobre): fechamento epifisal, prevenção de osteoporose e controle 
da secreção de GnRH por retroalimentação 
• Inibina 
o Produzida nas células de Sertoli em resposta ao FSH (feedback positivo) 
o Efeitos endócrinos e parácrinos, principalmente na espermatogênese 
• DHT: di hidro testosterona 
o Funções: desenvolvimento embrionário da próstata, descida dos testículos, calvície no padrão 
masculino, desenvolvimento de pelos e atividade de glândulas sebáceas 
 
• Controle da reprodução masculina pelo eixo hipotálamo-hipófise-testículo 
o GnRH estimula liberação de FSH e 
LH (FSH atua nas células de Sertoli 
junto com a testosterona para 
promover a espermatogênese e LH 
atua nas células de Leydig 
secretando testosterona) 
o Inibina faz feedback negativo na 
hipófise, regulando a quantidade de 
FSH liberado e testosterona faz a 
mesma coisa, só que pro LH 
 
• OBS: em pessoas que fazem terapia com 
testosterona, a testosterona nãoconsegue atuam na espermatogênese, levando até a infertilidade 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 Aula 18 
 Sistema Urinário 
 
BIBLIOGRAFIA: Tratado de Fisiologia Médica, GUYTON – cap. 55 e 56 04.05.2021 
 COMPOSIÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO (anatomia) 
• É uma parte do sistema excretor 
• Componentes do sistema urinário: rins, ureteres, bexiga e uretra 
• Rins: produzem a urina 
o Localização: retroperitoneal (atras do peritônio) paralelo a coluna vertebral; parte dorsal 
apoiada em músculos diafragma e Psoas maior 
o OBS: rim direito mais baixo que o esquerdo por causa do fígado 
o Extremidades: polo superior (glândula suprarrenal), polo inferior, face anterior, face posterior, 
margem lateral e margem medial 
o Elementos importantes: 
Cápsula fibrosa Envolve intimamente o rim 
Cápsula adiposa ou corpo 
adiposo perirrenal 
Tecido adiposo que envolve a cápsula fibrosa 
Fáscia renal TC fibroso que envolve ambas as cápsulas e as suprarrenais 
Corpo adiposo pararrenal Tecido adiposo envolvendo a fáscia renal 
Hilo renal Fissura vertical na margem medial do rim, por onde passam vasos renais, 
ureter, vasos linfáticos e inervação 
Seio renal Espaço dentro do rim que é aberto pelo hilo 
Pedículo renal Conjunto de estruturas que passam pelo hilo 
 
o Regiões: 
a. Córtex renal: colunas renais (estrutura – projeções de tecido cortical entre as pirâmides renais) 
b. Medula renal: pirâmides renais (estrutura) 
c. Papila renal: projeções no ápice da pirâmide renal 
 
o Irrigação: artéria renal – artérias 
segmentares – arteríolas – 
néfron (obs: a artéria renal 
esquerda é menor que a direita) 
o Drenagem: veia renal – veia cava 
inferior (obs: veia renal direita é 
menor que a esquerda) 
o Inervação: plexo celíaco e 
mesentérico 
 
o OBS: filtra o sangue arterial 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 VIAS URINÁRIAS 
o Cálice renal menor: sai a partir das papilas renais (onde goteja a urina) 
o Cálice renal maior: união de cálices menores 
o Pelve renal: união de cálices renais maiores 
 
 HISTOLOGIA DOS RINS (histologia) 
• O rim pode ser dividido em: cápsula renal (camadas externa e interna), região cortical e região medular 
 
• Cápsula renal: 
o Camada externa (CEC): TCDM com fibroblastos 
o Camada interna (CIC): TCF com miofibroblastos (são 
fibroblastos com capacidade de deformação; se houver 
aumento do volume renal é possível a acomodação do 
órgão) 
 
• Zona cortical: 
o Túbulos uriníferos: néfron (túbulos proximais, distais e alça 
do néfron) e túbulo coletor apoiados em lâmina basal 
 
o Corpúsculos renais: cápsula glomerular (ou de 
Bowman), espaço capsular e glomérulo 
Polo 
vascular 
Por onde entram e saem os vasos 
(penetra arteríola aferente e sai 
arteríola eferente) 
Polo 
urinário 
Por onde sai o filtrado primário (início 
do túbulo contorcido proximal) 
Espaço 
capsular 
Recebe o líquido filtrado através de 
paredes capilares 
Ultrafiltrado glomerular: pode conter 
traços de proteínas 
 
