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Cálculo I 2020.1 Funções Função corresponde a uma associação dos elementos de dois conjuntos, ou seja, a função indica como os elementos estão relacionados. Por exemplo, uma função de A em B significa associar cada elemento pertencente ao conjunto A a um único elemento que compõe o conjunto B, sendo assim, um valor de A não pode estar ligado a dois valores de B. Notação para função: f: A → B (lê-se: f de A em B). Em uma função f: A → B o conjunto A é chamado de domínio (D) e o conjunto B recebe o nome de contradomínio (CD). Um elemento de B relacionado a um elemento de A recebe o nome de imagem pela função. Agrupando todas as imagens de B temos um conjunto imagem, que é um subconjunto do contradomínio. Exemplo: observe os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}, com a função que determina a relação entre os elementos f: A → B é x → 2x. Sendo assim, f(x) = 2x e cada x do conjunto A é transformado em 2x no conjunto B. Note que o conjunto de A {1, 2, 3, 4} são as entradas, "multiplicar por 2" é a função e os valores de B {2, 4, 6, 8}, que se ligam aos elementos de A, são os valores de saída. Portanto, para essa função: O domínio é {1, 2, 3, 4} O contradomínio é {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} O conjunto imagem é {2, 4, 6, 8} • Na função sobrejetora o contradomínio é igual ao conjunto imagem. Portanto, todo elemento de B é imagem de pelo menos um elemento de A. Notação: f: A → B, ocorre a Im(f) = B Exemplo: Para a função acima: O domínio é {-4, -2, 2, 3} O contradomínio é {12, 4, 6} O conjunto imagem é {12, 4, 6} __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ • Na função injetora todos os elementos de A possuem correspondentes distintos em B e nenhum dos elementos de A compartilham de uma mesma imagem em B. Entretanto, podem existir elementos em B que não estejam relacionados a nenhum elemento de A. Exemplo: Para a função acima: O domínio é {0, 3, 5} O contradomínio é {1, 2, 5, 8} O conjunto imagem é {1, 5, 8} _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ • Na função biejtora os conjuntos apresentam o mesmo número de elementos relacionados. Essa função recebe esse nome por ser ao mesmo tempo injetora e sobrejetora. Exemplo: Para a função acima: O domínio é {-1, 1, 2, 4} O contradomínio é {2, 3, 5, 7} O conjunto imagem é {2, 3, 5, 7} _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ • A função inversa é um tipo de função bijetora, por isso é sobrejetora e injetora ao mesmo tempo. Através desse tipo de função é possível criar novas funções ao inverter os elementos. _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ • A função composta é um tipo de função matemática que combina duas ou mais variáveis. Duas funções, f e g, podem ser representadas como função composta por: fog (x) = f(g(x)) gof (x) = g(f(x)) _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ • A função modular associa elementos em módulos e seus números são sempre positivos. _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ • A função afim, também chamada de função do 1º grau, apresenta uma taxa de crescimento e um termo constante. f(x) = ax + b a: coeficiente angular b: coeficiente linear _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ • A função linear é um caso particular da função afim, sendo definida como f(x) = ax. Quando o valor do coeficiente (a) que acompanha o x da função for igual a 1, a função linear é uma função identidade. _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ • A função quadrática é também chamada de função do 2º grau. f(x) = ax2+ bx + c, sendo a ≠ 0 a, b e c: coeficientes da função polinomial de grau 2. ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ • A função logarítmica de base a é representada por f(x) = logax, sendo a real positivo e a ≠ 1. Ao invertermos a função logarítmica passamos a ter uma função exponencial. _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ • A função exponencial apresenta uma variável no expoente e a base é sempre maior que zero e diferente de um. f(x) = ax, sendo a > 0 e a ≠ 0 _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ • A função polinomial é definida por expressões polinomiais. f(x) = an . xn + an – 1 . x n – 1 + ...+a2 . x2 + a1 . x + a0 an, an-1, ... , a2, a1, a0: números complexos n: número inteiro x: variável complexa __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________• As funções trigonométricas estão relacionadas com as voltas no ciclo trigonométrico, como: Função Seno: f(x) = sen x Função Cosseno:f(x) = cos x Função Tangente: f(x) = tg x __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ • A maneira como um elemento y se relaciona com um elemento x é expressa por meio de um gráfico, que nos dá a ideia do comportamento da função. Cada ponto no gráfico é dado por um par ordenado de x e y, onde x é o valor de entrada e y é o resultado da relação definida pela função, ou seja, x → função → y. Para construir um gráfico, cada elemento x da função deve ser inserido no eixo horizontal (abcissas) e os elementos y são posicionados no eixo vertical (ordenadas). Exemplos de gráficos de funções. _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ Polinômios Um polinômio é uma expressão algébrica formada por monômios e operadores aritméticos. O monômio é estruturado por números (coeficientes) e variáveis (parte literal) em um produto, e os operadores aritméticos são: soma, subtração, divisão, multiplicação e potenciação. • 2 . x . y Coeficiente: 2 Parte literal: a . y Operadores aritméticos: Multiplicação 3 . x . y + (4 . x : 2 . x) Coeficiente: 3, 4 e 2 Parte literal: x .y e x Operadores aritméticos: Adição, multiplicação e divisão. {[(2 . x + 6 . x)2 – 5] + 3 . y – 1 . x} Coeficiente: 1, 2, 3, 5 e 6 Parte literal: x e y Operadores aritméticos: Adição, subtração, multiplicação e potenciação. Os polinômios podem ser classificados de acordo com a sua quantidade de termos: • Possui um único produto com coeficiente e parte literal. Exemplos: 2 . x . y 6 12 . x2 • É um polinômio que possui somente dois monômios. Exemplos: 4 . x . y + 5 . x 34 . z + 12 . x 105 . z + 25 . z2 • É um polinômio que possui somente três monômios. Exemplos: 2 . x . y + 2x - y3 3 x. z4 + 25 – z . x 2 . w + 12 . x – 5 . w2 • possui uma infinidade de monômios. A sua expressão geral é dada por: an xn+a(n-1) x(n-1)+...+a2 x2+a1 x+a Para encontrar o valor numérico de um polinômio, substituímos um valor numérico na variável x. Exemplo: Qual o valor numérico de p(x) = 2x3 + x2 - 5x - 4 para x = 3? Substituindo o valor na variável x temos: 2 . 33 + 32 - 5 . 3 - 4 = 54 + 9 - 15 - 4 = 44 Se pegarmos um polinômio qualquer P(x) = - 2x3 + 5x2 – x + 1 = 0, a raiz dele será um número qualquer b se, somente se, o valor numérico do polinômio for zero quando x = b. Exemplo: P(x) = x2 - 1, para calcularmos o zero da função, devemos colocar P(x) = 0, então: x2 - 1 = 0 x2 = 1 x = + 1 ou - 1 Concluímos que -1 e +1 é raiz do polinômio P(x) = x2 - 1. Exemplo: P(x)=3x+x2+2 (encontrar a raiz) Se X0 é a raiz, então f(x0)=ax+b p(x0)=3x0+x02+2=0 (Bhaskara) x0= −3±√32−4∗2 2 = −3≠1 2 Para uma função quadrática qualquer: p(x)=ax2+bx+c as raízes são soluções de Bhaskara: 𝑥 = −𝑏±√𝑏2−4𝑎𝑐 2𝑎 b2-4ac > 0 temos duas raízes distintas b2-4ac = 0 existe apenas uma raiz: −𝑏 2.