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Portaria Nº 711 de 01.11.1995 – Instrução normativa Nº 3 de 17.01.2000: rege o abate deu suínos. Manejo pré-abate Embarque Horário – mais ameno do dia para evitar o estresse calórico. Transporte Veículos de carroceira apropriada Densidade (200 kg/ m2) Animais do mesmo grupo – evitar brigas porque prejudica a carcaça, uma vez que suínos não há remoção de coro, apenas depilação. Desembarque Evitar situação de estresse; Instalações devem proporcionar conforto e evitar riscos de acidentes Rampa com ângulo de 15 a 20 graus com solo evitar que escorregue Separados por lotes Pocilgas = currais Localizadas contrário aos ventos predominantes Bebedouros aéreos – capacidade mínima 15% dos animais. Piso resistente e de fácil escoamento e paredes com 1,10m. Existem as pocilgas: a) De chegada e seleção: rampa móvel e choque elétrico; cobertas e pé direito de 4 metros. b) De sequestro: destinada ao reconhecimento dos animais contundidos ou com sinais de doenças, afastadas 3 m. 3% de capacidade de matança e cordão sanitário com 10 cm de altura. c) De matança: receber os animais após pesagem e seleção, em condições normais, descanso, jejum e dieta hídrica; cobertas e pé direito de 4 m. Espaço de 0,60 m2/ suínos até 100kg – se tiver tido programação de dieta na propriedade. Caso contrário um espaço maior de 1 m2 Antes do abate devem ficar em jejum, dieta hídrica e 2 a 4 horas de descanso. *diferente de bovinos Tempo prolongado de jejum (acima de 24 horas) promove gasto excessivo de energia e perda no rendimento de carcaça, podendo provocar aumento nos valores do pH final. PSE: carne palida, macia e oxidativa; pH cai de forma muito rápida em temperatura elevada. DFD: carne escura, dura e seca; OBS: O gene halotano em suinos, determina uma maior predisposição ao estresse em suinos e está relacionada como carne PSE. Depois são guiados para o corredor para entrar na sala de abate. O banho não tem apenas a função de limpar como também facilitar a condução eletrica durante o choque. É chamado de área suja a parte especifica do suíno. Resumo: Insensibilização Atordoamento mecânico – pistola ou marreta Posicionamento da pistola de insensibilização para suínos: 5 cm de acima dos olhos, levemente ao lado da linha mediana da cabeça; Insensibilização elétrica (eletronarcose) – econômico, adequado para altas capacidades de abate; 240 volts + 1,3 amperes deixando animal inconsciente por 6 a 10 segundos (pressão para que a voltagem atinja o cérebro). Co2 – túnel de gás (tem como vantagem ativar a respiração e a circulação e relaxamento muscular) e (desv. Lento e caro). Curiosidade: Gruido – som de suíno Bole – ovelha Reconhecimento do atordoamento correto Reações clássicas de um ataque epiléptico: Parada dos movimentos respiratórios; Exagerada fase tônica (membros posteriores); Retesamento da cabeça; Fechamento dos olhos; Movimentação involuntária das patas. Sangria deve ser feita entre 15 a 20 segundos para não atingir a fase de recuperação o animal não voltar a sentir Fase de epilepsia Duração da fase Sintomas visíveis Tônica 10 a 20 segundos Animal permanece rígido; Cabeça elevada; Flexão dos membros traseiros; Extensão dos dianteiros (estaqueamento); sem respiração rítmica; midríase. Crônica 15 a 45 segundos Relaxamento gradual; movimentos de ‘ pedalar’ ou ‘chutar’, sendo ambos involuntários; Animal defeca ou urina. Recuperação 30 a 60 segundos Respiração volta ao normal; Atento ao que está na sua volta; Tentativas de se levantar. Essa insensibilização pode ter como defeito a contração dos vasos sanguíneos seguida de um rápido relaxamento, provocando salpicamento ou hemorragia musculares, que é o rompimento de alguns vasos levando ao vazamento de sangue. Podemos ver isso na imagem abaixo, na região do pernil do suíno. Eletropulsão Utilizado 2 eletrodos: um na cabeça e outro no coração Para que ocorra morte do animal por fibrilação ventricular. É um abate humanitário É feita para evitar que o animal tenha risco de sentir dor e deve ser feito a sangria rapidamente. É usado para aves também. Insensibilização por CO2 Três fases: analgesia, excitação e anestesia. 1. Analgesia: perda gradual da sensação de dor, consciência é mantida; 2. Excitação: a inconsciência chega instantaneamente, perda total da memória; 3. Anestesia: a inconsciência torna-se profunda o bastante para suspender qualquer reação aos estímulos. Atua diretamente sobre o sistema nervoso, reduzindo a transmissão do impulso ao longo dos nervos (anestesia). Atmosfera de 65% de CO2 por 45 a 50 minutos Redução da ocorrência de carnes PSE e DFD. Sangria Intervalo após a insensibilização: Máx.