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Introdução à Semiologia

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Neurologia para Fonoaudiologia - Introdução à Semiologia e Anamnese 		Beatriz Portella - Fonoaudiologia UFRJ
Introdução à Semiologia
Semiologia = Estudo dos sinais 
Semiologia Clínica = estudo dos sinais e sintomas
Sinal é tudo aquilo que o examinador percebe no paciente (palidez, rouquidão, febre etc).
Sintoma é tudo aquilo que o paciente relata para o examinador (cansaço, dores, náuseas, vertigens etc).
Na prática clínica, sinais são mais valiosos do que sintomas pois dificilmente podem ser manipulados ou simulados pelo paciente, inconscientemente ou não. Os pacientes podem descrever mal ou de forma incompleta os sintomas, mas os sinais só dependem da análise do examinador.
Síndrome x Doença
É muito comum acharem que síndrome e doença são sinônimos, o que não é verdade. Síndrome é um conjunto de sinais e sintomas inter relacionados e sem causa específica. Essa causa específica, quando determinada, é chamada doença. Por exemplo: quando um paciente se apresenta com tosse, coriza, dor de garganta e febre, ele provavelmente está com uma síndrome gripal. Mas uma síndrome gripal pode ser gripe, sinusite, COVID-19 etc. Se ficar determinado que o paciente tem gripe, essa é a doença. 
Anamnese
Na anamnese são captados os sintomas. Consiste em guiar o paciente na recordação de todos os fatos relevantes à sua enfermidade que culminaram com o seu presente atendimento.
1- Identificação
2- Queixa principal
3- História da doença atual
4- História patológica pregressa
5- História fisiológica
6- História familial
7- Revisão de sistemas
8- História da pessoa
1- Identificação
Nome, sexo, idade, naturalidade, endereço atual e profissão. Algumas doenças estão estritamente ligadas a esses fatores.
2- Queixa principal
O que trouxe o paciente a você? A queixa principal deve ser relatada exatamente como informada pelo paciente e entre aspas para que você deixe claro que não é um texto seu e sim o texto do próprio paciente.
3- História da doença atual
O que aconteceu desde o inicio da queixa principal até agora
Quando começou, onde é, como é, fatores que atenuam, fatores que pioram e outras queixas associadas.
4- História patológica pregressa
Todos os outros problemas relacionados à saúde, ativos ou não, mas que, a princípio, não teriam relação com o motivo do atendimento.
Acidentes traumáticos, medicamentos que usou ou em uso, doenças conhecidas.
5 - História fisiológica
Marcos iniciais e características de fenômenos normais. Exemplos: menstruação, idade em que começou a falar ou andar, vacinas, como foi a gestação e o parto etc. É muito importante em crianças e adolescentes e menos relevante em idosos.
6- História familial
Doenças comuns na família ou se alguém na família está apresentando um quadro semelhante ao do paciente.
7- Revisão de sistemas
Perguntas rápidas (geralmente um chek-list) sobre assuntos que eventualmente possam ter passado despercebidos e que não necessariamente tem a ver com a queixa principal. Exemplos: Fumante? Bebe? Enxerga bem? Ouve bem? Deglute bem?
8- História da pessoa
Como a pessoa se vê. Relação com a família, humor, filhos, doenças psicossomáticas, hábitos, vícios etc.

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