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Sarampo: sintomas, complicações e vacinação

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SARAMPO 
“O sarampo é uma doença viral aguda 
e extremamente grave, principalmente em 
crianças, pessoas desnutridas e 
imunodeprimidas. A transmissão do vírus é 
alta e ocorre de forma direta, por meio de 
secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, 
espirrar, falar ou respirar próximo às 
pessoas sem imunidade contra o vírus do 
sarampo” (BRASIL, Min da Saúde) 
 
O causador do sarampo é um vírus 
de RNA, pertencente ao gênero Morbillivirus 
(pústula), da família Paramyxoviridae 
 
Conforme a Sec. Do Estado do 
Paraná (2020), os sintomas incluem, febre, 
acompanhada de tosse produtiva, 
corrimento seromucoso do nariz e dor nos 
olhos, conjuntivite, linfonodos aumentados 
na região cervical e, algumas vezes, na 
região intra-abdominal, que contribuem para 
reações dolorosas no abdome. 
 
Na altura dos pré-molares, na região 
geniana, surge o sinal de Koplik - pequenas 
manchas brancas, consideradas diagnóstico 
do sarampo; após isso, surgem exantemas 
na região da face, tórax e nas extremidades; 
depois, as manchas tornam-se escurecidas 
e aparecem descamações finas. 
 
Após o aparecimento das manchas, 
a persistência da febre é um sinal de alerta 
e pode indicar gravidade. 
 
 
Segundo a Sec, da Saúde do Paraná, 
a doença é frequente e perigosa para 
crianças menores de 1 ano, que podem 
adquirir sérias complicações e até óbito. 
Entre as complicações comuns do 
sarampo encontram-se a encefalite aguda 
e infecções no ouvido em crianças, além 
de pneumonia em adultos e crianças. 
O contágio por sarampo na gravidez 
por mulheres não vacinadas poderá causar 
partos prematuros e baixo peso do 
recém-nascido. A vacina é recomendada 
antes do período de gestação. 
Uma desvantagem da vacina é que, 
a mãe vacinada contra o sarampo não 
possui anticorpos tão eficazes para 
proteção do bebê quanto aqueles que 
seriam produzidos se a mãe tivesse tido a 
doença. 
Como a vacina não é efetiva quando 
administrada precocemente na infância, a 
criança não recebe a primeira vacinação 
antes dos 12 meses de idade. Portanto, a 
criança fica vulnerável por um período 
significativo de tempo. 
A vacinação consiste em uma dose 
após 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 
meses de idade (tetra viral). (TORTORA, G.J.; 
FUNKE, B.R.; CASE, C.L. 2017) 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL, Ministério da Saúde. Boletim 
epidemiológico. Vigilância epidemiológica do 
sarampo no Brasil – 2020: semanas 
epidemiológicas 1 a 32. V. 51, n.54, ago 2020. 
 
PARANÁ, Secretaria da Saúde. Doenças 
infecciosas e parasitárias- Sarampo. Disponível 
em: 
<https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Saram
po>. Acesso em 8 de Nov. 2020. 
 
TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. 
Microbiologia, 12ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 
2017.

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