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Estrutura dos Materiais Cristalinos Monocristalino: arranjo periódico e repetido de átomos céluas unitárias ligadas de mesma maneira forma geométrica regular faces planas Policristalino: colecao de graos formados na solidificacao Estrutura Cristalina Metais Sumarizando: os metais cristalizam preferencialmente em sistemas cúbico(CCC, CFC) ou hexagonal (HC). Logo, a estrutura cristalina destes materiais já foi estudada. ⇒ Muitos materiais cerâmicos possuem ligações iônicas entre ânions e cátions. possuem estruturas cristalinas que asseguram a neutralidade elétrica. ⇒ Relação de raios: ânion (geralmente maior) e cátion ⇒ Considera-se que o ânion vai formar a rede cristalina e o cátion preencherá os vazios da rede. Introdução determina o tipo de arranjo cristalino. Estrutura Cristalina Cristais iônicos Estrutura Cristalina Cristais iônicos Estequiometria do cristal Fatores que afetam a estrutura Razão em raios (rc/ra) Tendência à covalência e coordenação tetraédrica 1. Estequiometria do cristal Cristal deve ser neutro, balanço de cargas. 2. Razão entre raios Estado de menor energia – tendência a maximizar a atração e minimizar repulsão. (b) Criticamente estável 3.Tendência à covalência e coordenação tetraédrica Apesar da razão entre raios predizer um tipo de estrutura observa-se outra. Ocorre quando o caráter covalente da ligação é aumentado. Ex: átomos que tem favorecimento de hibridização sp3 como o C. ⇒ Estrutura cristalina de uma célula unitária e x i s t e m pequenos espaços não ocupados (vazios) sítios intersticiais. Podem ser ocupados por átomos estranhos a rede ex: impurezas e elementos liga nos metais ⇒ Estruturas iônicas (como muitos cerâmicos) podem ser entendidas como o ânion formando a rede cristalina e o cátion preenchendo os sítios intersticiais, respeitando a neutralidade iônica. 3.6.2 Sítios intersticiais Estrutura Cristalina Cristais iônicos Localização dos sítios intersticiais nas células unitárias cúbicas e hexagonal. Sítios intersticiais Estrutura Cristalina Cristais iônicos • Um átomo em um sítio intersticial toca dois ou mais átomos da célula unitária ⇒ NC • O tamanho de cada sítio intersticial pode ser calculado em termos do tamanho dos átomos da posição regular da rede. Sítios intersticiais Estrutura Cristalina Cristais iônicos CCC tetraedral octaedral CFC tetraedral octaedral Sítios intersticiais Razão entre raios determina NC e a localização do interstício2 0 - 0,155 3 0,155 - 0,225 4 0,225 - 0,414 6 0,414 - 0,732 8 0,732 - 1,000 NC Razão raios Estrutura Cristalina Cristais iônicos Tipos de estruturas Estrutura Cristalina Cristais iônicos ⇒ Os compostos cerâmicos mais simples possuem igual número de átomos metálicos e não-metálicos. Podem ser iônicos como o MgO (Mg+2, O-2), ou covalentes como o ZnS. NC Três formas principais CsCl 8 NaCl 6 ZnS 4 Estruturas do tipo AX Estrutura Cristalina Cristais iônicos Tipo CsCl ⇒ Cada átomo A tem oito vizinhos X rCs+ = 1,69 Å RCl- = 1,81Å r/R=0,92 NC = 8 Estruturas do tipo AX Estrutura Cristalina Cristais iônicos Tipo CsCl Dc = 2 (R+r) Dc2 = d2 + a02 Dc2 =( (2)1/2a0)2 + a02 Dc2 = 3a02 2 (R+r) = (3)1/2a0 ao= 2(r+R) 31/2 ⇒ Os íons se tocam pela diagonal do cubo 2(r+R) a0 d d2 = a02 + a02 d = (2)1/2a0 diagonal da face diagonal do cubo Tipo NaCl Ex: MgO, MnS, LiF, FeO ⇒ Cada átomo A tem seis vizinhos intersticiais rNa+= 1,02 Å RCl- = 1,81Å NC = 6r/R=0,56 Na Cl Estrutura Cristalina Cristais iônicos ⇒ Os íons