Néfron 
cortical (de 
alça curta) 
- o corpúsculo renal está localizado na região externa do córtex 
- células tipo I (pavimentosas sem projeções) na porção descendente da alça do néfron 
- arteríola glomerular eferente ramifica-se em uma rede capilar 
- RAIO MEDULAR: consiste em um túbulo coletor e segmentos da alça de Henle dos 
néfrons corticais 
Néfron 
justamedular 
(de alça 
longa) 
- o corpúsculo renal está localizado na região do córtex adjacente a medula 
- células tipo II (colunares com projeções de membrana com mitocôndrias) e III 
(pavimentosas com projeções de membrana) na porção descendente e tipo IV 
(pavimentosas sem projeções) na porção ascendente 
- a arteríola glomerular eferente ramifica-se em alças vasculares chamadas de VASA 
RECTA (vasos retos, que descem para a medula e formam uma rede capilar que rodeia 
os ductos coletores e ramos da alça de Henle 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
LEGENDA: TD (túbulo distal), TP (túbulo proximal), EC (espaço capsular), MD (mácula densa) e G 
(glomérulo) 
CÁPSULA GLOMERULAR: camada parietal (epitélio simples pavimentoso com núcleos alongados) 
e camada visceral (formada por podócitos) 
GLOMÉRULO: formado po capilares glomerulares + mesângio + membrana basal glomerular 
(barreira de filtração) 
 
o Envolta por TCF, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos 
 
PODÓCITOS: prolongamentos primários e secundários (pedicelos) que envolvem os capilares, 
formando a fenda de filtração por onde passam algumas moléculas 
CÉLULAS MESANGIAIS INTRAGLOMERULARES: células que fazem fagocitose e endocitose de 
membrana basal glomerular; ficam entre os capilares, formando o mesângio 
▪ Suporte estrutural p/ capilares e podócitos 
▪ Sintetizam e secreta, a matriz extracelular, além de sintetizar biomoléculas ativas 
(prostaglandinas, endoteliais e interleucinas 1) 
▪ Tem receptor p/ angiotensina II 
CAPILARES GLOMERULARES: fenestrados sem diafragma 
CAPILARES PERITUBULARES: fenestrados com diafragma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Barreira de filtração glomerular: composto pela membrana basal glomerular (junção das lâminas 
basais de podócitos e células endoteliais), fenda de filtração, células endoteliais dos capilares 
fenestrados e podócitos (obs: só devem passar moléculas de carga + ou moléculas pequenas) 
o Passagem de líquidos: ultrafiltrado (pode ter alguns traços de proteínas) 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
• Membrana basal glomerular (MBG) 
o Lâmina externa rara externa: (prolongamento de podócitos) rica em poliânions, como heparam 
sulfato, que impedem especificamente a passagem de moléculas de carga negativa 
o Lâmina interna rara interna: (endotélio capilar) semelhante a lâmina externa rara 
o Lâmina densa: colágeno tipo IV (atua como filtro físico) e colágeno tipo XVIII (perlecam e agrina 
– responsáveis pela maior parte das cargas aniônicas encontradas na MBG) 
 
• Túbulo contorcido proximal: epitélio simples cúbico ou colunar baixo (imagem em roxo) 
o Citoplasma acidófilo rico em mitocôndrias 
o Domínio apical com microvilos que formam orla em escova 
o + contorcido que o distal, aparecendo mais em cortes transversais 
 
• Alça de Henle/alça do néfron: ascendente e descendente 
o Segmentos espessos: saindo do túbulo contorcido proximal e chegando no distal 
o Segmento delgado: entre os espessos; néfrons corticais e justamedulares 
 
• Túbulo contorcido distal: epitélio cúbico simples 
(células menores, sem orla e menos acidófilas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
• Mácula densa: encontro do túbulo contorcido distal com a região da arteríola aferente do polo 
vascular do corpúsculo renal 
 
• Aparelho justaglomerular: estrutura endócrina 
o Células justaglomerulares (células musculares lisas das 
arteríolas modificadas) apresentam núcleos esféricos 
e citoplasma em grânulos de secreção de renina (atua 
sobre a síntese de angiotensina) 
o Mácula densa 
o Células mesangiais extraglomerulares: atuam na 
renovação de estruturas 
 
• Túbulos e ductos coletores (região medular): revestidos por epitélio cúbico simples 
o Células principais (claras ou CD): cílio primário com microvilosidades curtas aquaporinas 
(reguladas pelo ADH) e receptores de aldosterona 
o Células intercaladas (escuras ou IC): alfa (H+) e beta (bicarbonato) – ambas com 
microvilosidades e ricas em mitocôndrias 
o OBS: próximo a papilas háum epitélio cúbico simples 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 Aula 19 
 Sistema Urinário II 
 
BIBLIOGRAFIA: Tratado de Fisiologia Médica, GUYTON – cap. 55 e 56 17.05.2021 
 COMPOSIÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO (anatomia) 
• Ureteres: 
o 25 a 30cm comprimento e 3mm diâmetro 
o Possui contrações peristálticas (1 a 6x/min), que movimentam a urina p/ a bexiga 
o Parte abdominal (passa sobre o músculo Psoas maior) e pélvica(cruza a art./veia ilíaca comum 
ou art./veia ilíaca externa, voltando-se medialmente p/ a bexiga): trajeto peritoneal 
o 3 constrições (estreitamentos de luz) 
1 Na junção da pelve com ureter 
2 Na abertura superior da cavidade pélvica, cruzando a art ilíaca externa 
3 Na passagem através da parede da bexiga urinária 
o OBS: isso é importante clinicamente porque em patologias pode haver nefrolitíase e as 
constrições são os principais locais de alojamento desses cálculos renais 
 
