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@samanthastudies_ Obtenção da carne bovina HISTÓRICO NO BRASIL → 1909: diretoria da instruía animal (decreto 7.622) → 1913: 1 GM. Matéria prima e mão de obra, instalações de frigoríficos – matadouros anglo-americanos → 1915: ministério da agricultura e comercio. 1 regulamento (decreto 11.462) serviço de inspeção de fabricas de produtos animais → 1934: SIPOA → 1950: regulamento da inspeção industrial e sanitária de POA (aprovada pelo decreto 30.691/1952) RISPOA. Hoje em dia, o termo “matadouro” está sendo substituído por “abatedouro”. O RISPOA vai nortear as condições sanitárias em abatedouros, instalações frigorificas e quaisquer instalações de produção animal. Também informa os regulamentos sanitários que devem ser seguidos. CARNE: Grupos musculares que passam por vários processos, bioquímicos e enzimáticos, para transformação no produto final, conhecido como carne. A carne não deve possuir outras estruturas, como gordura, aponeuroses, vasos, gânglios, tendões ou ossos. MIÚDOS: São órgãos e vísceras utilizadas para alimentação humana (miolos, língua, coração, fígado, rins, rúmen e retículos). Podem ser divididos em vísceras brancas ou vermelhas. VÍSCERAS BRANCAS: Estômago, intestino, bexiga, pâncreas e baço VÍSCERAS VERMELHAS: fígado, coração e pulmões. CARCAÇA: Dividida longitudinalmente, dá origem a meias-carcaças. QUARTOS: Divisão da carcaça em plano horizontal, região dianteira e traseira. CLASSIFICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS: ABATEDOURO E FRIGORIFICO: Estabelecimento destinado ao abate dos animais produtores de carne, a recepção, a manipulação, ao acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição dos produtos oriundos do abate, dotado de instalações de frio industrial, podendo realizar o recebimento, a manipulação, a industrialização, o acondicionamento, a rotulação, a armazenagem e a expedição de produtos comestíveis e não comestíveis. UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE CARNE E PRODUTOS CÁRNEOS: Estabelecimento destinado a recepção, a manipulação, ao acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de carne e produtos cárneos, podendo realizar industrialização de produtos comestíveis e o @samanthastudies_ recebimento, a manipulação, a industrialização, e o acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de produtos não comestíveis. Refere aos produtos que serão feitos a partir da carne como matéria prima. CARACTERÍSTICAS DOS ESTABELECIMENTOS PARA ABATE: → Localização do terreno (não deve ser próximo de lixões, indústrias poluidoras, canaviais, crescimento urbano → Facilidade de captação de água → Área e tipo de terreno (expansão) → Acesso ao local → Energia elétrica → Obtenção a matéria prima → Centros consumidores → Mão de obra → Proximidade de cursos de água, já que é necessária muita água para manutenção INSTALAÇÃO DO ABATEDOURO FRIGORIFICO: INSTALAÇÕES: Tudo que diz respeito ao setor de construção civil dos currais e seus anexos, sala de matança e seus anexos, sala de desossa e câmaras frigorificas, envolvendo também sistemas de água, esgotos, vapor, etc. EQUIPAMENTOS: Tudo que diz respeito ao maquinário, plataformas metálicas, trilhos, mesas e demais utensílios utilizados nos trabalhos de abate. AS INSTALAÇÕES COMPLETAS PARA O ABATE ENVOLVEM: → Currais e anexos → Rampa de acesso a matança (com chuveiros e seringa) → Área de atordoamento → Sala de matança com subseções → Instalações frigorificas e graxaria → Telas para evitar entrada de roedores e outros animais CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS INSTALAÇÕES: → Pé direito da sala de matança deve apresentar 7 metros de altura para içamento das carcaças → Piso deve ser impermeável, resistente, conter atrito, ácido e declive de 1,5 a 3% para drenagem → Paredes feitas com material que facilitem a limpeza → Instalações hidráulicas, elétricas e de vapor → Ventilação: a instalação precisa estar localizada num local que não é favorecida pelo vento, para evitar contaminação → Iluminação → Equipamentos O piso não pode ser riscado para evitar o acumulo de microorganismos. PARAMENTAÇÃO: @samanthastudies_ → Capacete → É recomendado não ter barba → Galocha → Vestes