se tocam pela aresta do cubo ao= 2(r+R) Estrutura Cristalina Cristais iônicos Tipo ZnS Ex: BeO ⇒Os cátions ocupam 4 das 8 posições intersticiais tetraedrais possíveis. rZn+= 0,74 Å RS- = 1,84Å r/R=0,40 NC = 4 ⇒ Os íons se tocam pela diagonal do pequeno cubo inserido na célula unitária a/2 = A a/2 = A Triângulo da base d2=(a/2)2 +(a/2)2 d2 = 2a2/4 d = a/(2)1/2 Triângulo do cubo (Dc)2=(a/2)2 + d2 (Dc)2=(a/2)2 +(a/(2)1/2)2 Dc2 = a2/4 + a2/2 Dc2 = 3a2/4 a = (4)1/2Dc/(3)1/2 Dc = 2 (R+r) a = 4(R+r)/(3)1/2 d 2(r+R) ⇒ Relação de 1 cátion para 2 ânion ⇒ Estrutura cubica de face centrada ⇒ 8 interstícios octaédricos ocupados 3.6.3.3 Estruturas do tipo AnXm Ex: estruturas AX2 ou A2X3 Tipo AX2 Exemplos: UO2, PuO2, ThO2 CaF2 Exemplo: UO2, interstícios octaedrais disponíveis combustível nuclear produtos de fissão acomodados nas posições vazias. Estrutura Cristalina Cristais iônicos Exemplo: Pirita Tipo AX2 FeS2 Fe S 3.6.3.3 Estruturas do tipo AnXm Estrutura Cristalina Cristais iônicos Exemplo: Al2O3 Tipo A2X3 Mantém neutralidade elétrica devido a valência 3.6.3.3 Estruturas do tipo AnXm Estrutura Cristalina Cristais iônicos Tipo BaTiO3 3.6.3.4 Estruturas do tipo AnBmXP ⇒ Óxido duplo com dois cátions ⇒ Estrutura mais complexa devido a presença de mais um átomo Estrutura da Perovskita Exemplos: CaTiO3, SrZnO3, SrSnO3, Ferritas e Espinélios Estrutura Cristalina Cristais iônicos Tipo FeAl2O4 Estrutura do Espinélio A ⇒ metal valência +2 B ⇒ metal valência +3 O ⇒ forma rede CFC A ⇒ interstício octaédrico B ⇒ interstício tetraédrico Uso: materiais magnéticos não metálicos em aplicações eletrônicas 3.6.3.4 Estruturas do tipo AnBmXP Estrutura Cristalina Cristais iônicos Estrutura Cristalina Cristais iônicos Cálculo da densidade Onde: n = número de unidades por célula unitária Mc = somatório dos pesos atômicos de todos cations na célula unitária Ma = somatório dos pesos atômicos de todos anions na célula unitária Na = número de Avogadro Exercício: Calcule a densidade teórica do MgO e SiC. Dados: rMg = 126 pm; rO = 86 pm; rSi= 118 pm; rC= 71 pm Pesos atômicos: Mg = 24,31 g/mol; O = 16 g/mol; C = 12 g/ mol; Si = 28,09 g/mol R: 3,51 g/cm3; 3,21 g/cm3 MgO SiC Calcule a densidade teórica do composto BiFeO3 dados que a célula unitária é ortorrômbica e os parâmetros de rede são dados na figura abaixo. Utilize o volume da célula unitária LSDA para calcular a densidade teórica. Expresse o resultado em g/ cm3. Peso molar átomos: Bi = 208,98 g/mol; Fe = 55,84 g/mol; O = 16 g/mol C ⇒ Ocupação dos interstícios ~ ZnS ⇒ Totalmente covalente ⇒ Forma metaestável Estruturas do Diamante Exemplos: Ge, Si, Pb Estrutura Cristalina de Cristais covalentes Os átomos se tocam pela diagonal do cubo Dc = 8r ao= 8r 31/2 ⇒Tipicamente: amorfos (ordem a curto alcance). Pode existir estado cristalino, mas: - moléculas nao esféricas - molécula como unidade - forcas de van der Waals Estrutura cristalina ⇒ empacotamento de cadeias moleculares de modo tal a produzir uma matriz atômica ordenada Normalmente são parcialmente cristalinas Ex.: polietileno ⇒ estrutura ortorrômbica Estrutura Cristalina polímeros Determinacao da Estrutura Cristalina Pergunta: Como se pode determinar experimentalmente a estrutura de um material? Resposta: Estudar os efeitos causados pelo material sobre um feixe de radiacao Qual a radiacao mais sensível à estrutura? •Radiacao cujo comprimento de onda seja semelhante ao espacamento interplanar (ordem de 0,1 nm) •Difracao de raios X Difração de raios-X