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Farmacodinâmica 2

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Farmacodinâmica 
SELETIVIDADE E ESPECIFICIDADE: 
Seletividade: 
> Capacidade de uma droga em produzir um efeito em 
particular. É a propriedade que o fármaco tem de 
produzir o menor número de efeitos possíveis. 
> Exemplo: Heparina (anticoagulante – é um ativador 
da enzima sanguínea antitrombina III) 
Especificiade: 
> Capacidade que o fármaco tem de se ligar ao menor 
número de sítios específicos 
> Quando todos os efeitos ocasionados por uma droga 
se devem a um único mecanismo de ação 
> A droga pode ter seletividade para determinado 
receptor, mas pode ligar-se em diferentes órgãos 
> Exemplos: * Atropina (ação antimuscarínica) 
 * Cimetidinea (antagonista H2) 
 
INTERAÇÃO DROGA – RECEPTOR: 
Droga + receptor = complexo DR 
Lei de ação das massas: 
> A taxa de uma reação química é proporcional ao 
produto das concentrações dos reagentes 
> A magnitude do efeito é proporcional à 
concentração do complexo droga – receptor que é 
formado 
> Kd – é numericamente igual à concentração da 
droga necessária para ocupar 50% dos sítios no 
equilíbrio 
> Kd – afinidade – quanto maior a afinidade da droga 
pelos receptores, menor o valor de Kd 
PROPRIEDADES DOS LIGANTES 
Afinidade: 
> Descreve a tendência de um fármaco em combinar-
se com um determinado tipo de receptor 
> Descreve a propensão da droga em se ligar a 
determinado sítio receptor 
Atividade intrínseca (eficácia) 
> É a capacidade de uma droga, uma vez ligada AP 
receptor, produzir um efeito fisiológico mensurável. 
> Capacidade de iniciar a atividade biológica como 
resultado dessa ligação 
CLASSIFICAÇÃO DOS LIGANTES: 
Agonistas: 
> Substância que se liga ao receptor e inicia uma 
mudança celular 
> Se a droga se liga ao receptor e desencadeia uma 
resposta tecidual, temos um agonista. 
Antagonista: 
> Substância que se liga ao receptor, mas não é capaz 
de iniciar uma mudança celular 
> Se a droga se liga ao receptor sem causar ativação 
e impede que o agonista se ligue, temos um 
antagonista 
AGONISTAS: 
Agonista total: substância que é capaz de produzir 
uma resposta máxima após a ocupação e ativação do 
receptor 
Agonista parcial: substância que ocupa e ativa os 
receptores, mas não é capaz de produzir a resposta 
máxima do sistema 
 
ANTAGONISTAS: 
Antagonista competitivo (reversível): 
> Droga que se liga ao mesmo sítio do ligante endógeno e 
ativa uma forma competitiva para diminuir ou bloquear o 
sinal produzido pelo ligante endógeno 
> Ligação reversível com o receptor 
> O bloqueio pode ser superado pelo aumento da 
concentração do agonista 
> Não diminui a resposta máxima do agonista 
Desloca para a direita, de uma forma paralela, a curva 
dose-resposta do agonista 
Antagonista irreversível (não competitivo): 
> Composto quimicamente reativo 
> Ligação covalente 
> Inativa ao receptor de forma irreversível 
> O bloqueio do receptor não é superado pelo aumento da 
concentração agonista 
> Desloca para a direita a curva dose-resposta do 
agonista, porém diminui a resposta máxima 
TIPOS DE ANTAGONISMO 
Antagonismo fisiológico: 
> Os dois agonistas interagem em s. de receptores 
independentes, mas produzindo efeitos opostos que se 
anulam 
> Exemplo: noradrenalina – vasoconstritor – histamina 
– vasodilatador 
Antagonismo químico ou antidotismo: 
> As duas substâncias não reagem com os receptores 
do agonismo, mas reagem quimicamente entre si em 
solução, antagonizando-se 
> Exemplo: quelantes de metais pesados – ácido 
dimercaptosuccínico se liga ao chumbo/arsênico 
Antagonismo farmacocinético: 
> O antagonista reduz a concentração do fármaco 
ativo - aumenta velocidade de degradde eliminaçação, 
diminui a velocidade da absorção, aumenta a taxa de 
eliminação do fármaco... 
> Exemplo: fenobarbital (anticonvulsivante) acelera 
metabolismo hepático da varfarina (conticoag.) 
Curvas resposta: 
Permitem avaliar: 
> O efeito máximo possível (emax) 
> A quantidade para produzir 50% do efeito máximo 
(DE50) 
> Calcular o índice terapêutico 
Curvas dose-resposta: 
> A relação entre a dose de uma droga administrada e 
o efeito alcançado não é constante, varia... 
* Entre as diferentes espécies 
* Entre indivíduos da mesma espécie 
* No mesmo indivíduo em diferentes momentos 
* Pode ser quantal ou graduada (maioria) 
Resposta gradual: 
> Aumentando-se a dose, aumenta-se o efeito 
> A magnitude (ou intensidade) da resposta é 
proporcional à concentração eficaz da droga 
* Potência: 
- Quanto da droga é necessária para provocar uma 
dada resposta 
- Quanto menor a concentração necessária para 
desencadear determinado efeito mais potente será 
um medicamento 
- Medicamentos pouco potentes – doses elevadas 
- Medicamentos extremamente potentes – 
intoxicação 
- Importante é que o medicamento seja 
administrado na concentração correta 
 
* Eficácia: 
- Resposta máxima produzida por uma droga 
- Ilustrado pelo platô na curva dose-resposta 
- Os fatores que limitam a eficácia de um 
medicamento são normalmente o aparecimento dos 
efeitos colaterais 
- Medicamento pode ser eficaz para determinada 
patologia, mas a dose necessária para alcançar o 
efeito máximo = tóxicos indesejados 
Resposta quantal 
> Efeitos quantais – resposta “tudo ou nada” – a dose 
de uma droga produz ou não um efeito específico 
> Cada indivíduo caracteriza como responsivo ou não a 
determinada dose 
> É útil para drogas que possuem efeitos do tipo tudo 
ou nada 
> Exemplo: antiarrítmicos, anticoncepcional, 
antitussígeno, anticonvulsivantes 
> DE50: dose efetiva 50%- dose necessária para 
produzir um efeito específico em 50% dos indivíduos 
> DT50: dose tóxica 50% - se o efeito quantal for um 
efeito tóxico particular em 50% dos animais 
> DL50: dose letal 50% - se o efeito tóxico for a 
morte do animal 
Segurança da droga: 
Índice terapêutico: 
> Medida de segurança de uma droga 
> Cálculo: 
𝐷𝐿50
DE50

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