𝑎 b2-4ac < 0 a formula de bhaskara apresenta a raiz quadrada de um número negativo, logo não tem raiz. Fatorar um número significa escrevê-lo na forma de produto de números primos. Na fatoração de polinômios devemos escrever o mesmo através do produto entre outros polinômios. As fatorações mais conhecidas são: fator comum em evidência, agrupamento, diferença entre dois quadrados, trinômio quadrado perfeito e trinômio soma e produto. • Quando o polinômio possui somente uma variável (termo desconhecido), seu grau é dado pelo maior valor que o expoente da variável assume. Exemplos: 2 . x2 + 3 . x Variável: x Maior expoente em relação à variável x: 2 Grau: Polinômio de 2° grau 3 . z + 4 + 5 . z3 Variável: z Maior expoente em relação à variável z: 3 Grau: Polinômio de 3° grau • Quando o polinômio possui mais do que uma variável, para saber o seu grau, devemos somar os expoentes de cada monômio. A maior soma de expoentes determinará o grau. Exemplo: 3 + 12 . x . y – 2 . x . y2 Grau do monômio: x1 . Y1 → 1 + 1 = 2 Grau do monômio: x . y2 → 1 + 2 = 3 Da soma de expoentes de cada monômio, obtivemos que: para (x . y), o grau é 2; e para (x . y2), o grau é 3. Sendo assim, o polinômio (3 + 12 . x . y – 2 . x . y2) é de terceiro grau. Função polinomial de grau 1: f(x) = x + 6 Função polinomial de grau 2: g(x) = 2x2 + x – 2 Função polinomial de grau 3: h(x) = 5x3 + 10x2 - 6x + 15 Função polinomial de grau 4: p(x) = 20x4 - 15x3+ 5x2 + x – 10 Função polinomial de grau 5: q(x) = 25x5 + 12x4 - 9x3 + 5x2 + x – 1 Polinômio nulo: possui todos os coeficientes iguais a zero. Quando isso ocorre, o grau do polinômio não é definido. Os polinômios podem ser de dois tipos: completo ou incompleto. • O polinômio será completo quando a ordem dos seus expoentes for decrescente (do maior para o menor número) e não faltar nenhum expoente na sequência. 3. x5 + 2 . x4 – x3 + 12 . x2 + 5 . x1 – 2 . x0 Observe que os expoentes em relação à variável x seguem uma sequência decrescente, que é dada por: 5, 4, 3, 2, 1 e 0. • O polinômio será incompleto quando faltar algum número na sua sequência de expoentes. 3. x5 + 5 . x1 – 2 . x0 A forma completa desse polinômio seria: 3. x5 + 0 . x4 – 0 . x3 + 0 . x2 + 5 . x1 – 2 . x0. Faltaram os expoentes em relação à variável x: x4, x3 e x2. Por esse motivo, o polinômio é incompleto. Adição (- 7x3 + 5x2 - x + 4) + (- 2x2 + 8x -7) - 7x3 + 5x2 - 2x2 - x + 8x + 4 - 7 - 7x3 + 3x2 + 7x -3 Subtração (4x2 - 5x + 6) - (3x - 8) 4x2 - 5x + 6 - 3x + 8 4x2 - 8x + 14 Multiplicação (3x2 - 5x + 8) . (- 2x + 1) - 6x3 + 3x2 + 10x2 - 5x - 16x + 8 - 6x3 + 13x2 - 21x + 8 Divisão Na divisão de polinômios utilizamos o método chave. Primeiramente realizamos a divisão entre os coeficientes numéricos e depois a divisão de potências de mesma base. Para isso, conserva-se a base e subtraia os expoentes. A divisão é formada por: dividendo, divisor, quociente e resto. divisor . quociente + resto = dividendo Teorema do Resto O Teorema do Resto representa o resto na divisão dos polinômios e possui o seguinte enunciado: O resto da divisão de um polinômio f(x) por x - a é igual a f(a). Trigonometria é a parte da matemática que estuda as relações existentes entre os lados e os ângulos dos triângulos. As funções trigonométricas são as funções relacionadas aos triângulos retângulos, que possuem um ângulo de 90°. São elas: seno, cosseno e tangente. As funções trigonométricas estão baseadas nas razões existentes entre dois lados do triângulo em função de um ângulo. As razões trigonométricas também são funções periódicas, pois seus valores se repetem em cada intervalo (período). Elas são formadas por dois catetos (oposto e adjacente) e a hipotenusa: • ( ) representado pela razão entre o cateto oposto e a hipotenusa do triângulo retângulo, descrito pela fórmula: Fórmula da função seno: f(x) = senx Domínio da função seno: D = R Imagem da função seno:Im = [ -1,1] Período