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trabalho 5semestre (3)

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16
licenciatura em pedagogia
Alisson Vinicios Pires Kalapalo e cristiane p.p. Anacleto
Semana cultural virtual
Diversidade sócio cultural 
Querência-MT
2021
Alisson Vinicios Pires Kalapalo e cristiane p.p. Anacleto
Semana cultural virtual
Diversidade Sócio Cultural 
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial à aprovação no 5° semestre do curso de Pedagogia.
Orientador: Professora Rita de Cassia Leite de Andrade.
Querência-MT
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	6
CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
16
INTRODUÇÃO
O presente trabalho em grupo do 5° semestre de pedagogia, aborda o tema do Pedagogo docente e o ensino de arte na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental.
O curso de Pedagogia abrange dois campos de atuação profissional. Forma o “pedagogo docente”, habilitando-o para atuar na Educação Infantil e nos anos. Iniciais do Ensino Fundamental, e, também, o “pedagogo especialista”, para as. Funções de planejamento e de gestão educacional, nos espaços escolares ou não. (LIBÂNEO, 2001). Bernadete Gatti em seus estudos sobre os cursos de formação de professores aponta para o caráter muitas vezes genérico da formação docente os cursos de licenciatura, diz Gatti, como nos ensina Demerval Saviani, a Pedagogia precisa ser entendida no campo da teoria pedagógica e não apenas como teoria da educação. Isso é necessário, diz Saviani, pois a pedagogia, enquanto teoria pedagógica, “[...] se estrutura a partir e em função da prática educativa [...]” Colocar “teoria” e “prática” em campos distintos, como se não fizessem parte de uma unidade necessária à teoria pedagógica ainda acontece, tanto nas escolas como nas instituições formadoras. Muitas vezes, os docentes utilizam instrumentos pedagógicos ou propõem “atividades” sem refletir sobre a intencionalidade da proposta. No entanto, é preciso verificar se uma proposta didática está adequada à natureza do conteúdo a ser trabalhado e às condições intelectuais e sociais de quem vai aprender. O ensino de Arte abrange diferentes linguagens: Arte Visual Dança Música e Teatro, conforme determina o artigo segundo da Lei Federal 13.278/16, que legisla sobre o tema (BRASIL, 2016). O estudo pretende contribuir com uma possível fundamentação para o melhor aproveitamento, em sala de aula, do rico potencial pedagógico e formativo do ensino de Arte nos níveis iniciais da educação básica. Trata-se de um avanço importante para o reconhecimento do valor e do potencial pedagógico do trabalho escolar com o ensino de Arte. A legislação sobre o tema costuma apontar para a Arte como conhecimento, como processo de expressão, como forma de leitura do mundo. Desse modo, é preciso ressaltar que o Ensino de Arte ainda é considerado como complementar, em destaque de Artes Visuais. A dança, música e teatro, muitas vezes são extras e facultativas.
O que diz a BNCC sobre a Arte Para o Ensino Fundamental, a BNCC ressalta que a “[...] aprendizagem de Arte precisa alcançar a experiência e a vivência artísticas como Prática social, permitindo que os alunos sejam protagonistas e criadores” (BRASIL, 2018, p. 193). Cada uma das quatro linguagens envolvidas no ensino de Arte – Artes Visuais, Dança, Música e Teatro – constitui uma “unidade temática” que reúne objetos de conhecimento e habilidades que estão em relação com as seis dimensões do conhecimento apresentadas anteriormente. O trabalho pedagógico com Arte foi previsto na legislação como atividade complementar, com vistas à iniciação artística, na década de 1960, com a implantação da LDB 9394/96, a legislação passou a considerar o ensino de Arte como componente curricular, levando em conta as suas múltiplas linguagens: as Artes Visuais, a Dança, o Teatro e a Música. O autor nesse texto, apresenta-se que o Ensino de Artes seja na modalidade infantil ou séries iniciais que, podem ser conduzidas por um professor que tenha sua formação em Arte ou Pedagogia.
O trabalho aborda o tema Tecnologias na Educação, ferramentas digitais facilitadoras da Prática docente, O uso da tecnologia como ferramenta de ensino pode auxiliar no processo educacional e, por consequência, na rotina de todos os alunos os autores envolvidos nesse processo-alunos, professores e gestores. As consequências (positivas e negativas) provenientes da aplicação da tecnologia no âmbito educacional, dependem do uso que fazemos dela e da sua influência nas rotinas de trabalho. As mídias digitais podem ser utilizadas para apoiar as atividades do professor, do gestor e do aluno, por facilitarem sobretudo, o intercâmbio de informações.