= 10 a 30 seg. Ideal = 10 a 15 segundos Volume drenado (3 litros) Comprimento mínimo de 6 metros para até 100 suínos/ hora. O sangue pode ser coletado de forma asséptica quando for para consumo humano (sangria horizontal). Utiliza-se faca vampírica. O sangue coletado é utilizado para fazer sarapatel (fígado + pulmão + sangue) e chouriço. Prato bem comum em Minas chamado de chouriço – sangue suíno temperado embutido em tripa. Depois é realizado o banho da carcaça, onde ela é lavada e é feito a retirada do pelo. Escaldagem e depilação É importante para retirada de coágulos e sujidades 1. Escaldagem (água em torno de 62-72 C por 2-5 minutos) Escaldagem vai relaxar bulbo do pelo facilitando a depilação posterior. O tanque tem capacidade de 6 animais por hora; tem uma metragem de 5 metros de comprimento, 2 de largura e 1,5 de profundidade. Retirar-se o animal e faz uma pequena raspagem para ver se o pelo está saindo fácil, se tiver retira o animal. Se não, mantém mais tempo o animal no tanque de escaldagem. Art. 203. Todos os suídeos que morrerem asfixiados, seja qual for a causa, e os que forem escaldados vivos, devem ser condenados. Parágrafo único. Excluem-se dos casos de morte por asfixia aqueles decorrentes da insensibilização gasosa, desde que seguidos de imediata sangria os frigoríficos deveriam ressarcir o proprietário daquele animal casa ocorra. 2. Depilação Retiram o animal através da pá e colocam- no na máquina acoplada já ao tanque, onde será feito a depilação do animal (várias pás de borracha se movimentando). Podemos ver nas imagens abaixo: 3. Toalete da depilação Ele é jogado após a depilação na mesa para ser feito a toalete do animal. Que é a raspagem do pelo com a faca, retirada dos cascos, marcação de identificação do número de ordem do abate. É feito a inserção das orelhas 4. Chamuscamento Maçarico a gás é passado superficalmente na pele para retirar o restante de pelos que sobrou. + banho de aspersão. Após esse procedimento o animal é encaminhado para área limpa. OBS: Tudo dito até então ocorreu na área suja. Agora o animal irá para área limpa. Área ou Zona limpa É área comum ao abate de bovinos Ao chegar na área limpa é aberto o esterno, amarra o reto (oclusão do reto) e utilizam a presilha branca pra prender o esôfago para quando retirar o TGI vir o bloco inteiro. É feito também abertura da papada, abdominal e a evisceração. A carcaça é serrada em duas meias carcaças e colocadas no gancho para trilhagem aérea. É feita em seguida a insperção, depois o toalete da carcaça, retira a gordura até chegar na caribagem, lavagem e câmara frias (não é divida com a de bovinos). . Evisceração Abertura do animal na linha alba; Remoção das vísceras abdominais e torácicas. Divisão dacarcaça: secção da coluna vertebral em duas meias carcaças. OBS: ainda não é removido a cabeça, ela vai junto com a meia carcaça. Toalete Retirada de pequenas contusões Pesagem das meias carcaças Lavagem – retirada de coágulos e esquirolas ósseas e redução da temperatura Carimbagem é realizada em quatro locais: no pernil, lombo, barriga e paleta Após a carimbagem é mandando para câmara fria (específica para suínos, não se misturam espécies). Mensuração do pH 24 em horas post mortem para a carne poder ser liberada para desossa ou expedição. Existem alguns anexos da sala de matança em suínos: Seção de triparia Seção de miúdos externos- orelha, rabo e pé (feijoada). Seção de miúdos internos – coração, fígado, pulmão (sarapatel). OBS: miúdos sempre são salgados. Seção de higienização Caixa cor verde* material de risco especifico Cortes específicos de suínos: Corte sobrepaleta realizado em cima do membro dianteiro, é utilizado para fazer copa, que é um embutido maturado cru. Lembra o corte lagarto do bovino. Algumas variedades de corte da costela: Carrés: Os cortes para serem defumados são colocadas nesse tanque (defumador) com sal Bacon é a região da barriga lateral defumado Toucinho é a gordura que fica em cima do lombo do animal. Cortes Costela: É desmembrada de suas porções torácicas logo abaixo das massas musculares do dorso. Corte em forma de meia lua com os ossos. Carré Constituído das massas musculares e bases ósseas do dorso da meia carcaça. O corte inclui a 1ª vértebra torácica e se estende até a 6ª lombar, compreendendo o músculo Longissimus dorsi. Lombo É o corte constituído das massas musculares que formam o dorso da meia-carcaça, sem a base óssea. Pernil É obtido da parte posterior da carcaça. É o corte constituído das massas musculares e bases ósseas que compõe a região sacrococcígea, pélvica e o membro posterior. Estende-se da articulação íleo-sacral até a articulação do tarso.
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