da função seno: 2 p • representado pela razão entre o cateto adjacente e a hipotenusa de um triângulo retângulo, descrito pela fórmula: Fórmula da função cosseno: f(x) = cosx Domínio da função cosseno: D = R Imagem da função cosseno: Im = [ -1,1] Período da função cosseno: 2 p • representada pela razão entre o cateto oposto e o cateto adjacente de um triângulo retângulo, descrito pela fórmula: Fórmula da função tangente: f(x) = tgx Domínio da função tangente: D = R Imagem da função tangente: Im = [-8, 8] Período da função tangente: p Polígono que possui um ângulo chamado reto (90º) e dois ângulos menores chamados ângulos agudos. A soma de todos os ângulos internos deve ser 180°. • Criado pelo filósofo e matemático grego, Pitágoras (570 a.C. - 495 a.C.), relaciona a medida dos lados do triângulo, por meio do enunciado: a soma dos quadrados de seus catetos corresponde ao quadrado de sua hipotenusa, representado da seguinte forma: a² = b² + c² Exemplo: a² = b² + c² a² = 12² + 5² a² = 144 + 25 a² = 169 √a² = √169 a= 13 é um elemento circular que possui raio 1 e centro - colocado no ponto O = (0,0) de um plano cartesiano. Cada ponto do círculo está relacionado a um número real, geralmente expresso em função de p. O círculo trigonométrico também possui duas retas perpendiculares entre si, ambas com o valor 0 (zero) no ponto de interseção. Existem dois sentidos de marcação dos arcos no círculo: sentido negativo https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/matematica/teorema-de-pitagoras (horário) e o sentido positivo (anti-horário), por onde ele geralmente tem início. As medidas dos ângulos no círculo podem ser identificadas em graus ou em radianos, pois são diretamente proporcionais. 1° corresponde a 1/360 da circunferência, que é dividida em 360 partes iguais ligadas ao centro, sendo que cada uma delas apresenta um ângulo que corresponde a 1°. 1 radiano corresponde à medida de um arco da circunferência, cujo comprimento é igual ao raio da circunferência do arco que será medido. • p rad = 180° 2p rad = 360° p/2 rad = 90° p/3 rad = 60° p/4 rad = 45° Os eixos x e y dividem a circunferência em quatro e são chamados de quadrantes. Esses quadrantes também são dispostos no sentido anti-horário e são numerados de 1 a 4, e dispostos no círculo trigonométrico da seguinte forma: 1º Quadrante: 0 até p/2 ou 0º; 2º Quadrante: p/2 até p ou 90º; 3º Quadrante: p até 3p/2 ou 180º; 4º Quadrante: 3p/2 até 2pou 270º. é a geometria, em duas e três dimensões, baseada nos postulados de Euclides de Alexandria. • Estabelece que num determinado triângulo, a razão entre o valor de um lado e o seno de seu ângulo oposto, será sempre constante. • Estabelece que em qualquer triângulo, o quadrado de um dos lados, corresponde à soma dos quadrados dos outros dois lados, menos o dobro do produto desses dois lados pelo cosseno do ângulo entre eles. • Estabelece a relação entre as tangentes de dois ângulos de um triângulo e os comprimentos de seus lados opostos. Dessa forma, para um triângulo ABC, de lados a, b, c, e ângulos α, β e γ, opostos a estes três lados, têm-se a expressão: Em trigonometria são chamados de ângulos notáveis aqueles que aparecem com maior frequência nos cálculos, ganhando menção honrosa em relação a tantos outros. Deste modo, conhecer os valores em seno, cosseno e tangente é muito vantajoso. Em uma função f: A → B, com y = f(x), o domínio dessa função é o conjunto A. Em outras palavras, os elementos que pertencem ao domínio dessa função são os mesmos elementos que pertencem ao conjunto A. Os elementos que pertencem a esse conjunto são os possíveis valores da variável independente, geralmente representada pela letra x. Por exemplo, considere a seguinte função: f: N → Z y = 2x Sabemos