Nas mulheres, o trajeto pélvico está relacionado aos vasos uterinos, próximos ao colo do útero 
A relação ureter x colo do útero x vagina possui risco de lesão do ureter em histerectomias!! 
 
o Irrigação: irrigado por um n* variável de artérias que se anastomosam 
- parte pélvica: ramos das art uterinas nas mulheres e vesicais inferiores em homens (da lateral 
p/ o centro) 
- parte abdominal: ramos da aorta, art gonadal, art renal etc (todos do centro p/ lateralidade) 
- OBS: cirurgiões devem tomar cuidado nessa região por causa dessa diferença centro-lateral 
o Drenagem e inervação: VER ROTEIRO ANATO 
 
• Bexiga: 
o Relativamente livre o tecido extraperitoneal, exceto pelo seu colo, que é a parte menos móvel, 
possuindo 3 ligamentos (espessamentos da fáscia superior do diafragma da pelve) 
o Dividida em 4 partes: ápice, fundo, corpo e colo (parte menos móvel da bexiga, ancorada ao 
diafragma da pelve (na mulher) e na base da próstata (no homem)) 
o Ligamentos: puboprostático (dividido em medial e lateral, na mulher é pubovesical e no 
homem é puboproststático) e ligamento lateral da bexiga 
o Ligamento remanescente: ligamento umbilical mediano ou úraco (é um cordão fibroso, 
resultado da contração e obliteração do alantoide ligado ao ápice da bexiga e ao umbigo) 
o Parte interna da bexiga: óstio dos ureteres e óstio interno da uretra, músculo detrusor da 
bexiga* e trígono da bexiga (parte + rígida delimitada por óstios dos ureteres e óstio interno) 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
*Região da parede da bexiga urinária (fibras internas firmam o esfíncter interno da uretra – 
involuntário 
Nos homens o músculo se contrai durante a ejaculação, enviando retorno do sêmen p/ a bexiga 
 
o Irrigação: parte superior (art. vesicais superiores e, em homens, art do ducto deferente) e parte 
inferior (art. vesicais inferiores e, em mulheres, art vaginais) 
 
• Uretra: condução da urina da bexiga para o meio externo 
o Feminina: anterior à vagina (5cm) 
o Masculina: várias partes (20cm) 
o 2 esfincters musculares 
Esfíncter interno 
da uretra 
Involuntário 
Esfíncter externo 
da uretra 
Voluntário 
- no homem, expele últimas gotas de urina da parte membranácea p/ esponjosa 
- na mulher está no vestíbulo da vagina, anterior ao óstio da vagina – não atua 
muito como esfíncter, estando íntima a parede da vagina 
 
 HISTOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO (histologia) 
• Cálices renais, pelve renal, ureter e bexiga: 
o Revestidos por epitélio de transição ou urotélio (sofrem deformação qdo há líquido 
comprimindo suas paredes, fazendo com que ele aumente ou diminua de tamanho – células em 
guarda chuva) 
 
• Ureter 
o Túnica mucosa: epitélio estratificado de transição (urotélio) + 
lâmina própria (rica em fibras elásticas) – TC varia de TCF p/ 
TCD 
o Túnica muscular: camada longitudinal interna, camada 
longitudinal médica e camada longitudinal externa (na porção 
inferior) + presença de TCF entre células musculares 
o Túnica adventícia: TCF + células adiposas + vasos e nervos 
 
• Bexiga urinária 
o Camada mucosa: epitélio estratificado de transição (urotélio) + lâmina própria(rico em fibras 
elásticas e vasos sanguíneos); varia de TCF pra TCD 
o Camada muscular: camada longitudinal interna, camada circular média, camada longitudinal 
externa, presença de TCF entre células musculares 
o Camada adventícia: TCF e serosa (parte superior da bexiga) e TCF + mesotélio 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Uretra masculina 
o Uretra prostática: epitélio de transição (urotélio) 
o Uretra membranosa: epitélio pseudoestratificado + camada muscular (músculo liso 
involuntário e músculo estriado voluntário 
o Uretra peniana: epitélio pseudoestratificado/estratificado 
 
 
 
• Uretra feminina 
o Camada mucosa: epitélio de transição (urotélio) 
que torna cilíndrico e varia de 
pseudoestratificado a estratificado pavimentoso 
não queratinizado próximo ao meato uretral + 
glândulas mucosas + lâmina própria (fibras 
elásticas) 
o Camada muscular: músculo liso circundado por 
músculo estriado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
Aula 20 
 Sistema Urinário III 
 
