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Medicina Sexual DISFUNSÃO ERÉTIL - Pode ser mínima, moderada e completa - Casos mais graves mais presentes em homens >60 anos Classificação Normalidade Sexual - Alterações relacionadas a: · Sociocultural (Desvio – parafilias - ou norma social) · Biológico (Disfunção ou norma social) · Psicológico (Inadequação ou norma pessoal) Causas: - Mistas: 50% - Orgânicas: 25% - Psicogênicas: 25% · Das causas orgânicas, a principal é vascular, seguido do diabetes tipo II Estímulos sexuais podem ser: visuais, olfatórios, imaginativos e táteis Fisiologia da ereção: · O Sistema nervoso cortical e autonômico (parassimpático) tem influência direta na ereção · O Plexo pélvico abriga as terminações cavernosas que levam os estímulos até as zonas erógenas (pênis, períneo, nádega, pelve, virilha, etc) · Em cirurgia de próstata (ex, em câncer de próstata) essas estruturas são prejudicadas, danificando os estímulos biológicos · A estimulação parassimpática provoca uma liberação de óxido nítrico, convertendo GTP em GMPc que trabalha dentro das células lisas provocando a abertura dos canais de cálcio e saída do Ca, provocando um relaxamento muscular (m. liso) das artérias, permitindo a passagem do sangue e ereção A venoclusão (compressão das veias sinusais) mantém a ereção. Há duas complicações biológicas que impedem a manutenção da ereção por venuclusão: - Doença arterial (arteriogênica) Obstrução total ou parcial das artérias penianas - Falha Venoclusiva o sangue entra, mas sai (o ‘’meia-bomba’’) falha venoclusiva, fluxo preservado, mas vaza pelas veias Disfunção erétil X risco de doenças cardiovasculares - Disfunção erétil está diretamente relacionada ao risco de doenças cardiovasculares - Disfunção de causa vascular aterosclerose - Artéria peniana possui diâmetro de 1-2mm, e uma das primeiras a obstruir em doenças cardiovasculares - DE é fator independente para eventos cardiovasculares +25% - Antecede um evento cardiovascular agudo em 5-10 anos Avaliação clínica geral na DE - Avaliação médica geral · HAS, diabetes, dislipidemia, sobrepeso, obesidade · Tabagismo, sedentarismo · Doenças vasculares e neurológicas · Trauma, IST · Cirurgias e radioterapia pélvica · Medicações Pontos de atenção · Depressão · Ansiedade · Apnéia do sono · DAEM – distúrbio androgênico do envelhecimento masculino Questionários sexuais na DE - IIEF-5 (questionário americano, focado mais na ereção e penetração) - QS-M (mais completo avalia autoconfiança, desejo e interesse, controle da ejaculação, entre outros aspectos) Exame físico - Direcionado - Buscam deformidades penianas, doença prostática, sinais de hipogonadismo, status neurológico e cardiovascular Exames diagnósticos - Ultrassonografia com Doppler peniano e teste de ereção fármaco induzida Avalia: · Disfunções mistas · Pós-cirurgia ou radioterapia pélvica · Suspeita de componentes vasculonênico · Falha no tratamento com medicações orais · Indicação de prótese peniana · Deformidades penianas associadas (Peyronie) · DE psicogênica Tratamento da DE - Identifique e trate causas curáveis - Mudança do estilo de vida - Educação Do que o homem tem medo? - 60% tem medo de não satisfazer suas parceiras ansiedade de performance - Mito da potência X satisfação - Vício em pornografia Um novo olhar - Resgate do homem com DE: o papel da terapia sexual · Informação e conhecimento · Avaliação, apoio e suporte da parceria · Comunicação mais efetiva · Exploração sensorial do corpo · Ampliação de repertórios · Suporte psicoterápico 1ª linha Medicações de uso oral (tadalafila, viagra) 2ª linha Medicações intra-cavernosas (alprostaldil, bimix, trimix - fentolamina e papaverina) 3ª linha Tratamento cirúrgico (próteses penianas, semirrígida e inflável) Resumindo - DE é altamente prevalente (46%) - Somente 25% tem causa orgânica - DE é fator de rico independente para eventos cardiovasculares - O tratamento da DE é multimodal - Ressignificar o conceito de prazer e potência para o homem - Ressignificar a masculinidade
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