Na situação-problema abordamos o tema diversidade sócio cultural onde elaboramos um projeto para o público-alvo do 1º e 3º anos do ensino fundamental. Obtivemos a experiência de expor nossos saberes referente aos diversos tipos de culturas existentes em nossa sociedade, e nós como professores devemos nos prepararmos para oferecer qualidade de ensino e experiências para realização de projetos e atingir os objetivos estabelecidos.
O seguinte trabalho aborda a Interdisciplinaridade no contexto escolar: relato de uma atividade envolvendo um estudo sobre diferentes países. A interdisciplinaridade surge como um meio de possibilitar essa melhoria, vinculando as diversas disciplinas em torno de uma única temática. O foco está em provocar os alunos por meio de temáticas interdisciplinares ou apresentar problemas que levam a necessidade de diálogo entre diferentes componentes curriculares.
O trabalho contém um Situação-problema, onde nós futuros docentes reunimos para construir o projeto interdisciplinar voltado à realização da Semana Cultural Virtual. E construímos uma proposta.
 As apreciações e experiências artísticas vivenciadas com os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, consideramos a interação entre a instituição de ensino com a participação das famílias dos educandos. A diversidade cultural, como a ética e religião, é compreender a sociedade e suas culturas de uma forma ampla e também respeitando-as suas artes. 
DESENVOLVIMENTO
O PEDAGOGO DOCENTE E O ENSINO DE ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
O curso de Pedagogia abrange dois campos de atuação profissional. Forma o “pedagogo docente”, habilitando-o para atuar na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, e também, o “pedagogo especialista”, para as funções de planejamento e de gestão educacional, nos espaços escolares ou não (LIBÂNEO, 2001). Bernadete Gatti em seus estudos sobre os cursos de formação de professores aponta para o caráter muitas vezes genérico da formação docente, os cursos de licenciatura, diz Gatti, concentram-se nos fundamentos educacionais, [em] proposições genéricas que passam ao largo de oferecer uma formação mais sólida. Portanto, possui uma demanda de repertório prático necessário ao êxito dessa atuação. A pedagogia como campo de conhecimento e de formação, caracteriza-se pela relação íntima com o fazer, o que demanda uma perspectiva integrada entre teoria (fundamentos do fazer) e prática (o fazer em si). Como bem nos ensina Demerval Saviani, a Pedagogia precisa ser entendida no campo da teoria pedagógica e não apenas como teoria da educação. Isso é necessário, diz Saviani, pois a pedagogia, enquanto teoria pedagógica, “[...] se estrutura a partir e em função da prática educativa [...]” (SAVIANI, 2008, p. 12), já que está “[...] interessada em conhecer como se age no trabalho educativo [...]” (SAVIANI, 2014, p.14) para poder orientar “[...] de forma intencional a própria educação [...]” (SAVIANI, 2018, p. 80). Para ele, a teoria da educação, por sua vez, é mais ampla, já que mantém o foco na relação do fenômeno educativo com o mundo social sem a preocupação com a provisão de meios didáticos. Nesse sentido, ao pensarmos a formação docente, sublinha-se a unidade indissociável entre os fins pretendidos e os meios utilizados, o que podemosdenominar como práxis. Teoria ampla. Preocupação apenas em meios didáticos com a necessidade de unir a teoria e a prática. Para ele, a teoria da educação, por sua vez, é mais ampla, já que mantém o foco na relação do fenômeno educativo com o mundo social sem a preocupação com a provisão de meios didáticos. Nesse sentido, ao pensarmos a formação docente, sublinha-se a unidade indissociável entre os fins pretendidos e os meios utilizados, o que podemos denominar como práxis. Colocar “teoria” e “prática” em campos distintos, como se não fizessem parte de uma unidade necessária à teoria pedagógica, mas acontece, tanto nas escolas como nas instituições formadoras. Muitas vezes, os docentes utilizam instrumentos pedagógicos ou propõem “atividades” sem refletir sobre a intencionalidade da proposta. No entanto, é preciso verificar se uma proposta didática está adequada à natureza do conteúdo a ser trabalhado e às condições intelectuais e sociais de quem vai aprender. É importante compreender a teoria pedagógica, ao modo de Saviani, numa perspectiva dialética, mediada pela realidade concreta que gera uma