BIBLIOGRAFIA: Tratado de Fisiologia Médica, GUYTON – cap. 26 e 27 24.05.2021 
 SISTEMA URINÁRIO (fisiologia) 
• Fonte de água para o organismo 
o Exógena: líquido e alimento 
o Endógena: oxidação de carboidrato 
• Perda corporal: evaporação/respiração/difusão da pele, suor, fezes e urina (pode ser controlada, sendo 
mais diluída ou + concentrada para mantermos volume interno constante) 
 
• Funções renais 
o Excreção de produtos indesejáveis do metabolismo, substâncias químicas e metabólitos 
o Regulação do equilíbrio de água e eletrólitos e regulação homeostática do pH ácido-base 
o Regulação da pressão arterial a longo prazo 
o Secreção, metabolismo e excreção de hormônios 
o Gliconeogênese 
• Formação da urina: filtração glomerular, reabsorção de substâncias nos túbulos renais, secreção de 
substâncias do sangue p/ túbulos renais (obs: a excreção da urina pode ser considerada um 4º passo) 
• OBS: taxa de excreção da urina = taxa de filtração – taxa de reabsorção + taxa de secreção 
 
FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
• Taxa de filtração glomerular (TFG): 
o Dependendo das necessidades hídricas corporais, o rim determina a concentração da urina que 
será excretada (+ concentrada ou + diluída) 
o Taxa de fluxo plasmático renal: 625 mL/min e Taxa de filtração glomerular: 125 mL/min 
o Fração de filtração: 125/625 = 0.2 ou 20% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
• Depuração renal: processo complementar da filtração, que indica diferentes caminhos para diferentes 
substâncias 
o creatinina e inulina são exemplos de substâncias em A (100% de excreção dessas substâncias) 
o ureia é um exemplo em B (50% é reabsorvido e 50% é excretado), apesar de ser uma substância 
tóxica é importante para o controle da concentração da urina 
o glicose e aminoácidos são exemplos de substâncias em C (0% de glicose excretada) 
o penicilina é um exemplo em D porque não é reabsorvida e temos uma secreção (>100% 
excretado) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Membrana capilar glomerular: barreira de filtração composta por 3 camadas, que impede a passagemde proteínas plasmáticas e elementos celulares como hemácias 
o Endotélio capilar: camada + externa caracterizada pela presença de fenestras (buraquinhos) 
o Membrana basal: presença de colágeno e fibras proteoglicanas 
o Células epiteliais ou podócitos: permitem o deslocamento do filtrado glomerular 
o OBS: a filtrabilidade de substâncias depende do peso molecular (filtrabilidade 1,0 indica que é 
filtrada facilmente e menores indicam dificuldade para atravessar a barreira) 
 
• Fatores determinantes da filtração glomerular(FG) 
o Na luz do capilar(LC): pressão hidrostática(60mmHg), pressão oncótica(32mmHg) 
o No espaço capsular(EC): pressão hidrostática(18mmHg) e pressão oncótica(0mmHg) 
o Pressão efetiva de filtração (resultado pressão LC – pressão EC) = 10mmHg 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Alterações nas forças de Starling 
o Alterações na pressão hidrostática glomerular: situações de obstruções nas vias urinárias por 
exemplo, aumentam essa pressão e diminui o filtrado glomerular 
o Alterações na pressão coloidosmótica/oncótica no capilar glomerular: aumento dessa pressão 
diminui o FG e a diminuição dessa pressão aumenta a FG 
o Alterações na pressão hidrostática no capilar glomerular: alterações no calibre das arteríolas; 
vasoconstrição da arteríola AFERENTE diminui essa pressão e diminui a FG e vice versa, mas a 
vasoconstrição da arteríola EFERENTE aumenta a pressão e diminui a FG e vice versa (isso 
acontece porque a vasoconstrição aumenta a pressão coloidosmótica, que é contra a FG) 
 
• Efeitos hormonais na filtração glomerular(FG): 
o E geral todos esses hormônios atuam em todas as arteríolas 
o Angiotensina 2 é um vasoconstritor que tem ação 
nas 2 arteríolas, mas tem um efeito maior na 
eferente 
o O efeito da angio 2 é mais forte nas eferentes pq 
as aferentes estão protegidas com esses dois 
últimos itens da tabela 
o Efeitos da angio 2: arrasta de volta pro organismo 
água e sódio, garantindo a excreção de 
metabólitos indesejados 
 
• Autorregulação miogênica do fluxo sanguíneo renal e FG 
o Vasos sanguíneos individuais resistem ao estiramento durante o aumento da pressão arterial, 
levando ao estiramento da parede vascular, que leva a um influxo de cálcio e contração da 
parede vascular 
o Essa contração evita a distensão excessiva do vaso e previne o aumento excessivo do fluxo 
sanguíneo renal e da FG 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
• Autorregulação por feedback tubuloglomerular (IMAGEM) 
o Na mácula densa 
o Grupo de células epiteliais agrupadas é parte do 
complexo justaglomerular e fornece controle por 
feedback da FG e do fluxo sanguíneo no mesmo 
néfron 
 