brancas → Calça → Capuz de malha → Touca → Luvas → Óculos de segurança → Mangotes → Aventais TRANSPORTE DOS ANIMAIS: → Rodoviário (caminhões boiadeiros) → Piso do caminhão adaptado para evitar queda do animal → Deve ser pensada para minimizar e evitar estresse, luxações, fraturas e mortes → Resposta fisiológica ao estresse altera o produto final → GTA (Guia de Trânsito Animal) → Lavagem dos caminhões DENSIDADE DE CARGA (ESPAÇO OCUPADO POR ANIMAL) CLASSIFICADO EM: → Alta (600kg/m2) → Médio (400kg/m2) → Baixa (200kg/m2) No Brasil, a densidade de carga utilizada é em média de 390 a 410kg/m2. TRANSPORTE E DESEMBARQUE: → Predomínio do transporte rodoviário → Animais devem ser transportados em pé → Proibido uso de material pontiagudo para condução dos animais → Choques elétricos (40 a 60 volts): só quando os animais se recusam a mover, descargas não devem durar mais de 2 segundos, aplicação somente nos membros → descarregamento em rampa de concreto com piso antiderrapante e declive máximo de 25% SIF – SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL INSPEÇÃO ANTE-MORTEM: Após o transporte, os animais são direcionados para os currais de chegada e seleção, onde é realizada a inspeção sanitária ante mortem por um fiscal médico veterinário do ministério da agricultura pecuária e abastecimento – MAPA. Os animais aptos para a matança são direcionados para os currais de matança, os que não estiverem aptos vão para os currais de observação ou sequestro. Dieta deve ser hídrica e dispor de descanso para os animais. As etapas de transporte, descanso, movimentação, insensibilização e sangria dos animais são importantes para o processo de @samanthastudies_ abate dos animais, devendo-se evitar todo o sofrimento desnecessário. “treinamento, capacitação e sensibilidade dos funcionários são fundamentais.” PRÉ ABATE LEI-REGULAMENTO: → descanso de 24 horas, período de jejum e dieta hídrica para esvaziar o trato gastrointestinal → facilita a evisceração e diminui a contaminação de carcaça → hidratação do corpo do animal facilita a esfola, diminui a contaminação da carcaça e facilita a ruptura do couro → recuperação das taxas de glicogênio no musculo, aumento da acidificação da carne e a vida de prateleira RECEPÇÃO DOS BOVINOS NO ABATEDOURO: A inspecao ante-mortem é realizada em currais que devem ser afastados no minimo 80m do predio industrial. CLASSIFICACAO: → a inspeçã ante-mortem é realizada em currais → currais de chegada e selecao (recebimento, formacao dos lotes – sexo, idade e categoria, facil desembarque, rampa declive 25 graus → currais de matanca → currais de observação → anexos: banho de aspersão e seringa ANEXOS AOS CURRAIS: BANHO DE ASPERSAO (RAMPA DE ACESSO) Banho coeltivo dos animais ao serem conduzidos a sala de matança. Agua hiperclorada 15ppm/3atm. SERINGA @samanthastudies_ Banho individual, imediatamente antes de entrarem na sala de matança. Agua hiperclorada (15ppm) e a 3 atm. Borrifadores laterais e dorsais em dois niveis (inferior e superior). BANHOS E DUCHAS PRÉ ABATE (BANHO DE ASPERSAO) – RAMPA DE ACESSO: → Reduz a excitacao dos animais, provocado pelo deslocamento → Promovem a limpeza parcial externa dos animais → Vasoconstrição sanguinea periférica RAMPA DE ACESSO A SALA DE MATANÇA: → Piso antiaderente → Paredes de alvenaria de 2 metros de altura, compeltamente fechadas com 3m de largura → Porteiras tipo guilhotina (separar animais em lotes e impedira sua volta) → Acive de 13 a 15% no maximo → Sua capacidade deve ser de 10% da capacidade horari da sala de matanca → Paredes da rampa vao se afiando formando uma deflexao maxima de 45 graus -> seringa SERINGA: Afunilamento da rampa para que os bovinos possam em fila indiana, ter acesso ao box de atordoamento. AREA/BOX DE ATORDOAMENTO: → Individuais (contencao de um so bovino por unidade) → Trabalhar com um box ou mais de um, conforme a capacidade horária de matança do estabelecimento INSESIBILIZAÇÃO OU ATORDOAMENTO: É o processo aplicado ao animal para proporcionar rapidamente um estado de insesibilidade, mantendo as funções vitais até a sangria. METODOS DE ABATE: Com prévia insensibilização: pistola (percussivo e não percussivo), eletrica, CO2. Sem prévoa insensibilizacao: método de kasher (judaico-degola): precietos religiosos. Método halal (mulcumano-degolaa): preceitos religiosos. DEFINIÇÕES IMPORTANTES – IN03, DE 17/01/2000 – RT DE MÉTODOS DE INSESIBILIZAÇÃO PARA ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE. @samanthastudies_ Abate é a morte de um animal por sangria. Abate humanitário: conjunto de procedimentos técnicos e científicos que garantem o bem-estar dos animais desde o embarque na propriedade rura até a operação de sangria no matadouro- frigorífico. Desde o embarque, recepção, até a operação de sangria. INSENSIBILIZAÇÃO OU ATORDOAMENTO: CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA ABATE HUMANITÁRIO: • Percurssivo penetrativo: pistola com dardo cativo, penetração do córtex cerebral na regiao frontal. Não é mais utilizado • Percussivo não penetrativo: pistola que provoca golpe craniano, concussçao cerebral, animal entra em coma • Eletrico: eletrico-eletronarcose, suínos e aves • Explosição a atmosfera controlada: CO2 puro ou misturado com outros fases – suínos e aves Local: na interseção das linhas imaginárias traçadas entre a base do chifre e a cavidade orbitária oposta. ABATE SEM PRÉVIA INSESIBILIZAÇÃO: Faz-se a jugulação, degola envolvendo pele, músculos do pescoço, traquéia e carótida. Autorizada apenas para atender preceitos religiosos. HALAL: Halal é uma palavra árabe que significa legal, permitido. A carne de porco é proibida. Animais como os bovinos, caprinos, ovinos, frangos podem ser consideradaos Halal, desde que sejam abatidos segundo os rituais islamicos (Zabihah). A tecnica de abate Halal deve seguir os seguintes passos: 1. O animal deve ser abatido por um mulçumano que tenha atingifo a puberdade. Ele deve pronunciar o nome de Alá ou recitar uma oração que contenha o nome de Alá durante o abate, com a face do animal voltada para Meca. 2. O animal não deve estar com sede no momento do abate. 3. A faca deve estar bem afiada e ela não deve ser afiada na frente do animal. O corte deve ser no pescoço em um movimento de meia lua. 4. Deve-se cortar as tres principais estruturas (jugular, traqueia e esofago) do pescoço. @samanthastudies_ 5. A morte deve ser rápida para evitar sofrimento para o animal. 6. O sangue deve ser totalmente retirado da carcaça. BOX DE ATORDOAMENTO: Fundo e flanco do boxe são moveis e comunica com a area de vômito. Fundo possui movimento basculante lateral. Acionadas mecanicamente e em sincronimso, ejetam animal em area de vomito. O animal sera pendurado de cabeça para baixo na manéia, geralmente pela pata esquerda, alçado para um trilho alto com 5,25 metros de altura, de modo que este fique distante do piso 0,75m. SALA DE MATANÇA: • Deve ficar separada de outras dependencias • Pé direito: 7m • Trilhagem alta: 5,25m, trilhagem baixa: 4 metros • Area total: razao de 8m por boi/hora • Paredes: impermeabilizadas ate a altura de 2m SERINGA: Deve ser feita com o bovino pendurado no trilho alto, sobre uma canaleta dupla para recolhimento de sangue e vomito. • Abertura sagital da barbela, pela linha alba • Seccao dos grandes vasos do pescoço, a altura da entrada do peito no maximo 1 minuto após a insensibilização Sangue é recollhido na “canaleta de sangria”. O bovino permanece por um periodo minimo de 3 minutos. SANGRIA DE BOVINOS: Corte da barbela e musculatura, seguido da secção dos grandes vasos. PRESENÇA DE SANGUE NA CARCAÇA É ASSOCIADA A: • Contaminacoes bacterianas provenientes de ferida, sangria e trato gastrointestinal • Rapido desenvolvimento bacteriano • Reducao do prazo de validade ESTIMULAÇÃO ELETRICA: Acelera as reações de glicose post mortem, aumenta a eficiencia da sangria. A estimulação eletrica das carcaças ajuda na prevencao do encurtamento dos sarcomeros por acelerar o aparecimento do rigor mortis, antes que a carcaça resfrie. Uma corrente eletrica passa pela carcaça causando violentas contrações e acelerando a glicose anaerobica e a queda do pH, @samanthastudies_ reduzindo o periodo para o estabelecimento do rigor. A estimulação eletrica tambem promove a ativacao ad proteolise enzimatica atraves da acidificação a altas temperaturas e disfuncao fisica da estrurtura da fibra atraves de contracoes extremas do músculo. O efeito da estimulação na maciez se da pela aceleração