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Caracterização e classificação dos microrganismos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE 
FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS- FAFIDAM 
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA 
 
CARACTERIZAÇÃO E 
CLASSIFICAÇÃO DOS 
MICRORGANISMOS 
 
Prof. Dra. Déborah 
Praciano de Castro 
Agrupando organismos 
A vontade e a necessidade de organizar o mundo que o rodeia, 
levou o homem a classificar os seres vivos. 
Primeiras classificações tinham um 
caráter prático, utilizando critérios de 
utilidade na vida diária. 
Agrupando organismos 
• Venenosos/Não 
Venenosos. 
• Perigosos/Não 
perigosos 
• Comestíveis/Não 
comestíveis. 
• Comestíveis/ 
Não 
comestíveis 
Plantas Animais 
Animais Animais 
Classificação biológica 
Grécia Antiga 
Classificação 
Animal Vegetal 
Classificação 
biológica 
Grécia Antiga 
Classificação 
biológica 
Grécia Antiga 
Classificação 
biológica 
Grécia Antiga 
 
Theofrasto 
 
Estudo sobre plantas 
Classificação 
biológica 
Idade média 
 
Invenção do Microscópio 
(Zacharias e Hans Janssen)- 
Sem finalidades científicas 
 
Mundo microscópico. 
 
 
 
 
Classificação Biológica 
Classificação 
Biológica 
• Existência de criaturas 
pequenas, invisíveis a 
olho nu especulada 
há muitos anos. 
Robert Hooke  1665 
“Micrographia” 
 
Estrutura de frutificação de 
bolores. 
Classificação 
Biológica 
• Antoni van 
Leeuenhoek (1676) 
“ No ano de 1675 descobri seres vivos 
na água da chuva que tinha ficado 
alguns dias num pote de barro, 
vitrificado por dentro. Isto me levou a 
olhar esta água com grande atenção, 
especialmente aqueles animaizinhos 
que me pareciam dez mil vezes 
menores do que os que podem ser 
percebidos na água a olho nu.” 
Classificação 
Biológica 
• Antoni van 
Leeuenhoek (1676) 
Visualização de bactérias em 
infusões aquosas de pimenta. 
 
“Pequenos animálculos” 
Classificação Biológica 
Como classificar a diversidade de espécies que 
estava sendo desvendada? 
Classificação Biológica 
Como classificar a diversidade de espécies que estava sendo 
desvendada? 
ANIMALIA 
Séc. XVIII 
Carolus Linnaeus 
(1707-1778) 
PROTISTA 
1866 
Ernst Haeckel 
(1834-1919) 
VEGETALIA 
Séc. XVIII 
Carolus Linnaeus 
(1707-1778) 
REINOS 
FUNGI 
1969 
1941 
Stanier & Van Niel 
(1916-1982; 1897-1985) 
Bactérias 
e fungos 
Carl von Nageli 
(1817-1891) 
Bactérias e alguns 
organismos 
nucleados aqui 
 e 
PROTOCTISTA 
1956 
Hernest Copeland 
(1902-1968) 
Robert H. Whittaker 
(1920-1980) 
Classificação Biológica 
Classificação Biológica 
Avanços na área molecular- Teoria da 
Endossimbiose 
Avanços na área molecular- Teoria da 
Endossimbiose 
 Análises de rRNA mostraram que existem três grupos 
de células distintos: os eucariotos e dois tipos ≠ 
procariotos: EUBACTERIA e ARCHAEA; 
 Em 1978, Carl R. Woese (1928-2012) et al.  3 
DOMÍNIOS. 
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Classificação Biológica 
Classificação Biológica 
BACTÉRIAS 
Características gerais 
 Bactérias são organismos unicelulares (no entanto pode 
haver colônias) e procariotos; 
 Domínio Bacteria  23 filos, 32 classes, 5 subclasses, 77 
ordens, 14 subordens, 182 famílias, 871 gêneros e 5007 
espécies; 
 Bergey’s Manual of Systematic Bacteriology: “Bíblia” 
taxonômica da bacteriologia. 
 Outras características podem ser utilizadas na 
classificação: mat. genético, metabolismo etc; 
 
