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Babesiose em cães: causas, sintomas e tratamento

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@veterinariando_ 
 
 Filo: Protozoa 
 Subfilo: Apicomplexa 
 Classe: Piroplasmasida 
 Ordem: Piroplamorida 
 Família: Babesidae 
 Gênero: Babesia 
 
→ A Babesia canis é a que possui maior ocorrência no Brasil, foi descrita a 
primeira vez por Piana e Galli-Valerio na Itália em 1895 
TRÊS SUBESPÉCIES 
 Babesia canis canis 
 Babesia canis rossi 
 Babesia canis vogeli 
 
→ A Babesia gibsoni só é relatado no sul do país (Paraná, Santa Catarina e Rio 
Grande do Sul) 
→ A Babesia é um protozoário que 
obrigatoriamente irá parasitar as hemácias 
de maneira intracelular, realizando todo seu 
processo de divisão dentro da hemácia 
 
 
Europa Dermacentor 
retuculatus 
Moderada a grave 
África do Sul Haemaphysalis 
elliptica 
Grave 
Mundial Rhipicephalus 
sanguineus 
Leve a moderada 
 
• Conhecido como grande Babesia, devido ao tamanho do trofozoíto 
• Medem cerca de 3 a 5µm de comprimento 
• Pode apresentar formas piriformes, redondas, ovais, alongadas ou 
ameboides 
• As hemácias geralmente são parasitadas por 2 trofozoítos, mas podem ser 
mais dependendo da carga parasitária do animal. Podem ser encontrados 4, 
8, ou mais numa mesma célula 
 
• O primeiro relato de Babesia canis no mundo ocorreu em 1895, na Itália 
• No Brasil o primeiro relato de transmissão ocorreu em 1936 
• O primeiro diagnóstico molecular de Babesia no Brasil ocorreu em 2005 
→ Rhipicephalus sanguineus – carrapato responsável pela transmissão de B. 
canis vogeli e é um provável vetor da B. gibsoni (ainda não foi comprovado 
por laboratório) 
 
• Durante os estádios de vida do 
carrapato, ele pode parasitar um cão 
positivo para Babesia 
• Ao se alimentar do sangue do cão 
positivo, o carrapato se torna vetor 
da Babesia e permanece infectado 
independente do estádio de vida que 
se encontra 
• EXEMPLO: a larva se alimentou do cão 
positivo para Babesia, quando essa 
larva se tornar ninfa ela ainda está 
infectada pela Babesia e assim 
permanece durante todo seu ciclo 
• Se uma fêmea adulta de Rhipicephalus 
sanguíneos estiver infectada com a 
Babesia canis vogeli, ela tem a 
capacidade de transmitir os 
protozoários para seus ovos 
• A transmissão não ocorre em 100% 
dos ovos, mas acredita-se que cerca 
de 40% desses ovos sejam infectados 
 
 São protozoários que irão infectar cães 
 Geralmente cães que vivem em áreas urbanas – devido a maior distribuição 
do vetor em áreas urbanas 
 Acometem de forma grave principalmente os animais jovens, por não terem 
o sistema imunológico completamente desenvolvido 
 O número de casos aumenta no verão, pois a população dos vetores da 
doença também aumenta no ambiente (diretamente proporcional) 
 Possui distribuição mundial 
1. Devido ao parasitismo pode vir a ocorrer um processo inflamatório (resposta do 
sistema imunológico para detectar as hemácias infectados) 
2. O processo inflamatório inibirá a ação da hepcidina, prejudicando assim a absorção de 
ferro, fazendo com que ocorra a diminuição de ferro no organismo 
 
 
 
 
 