diferentes comprimentos de onda DIFRAÇÃO DE RAIOS X Como os raios X têm comprimento de onda da ordem da distância entre os planos atômicos, eles sofrem difracao quando sao transmitidos ou refletidos por um cristal O FENÔMENO DA DIFRAÇÃO: Fenômeno de espalhamento de ondas eletromagnéticas qdo a onda encontra obstáculos que: (1) capazes de dispersar a onda(2) tem espacamentos comparáveis ao da onda incidente Feixe espalhado: Interferência construtiva e destrutiva Interferência construtiva: 2 ondas em fase ⇨ a diferença na distância percorrida pelas duas ondas difratadas é um n ú m e r o i n t e i r o d e comprimentos de onda. ABC = nλ AB = BC = dsenθ, logo: nλ = 2dsenθ Lei de Bragg Distância interplanar Sistema Cúbico Dhkl= ao/(h2+k2+l2)0,5 CS CCC CFC A lei de Bragg é necessária mas não suficiente ! Estrutura Difração ocorre quando CCC h+k+l=número par CFC h, k, l (todos pares ou todos ímpares)) Exemplo de difração de raios X em um pó de alumínio. DIFRACAO DE RAIOS X ➲ DIFRATOGRAMA Exercício: Uma amostra de ferro CCC foi colocada num difractômetro de raios X incidentes com λ= 0,1541nm. A difração pelos planos {110} ocorreu para 2θ= 44,704o. Calcule o valor do parâmetro de rede do ferro CCC (considere a difração de 1a ordem, com n=1). d[110] 2θ= 44,704o θ= 22,352o λ= 2.d[hkl] sen θ d[110]= λ / 2 sen θ = 0,1541nm / 2(sen 22,35o) = 0,2026 nm ao(Fe) d[110]= ao / (h2+k2+l2)0,5 d[110]= ao / (h2+k2+l2)0,5 = 0,2026nm (1,414) = 0,287 nm IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO Rede sem defeitos, ideal, T= 0K Propriedades:EL, E, diagrama de fases, equilíbrio termodinâmico ESTRUTURA CRISTALINA DEFEITO: imperfeição ou “erro” Imperfeições na rede: 1. vibrações da rede: quantizadas por fônons 2. defeitos pontuais: vacâncias, átomos intersticiais, átomos substitucionais, defeito Frenkel e Schottky; 3. defeitos lineares: discordâncias; 4. defeitos planares: superfícies interna e externa e interfaces (falhas de empilhamento, contorno de fases, superfícies livres); 5. defeitos volumétricos: poros, precipitados, inclusões, rechupes.... IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO Defeitos possíveis em um material a partir da dimensão em que ocorrem na estrutura IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 1. Vibrações na rede As vibrações da rede são quantizadas por fônons. Configuração cristalina ideal só ocorre hipoteticamente temperatura do zero absoluto demais temperaturas vibração dos átomos na rede provoca distorções no cristal perfeito; freq vibração 1013/s; amplitude milésimos de nm IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 2 Defeitos pontuais Classificados segundo FORMA:: 2.1 Lacuna 2.2 Auto-intersticial 2.3 defeito de Frenkel 2.4 defeito de Schottky 2.5 Substitucional 2.6 Intersticial IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO Cristais iônicos Impurezas em sólidos; solucao sólida 2.1 Lacuna: ⇒ É a falta de um átomo na rede cristalina ⇒ Pode resultar do empacotamento imperfeito na solidificação inicial, ou decorrer de vibrações Térmicas dos átomos em temperaturas elevadas ⇒UNICO em equilíbrio com o cristal, assim é f(T): nv: n° de vacâncias/cm3 n: n° át/cm3 Q: energia necessária para produzir a vacância (J/mol) K: constante de Boltzmann (1,38.1023J/átomoK) T: temperatura em K IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO nv = n exp (-Q/KT) 2 Defeitos pontuais 2.2 Auto-Intersticial ⇒Átomo do cristal comprimido em um sítio intersticial ⇒distorção relativamente