PROCARIOTO: Em grego significa “pré-núcleo”. Material genético 
disperso no citoplasma, não envolto por um envoltório nuclear. 
Divididos em 3 categorias fenotípicas: 
 Gram-negativas; 
 Gram-positivas; 
 Sem parede celular (ex: micoplasmas). 
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4 DIVISÕES BACTERIANAS: 
 Três do domínio 
Bacteria; 
 Uma do domínio 
Archaea. 
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 Algumas denominações bacterianas  referência à sua 
forma: cocos (ex: Enterococcus e Streptococcus) ou bacilos 
(ex: Lactobacillus); 
 Também podem ser denominadas pelas doenças que 
causam como tuberculose (Mycobacterium tuberculosis), 
cólera (Vibrio cholerae); 
 Microrganismos podem receber nomes de acordo com o 
nome de quem os descobriu, como Bordetella (Jules 
Bordet) e Salmonella (Daniel Salmon). 
Daniel Salmon 
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 Varia em nº e disposição pela bactéria; 
 Caráter taxonômico; 
 Locomoção; 
 Espiroquetas: flagelo axial  
Pilis ou Fímbrias 
 Adesão ou transferência de material genético 
(conjugação); 
 Pili F ou pili sexual: 2ª função. 
 Reservatório de água e nutrientes (contra 
dessecamento); 
 Dificulta a fagocitose por células de defesa do 
hospedeiro; 
 Capacidade invasiva da bactéria. 
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Morfologia da célula bacteriana 
 Importante camada protetora, mas permeável e com constituição 
química complexa. 
 Em geral formada por peptideoglicanos complexos. 
 Espessura distinta entre as bactérias Gram(+) e Gram(-). 
Parede Celular 
Citoplasma com inclusões 
Cromossomo; molécula circular de DNA não envolto por membrana. Plasmídios: Pedaços de DNA livres (+/- 5~100 genes) que se replicam 
independentemente; confere também resistência a metais tóxicos e 
produção de toxinas. 
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Inclusões (reservas): 
 Lipídicas 
 Protéicas 
Endósporos 
 Formas latentes que podem resistir a condições 
desfavoráveis (ex: dessecamento e calor); 
 Metabolicamente inativos; 
 Em condições ambientais ideais  germinação e 
crescimento. 
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Diversidade 
bacteriana 
 Bacilos Gram (-) anaeróbios facultativos  inclui 
bactérias que causam doenças no trato 
gastrointestinal como as das famílias 
Enterobacteriaceae , Vibrionaceae e Pasteurellaceae; 
 Bacilos Gram (-) aeróbios Importância ambiental, 
industrial e médica. Ex: gênero Pseudomonas; 
 
Exemplos: Escherichia coli e o gênero Salmonella. 
P. aeruginosa é causadora de grandes 
infecções hospitalares. 
 Bacilos Gram (-) de taxonomia incerta: 
 Parasitas intracelulares obrigatórios; 
 Ex: clamídias (Chlamydia sp.)  bactérias 
pleomórficas (sem forma exata); 
 Cocos Gram (+)  as espécies de maior importância 
fazem parte dos gêneros Staphylococcus e 
Streptococcus; 
 Bacilos e cocos Gram (+) formadores de esporos: 
 Exs: gêneros Bacillus e Clostridium 
 
 Tétano e botulismo. 
Inclui bactérias de importância 
epidemiológica como Staphylococcus 
aureus responsável por inúmeras 
infeccções. 
Infecção por C. trachomatis 
Clostridium tetani formando endósporo. 
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 Bacilos Gram (+) regulares não formadores de 
esporos: 
 Principal representante: gênero Lactobacillus; 
 Probióticos; 
 Bactérias sem parede celular ou constituição 
diferenciada  Micoplasmas e micobactérias; 
 Bactérias fototróficas  bactérias púrpuras, bactérias 
verdes e cianobactérias. 
Lactobacillus 
Exemplo: Mycobacterium o qual tem as 
bactérias causadoras da tuberculose (M. 
tuberculosis) e da hanseníase (M. leprae). 
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Reprodução assexuada 
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Infecções bacterianas 
PRINCIPAIS BACTERIOSES HUMANAS 
BACTERIOSE 
AGENTE 
ETIOLÓGICO 
TRANSMISSÃO SINTOMAS 
PREVENÇÃO E 
CONTROLE 
Tétano 
 
Clostridium tetani 
Feridas profundas 
na pele por 
objetos 
contaminados/ 
enferrujados 
A toxina 
bacteriana (age 
em nervos 
motores)  
fortes contrações 
musculares 
(grave no 
coração ou 
diafragma) 
Vacina e Soro 
anti-tetânico. 
Infecções bacterianas 
PRINCIPAIS BACTERIOSES HUMANAS 
BACTERIOSE 
AGENTE 
ETIOLÓGICO 
TRANSMISSÃO SINTOMAS 
PREVENÇÃO E 
CONTROLE 
Cólera Vibrio cholerae 
Ingestão de 
água/alimentos 
contaminados 
(fezes) com a 
bactéria 
Devido às 
toxinas, diarreia, 
desidratação e 
colapso de 
órgãos 
Saneamento 
básico e 
higienização 
pessoal e de 
alimentos. 
PRINCIPAIS BACTERIOSES HUMANAS 
BACTERIOSE 
AGENTE 
ETIOLÓGICO 
TRANSMISSÃO SINTOMAS 
PREVENÇÃO E 
CONTROLE 
Gonorréia 
 