unidade indissociável entre o fazer, em si, e os motivos do fazer. Alguma realidade educacional do país ocorre que o pedagogo docente sequer domina os conteúdos básicos que irá ensinar. Logo, desconhece também os modos de ensinar esses conteúdo para as diferentes faixas etárias, bem como desconhece os motivos para agir de um determinado modo ou de outro. O ensino de Arte abrange diferentes linguagens: Arte Visual Dança Música e Teatro, conforme determina o artigo segundo da Lei Federal 13.278/16, que legisla sobre o tema (BRASIL, 2016). Como sabemos, essa é uma atividade complexa e costuma gerar dificuldades práticas, mesmo para os pedagogos docentes mais experientes. Nesse contexto, este estudo pretende sistematizar uma contribuição teórico-prática para o ensino de Arte, na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, tendo como foco a atuação do pedagogo docente nesses níveis de ensino. O estudo pretende contribuir com uma possível fundamentação para o melhor aproveitamento, em sala de aula, do rico potencial pedagógico e formativo do ensino de Arte nos níveis iniciais da educação básica. Trata-se de um avanço importante para o reconhecimento do valor e do potencial pedagógico do trabalho escolar com o ensino de Arte. A legislação sobre o tema costuma apontar para a Arte como conhecimento, como processo de expressão, como forma de leitura do mundo. Valoriza o seu ensino como gerador de recursos ou de repertório reflexivo para o Aluno, como meio de transformação crítica da realidade, como apontam Valéria Alvarenga e Maria silva (2018) em um estudo sobre a formação docente nessa área. Desse modo, é preciso ressaltar que o Ensino de Arte ainda é considerado como complementar, em destaque de Artes Visuais. A dança, música e teatro, muitas vezes são extras e facultativas. No cenário acima descrito, no cotidiano prático da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, a aula de Arte pode servir para preparar a turma para apresentações ou para decorar a escola em festas ou eventos. Algumas vezes, pela ausência de um programa de ensino que oriente o planejamento, ocorre à oferta de atividades isoladas de Arte, aleatórias, incidentais, em vez de aulas que tenham uma sequência temática e formativa. Nesse caso, são distribuídos desenhos e trabalhos prontos para pintar, para montar ou para decorar, ou são feitas propostas diversas com sucata. Também há a demanda por ensaiar músicas para apresentações, treinar coreografias para as danças que serão exibidas em festas na escola e decorar textos para “teatrinhos” diversos. Entretanto, entende-se a necessidade de atribuir um significado nas aulas de artes, para que elas tornem com objetivos e formativos, sem ser uma prática recreativa, decorativa ou sem intencionalidade pedagógica. Desse modo, Lima (2020) cita-se a referência de Ana Mãe Barbosa e seu princípio de aprendizagem significativa, para aprender, criar relações do que vai ser aprendido, referencias de vida ou de conhecimento que já foram adquiridos. Trata-se de uma organização didática que interliga o fazer artístico com a análise da obra de arte e a sua contextualização, num processo permeado pela reflexão continuada. A Proposta implica “ler” para decodificar os sentidos. Segundo Barbosa, esse processo requer conhecer uma obra de arte levando-se em conta o contexto do artista, da obra em si e o de quem fará a leitura ou apreciação da obra. “Portanto é necessário sempre contextualizar” o ato de “ler”. Esse aspecto vai além de conhecer a vida do artista. O contexto funciona como mediador e, também, como propositor, dependendo da natureza das obras, do momento e do tempo disponível para o trabalho. No “fazer”, entra a criação artística de alunos. Nessa parte é que costumam ocorrer as famosas propostas de “releitura” de obras de arte, assunto sobre o qual a autora sinaliza ponderações. A arte contribui para o desenvolvimento da capacidade de interpretar e integra, além da inteligência e do raciocínio, o aspecto afetivo e o emocional, diz Ana Mãe Barbosa. As linguagens artísticas complementam a linguagem verbal e permitem novas formas de expressão. Pode-se usar a linguagem verbal e a científica para expressar algo, mas é possível apropriar-se da linguagem Presentacional, que é própria da Arte, seja pelo caminho das artes visuais, do teatro, da dança ou da música. A arte funciona como veículo de expressão do sujeito. Para a sociedade como