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Espalhamento Total de Raios-X Aplicado a Nanopartículas Igor Antunes Vogel Maldonado 1 Sumário 2 Difração de raios-X por policristais Aspectos estruturais de nanopartículas Efeito na difração de raios-X Modelagem Artigos Aspectos experimentais Resumo A difração de raios-X por monocristal dá informações sobre a posição dos átomos e os parâmetros de vibração Raios-X interagem com os elétrons A célula unitária age como uma fenda de difração A interferência causa a localização das intensidades Diferença de caminho gera diferença de fase A fase contém informação sobre a posição dos átomos Determinar a estrutura é determinar a fase das ondas 3 4 Difração de raios-x por policristais Difração de raios-x por policristais 5 Intensidade em função do ângulo Difração de raios-x por policristais 6 Intensidade em função do ângulo Difração de raios-x por policristais 7 Monocristal Policristais Difração de raios-x por policristais Cristais em todas as direções 8 Difração de raios-x por policristais 9 Informações obtidas Monocristal Posição dos átomos Vibração dos átomos Policristais Estrutura Maior dificuldade e menor precisão Presença de outras fases cristalinas Qualitativa e quantitativamente Tamanho de partícula Defeitos cristalinos 10 Estrutura Informações obtidas Intensidade Posição e natureza dos átomos Vibração Posição Tamanho e forma da célula unitária Largura Tamanho das partículas Defeitos cristalinos Desvio da estrutura média Instrumento 11 12 Nanopartículas e difração de raios-x Cristais e difração de raios-x 13 Motif Rede Cristal O cristal é constituído de um número enorme de repetições O cristal conceitualmente é infinito Difração por um arranjo unidimensional de átomos 14 r ki kf ki kf Q k = vetor de onda Q = vetor de espalhamento F(Q) = fator de estrutura N = número de unidades igor (i) - Função de Q é dependência angular igor (i) - o comprimento de onda também é importante 15 Difração por um arranjo unidimensional de átomos Alargamento dos picos Aumento da intensidade entre os picos Diminuição da intensidade dos picos de Bragg N = 100 N = 10 15 16 As ESTRUTURAs DE NPs são idênticas a do bulk? Estrutura de nanopartículas A superfície possui energia maior que o bulk Diferente quantidade de átomos coordenados Pressão interna Pequeno raio de curvatura Alteração dos parâmetros de rede da superfície Distância entre os átomos Penetração em direção ao núcleo 17 Núcleo Superfície Estrutura da nanopartícula Núcleo similar ao bulk Superfície alteração dos parâmetros estruturais Assumindo uma superfície com 1 nm de espessura NP de 10 nm: 25% dos átomos na superfície NP de 4 nm: 60% dos átomos na superfície 1 - Beilstein J. Nanotechnol. 9, 2265–2276 (2018). 2 - Acta Phys. Pol. A 102, 57–82 (2002) 3 - Noble and Precious Metals - Properties, Nanoscale Effects and Applications (ed. Seehra, M.) 42 17 Estrutura de nanopartículas Parâmetros de célula diferentes Relaxação da superfície Distorções Comprimentos de ligação e em ângulos Defeitos cristalinos Alteração da estequiometria Estrutura de core-shell Redução da Superfície Desordem Geminação 18 19 É POSSÍVEL RETIRAR ESSAS INFORMAÇÕES DOS PICOS DE BRAGG? Espalhamento de raios-x Picos de Bragg Estrutura média (longo alcance) Largura dos picos Defeitos Tamanho e forma dos cristais Espalhamento difuso Estrutura local Distribuição de tamanhos e forma Distribuição de parâmetros de rede Defeitos 20 Pico de Bragg Espalhamento difuso 1 - Crystallogr. Rev. 22, 2–78 (2016). 2 - Int. J. Nanomedicine 7, 5603–5610 (2012). 20 Espalhamento de raios-x Simulação de nanopartículas perfeitas Calculou o difratograma Determinação do parâmetro de rede Rietveld Variação do parâmetro de rede com o tamanho da partícula Análise dos picos de Bragg Infinitos planos de átomos 21 1 - Acta Phys. Pol. A 102, 57–82 (2002) É preciso modelar os picos de bragg e o espalhamento difuso 22 23 Como modelar? modelagem Não pode assumir periodicidade Duas formas: Espaço recíproco Intensidade Posição dos picos Espaço real Distância entre os átomos 24 Espaço recíproco 25 Equação de Debye I = intensidade N = número de átomos f = fator de espalhamento r = distância entre dois átomos Q = vetor de espalhamento P 26 ki kf Q Equação de Debye Equação geral Gases, líquidos e sólidos Sólidos amorfos Soluções Interferência em um átomo Interferência entre átomos I = intensidade N = número de átomos f = fator de espalhamento r = distância entre dois átomos Q = vetor de espalhamento 27 27 28 Equação de Debye aplicadas a nanopartículas 1 - Acta Crystallogr. Sect. A Found. Adv. 72, 608–620 (2016). 2 - J. Appl. Crystallogr. 