grande da rede ⇒Formação de vacância ⇒Menos provável que lacuna IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 2 Defeitos pontuais Regras: 1. A letra maiúscula indica o tipo de defeito pontual, isto é, um dos íons, dos quais a rede cristalina é formada, ou se é vacância ou impureza; NOTAÇÃO KRÖGER-VINK POSIÇÃO NA REDE M TIPO i CARGA NA REDE 2. O subscrito indica a posição que o íon ou vacância ocupa na rede: 3 possibilidades: posição do cátion, do ânion ou intersticial; 3. O superscrito indica o excesso de carga: se positiva: pontos; se negativa: traços; se não há excesso de carga, pode-se indicá-lo por X. Ex.: MM e XX cátion e ânions em suas posições normais VM e VX vacâncias de cátion e ânions Mi e Xi cátion intersticial positivamente carregado ou ânion intersticial negativamente carregado NOTAÇÃO KRÖGER-VINK Ex.: MM e XX cátion e ânions em suas posições normais VM e VX vacâncias de cátion e ânions Mi e Xi cátion intersticial positivamente carregado ou ânion intersticial negativamente carregado VO.. vacância de oxigênio deixando duas cargas positivas VNa’ vacância de sódio deixando uma carga positiva Nai. sódio intersticial deixando uma carga positiva Oi’ oxigênio intersticial deixando duas cargas negativas Oox oxigênio no sítio regular sem carga extra IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 2 Defeitos pontuais 2.3 Defeito de Frenkel (Cristais iônicos) ⇒par: lacuna cátion + cátion intersticial ⇒Cátion deixa sua posição ⇒ posição intersticial ⇒Eletroneutralidade mantida ⇒VM’’+ Mi.. = MM IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 2 Defeitos pontuais 2.3 Defeito de Schottky (Cristais iônicos) ⇒par: lacuna cátion + lacuna ânion ⇒Remoção cátion + ânion ⇒ superfície externa ⇒Eletroneutralidade mantida (AX) ⇒VM’’ + VO.. = MO IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 2 Defeitos pontuais Impurezas em sólidos ⇒Metais não são altamente puros ⇒Ligas: aumento da resistência mecânica, à corrosão, aumento cond. elétrica... Adicao impurezas ⇒Solução sólida Solvente: elemento em maior quantidade; hospedeiro Soluto: elemento em menor quantidade Fase: porção homogênea do sistema, caract físicas e químicas uniformes Defeito: Substitucional e Intersticial IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 2 Defeitos pontuais 2.5 Substitucional ⇒ átomo do soluto toma lugar ou substituem átomos do solvente Regra de Hume-Rothery 1. Raio atômico: diferenca dos raios atômicos < +/- 15% 2. Estrutura cristalina: mesma 3. Eletronegatividade: > eletron., > tendência a formacao de composto intermetálico 4. Valência: sendo 1, 2, 3 iguais ⇒ metal terá maior tendência de dissolver outro metal de maior valência. EXEMPLO DE SOLUÇÃO SÓLIDA SUBSTICIONAL Cu + Ni: são solúveis em todas as proporções Cu Ni Raio atômico 0,128nm=1,28 A 0,125 nm=1,25A Estrutura CFC CFC Eletronegatividade 1,9 1,8 Valência +1 (as vezes +2) +2 IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 2 Defeitos pontuais 2.5 Intersticial ⇒ Impurezas preenchem espaços vazios ou interstícios ⇒ raio do át intersticial pequeno ⇒ normalmente: máx 10% intersticiais EX: ACOS = solução Fe-C Onde o C é mais solúvel? rFe = 0,124nm rC = 0,071nm Fe Fe IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 3 Defeitos Lineares Discordâncias ⇒ Defeito linear o unidimensional em torno do qual os átomos estão desalinhados. ⇒ Mat. Cerâmicos: estruturas complexas, ligações direcionais = discordâncias imóveis ⇒ Metais: principal fator envolvido na deformação plástica. ⇒ Metais reais deformam mais facilmente que o esperado para um cristal perfeito ⇒ Outros fenômenos mecânicos tal como o encruamento. As discordâncias podem ser: - Cunha ou disc.