que seu domínio é composto por todos os números naturais. Então, a variável x pode assumir qualquer valor dentro desse conjunto, mas não pode assumir qualquer valor que não pertença a ele. Note que essa função pega números naturais do domínio e multiplica por 2. Sendo assim, os resultados obtidos quando aplicamos a regra dessa função em qualquer número de seu domínio será um número par. O contradomínio é o conjunto B, que contém todos os resultados possíveis obtidos aplicando a regra da função a um elemento do domínio. O contradomínio é um conjunto que obrigatoriamente deve conter todos esses resultados. Então, ele geralmente é um conjunto que contém o domínio ou é igual a ele. Além disso, observe que o contradomínio contém todos os valores que a variável dependente pode assumir. Essa variável geralmente é representada pela letra y. No exemplo dado, abaixo, note que os elementos que pertencem ao contradomínio da função são todos os números inteiros, embora nem todos eles estejam relacionados a elementos do domínio. f: N → Z y = 2x A imagem de uma função é o conjunto dos elementos do contradomínio que estão relacionados a algum elemento do domínio. Na função acima, por exemplo, se x = 2, temos y = 4. O número 4 é chamado imagem de 2 pela função y = 2x. O conjunto de todas as imagens é o que chamamos de conjunto imagem da função. ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Mesmo que a≠b pode ocorrer que f(a)=f(b). Quando elementos distintos de A possuem imagens distintas, dizemos que a aplicação é injetora. A definição seguinte estabelece este fato. Uma aplicação f:A→B é injetiva, injetora ou unívoca, se: a≠b implica que f(a)≠f(b). Algumas vezes este tipo de aplicação é denominada 1-1 (lê-se: um-a-um). https://escolakids.uol.com.br/numeros-naturais.htm https://escolakids.uol.com.br/numeros-naturais.htm https://escolakids.uol.com.br/numeros-naturais.htm Exemplo: A função f:R→R, definida por f(x)=x2 não é injetiva, pois f(−2)=f(2), mas a função f:[0,∞)→[0,∞) definida por f(x)=x2 é injetiva. Teorema: Seja f:A→B uma aplicação. f é injetora se, e somente se, f(a)=f(b) implica que a=b. Demonstração: São equivalentes as proposições lógicas 1. a≠b implica que f(a)≠f(b) 2. f(a)=f(b) implica que a=b. pois a proposição lógica p→q equivale à proposição lógica q′→p′. Pode ocorrer que algum elemento de B não esteja na imagem de um elemento de A. Temos uma outra definição. Dizemos que a aplicação f:A→B é sobrejetiva, sobrejetora ou sobre, se todos os elementos de B são imagens de elementos de A, ou seja, para todo b∈B existe a∈A tal que f(a)=b, o que significa que f(A)=B. Exemplo: A função f:R→R, definida por f(x)=x2 não é sobrejetiva, pois não existe x∈R, tal que f(x)=−2, mas f:[0,∞)→[0,∞)f:[0,∞)→[0,∞) definida por f(x)=x2 é sobrejetiva. Teorema: Seja f:A→B uma aplicação. f é sobrejetora se, e somente se, para todo b∈B, a equação f(x)=b tem pelo menos uma solução em A. A demonstração é imediata, pois com o teorema, temos duas maneiras para garantir que f é sobrejetiva. Uma aplicação f:A→B é bijetiva, bijetora ou uma correspondência biunívoca, se f é injetiva e sobrejetivaExemplo: A função f:R→R, definida por f(x)=x2 não é bijetiva, mas a função f:[0,∞)→[0,∞) definida por f(x)=x2 é bijetiva. Exemplo: A aplicação f:R−{2}→R−{3} definida por f(x)=(3x−1)/(x−2) é injetora pois, se f(a)=f(b) então (3a−1)/(a−2)=(3b−1)/(b−2) e daí segue que a=b. f também é sobre pois se f(x)=b, então (3x−1)/(x−2)=b, de onde segue que se b≠3 então x=(2b−1)/(b−3). Finalmente, segue que f é bijetora pois é injetora e sobrejetora Nota sobre a palavra sobre: Afirmar que f:A→B é uma aplicação injetiva sobre o conjunto B, é o mesmo que afirmar que f é bijetiva
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