REABSORÇÃO TUBULAR 
• 2 vias: paracelular e transcelular 
• Envolve processos ativos e passivos 
• FG e reabsorção são quantitativamente maiores que a 
excreção urinária, são processos precisamente coordenados 
para que não haja grandes flutuações na excreção urinária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A glicose deve ser totalmente reabsorvida como vimos na depuração renal, então é importante falar 
dela 
 
• Filtração = intensidade da filtração glomerular x concentração plasmática 
o Ex: concentração plasmática 1g/L e filtração glomerular 180L/dia resulta em uma filtração de 
180g/dia 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
• TM = transporte máximo de substâncias 
• TM da glicose é 375mg/min, mas não são todos os 
transportadores que conseguem atingir o máximo 
então consideramos que o limiar (o limite desses 
transportadores) é 200mg/100mL 
• Quando ultrapassa esse limiar, a glicose “sobrando” 
aparece na urina (glicosúria) e causa também 
desidratação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
Aula 21 
 Sistema Digestório I 
 
BIBLIOGRAFIA: Tratado de Fisiologia Médica, GUYTON – cap. 55 e 56 25.05.2021 
 SISTEMA DIGESTÓRIO (anatomia) 
• Canal alimentar, trato digestório ou trato gastro intestinal: órgãos tubulares por onde passa o bolo 
alimentar 
o Início na abertura da rima da boca (espaço entre lábios) e fim no ânus 
o Órgãos envolvidos: boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, intestinos, reto e ânus 
 
• Funções: 
o Apreensão: colocar o alimento na boca 
o Mastigação: processo mecânico 
o Deglutição: passagem do alimento pela faringe 
o Ingestão: passagem do alimento do esôfago para o estômago 
o Digestão: ocorre no estômago e parte do intestino delgado 
o Absorção: ocorre no duodeno 
o Armazenamento: intestino grosso 
o Eliminação: intestino grosso 
 
CAVIDADE ORAL 
• Limites: 
o Anterior: lábios – rima da boca 
o Lateral: bochechas 
o Posterior: fauces (ou istmo das fauces) 
o Superior: palato duro (ossos palatinos e 
processo palatino da maxila) 
o Inferior: músculo milo-hióideo 
 
• Estruturas relacionadas: arcos alvéolos dentais, 
língua, óstios, úvula palatina – final do palato mole 
• Divisão: vestíbulo da boca (espaço entre lábios e 
dentes e entre bochechas e dentes) e 
cavidade da boca (espaço da cavidade atrás 
dos dentes 
 
 
 Úvula 
Arco palatofaríngeo 
Filtro do lábio 
Palato mole 
Arco palatoglosso 
Tonsila palatina 
Parede posterior 
da faringe 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
• Língua: 
o Margem: ao redor 
o Dorso: onde estão papilas(pós sulcal) e tonsilas linguais(pré sulcal), dividido pelo sulco terminal 
(entre raiz e corpo) 
o Superfície inferior: abaixo da língua 
o OBS: no vértice do sulco terminal há uma depressão chamada forame cego – se não houver o 
fechamento do ducto tireoglosso (liga a língua à tireoide na fase embrionária) não forma ele 
 
• Dentes: 
o 32 dentes 
o Coroa: porção exposta 
o Colo: revestido pela gengiva 
o Raiz: ligação com os alvéolos dentais 
 
• Faringe: 
o Anteriormente a parte cervical da coluna 
o Posteriormente a cavidade nasal (nasofaringe), cavidade bucal (orofaringe) e laringe 
(laringofaringe) 
o Composta por músculo estriado esquelético: músculos constritores superiores, médios e 
inferiores e músculos levantadores, como o estilofaríngeo, palatofaríngeo e salpingofaríngeo 
o Desde a base do crânio até a margem inferior da cartilagem cricóidea (vértebra C6); junção 
faringoesofágica 
 
• Esôfago: 
o 25cm de comprimento e 2cm diâmetro 
o Origem na junção faringoesofágica e término na junção 
esofagogástrica 
o Musculatura: MEE (terço superior), misto (terço médio) e músculo 
liso (terço inferior) 
o 3 partes: cervical, torácica e abdominal 
o Constrições (estreitamentos): 
Cervical Junção faringoesofágica (15cm dos dentes incisivos) 
Broncoaórtica onde o arco da aorta cruza o esôfago (22,5cm) e onde o 
brônquio principal E cruza o esôfago (27,5cm) 
Diafragmática Onde atravessa o diafragma (40cm) 
 