Neisseria 
gonorrhoeae 
(gonococo) 
Relação sexual ou 
transmissão 
vertical (mãe  
filho durante o 
parto) 
Homem: 
Detecção mais 
fácil. Grande 
ardor ao urinar e 
eliminação de 
secreção 
amarelada pela 
uretra; 
Mulher: Mais 
difícil de detectar 
e dificulta o 
tratamento 
Uso de 
preservativos. 
Pode evoluir para a doença inflamatória 
pélvica (DIP)  as tubas uterinas ficam 
comprometidas  possível esterilidade. 
PRINCIPAIS BACTERIOSES HUMANAS 
BACTERIOSE 
AGENTE 
ETIOLÓGICO 
TRANSMISSÃO SINTOMAS 
PREVENÇÃO E 
CONTROLE 
Sífilis 
 
Treponema 
pallidum 
Relação sexual 
ou transmissão 
vertical (mãe 
 filho 
durante o 
parto) 
1ª FASE (20 dias após a 
contaminação): lesão 
endurecida nos órgãos 
genitais (cancro duro); 
 
2ª FASE (cerca de 6-8 
semanas depois): lesões 
escamosas na pele e nas 
mucosas, dor de cabeça, 
febre, cansaço; 
 
3ª FASE: Sist. Nervoso é 
afetado. Bactérias podem se 
alojar no cérebro  
problemas mentais, 
dificuldade coordenação 
motora e até cegueira. 
Uso de 
preservativos. 
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37748006 
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2015/57978/_p_boletim_sifilis_2015_fechado_pdf_p__18327
.pdf 
Epidemia de Sífilis no Brasil 
VÍRUS 
Histórico da Virologia 
 A palavra vírus é originária do latim: “toxina” ou 
“veneno”; 
 1ºs registros de doenças virais: civilizações antigas (ex: 
egípcias); 
 Dimitri Ivanovsky (1864-1920): 1ª definição de vírus: 
partículas microscópicas que passavam por filtros; 
25 anos de debate se essas partículas eram sólidas ou 
não; 
 
Histórico da Virologia 
Felix d’Herelle (1873-1949): etapa de adsorção. Também 
descreveu a lise e liberação de partículas infecciosas. 
Pai da Virologia 
moderna 
Características gerais 
 MICROSCÓPICOS (10~100nm). 
 
 
 
 
 
 
 
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Características gerais 
 ACELULARES; 
 Não apresentam metabolismo próprio; 
 
 
 
 
 
 
 
Síntese proteica, reprodução, 
dentre outras atividades 
metabólicas NÃO OCORREM fora 
de uma célula hospedeira. 
PARASITAS INTRACELULARES 
OBRIGATÓRIOS 
Estrutura dos vírus 
 Apresentam um capsídeo ou envoltório proteico; 
 Internamente, possuem um material 
genético/genoma; 
 
 
 
 Ácido nucléico + capsídeo = nucleocapsídeo; 
 Pode haver um envoltório externo ao capsídeo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma ou várias moléculas de DNA ou 
RNA ou ambos (ex: citomegalovírus) 
Envelope bilipídico (geralmente 
retirado da membrana plasmática da 
célula hospedeira) + várias 
glicoproteínas (o vírus ainda acrescenta 
proteínas próprias dele). 
Vírus não 
envelopado ou 
“vírus nu” 
Vírus 
envelopado 
Espículas proteicas 
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Ex: H1N1 (gripe influenza A) e HIV (AIDS). 
Ex: HPV (herpes) e TMV (mosaico do tabaco). 
Variedade de 
formas e 
“aspectos 
geométricos” 
 Icosaédricos; 
 Helicoidais ou 
tubulares; 
 Complexos 
(com simetria 
indefinida). 
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Classificação 
 Vírus não são inseridos em classificação alguma de seres 
vivos. Eles são agrupados pela morfologia, tipo de 
genoma, modo de replicação, presença/ausência de 
envelope lipídico etc. 
 
