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Introdução a Medicina do Trabalho

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Introdução a Medicina do Trabalho
· Ao longo dos anos houve sempre quem se preocupasse com a saúde dos trabalhadores, mas sem o rigor técnico científico necessário.
· Importância no reconhecimento do processo social e histórico: marcos no desenvolvimento do raciocínio clínico e histórico em Saúde Ocupacional.
· Constante evolução dos aspectos históricos e sociais. 
· Antiguidade: 
· Fatores naturais ou sobrenaturais. 
· Manifestações divinas.
· Causas: externas ao homem. 
· Agente passivo.
· Homens primitivos: caça, pesca, guerras (maior parte das atividades eram manuais) – ameaças a integridade física – diminuíam a capacidade produtiva.
· 2360 a.C. - Papiro Seller II, egípcio - 1 as referências escritas a doenças do trabalho. 
Hipócrates: PAI DA MEDICINA
· Na sua obra “Água, Ares e Lugares”: menção a casos de intoxicação por contato de CHUMBO.
· Primeiros relatos sobre a relação entre patologia clínica e ocupações profissionais (existência de moléstias entre mineiros e metalúrgicos); 
· Apesar de descrever o quadro, omite totalmente o ambiente de trabalho e a ocupação. Descreve a intoxicação por Pb em “Ares, Águas e Lugares”.
 Plínio, o velho (23 a 79 dC)
· Descreve o aspecto dos trabalhadores expostos ao chumbo, ao mercúrio e à poeira.
· Menciona a tentativa dos escravos em usar panos ou membranas (bexiga de carneiro) para atenuar a exposição às poeiras – PRECURSOR DOS EPIS? 
· Descreve aspectos da exposição ao Pb, Hg, poeiras e uso máscaras protetoras.
Século XVI
· GEORGIUS AGRÍCOLA (1556): estuda os problemas relacionados à extração de minerais e a fundição de prata e ouro. Discute os acidentes do trabalho e as doenças mais comuns entre mineiros (asma dos mineiros). Livro: De Re Metallica.
· No último capítulo descreve sobre acidentes de trabalho e doenças mais comuns entre os mineiros, onde dá destaque à Asma dos Mineiros.
· A descrição da doença sugere que se tratava da SILICOSE. “As mulheres chegavam a casar-se sete vezes, devido a morte prematura de seus maridos encontrada na ocupação que exerciam.
· PARACELSO (1567) “Dos Ofícios e das Doenças da Montanha” (Paracelso) – aborda centro mineiro na Boêmia e relaciona métodos de trabalho, substâncias manuseadas e doenças (em especial a intoxicação pelo MERCÚRIO e a silicose).
Séculos XVIII e XIX:
· 1700 - BERNARDINO RAMAZZINI - "O Pai da Medicina do Trabalho", em seu livro De Morbis Artificum Diatriba descreve doenças em cerca de 50 ocupações e ressalta a importância do trabalho como causa de dano a saúde.
· Séc XVIII: George Baker – “Cólica de Devonshire” utilização de chumbo na indústria de vinho de maçã.
· Percival Pott – câncer escrotal nos limpadores de chaminé da Inglaterra.
· 1760 a 1830 - A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: A expansão das industrias e a formação de cidades esquálidas; as precárias condições de trabalho e a utilização de mão-de-obra barata (principalmente mulheres e CRIANÇAS); os acidentes e as doenças ("a febre das fábricas").
· 1802: aprovação da “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes” - 1ª LEI DE PROTEÇÃO AOS TRABALHADORES - estabelecia o limite de 12h de trabalho por dia, proibia o trabalho noturno, obrigava os empregadores a lavar as paredes das fábricas 2 vezes ao ano e obrigava haver ventilação nos ambientes.
· 1833 - Factory Act, Inglaterra - 1ª legislação eficiente – aplicada a empresas têxteis, proibia o trabalho noturno a menores de 18 anos, restringia as horas de trabalho destes a 12h por dia, estabelecia que as fábricas precisavam ter escolas e que a idade mínima para o trabalho era de 9 anos. 
· Revolução Industrial (1730-1830): Inglaterra - marco inicial da moderna industrialização da 1ª máquina de fiar – custo elevado das máquinas não permitiu que o artesão as possuísse.
· Desenvolvimento tecnológico reúne pessoas para trabalhar sob um mesmo teto, com uso de máquinas em cidades distantes daquelas de sua origem resultou em severos efeitos de deslocamentos da sociedade.
· Ritmo de trabalho determinado pelas máquinas e não mais por si próprio - Homens, materiais e máquinas tratados com um mínimo de despesa e rejeitados quando não mais efetivos – Trabalho sem proteção, em ambientes fechados com ventilação precária e nível de ruído altíssimo, sem o estabelecimento de jornada de trabalho.