• Estômago: 
o Junções esofagogástrica e gastroduodenal 
o Óstios cárdico e pilórico (OBS: esfíncter pilórico regula o que fica e o que sai da parte 
estomacal) 
o Partes: cárdia, fundo gástrico (onde ficam alocados os gases), corpo e parte pilórica (antro 
pilórico, canal pilórico e piloro afunilado) 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Absorção de cafeína e álcool 
o Digestão: bolo alimentar (com movimentos peristálticos) + suco gástrico (ácido clorídrico e 
enzimas) formam o quimo 
 
• Intestinodelgado (5 a 8 metros) 
o 3 partes: duodeno, jejuno e íleo 
Duodeno - digestão e absorção de nutrientes 
- papila maior do duodeno: onde entra bile e suco 
pancreático 
- flexura duodenojejunal: onde troca a divisão 
Jejuno Não tem limite claro com o íleo 
Íleo Se abre na região cecal (intestino grosso) pela papila 
ileal – óstio ileocecal 
o OBS: bile + suco pancreático + suco intestinal + quimo = quilo 
 
• Intestino grosso: absorção de água 
o Ceco: onde está o apêndice vermiforme 
o Cólon: dividido em 4 partes (cólon ascendente, c. transverso, c. descendente e cólon sigmoide) 
o Reto, canal anal e ânus 
 
CARACTERÍSTICAS 
o Tênias do cólon: fibras musculares dispostas longitudinalmente que percorrem o intestino grosso até a 
região retal 
o Apêndices adiposos do cólon: porções de tecido adiposo na túnica serosa do intestino grosso (+ 
evidentes no c. descendente e sigmoide) 
o Saculações do cólon (haustrações): segmentação do intestino grosso por sulcos transversais 
 
• Peritônio: membrana fina que envolve os órgãos do abdômen 
o Omento maior e omento menor 
o Principais funções: sustentar e proteger órgãos 
o Mesocolo: prega peritoneal relacionada ao intestino grosso 
o Mesentério: prega peritoneal relacionada ao intestino delgado 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 SISTEMA DIGESTÓRIO (histologia) 
• Cavidade oral: mucosa da cavidade oral (não é queratinizada) 
o Mucosa de revestimento: mucosa labial, bochechas, palato mole do assoalho bucal e da porção 
ventral da língua 
o Mucosa especializada: porção dorsal da língua 
 
o Mucosa: epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado apoiado na lâmina própria com 
vasos sanguíneos e nervos 
o Submucosa: TCDNM com vasos sanguíneos, linfáticos, nrvos e gl6andulas salivares menores 
o Muscular: MEE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o a 
• a 
 
 
 
 
 
 
SEMANA QUE VEM: 
 
ÓRGÃOS ANEXOS em ANATO 
• Gl6ndulas 
 
 
COMPLETAR COM AULA 31.05: SIST DIGESTORIO 2 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
Aula 23 
 Sistema Respiratório I 
 
BIBLIOGRAFIA: Tratado de Fisiologia Médica, GUYTON – cap. 55 e 56 08.06.2021 
 VIAS AÉREAS SUPERIORES (anatomia) 
• Nariz: 
o Dividido em nariz externo, cavidade nasal e seios paranasais 
o Nariz externo: porção óssea ou posterior (ossos nasais, processo maxilar do osso frontal e 
processo frontal da maxila) e cartilagínea ou inferior 
o Partes do nariz externo: raiz (entre os olhos), ápice (ponta do nariz), dorso (entre raiz e ápice), 
narinas (orifícios) e asa (concavidade que envolve as narinas) 
o Cavidade nasal: septo nasal, região olfatória, região respiratória, limites e partes, conchas 
nasais, pelos (vibrissas, + grossos e rígidos que o resto dos pelos de pele fina) e seios paranasais 
Septo nasal - divide a cavidade nasal em fossas nasais simétricas (porção cartilagínea anterior, porção 
óssea súpero-posterior e porção óssea ínfero-posterior) 
- obs: a porção súpero é a lâmina perpendicular do osso etmoide e a porção ínfero é a 
lâmina perpendicular do osso vômer 
Região 
olfatória 
- terço superior da cavidade nasal + conchas nasais superiores (inervada pelo nervo 
olfatório) 
Região 
respiratória 
- 2/3 inferiores da cavidade nasal 
Limites - superior: lâmina cribiforme do osso etmoide + ossos nasais + osso frontal 
- inferior (assoalho): palato duro 
- medial: septo nasal 
- anterior/posterior: narinas/coanas 
Partes - vestíbulo do nariz: de narinas até o limiar do nariz (dobrinha logo após as narinas) 
- cavidade nasal propriamente dita: limiar do nariz até coanas 
Conchas 
nasais 
- são projeções ósseas revestidas por mucosa; temos 3 conchas nasais (superior, média e 
inferior) 
- meatos nasais são buracos entre as conchas, onde passa o ar e começa a ser filtrado 
(maior contato om a mucosa e aquecimento por turbilhonamento do ar) 
- temos 3 meatos: superior (entre conchas superior e média), médio (entre conchas 
média e inferior) e inferior (entre concha inferior e palato duro) 
- óstio do ducto lacrimal no meato inferior: abertura do ducto lacrimonasal, vaporização 
das lágrimas e umidecimento do ar que entra 
Seios 
paranasais 
- seios frontal, células etmoidais, seio maxilar (+ acometido na sinusite) e seio esfenoide 
 