43, 1543–1547 (2010) Equação de Debye aplicada a nanopartículas Na = espécie atômica Ns = número de átomos Interferência em um átomo os = 2/3 os = ocupância média fs = fator de espalhamento atômico Interferência entre átomos da mesma espécie Ts = fator de Debye-Waller Interferência entre átomos de espécies diferentes Modelagem: prática Criar a população de nanopartículas Conteúdo da célula unitária Grupo de espaço Tamanhos e formas 29 1 2 3 Refinamento Parâmetros de rede Ocupação Vibração Etc 2. Simulação do difratograma 3. Refinamento 1 - J. Appl. Crystallogr. 43, 1543–1547 (2010) artigo 30 AplicaçÃO em quantum dots Quantum dots de PbS Diferentes reações e condições experimentais 31 PbS-Ácido Oleico 1 - Chem. Squared 2, 1–14 (2018). 31 FORMA DA NANOPARTÍCULA 32 SAXS Solvente Ajuste Ajuste Distribuição de tamanho 33 DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO 34 A distribuição altera com as condições experimentais DISTORÇÃO rômbica 35 Rede Cúbica Fm-3m Rede Romboédrica R3m Deslocamentos de até 0,1 Å OUTRAS INFORMAÇÕES 36 Artigo 2 37 nps DE ÓXIDO DE FERRO Nanopartículas de óxido de Ferro Diferentes rotas de síntese 38 1 - Chemistry of Materials, 25(23), 4820–4827. Aspectos estruturais 39 Aumento do parâmetro de célula com a diminuição da NP Aumento do núcleo de magnetita com o aumento do tamanho da nanopartícula Variação dos parâmetros de célula em função da estequiometria Espaço real 40 Análise em espaço real Amostra cristalina Ordem de longo alcance Célula unitária Repetições da célula unitária Amostra amorfa Estrutura da molécula Distribuição “aleatória” Distribuição de distâncias e ângulos Informação estatística 41 Função de distribuição de pares 42 Probabilidade de encontrar um átomo a uma distância r Proporcional ao número de vizinhos 3 6 1 - Total neutron scattering: The key to the local and medium range structure of complex materials - slides Função de Distribuição de pares 43 G(r) = função de distribuição de pares reduzida g(r) = função de distribuição de pares ci = proporção da espécie i no material Ki = número de elétrons da espécie i Z = número atômico G(r) é relacionada a probabilidade G(r) pode assumir valores negativos Depende da natureza do átomo 1 - Crystallogr. Rev. 1–59 (2020) doi:10.1080/0889311X.2020.1797708. G(r) e a Estrutura 44 Aumento da distância de 3 para 3,6 Å Deslocamento do pico Aumento da vibração térmica Alargamento do pico 1 - Nanoscale Adv. 2, 2234–2254 (2020). G(r) e a Estrutura 45 Diminuição do número de átomos Menor intensidade Não há picos além do tamanho da estrutura Substituição de átomos de Au por Na Mudança nas intensidades dos picos G(r) e a Estrutura 46 Desordem Deslocamento do pico Alargamento do pico artigo 47 48 Ajuste – Cúbico de face centrada Nanopartículas de ouro O material bulk possui estrutura cúbica de face centrada 1 - Phys. Rev. B - Condens. Matter Mater. Phys. 72, 1–8 (2005). 49 Simulação computacional 50 FCC desordenado Simulação Defeitos cristalinos Aspectos experimentais 51 CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS: PDF 52 A resolução depende de Qmax Menor comprimento de onda rmax depende da resolução do instrumento Decaimento exponencial Qualidade = Síncrotron 1 - Total neutron scattering: The key to thelocal and medium range structure of complex materials - slides Aspectos experimentais Qmax desejado PDF: 17-40 Å-1 Espaço recíproco: 15-20 Å-1 É preciso remover o espalhamento de outras fontes Ar Porta amostra Intensidade pequena do espalhamento difuso É preciso corrigir espalhamento Compton e fluorescência Detectores com resolução de energia O tempo computacional é proporcional a D6 D = Diâmetro da nanopartícula 53 1 - Phys. Rev. B - Condens. Matter Mater. Phys. 72, 1–8 (2005). 53 CONCLUSÕES 54 CONCLUSÕES A estrutura de NPs pode ser diferente da do bulk A análise dos picos de Bragg não são suficientes para descrever NPs É necessário analisar o espalhamento difuso e os picos de Bragg A equação de Debye e a análise por PDF fornecem informações sobre estrutura local São mais adequadas para a análise de NPs 55 dúvidas 56 Função de distribuição de pares 57 g(r) = função de distribuição de pares Proporção entre o número de átomos da espécie j em um raio dr em relação a média do material = número de átomos da espécie j entre r e r + dr = densidade de número da espécie j cj = proporção da espécie j no material = densidade de número de átomos Volume Número esperado de átomos da espécie j naquele volume 1 - J. Appl. Crystallogr. 34, 172–177 (2001). r dr Distribuição de pares radiais 58 I = intensidade Q = vetor de espalhamento S = Função de estrutura de espalhamento total f = fator de espalhamento atômico r = distância entre dois átomos G(r) é derivada da equação de Debye S contém a informação da intensidade S depende da composição química da amostra MODELAGEM Simulação Small Box Estrutura do bulk Função para simular o decaimento devido ao tamanho Big Box Monte Carlo reverso Super célula 59 60 61 62
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