Século XX
· 1906 – 1° Congresso Internacional de Doenças do Trabalho, Milão.
· 1919 – fim da 1ª Guerra Mundial: Tratado de Versailles – dedica a parte nº XIII a saúde e educação – resultou na criação da OIT. 
· ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO: objetivo de promover a melhoria das condições mundiais de trabalho e das condições de vida do trabalhador.
· 1950 e 1959: OIT/OMS - definição dos objetivos da Medicina do Trabalho e objetivo e funções dos Serviços Médicos nas empresas (Recomendação 112) – SESMT? Na América Latina e Brasil: A Industrialização como alternativa para sair do estado de subdesenvolvimento e a necessidade de resolver as consequências sociais e sanitárias desta alternativa: 
· 1919: 1ª Lei de acidentes do trabalho – “risco profissional” (Obs: Apesar de a 1ª Lei de Acidentes do Trabalho datar de 1919, no Brasil os primeiros passos dados efetivamente no campo da Saúde Ocupacional datam da década de trinta).
· 1930 - É criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e bem definida a sua ação no campo da higiene e segurança no trabalho; Década de 30: Começam os estudos sobre as doenças ocupacionais, entre elas, a Silicose e Asbestose. 
· 1934 – Inspetoria de Higiene e Segurança do Trabalho; ➢ Constituição Brasileira de 1934: 1ª constituição a cuidar da Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho – art. 121, h:“assistência médica e sanitária ao trabalhador e a gestante”.
· 1943: Promulgação da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho por Getúlio Vargas (Decreto-lei no 5.452, Tit, II, cap. V, art. 154 a 201 - estipulam a Segurança e Medicina do Trabalho por meio dos direitos e obrigações do governo, dos empresários e dos trabalhadores.
· 1966 – FUNDACENTRO (Fundação Jorge Duprat de Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho). 
· Voltada para o estudo e pesquisa das condições dos ambientes de trabalho.
· Dispõe de uma rede de laboratórios em segurança, higiene e saúde no trabalho e de uma das mais completas bibliotecas especializadas, além de profissionais formados em várias áreas, muitos deles pós-graduados no Brasil e exterior.
· Atua no desenvolvimento de pesquisas em segurança e saúde no trabalho, difusão de conhecimento por meio de ações educativas e prestação de serviços à comunidade e assessoria técnica a órgãos públicos, empresariais e de trabalhadores.
· Fundação pública vinculada ao Ministério do Trabalho. 
· Plano de Valorização do Trabalhador – Portaria n° 3237, de junho de 1972, torna obrigatória a existência de Serviços Médicos, e de Higiene e Segurança em todas as empresa onde trabalham 100 ou mais pessoas; 
· Lei 6514, de 12 de dezembro de 1977 – altera o capitulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo a Segurança e Medicina do Trabalho - Portaria n° 3214, de 8 de junho de 1978 – Aprova as NORMAS REGULAMENTADORAS – NR – do Capítulo V, Título II, da CLT. 
Constituição Federal, 1888
· Das responsabilidades relativas aos orgãos públicos, empresas e empregados.
· Inspeção, embargo e interdição, orgãos de saúde e medicina do trabalho nas empresas.
· Equipamento de proteção individual, medidas preventivas de medicina do trabalho.
· Conforto térmico, instalações elétricas, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, máquinas e equipamentos, atividades insalubres ou perigosas, prevenção da fadiga, penalidades, entre outros. 
· Legislação Acidentária no Brasil: PROCESSO CONTÍNUO E DINÂMICO NO ESTABELECIMENTO DE ATOS LEGISLATIVOS E REGULAMENTADORES QUE PRECONIZEM MEDIDAS PREVENTIVAS, VISANDO MINIMIZAR OS RISCOS DE ACIDENTES NO TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS. 
· Saúde Ocupacional: ramo da saúde que tem por objetivo: 
· A PROMOÇÃO E A MANUTENÇÃO, no mais alto grau do bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores em todas as ocupações;.
· A PREVENÇÃO entre os trabalhadores, de doençasocupacionais causadas por suas condições de trabalho.
· A PROTEÇÃO dos trabalhadores em seus labores, dos riscos resultantes de fatores adversos à saúde.
· A COLOCAÇÃO E CONSERVAÇÃO dos trabalhadores nos ambientes ocupacionais adaptados as suas aptidões fisiológicas e psicológicas.
· Medicina Ocupacional: A avaliação, manutenção, recuperação e melhoria da saúde do trabalhador, através da aplicação de princípios da Medicina Preventiva, de Medicina de Emergência, de Reabilitação e Medicina do Ambiente.
· A promoção de uma produtiva e satisfatória interação do trabalhador com seu trabalho, através de aplicação de princípios do comportamento humano.