• Faringe: órgão muscular de forma tubular que vai da base do crânio até a borda inferior da 6ª vértebra 
cervical 
o Dividida em naso, orofaringe e laringofaringe 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
Nasofaringe - tonsila faríngea (adenoide quando hipertrofiadas): estrutura linfoide 
- óstio faríngeo da tuba auditiva: comunicação da nasofaringe com a orelha média 
(equalização de pressão) 
- toro tubário: elevação de cartilagem revestida por mucosa (reveste o óstio faríngeo da 
tuba auditiva) 
- tonsilas tubárias: próximas ao toro tubário 
Orofaringe - tonsilas palatinas (amígdalas): órgão linfoide presente na fossa tonsilar (entre arcos) – 
pode inflamar 
- arco palatoglosso: prega que vai do palato até a língua 
- arco palatofaríngeo: prega que vai do palato até a laringofaringe 
- tonsila lingual: órgão linfoide localizado na parte posterior da língua 
- valécula epiglótica: região entre a língua e a epiglote (muitos alimentos ficam presos 
aqui no engasgo) 
Laringofaringe - recesso piriforme: depressão por onde passa o nervo laríngeo superior – pode ser 
lesionado caso os alimentos não sejam mastigados corretamente 
 
• Laringe: válvula protetora – impede a entrada de alimento nas vias respiratórias e permite com que 
haja aumento da pressão abdominal 
o Ádito da laringe; conecta a cavidade da laringe a laringofaringe 
o Pregas: vestibulares (superiores – 4) e vocais (inferiores – 5) 
o Glote: região entre pregas vocais 
o Cartilagens: ímpares (únicas) e pares (duplas) 
 
 
o Membrana tíreo-hioidea: da cart. tireóidea até o osso hioide 
o Ligamento crico-tireoide-mediano: liga as cartilagens cricóidea e tireóidea no plano mediano 
o Músculos intrínsecos (atuam nas pregas vocais) e extrínsecos 9elevação da laringe na 
deglutição) 
o Regiões: 
Vestíbulo da laringe do ádito até a prega vestibular 
Ventrículo da laringe Entre as pregas 
Cavidade infraglótica Das pregas vocais até a traqueia 
 
Tireóidea - é ímpar e lembra um escudo 
- proeminência laríngea (gogó) 
- cartilagem hialina 
Cricóidea - é ímpar e circunda a laringe 
como um todo 
- cartilagem hialina 
Epiglótica - faz a obstrução da laringe 
durante a deglutição 
- cartilagem elástica 
Aritenoideas - pares 
- atua diretamente na região de 
pregas vocais 
Corniculadas Pares acima das Aritenoideas 
Cuneiformes pares 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 VIAS AÉREAS SUPERIORES (histologia) 
• Porção condutora: umedece, aquece e purifica o ar 
• Nariz e seios paranasais: epitélio respiratório (epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado não 
queratinizado) 
o O epitélio respiratório é constituído por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado + células 
calciformes + lâmina própria (plexo venoso superficial) + glândulas seromucosas 
o Outros tipos de células no epitélio respiratório: ciliadas, calciformes, células em escova (são 
receptores sensoriais), células granulares ou de Kulchitsky (grânulos secretores) e células basais 
• Faringe: epitélio respiratório 
• Laringe: 
o Órgão de fonação 
o Região de cordas vocais: epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado 
o Fora dessas regiões:epitélio respiratório apoiado em cartilagem elástica 
 
 VIAS AÉREAS SUPERIORES (fisiologia) 
• Subdivisões do sistema respiratório: 
o São 23 a 25 divisões 
o maior resistência ao ar que encontramos é em estruturas de calibres maiores 
o em estruturas menores temos menos camadas histológicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
Aula 24 
 Sistema Respiratório II 
 