um todo, a Arte é uma expressão do contexto cultural de um povo. Conhecer e reconhecer essa pluralidade é importante para ampliar as percepções e as compreensões acerca do mundo (BARBOSA, 2016) LIMA(2020 p. 117-118)PCN, FAZER, APRECIAR REFLETIR,BARBOSA,FAZER,LER ,CONTEXTUALIZAR A Arte envolve múltiplas linguagens, trabalha-se com percepção visual, tátil e corporal, com comunicação que se expressa em linguagem sonora, plástica e corporal, O que diz a BNCC sobre a Arte Para o Ensino Fundamental, a BNCC ressalta que a “[...] aprendizagem de Arte precisa alcançar a experiência e a vivência artísticas como Prática Social, permitindo que os alunos sejam protagonistas e criadores” (BRASIL, 2018, p 193). Cada uma das quatro linguagens envolvidas no ensino de Arte – Artes Visuais, Dança, Música e Teatro – constitui uma “unidade temática” que reúne objetos de conhecimento e habilidades que estão em relação com as seis dimensões do conhecimento apresentadas anteriormente. O trabalho pedagógico com Arte foi previsto na legislação como atividade complementar, com vistas à iniciação artística, na década de 1960. A partir da década de 1970, permaneceu como atividade complementar a ser trabalhada, com o nome de Educação Artística, sem especificação de linguagens a serem contempladas. Somente na década de 1990, com a implantação da LDB 9394/96, a legislação passou a considerar o ensino de Arte como componente curricular, levando em conta as suas múltiplas linguagens: as Artes Visuais, a Dança, o Teatro e a Música. O autor nesse texto, apresenta-se que o Ensino de Artes seja na modalidade infantil ou séries iniciais podem ser conduzidas por um professor que tenha sua formação em Arte ou Pedagogia. Porém, é preciso compreender que é necessário conduzir esse ensino de maneira formativa e com intencionalidade pedagógica para evitar que o ensino seja massivo, recreativo ou decorativo. É preciso levar em consideração a teoria de Ana Me Barbosa e sua proposta artística de ler, fazer e contextualizar. Além disso, no atual documento da BNCC segue-se num trabalho pedagógico que contribui para integrar as artes sem compartimentar as linguagens. 
TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO FERRAMENTAS DIGITAIS FACILITADORAS DA PRÁTICA DOCENTE
 O uso da tecnologia como ferramenta de ensino pode auxiliarno processo educacional e, por consequência, na rotina de todos os alunos os autores envolvidos nesse processo-alunos, professores e gestores. As consequências (positivas e negativas) provenientes da aplicação da tecnologia no âmbito educacional dependem do uso que fazemos dela e da sua influência nas rotinas de trabalho. As mídias digitais podem ser utilizadas para apoiar as atividades do professor, do gestor e do aluno por facilitarem, sobretudo, o intercâmbio de informações, a visualização de forma mais clara dos recursos e o ensino colaborativo. Como ferramentas de ensino, o uso das mídias é favorecida por meio utilização de recursos tecnológicos variados, tais como slides, exercícios virtuais, vídeos e plataformas de ensino a distância (EAD), web conferencias, lousas digitais, e-mails, armazenamento em nuvens, entre outros. Uma grande benefício que a tecnologia na educação nos traz, é a flexibilidade de tempo e espaço, que torna possível o acesso dos usuários ao material, publicado pelos professores e alunos com a ajuda da internet. E permite assim, que o conteúdo seja consultado de qualquer lugar e em qualquer momento. Quando o professor e aluno interage de modo a construir com o uso das mídias um ambiente de aprendizagem colaborativo, isso significa que ambos passam a ser responsáveis pela construção de conhecimentos e pelo desenvolvimento de atividades educacionais. Nesse sentido, é preciso que o professor se conscientize da importância de se familiarizar com a cultura digital para que, a partir da experiência e know-how que ele já possui relação á pratica de ensino, posa pensar em práticas pedagógicas para aplicar com seus alunos no âmbito escolar, em um panorama no qual as mudanças tecnológicas encontram-se em constante evolução. Sendo assim tanto a escola quanto o professor e alunos, precisam caminhar juntos no acompanhamento dessas informações. Diante desse panorama, gestores e principalmente professores assumem um papel fundamental no sentido de favorecer o ensino colaborativo no qual seja atribuído também ao aluno autonomia no processo de aprendizagem.
INTERDISCIPLINARIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR: RELATO DE UMA ATIVIDADE ENVOLVENDO UM ESTUDO SOBRE DIFERENTES PAISES
O cenário atual de educação, particularmente os indicados pelas avaliações externas, a exemplo do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) trazem resultados preocupantes em relação ao ensino e aprendizagem de Matemática. No primeiro caso, apenas para exemplificar, os índices apontam que 39,5% das crianças tem desempenho adequado no 5º ano do Ensino Fundamental. No Ensino Fundamental II e Ensino Médio, as avaliações apontam que 16,4% dos estudantes apresentam desempenho adequado em Matemática até o 9º ano do Ensino Fundamental e 9,3% no Ensino Médio (TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2015). São dados que se apresenta o crescimento de alunos desmotivados e elevação de desistência de alunos ao cursar sua educação básica. Além disso, cresce também a dez valorização do professor, condições precárias de trabalho, baixos salários, na qual contribui para diversos problemas em geral: Educação sem qualidade, professores descapacitados, alunos sem concluir seu ensino básico. Tudo isso deixa claro a necessidade de mudança e principalmente de encontrarmos meios para incentivar os alunos a aprender. Assim, nessa busca para melhoria da qualidade de ensino e de engajar os alunos na procura por conhecimento, surge a busca por recursos, teorias, métodos que possam contribuir com a melhoria da qualidade de ensino. A interdisciplinaridade surge como um meio de possibilitar essa melhoria, vinculando as diversas disciplinas em torno de uma única temática. O foco está e m provocar os alunos por meio de temáticas interdisciplinares ou apresentar problemas que levam a necessidade de diálogo entre diferentes componentes curriculares. O projeto interdisciplinar a que esse texto se ocupa de relatar, iniciou como uma atividade curricular no primeiro ano do Ensino Médio, em que os alunos divididos em pequenos grupos, deveriam pesquisar sobre um determinado país, especificando suas indagações e curiosidades sobre esses países. A partir disso as demais disciplinas curriculares do primeiro ano foram sendo integradas ao projeto, de modo que os professores auxiliassem os grupos nas respectivas pesquisas que estavam sendo desenvolvidas. Essas pesquisas envolviam aspectos sociais, econômicos, culturais, políticos e outros vinculados aos países. E foi por meio da participação dos professores, que os estudantes puderam perceber a inter-relação que existe nas disciplinas curriculares, pois muitas vezes para responder a um questionamento havia necessidade de buscar conhecimento em mais de uma disciplina. Por exemplo, para compreender o porquê do Produto Interno Bruto (PIB) de um país ser maior que o do outro é necessário estudar a origem e o desenvolvimento histórico desses países, o que envolve além da disciplina de Matemática, conhecimentos de História, Geografia e Sociologia. Voltado para a pesquisa científica, Guapiaçu (1976, p. 74) mostra que interdisciplinaridade “se caracteriza pela intensidade das trocas entre os especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas, no interior de um projeto específico de pesquisa”. Em outras palavras, o autor evidencia que interdisciplinaridade representa a reunião de todas as áreas do conhecimento, em torno de um único tema de pé suíça, em busca de respostas as indagações decorrentes da produção do conhecimento. Conforme Gaston Bacelardes algo a ser vivido está relacionado a atitude de espírito, realizada ela, curiosidade do senso de aventura e descoberta, instituindo as relações entre saberes. Seu posicionamento mostra que a mesma pesquisa que é realizada de forma individual, também é decorrente de um conhecimento coletivo, porque serve se de diálogos com outros saberes e campos do conhecimento. Portanto, são produções isoladas do saber, mas sim, uma produção coletiva embebida em um conjunto de conhecimentos de natureza interdisciplinar. Dessa maneira, a interdisciplinaridade escolar não requer a formação de conhecimentos ou disciplinas novas, mas de uma relação entre elas, de modo que haja uma complementação na busca pela solução a uma situação-problema apresentada pelo Parâmetros Curriculares Nacionais – Pensa (BRASIL, 1999, p. 21) ao sugerir que “a interdisciplinaridade não tem a pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos de várias para resolver um problema concreto ou compreender um determinado fenômeno sob diferentes pontos de vista. Nesse entendimento, uma disciplina fornece suporte a outra para responder as indagações apresentadas no contexto dasala de aula, seja decorrente das dúvidas dos alunos frente aos conteúdos apresentados nas disciplinas