-aresta (⊥) - Hélice ou disc.-espiral - Mista As discordâncias geram um vetor de Burgers: - Fornece a magnitude e a direção de distorção da rede; - Corresponde à distância de deslocamento dos átomos ao redor da discordância; - Metais: direção cristalográfica compacta e magnitude do espaçamento atômico. IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 3 Defeitos Lineares DiscordânciasIMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 3 Defeitos Lineares Discordância em Cunha - Plano extra átomos - aresta dentro do cristal - REGIAO DISTORCIDA (compressão e tração) - discordância perpendicular ao vetor de burgers ⇒Formada por tensão cisalhante ⇒Discordância paralela ao vetor de burgers IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 3 Defeitos Lineares Discordância em Espiral IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 3 Defeitos Lineares Discordância Mista ⇒ Maioria das discordâncias encontradas em materiais cristalinos ⇒Identificacao: MET e MEV Supondo a estrutura CCC com ao=4A, com uma discordância como na figura abaixo, determine a direção e o comprimento do vetor de Burgers D(222)= 4/(22+22+22)0,5 = 1,15 A D(hkl)= ao/(h2+k2+l2)0,5 (222) [222] [111] IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 4 Defeitos Planares 4.1 Superfícies Externas ⇒Onde acaba a estrutura do cristal ⇒ Átomos superficiais - maior energia - energia de superfície ⇒Tendência à minimização desta energia pela redução da área total da superfície 4.2 Contornos de Grão ⇒ Contorno que separa 2 grãos ou cristais com diferentes orientações cristalográficas ⇒ Desencontros atômicos - Grão: porção de material onde o arranjo cristalino é idêntico IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 4.2 Contornos de Grão Baixo Ângulo Alto Ângulo - desencontro pequeno, poucos graus - energia interfacial semelhante à energia -arranjo de discordâncias de superfície - ligacao + irregular - mais reativos quimicamente ⇒ Magnitude da energia f (grau desonrientacao) Eint material com graos grandes < Eint material com graos pequenos. Porque? Porque os grãos crescem à temperaturas elevadas? IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 4.2 Contornos de Grão -Propriedades mecânicas - tamanho de grão -grãos menores - material + resistente e duro - CG dificulta movimento de ⊥ Tamanho de Grão (ASTM) -Número do tamanho de grão: 1 a 10 -Quadros comparativos - Aumento de 100x: N= 2 n-1 N= número médio de grãos por polegada quadrada n= tamanho de grão IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 4.2 Contornos de Macla ⇨É um tipo especial de contorno de grão; ⇨Os átomos de um lado do contorno são imagens especulares dos átomos do outro lado do contorno; ⇨A macla ocorre num plano definido e numa direção específica, dependendo da estrutura cristalina. IMPERFEIÇÕES NO ARRANJO CRISTALINO 4.3 Defeitos Interfaciais diversos -Falhas de empilhamento - contornos de fase - paredes de domínio ferromagnético 4.3 Defeitos Volumétricos - Poros:origina-se devido a presença ou formação de gases - Precipitados:são aglomerados de partículas cuja composição difere da matriz - Trincas - Inclusões:Impurezas estranhas - Rechupes Normalmente introduzidos na fabricacao e processamento
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