BIBLIOGRAFIA: Tratado de Fisiologia Médica, GUYTON – cap. 55 e 56 15.06.2021 
 VIAS AÉREAS INFERIORES (anatomia) 
• Traqueia: formada por anéis d cartilagem hialina (cartilagens traqueais) unidas por ligamento anular 
o OBS: a última cartilagem traqueal é chamada de carina (é a bifurcação dos brônquios principais 
e possui uma elevação) 
o Parte sem cartilagem no anel: membrana traqueal (musculatura que divide parede com 
esôfago) 
• Brônquios: primeira ramificação da traqueia chamados de brônquios principais (B.P.) 
o B.P.D: brônquio principal direito é + curto, + calibroso e verticalizado, dividido em 3 brônquios 
lobares (superior, médio e inferior) 
o B.P.E: brônquio principal esquerdo é + longo, menos calibroso e horizontalizado, dividido em 2 
brônquios lobares (superior e inferior) 
• Pulmões: 
o Base (região aplanada apoiada no diafragma) e ápice (pontinha em cima) 
o 3 faces: costal voltada para as costelas), mediastinal (voltada para o coração) e diafragmática 
(voltada para o diafragma) 
o Pulmão esquerdo: 2 lobos, presença de fissura oblíqua e incisura cardíaca (língula do pulmão, 
considerada como lobo médio) 
o Pulmão direito: 3 lobos, presença de fissura horizontal e fissura oblíqua 
o Hilo do pulmão: local de entrada e saída de vasos, nervos e brônquios 
o Pleura: membrana serosa que envolve os pulmões (a mesma membrana recebe diferentes 
nomes dependendo de sua localização) 
Parietal Reflete sobre a parede torácica 
Visceral Reflete sobre pulmões 
Cavidade pleural Espaço entre pleuras onde se tem o líquido pleural 
 
GRADIL ESTEROCOSTAL 
o Caixa torácica 
o Esqueleto do tórax: constituído de forma que o volume da cavidade pode ser variado de acordo 
com movimentos torácicos 
o Inclui esterno, costelas, cartilagens costais, vértebras torácicas e discos vertebrais 
o Músculos da respiração que atual no gradil auxiliam a ventilação pulmonar 
Inspiração (ativa) Diafragma, intercostais externos, parte intercondral dos intercostais internos, 
esternocleidomastoideo e escalenos 
Expiração (passiva) Reto abdominal, oblíquos externo e interno do abdome, transverso do 
abdome e parte costal dos intercostais internos 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VIAS AÉREAS INFERIORES (histologia) 
• COMPLETAR COM MEET 14.06 e 15.06 
• Traqueia: 
o Camada mucosa: epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado + lâmina própria de TCF rico em 
fibras elásticas 
o Camada submucosa: TCF + glândulas mucosas e serosas +vasos e nervos 
o Camada cartilaginosa: anéis de cart hialina em C ligada por músculo liso envolvida por 
pericôndrio 
o Camada adventícia: TCF + vasos e nervos + tecido adiposo 
• Brônquios: 
 
 
 
 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO (fisiologia) 
• COMPLETAR COM MEET 15.06.2021 
• Complacência pulmonar: grau de distensão dos pulmões por cada unidade de aumento da pressão 
transpulmonar 
o Toda vez que a pressão pulmonar aumentar 1cm de H20 o volume pulmonar após 10 a 20s se3 
expandirá em 200ml 
o Complacência = AV/AP, onde A representa delta, V volume e P pressão transpulmonar 
 
o Diagrama de complacência pulmonar: a inclinação entre 2 pontos em uma curva de 
volume/pressão é conhecida como complacência 
o Quando a pressão transpulmonar aumenta o volume pulmonar também aumenta 
o Determinante do diagrama é a força elástica dos pulmões, composta por: forças elásticas do 
tecido pulmonar (1/3) e forças causadas pela tensão superficial do líquido alveolar 
o OBS: uma pequena mudança na pressão de distensão acarretará uma grande mudança no 
volume como no gráfico 2 
 
• Volume e capacidade pulmonar: 
• Distribuição regional da ventilação alveolar 
o Pressão pleural + negativa 
o Maior gradiente de pressão transpulmonar 
o Alvéolos maiores, menos complacentes 
 
o A parte de baixo é tudo oposto do de cima 
 
• a 
 REVER AULA 15.06!!!! 
 
 
 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
Aula 25 
 Sistema Respiratório III 
 
BIBLIOGRAFIA: Tratado de Fisiologia Médica, GUYTON – cap. 55 e 56 21.06.2021 
 VIAS AÉREAS INFERIORES (histologia) 
• septo alveolar 
o separação entre alvéolos adjacentes 
o TC rico em fibras elásticas e reticulares e rede capilar, fibroblastos e macrófagos (células de 
poeira) 
o Local da barreira hematoaérea inclui somáticos, pneumócitos do tipo I e suas lâminas basais 
fundidas 
o Refere-se às células e a produtos celulares através dos quais os gases devem se difundir entre 
os compartimentos alveolares e capilares 
o Inspiração; O2 nos alvéolos, pneumócitos do tipo I (fazem hematose), O2 se difunde pela 
membrana plasmática apical, passa pela membrana plasmática basal e lâmina basal 
 
• Barreira hematoaérea 
o Na parte amarela temos TC 
o Bolinhas vazias com centro vermelho são capilares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEGAR PRINT DA BARREIRA DA ANA PAULA 
 Parte II: outros sistemas I Morfofisiologia Humana I Universidade São Francisco 
 
 
 VIAS AÉREAS INFERIORES (anatomia) 
• Traqueia: for 
 
 
 
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