· A ativa apreciação das necessidades e responsabilidades sociais, econômicas e administrativas do trabalhador e da Comunidade trabalhadora. 
· Medicina do Trabalho:
· Exames Médicos Ocupacionais.
· Seleção e colocação dos trabalhadores de acordo com suas aptidões físicas e emocionais.
· Supervisão das facilidades de primeiros socorros.
· Programa de educação sanitária.
· Manipulação dos casos de compensação segundo a lei.
· Diagnóstico e tratamento de doenças ocupacionais/do trabalho e acidentes do trabalho.
· Programas de imunização e de alimentação.
· Estudos das estatísticas de absenteísmo e outras.
· Participação das comissões internas de prevenção de acidentes (CIPA).
· Aconselhamentos à gerência da empresa em todo assunto relacionando com a saúde dos trabalhadores. 
· Acidentes e Doenças de Trabalho:
· Acidente Típico: Acidente que ocorre dentro das dependências da empresa, ou quando o colaborador se encontra a serviço da empresa provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
· Acidente de Trajeto: Percurso residência – trabalho; trabalho – residência. Não é acidente quando há alteração no trajeto normal, nem quando este for interrompido.
· Doença Profissional: Produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar à determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e o da Previdência Social. Comprovação do nexo causal, ou seja, o trabalhador deverá comprovar haver adquirido a doença no exercício do trabalho. Ex: Saturnismo (intoxicação provocada pelo chumbo) e Silicose (sílica).
· Adoecimento Relacionado ao Trabalho:
· Trabalho como Causa Necessária: intoxicação por chumbo, silicose, doenças profissionais legalmente prescritas e outras.
· Trabalho como Fator Contributivo, mas não Necessário: doença coronariana, do aparelho locomotor, câncer, varizes dos membros inferiores e outras.
· Trabalho como provocador de um Distúrbio Latente, ou Agravador de Doença já Estabelecida: bronquite crônica, dermatite de contato alérgica, asma, doenças mentais e outras. 
· Doença de Trabalho: É aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente (também constante da relação supracitada). Ex: Disacusia (surdez) em trabalho realizado em local extremamente ruidoso. 
· Incidente: Evento não planejado que tem o potencial de levar a um acidente, ou seja, é um episódio imprevisto, porém sem consequências desastrosas. (Exemplo: Ao ingressar na empresa, um objeto leve cai próximo ao trabalhador, sem causar lesão que gere incapacidade); Não há lesão ao trabalhador e/ou perda da capacidade laborativa, portanto não se trata de acidente e sim de incidente 
· Acidente Atípico: Evento não planejado que tem o potencial de levar a um acidente, ou seja, é um episódio imprevisto, porém sem consequências desastrosas. (Exemplo: Ao ingressar na empresa, um objeto leve cai próximo ao trabalhador, sem causar lesão que gere incapacidade); Não há lesão ao trabalhador e/ou perda da capacidade laborativa, portanto não se trata de acidente e sim de incidente. Ex: colaborador sofre torção tornozelo na escada de sua residência quando estava indo para a empresa.
· Classificação de Acidentes e Doenças de Trabalho: 
· Sem Afastamento: É todo acidente que possibilita ao acidentado voltar à sua ocupação habitual no mesmo dia ou no dia seguinte imediato ao do acidente, no horário regulamentar, resultando incapacidade temporária parcial. 
· Com Afastamento: É todo acidente que impossibilita ao acidentado retornar ao trabalho até o dia imediato ao do acidente, no horário regulamentar, podendo dele resultar morte, incapacidade permanente total ou parcial e incapacidade temporária total. 
· Causas de Acidente de Trabalho: A lesão sofrida por um trabalhador, no exercício de suas atividades profissionais, obedece a uma sequencia de fatores: Hereditariedade e ambiente social, Causa pessoal e Causa mecânica. A prevenção começa pela eliminação ou neutralização das causas dos acidentes. 
· Médico do Trabalho: deve estar apto para apontar as causas do acidente, consequências do acidente, meios para evitar o acidente e conscientizar o acidentado.
· RIAT: relatório de investigação de acidente e incidente de trabalho. 
· Todo acidente de trabalho deve ser imediatamente comunicado à empresa pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver conhecimento. 
· No SESMT, o colaborador acidentado preencherá o RIAT, juntamente com um profissional da área. Vale lembrar que as informações fornecidas pelo colaborador acidentado serão avaliadas, bem como as causas do acidente. 
· CAT: comunicação de acidente de trabalho.
· A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
· Em caso de morte a comunicação ao INSS deverá ser imediata, sendo obrigatória a comunicação à autoridade policial. 
· Consequências do Acidente de Trabalho: 
· Para o Trabalhador: Sofrimento físico. Incapacidade para o trabalho. Morte. Desemprego. Baixa renda. Desamparo familiar.