escolares, ou demandas especialmente elaboradas pelos professores como as decorrentes de projetos associados a situações-problemas. O importante é que a solução ou as respostas sejam sempre a partir de múltiplos olhares e nunca limitados pelo âmbito de uma único componente curricular. Rosa (2015) salienta que a interdisciplinaridade é muito mais uma questão de concepção e de metodologia do que curricular, uma vez que os professores precisam estar convencidos da sua importância e querer realizar ações devolver projetos voltados a ela. Portanto, segue a autora mencionando, a escola precisa oportunizar espaços, para que os professores se conheçam, dialoguem e se convençam de que essa é uma alternativa que qualifica o processo de ensino-aprendizagem. Os professores deveriam organizar um tempo para se reunirem debaterem conteúdos que perpassam diferentes áreas do conhecimento. Esse representa outro entrave para a realização de projetos e ações como as defendidas neste texto, uma vez que, no cotidiano escolar, os momentos de reuniões entre todos os professores são escassos o uso da interdisciplinaridade, no contexto escolar, se revela indispensável quando se busca um ensino voltado para dar significado aos conteúdos e, especialmente, quando se deseja que as respostas aos problemas e indagações apresentados, não estejam limitados a uma única disciplina ou áreas do conhecimento. Contudo, cabe aos professores e as equipes diretivas estimularem ações e atividades dessa natureza, promovendo a integração dos conteúdos. Entende-se que, ao desenvolver um projeto é preciso elaborar voltado para um diálogo entre as disciplinas presente no currículo escolar. As dúvidas serão respondidas de diversas maneiras atendendo mais de uma disciplina. Por ora, percebe-se que os projetos interdisciplinares são imprescindíveis para contribuir na aprendizagem dos alunos, e que tais dificuldades que ainda são presentes, devem ser superadas, com intenção de desmitificar as disciplinas isoladas.
	Tema do projeto 
	 Diversidade Sócio cultural
	Público-alvo 
	Ensino fundamental de 1ª a 3ª série
	Justificativa 
	Sentindo a necessidade de conhecer e resgatar a nossa cultura, é que nós pensamos em realizar esse projeto. Resgatando raízes, cujo intuito é incentivar os alunos à diversas culturas que existe em nosso país. Por exemplo, as músicas, danças e diversas tradições de outros povos, com uma grande riqueza de diversidade. Além de respeitar diferentes culturas que existe no brasil.
	Objetivo geral 
	 Respeitar a diversidade cultural, étnica e religiosa;
 Trabalhar interação entre escola e família;
 Trabalhar o auto estima dos alunos para que estes possam relacionar-se com o outro;
 Pesquisar diferentes culturas que existe no brasil;
 Compreender que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos distintos, com cultura e costumes próprio;
 Perceber e valorizar semelhanças diferentes.
 
	Objetivos específicos 
	 Envolver os alunos no projeto indisciplinar de ensino elaborado pelos professores;
 Conhecer a história e as contribuições dos negros e índios na sociedade brasileira;
 Reconhecer o seu valor enquanto pessoa; 
 Identificar as causas que excluem os negros e índios dos seus direitos;
 Fazer produções com linguagens artísticas (música, dança, artes visuais, e jogos dramáticos);
 Evidenciar a importância de se trabalhar vários temas de ensino e ao mesmo tempo melhorando assim a capacidade do aluno numa boa aprendizagem;
 Buscar que os alunos tenham diversos campos de conhecimentos em um só tema.
	Metodologia 
	Trabalhar a arte na educação através da música e dança; trabalhando através da musicalização envolvendo as crianças a aprender, incentivando aprendizagem da oralidade e da escrita.
Trabalhar o desenvolvimento do português e literatura; o método de foco dessa atividade de ensino será; montar um cantinho da leitura, utilizando literatura infanto-juvenil, essas atuarão para o desenvolvimento da leitura fazendo com que a crianças aprenda de forma prazerosas. Incentivando ao letramento e a alfabetização sendo assim abrindo as portas da imaginação através da leitura fazendo com que as crianças aprendam.
 Selecionar em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares elementos de distintas culturas indígenas, afro brasileiras e de outras regiões do país, latina américas, europeias etc. Valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para sua formação local, regional e brasileira.
	Recursos didáticos 
	 Utilização de computadores para pesquisas, sons mecânicos; criação de um cantinho da leitura infanto-juvenil, livros didáticos, cartazes produzidos pelos alunos da semana culturas, lápis de cor, giz de cera, cartolinas para elaboração de máscaras de cada povo e cultura. 