 Sistema de classificação de David Baltimore (1971). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baseia-se na replicação, expressão e 
tipo de genoma viral. 
 Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (desde 
1966): vírus agrupados em ordem, família, gênero e 
espécie. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FAMÍLIA  Terminação VIRIDAE. 
GÊNERO  Inicial maiúscula/latim; com terminação VIRUS. 
ESPÉCIE  Sigla em INGLÊS (geralmente). 
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ORDEM  Terminação VIRALES (82 famílias ainda não atribuídas a 
ordens). 
Outros conceitos 
VÍRION: nome dado à partícula viral 
completa e infectante quando está fora 
da célula hospedeira. VIRÓIDE: segmento de RNA simples e 
circular infectante. Não tem capsídeo. 
PRÍON: proteína infecciosa. Não é 
formado por material genético. 
Ciclos lítico e lisogênico 
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Infecções virais 
PRINCIPAIS VIROSES HUMANAS 
VIROSE 
AGENTE 
ETIOLÓGICO 
TRANSMISSÃO SINTOMAS 
PREVENÇÃO E 
CONTROLE 
Hepatites 
infecciosas 
Vírus das 
hepatites A, B, C, 
D, E, F. 
Gotículas de 
muco e saliva; 
contaminação 
fecal de água e 
objetos (ex: A e 
E); relação sexual 
(ex: B e C) 
Febre, anorexia, 
náuseas, mal-
estar, icterícia 
Injeção de gama-
globulina; 
saneamento; 
cuidado com 
alimentos 
ingeridos; 
proteção na 
relação sexual; 
vacina para 
Hepatite B. 
PRINCIPAIS VIROSES HUMANAS 
VIROSE 
AGENTE 
ETIOLÓGICO 
TRANSMISSÃO SINTOMAS 
PREVENÇÃO E 
CONTROLE 
Gripe 
Vírus da 
Influenza – 
Família 
Ortomixoviridae 
Saliva e gotículas 
Febre, 
prostração, dores 
de cabeça e 
musculares, 
obstrução nasal e 
tosse. 
Vacina 
Febre Amarela 
Vírus da Febre 
Amarela – 
Família 
Flaviviridae 
Picadas de 
mosquitos, 
dentre os quais 
se destacam o 
Aedes aegypti 
(área urbana) e o 
Haemagogus 
janthinomys 
(áreas silvestres) 
Febre alta, 
náuseas, 
vômitos, 
calafrios, 
prostração e pele 
amarelada/icteríc
ia 
Vacina e combate 
aos mosquitos 
transmissores 
PRINCIPAIS VIROSES HUMANAS 
VIROSE 
AGENTE 
ETIOLÓGICO 
TRANSMISSÃO SINTOMAS 
PREVENÇÃO E 
CONTROLE 
Dengue 
Vírus da Dengue 
– arbovírusPicada da fêmea 
(hematófaga) do 
mosquito Aedes 
aegypti 
Febre súbita e 
alta, dores 
musculares, 
manchas 
avermelhadas no 
corpo, dores de 
cabeça, cansaço, 
fotofobia. A 
variante 
hemorrágica 
pode ser fatal. 
Combate ao 
mosquito 
transmissor. 
OBS: Existem 4 sorotipos virais causadores tanto da forma clássica como 
formas mais graves da doença: DENV-1; DENV-2; DENV-3 e DENV-4. 
OBS2: Vacinação aprovada (‘Dengvaxia’) com três doses  mais 
indicada em regiões com maior soroprevalência. Testes de outra vacina 
(do Instituto Butantan), com dose única, sendo realizados. 
 O mesmo mosquito vetor A. aegypti pode transmitir 
outras três doenças recorrentes nos últimos tempos no 
Brasil: 
Chikungunya (Vírus CHIKV) 1ª vez no Brasil em 2014  Febre alta 
de início rápido, dores intensas nas articulações; dor de cabeça e 
musculares e manchas vermelhas na pele. 
Zika (Zika vírus) 1ª vez no Brasil em 2015  Cerca de 80% das 
pessoas assintomáticas; febre; dor de cabeça; dores leves nas 
articulações; manchas vermelhas; coceira e vermelhidão nos olhos. 
 Evidências (segundo a OMS) da transmissão via sexual; 
 Relação entre zika vírus e microcefalia. 
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Febre Mayaro (Vírus Mayaro) 
 Casos no Haiti (2016). Disseminação pelo Caribe. 
 Doença muito parecida com a Chikungunya (efeitos mais 
prolongados que a dengue a zyka, até meses). 
 Essa semelhança com o vírus CHIKV  adaptação a ambientes 
urbanos e ao A. aegypti .

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