· Para a Empresa: Gastos com primeiros socorros. Transporte com acidentados. Sobrecarga dos outros empregados. Substituição do empregado por outro. Má impressão da empresa com o cliente. Atraso na produção 
· Para o País: Perda temporária ou permanente do cidadão produtivo. Mais dependentes para o INSS. Aumento de impostos e seguros. Baixos salários para os aposentados. Contribuição para o aumento do custo de vida 
Atestado Médico e INSS
· Atestado Médico: Expedido para justificar o afastamento do trabalho de 1 a 15 dias. Período pago pela Empresa.
· O laudo ou atestado precisa está legível e não pode ter rasuras (rabiscos ou qualquer anotação que não tenha haver com o documento médico).
· O laudo ou atestado precisa está assinado pelo médico e também precisa da identificação dele, que é feita pelo carimbo com nome e CRM.
· Não pode faltar no laudo informações sobre a doença e o Código Internacional de Doença – CID.
· Prazo ESTIMADO de repouso necessário. Assim, sempre peça para o seu médico anotar qual o tempo de recuperação (Exemplo: três meses, 30 dias).
· Resolução do CFM: Art. 3º: Na elaboração do atestado médico, o médico assistente observará os seguintes procedimentos: 
· I - ESPECIFICAR O TEMPO CONCEDIDO DE DISPENSA À ATIVIDADE, NECESSÁRIO PARA A RECUPERAÇÃO DO PACIENTE.
· II - estabelecer o diagnóstico, quando expressamente autorizado pelo paciente.
· III - registrar os dados de maneira legível.
· Parágrafo único: Quando o atestado for solicitado pelo paciente ou seu representante legal PARA FINS DE PERÍCIA MÉDICA deverá observar:
· I - o diagnóstico.
· II - os resultados dos exames complementares.
· II - a conduta terapêutica.
· IV - o prognóstico
· V - as consequências à saúde do paciente.
· VI - O PROVÁVEL TEMPO DE REPOUSO ESTIMADO NECESSÁRIO PARA A SUA RECUPERAÇÃO, QUE COMPLEMENTARÁ O PARECER FUNDAMENTADO DO MÉDICO PERITO, a quem cabe legalmente a decisão do benefício previdenciário, tais como: aposentadoria, invalidez definitiva ou readaptação.
Pontos Importantes
· Atestado Médico Odontológico: 
· Lei Federal (605 / 1949 e 5.081 / 1966), somente médicos e odontólogos podem emitir atestados para fins de abonos de faltas trabalhistas (no Direito Privado oupara funcionários públicos regidos pela CLT).
· Na mesma esteira, vem o texto da Resolução 1.658 / 2002 do Conselho Federal de Medicina, que assim coloca “... Art. 6: Somente aos médicos e aos odontólogos, este no estrito âmbito de sua profissão é facultada a prerrogativa do fornecimento de atestado de afastamento do trabalho".
· Atestado e Declaração de Comparecimento: Não existe amparo legal para a "Declaração de Comparecimento“.
· Caso não haja previsão na convenção não há obrigatoriedade da empresa abonar as horas.
· Vejo que é SENSATO da empresa reconhecer e abonar, afinal, é claro que temos algumas exceções, mas ninguém gosta de ficar doente, porém considerando que há pessoas dotadas de má-fé, vejo que seja ideal que a empresa abone as horas, porém sempre levando em consideração o devido tempo do trajeto, conforme mencionado acima por outro colega, e de forma preventiva, sempre orientar os empregados para que agendem consultas em horários fora do expediente de trabalho. 
· Declaração de Comparecimento em Turnos Diferentes o funcionário deve comparecer ao trabalho 
· Atestado emitido por laboratório e clínicas não tem validade.
· Atestado de Acompanhante: 
· A legislação Federal trouxe novidades quanto ao abono de faltas em virtude de atestado de acompanhamento médico (aquele que é fornecido à mãe ou ao pai que acompanha o filho ou cônjuge até o médico), por meio da Lei 13.257/2016, que incluiu os incisos X e XI no art. 473 da CLT, in verbis: 
· Art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário: (...) 
· X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira; (Inclusão dada pela Lei 13.257/2016). 
· XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica. (Inclusão dada pela Lei 13.257/2016). b) Afastamento Previdenciário: Inicia a partir do 16º dia / Requer “Perícia Médica” – Incapacidade 
· Doença Comum: Benefícios 31, 32, 33, 34. Responsabilidade do INSS.
· Acidente/Doença Ocupacional: Benefícios 91, 92, 93, 94. Responsabilidade da Empresa, estabilidade financeira ao funcionário por 12 meses, ação regressiva, ação jurisprudência e direito ao SAT e FGTS

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