	Avaliação 
	 A avaliação se dará pela participação e desempenho dos alunos, nas diversas etapas nas produções das atividades, além disso após as atividades em sala, o professor irá montar uma roda de discussão, onde estará avaliando o que cada aluno aprendeu nas aulas. 
	Referências 
	https://novaescola.org.br/plano-de-aula/6021/diversidade-na-producao-cultural-do-lugar https://cafecomsociologia.com/cultura-e-diversidade-cultural/
https://cafecomsociologia.com/tag/eixo-cultura-identidade-alteridade/https://educacaoinfantil.aix.com.br/diversidade-na-sala-de-aula/http://armariodoprofessor.blogspot.com/2016/03/plano-de-aula-diversidade-cultural-com.html
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/como-trabalhar-cultura-e-diversidade-em-sala-de-aula/10387 
CONCLUSÃO
Ao concluir este trabalho acadêmico levando-se em conta o que foi aqui estudado, entendemos a importância que tem o ensinamento da arte para o desenvolvimento das crianças no ensino fundamental. Notamos que com o passar dos tempos o ensino da disciplina se tornou mais frequente e indispensável para a evolução do aprendizado das crianças e infância. Nós futuros docentes buscamos construir uma bagagem de educação através de métodos de ensinos que serão passados ao público, e que servirão para atuação na vida profissional, com entendimento que esses métodos sejam adequados para que tenhamos a eficácia de desenvolvimento nos ensinamentos para as crianças e suas infâncias e que atenda suas necessidades de ensino, respeitando sua infância e as suas características e especificidades que lhe são inerentes, ou seja, o pedagogo deve propor métodos de ensino em que as crianças possam ter a maior autonomia possível desenvolvendo seus próprios métodos e reações através do ensino da arte. Abordar este tema tão rico e diversificado nos remete a beleza natural do nosso país. A cultura popular brasileira, é sem dúvida, um misto de diversidade que, por este motivo, a transforma e amplia de forma tão atraente a todos que desejarem se aprofundar neste assunto. Portanto, é possível oferecer na escola momentos de diferentes manifestações culturais, interligando-os ao conteúdo, havendo uma melhor assimilação do que está sendo trabalhado, ou seja, do passado ao presente. Faz-se necessário, pois o aluno busca uma identidade e ele só será bem aceito quando formar a sua. E se impormos isto, estaremos os educandos para a vida, para que eles saibam fazer as suas escolhas e escolher um mundo cada vezmelhor para viver, com a sua contribuição. O aluno deve fazer a diferença. É necessário que se tenha esperança de um mundo melhor, de um mundo onde um dia todos possam se respeitar, se valorizar e entender que somos de uma mesma espécie, que somos seres racionais e que a única coisa que nos faz ser diferentes são as nossas características, nossas particularidades, nossos sonhos, nossas ideias, nossa forma de pensar, de ser e etc. Concluímos acreditando que o pedagogo é capaz de melhorar a educação continuo, oferecendo aos alunos diversas atividades, despertando o seu interesse, curiosidade e envolvendo os alunos em atividades indisciplinares e contextualizadas de ensino de diversas disciplinas.
REFERÊNCIAS
https://escoladainteligencia.com.br/blog/cultura-digital/ https://www.seduc.ce.gov.br/2020/08/10/semana-do-estudante-tem-programacao-especial-com-atividades-culturais-e-incentivo-ao-protagonismo-jovem/ https://novaescola.org.br/plano-de-aula/6021/diversidade-na-producao-cultural-do-lugar https://cafecomsociologia.com/cultura-e-diversidade-cultural/
https://cafecomsociologia.com/tag/eixo-cultura-identidade-alteridade/https://educacaoinfantil.aix.com.br/diversidade-na-sala-de-aula/http://armariodoprofessor.blogspot.com/2016/03/plano-de-aula-diversidade-cultural-com.html
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/como-trabalhar-cultura-e-diversidade-em-sala-de-aula/10387 m: https://revista.uemg.br/index.php/educacaoemfoco/article/view/4838. Acesso em: 20 jan. 2020.
 http://revistappgp.caedufjf.net/index.php/revista1/issue/view/12. Acesso em: 21 jan. 2021. Em: http://revistas.uri.br/index.php/vivencias/article/view/21. Acesso em: 22 jan. 2021.

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