Caso Clínico Paralisia Facial Periférica ou Paralisia de Bell

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CASO 5
Uma mulher de 28 anos de idade, com 19 semanas de gravidez, se queixa de início agudo de dormência na bochecha direita e queda da face direita que ocorreu durante 1 hora. Ela nega trauma na cabeça. No exame, a paciente tem dificuldade em fechar a pálpebra direita e a prega nasolabial direita é mais suave do que a esquerda. Ela também está babando dolado direito da boca. Ao exame físico observa-se perda do paladar nos dois terços anteriores do lado direito da língua O restante do exame neurológico é normal.
Questões
1. Qual o diagnóstico provável?
Paralisia Facial Periférica ou Paralisia de Bell
2. Por que houve perda do paladar nos dois terços anteriores do lado direito da língua?
Visto a Paralisia de Bell se tratar de uma lesão no trajeto do nervo facial afetando portanto suas funções, das quais uma delas é a inervação sensitiva dos dois terços anteriores da língua.
3. Qual o local provável da lesão?
Neurônio motor inferior do nervo facial
4. Explique as diferenças clínicas entre paralisias faciais centrais e periféricas.
A paralisia facial central cursa com lesões do neurônio motor superior, ocorre usualmente em virtude de derrames e pode ser facilmente diferenciada da paralisia facial periférica, que cursa com lesões do neurônio motor inferior, por sua apresentação. Na paralisia facial central, ocorre paralisia da metade inferior na face contralateral à lesão, preservando a musculatura da testa. Por outro lado, na paralisia facial periférica ocorre paralisia de toda a hemiface homolateral à lesão
5. Qual a relação do nervo facial com a inervação parassimpática das glândulas lacrimal,
palatinas, submandibular e sublingual?
O nervo facial da ramos intrapetrosos dos quais os denominados: nervos corda do tímpano e nervo petroso maior; o primeiro, nervo corda do tímpano realiza a inervação parassimpática das glândulas submandibular e sublingual; enquanto o nervo petroso maior realiza a inervação parassimpática das glândula lacrimal e glândula palatina.
6. Explique a relação anatômica entre nervo facial e quadros clínicos de hiperacusia
O nervo facial dá o ramo nervoso denominado nervo estapédio o qual inerva o musculo de mesmo nome, tais estruturas formam o componente efetor do reflexo acústico do ouvido médio de modo que caso se ultrapasse o limite sonoro, o qual em uma pessoa normal é de aproximadamente 85 decibeis, o musculo estapedio se contrai gerando uma rotação posterior e posicionamento da base do estribo na janela oval, que se fecha e atenua a passagem de novas vibrações para a cóclea protegendo assim o aparelho auditivo a ruídos intensos. 
Quando ocorre lesão do nervo facial ocorre prejuízo a função do nervo estapedio bem como do musculo de mesmo nome gerando a ausência do reflexo estapediano gerando a Hiperacusia a qual se trata da hipersensibilidade do som comum do dia-a-dia, percebido com insuportável, forte ou doloroso devido a falha do reflexo acústico podendo gerar lesão do nervo auditivo e até surdez.
Referências
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