1. Hemácia parasitada com a Babesia começará a fazer seu processo de divisão, até o 
momento de ruptura dessa hemácia (hemólise) 
2. Devido a hemólise o paciente desenvolverá uma anemia 
3. Com a hemólise, ou seja, a quebra da hemácia ocorrerá a liberação de muita 
hemoglobina livre na circulação sistêmica (hemoglobinemia) 
4. Por conta da quantidade de hemoglobina livre, ela pode ser filtrada pelos glomérulos 
renais, sendo eliminada na urina (hemoglobinúria) 
5. Toda hemácia que está sofrendo processo hemolítico será metabolizada pelo fígado, 
quanto maior o processo hemolítico maior será a atividade hepático. Por isso ocorre 
uma sobrecarga hepática 
6. Devido a maior atividade do fígado, maior será a quantidade de bilirrubina liberada na 
circulação sistêmica, levando o paciente a um quadro de icterícia 
7. Outra ação que ocorre no processo hemolítico é a liberação de pirógenos (são 
sinalizadores que indicam que o organismo perdeu a homeostasia) e um dos sinais 
provocados é a febre 
 
 
 
 
 
 
 
Parasitismo 
desencadeará 
processo 
inflamatório 
Inibição da 
hepcidina 
Diminuição na 
absorção de 
ferro 
Hemólise Anemia 
Hemoglobinemia Hemoglobinúria 
Fígado 
sobrecarregado 
Icterícia 
Liberação de 
pirógeno 
Febre 
• A hemácia possui como função carregar oxigênio para o organismo, um 
animal anêmico possui deficiência nos níveis de hemoglobina levando a um 
quadro o de anoxia anêmica, que é caracterizada como falta de oxigênio 
devido a anemia 
• Se falta oxigênio o organismo se torna rico em CO2, desenvolvendo dessa 
forma o metabolismo anaeróbico levando o organismo a uma acidose 
metabólica 
 
 
• Devido a destruição das hemácias, o paciente estará com um volume 
sanguíneo reduzido (hipovolemia) e hipotenso (pressão baixa) 
• O paciente também terá uma redução da oxigenação tecidual, podendo levar 
a uma síndrome de disfunção múltipla dos órgãos 
 
❖ Idade – animais jovens (sistema imune imaturo) animais velhos (queda do 
sistema imunológico) 
❖ Cepa de Babesia 
❖ Intensidade da parasitemia 
❖ Infecções concomitantes – paciente que possui outra doença de base 
❖ Condições orgânicas do cão 
❖ Resposta imunológica 
 
 Ausência de sinais clínicos – sistema imune do animal mantém a taxa de 
parasitismo baixa, incapaz de manifestar sinais 
 Anemia discreta 
 
 Doença hemolítica de baixa intensidade 
 Anemia moderada 
 Hiporexia 
 Letargia 
 Febre 
 Anemia – animal apresenta palidez na mucosa 
 Febre, apatia, anorexia e letargia 
 Linfadenopatia (aumento dos linfonodos devido ao processo inflamatório), 
esplenomegalia (aumento do baço devido a sobrecarga do órgão para 
compensar a hemólise) e hepatomegalia (aumento do fígado devido à 
sobrecarga hepática ao tentar metabolizar as hemácias rompidas) 
 
 Animais que apresentam quadro de imunossupressão, sistema imunológico 
não competentes, outras doenças concomitantes ou pacientes muito jovens 
 Anemia intensa 
 Hemoglobinemia e bilirrubinemia 
 Hemoglobinúria e bilirrubinúria 
 Icterícia 
 Manifestações neurológicas, devido à falta de oxigênio 
 Taquipneia e dispneia 
 Taquicardia e hipotensão 
 Coagulação intravascular disseminada 
 
• Esfregaço sanguíneo: sangue 
capilar 
• PCR 
• RIFI – alta sensibilidade e 
moderada especificidade 
• ELISA – alta sensibilidade, mas 
pouco específico 
 
 
 
 
 
• Aceturato de diminazeno – utilizado para tratamento de B. gibsoni 
• Dipropionato de imiocarb – é o mais utilizado no tratamento de babesiose 
o Dose: 5 a 7 mg/kg – são administradas 2 doses com intervalos de 15d 
o Reação tardia: 10 a 12h (edema periorbital, depressão, necrose 
hepática e renal) 
 
• Quimioprofilaxia 
 Dose única de Imidocarb pré-exposição (4 a 7 mg/kg) 
• Realizar o controle dos carrapatos 
• Cuidados com animais doadores – risco de transmissão por transfusão 
sanguínea

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