do processo de rigor, com ativação das proteinases que tornam o músculo macio antes do resfriamento da carcaça. Seu efeito é resultante da aceleracao da glicolise e hidrolise de ATP, que causam a reducao do pH, ainda com a temperatura elevada nas carcaças. Promovendo a formação de ácido lático, fosfato inorganico e calor. O pH baixo em temperatura alta rompe a membrana lisossomica e libera enzimas atuantes na degradação dos componentes que formam a miofibrila. OBSERVAÇÕES: RIGOR PELO DESCONGELAMENTO: Quando um musculo cogela atens de atingir o rigor mortis, posteriormente, quando do descongelamento ocorre o encurtamento pelo frio e uma excessiva perda de suco. POSICAO DE RESFRIAMENTO: Evita o encurtamenteo e o respectivo endurecimento, por ação fisica. ELETROESTIMULAÇÃO: Uma corrente eletrica que, provocando contracoes, faz com que os musculos consumam energia e no momento do resfriamento não possam contrair-se demasiadamente. SALA DE MATANÇA: Em continuacao a canaleta de sangria no piso: canaleta em baixo relevo. SANGRIA DOS CHIFRES: Quando houver, devem ser serrados juntos a base do chifre. Submetidos a fervura para separação dos sabugos (suportes osseos), e depois de secos podem ser convertidos em farinhas ou vendidos. AREA DE ESFOLA DE BOVINOS: • Inicio da retirada de couro com a abertura da barbela e desarticulação das patas dianteiras • Cabeça é separada do corpo, lavada e numerada (correspondendo a carcaça) • As patas também são separadas e os carpos numerados • Anus é dovulsionado dos ligamentos e amarrado • Oclusao de esôfago • Bexiga é separada • Remoção da cauda e cupim • Serragem do peito EVISCERAÇÃO: Consiste na retirada dos órgãos internos da carcaça. Inicialmente é realizada a abertura parcial da linha branca, seguido da pré- serragem do externo e região pélvica. • Fazer a abertura das cavidades pélvica e abdominal @samanthastudies_ • Nas fêmeas prenhes: retirar os úteros grávidos • Primeiro, retirar uma única etapa o tubo gastrointetinal, esofago, pancreas, baço e bexiga • Segundo, retirar o fígado, os pulmoes e o coração • Cuidados: não perfurar o trato gastrointestinal, tempo entre sangria e evisceração máximo 30min TOALETE: • Limpeza da ferida de sangria • Retirada da medula • Retirada do diagrama e seu pilar • Retirada da glandula mamaria na fêmea • Retirada do penis no macho e dos testiculos, caso presente • Retirada dos rins e gordura peri-renal • Retirada da rabada e limpeza de pequenas contusoes se presentes PESAGEM DAS CARCAÇAS: Cadameia carcaça é pesada separadamente, balança eletronica. LAVAGEM DAS CARCAÇAS: • Água hiperclorada, pressão de 3 atm 38- 40c • Finalidade: retirada das esquírolas ósseas e reduzir contagem microbiana REFRIGERAÇÃO – ENTRADA NAS CÂMARAS FRIAS: As ½ carcaças adentram as câmaras de resfriamento onde permanecem por um determinado período até serem desossadas ou comercializadas. Serve para inibir a proliferação microbiana. • Retardando a atividade enzimatica • Controlando os agentes causadores de DTAs (4c) • Aumentando o prazo de vida util As carcaças são resfriadas em 2 etapas: PRÉ-RESFRIAMENTO: Objetivo: reduzir ou manter a temperatura das carcaças proximos de 16c durante o período de 16 a 24h a fim de evitar o “encurtamento pelo frio”. RESFRIAMENTO: Os fatores que devem ser controlados na câmara fria são: • Queima pelo frio ou sublimação da água de superfície • Desidratação pelo frio (perda de peso da carcaça <3%) • Formação de fungos e leveduras na superfície da carcaça FRIGORIFICAÇÃO DE CARNES: • Carnes resfriadas: temperatura máxima de 7c • Carne refrigeradas: temperatura entre 0 +- 1c • Carnes congeladas: temperatura abaixo de -1c (-18/-25c) IMPORTANCIA – CONSERVAÇÃO DE CARNE: • Preservação de suas características físicas, química e microbiológica • Manutenção do produto o mais próximo ao seu aspecto natural • Possibilidade de transporte à longas distancias @samanthastudies_ CARACTERÍSTICAS DAS CÂMARAS FRIGORÍFICAS: • Unidade de frio com ventiladores • Umidade relativa de 95 a 98% • Não possuir ralo • Portas de aço inox (uma de entrada e outra de saída) • Cortina de ar na entrada (impede saída do ar frio e entrada do ar quente) • Espaço para circulação (principalmente se só possuir uma porta) • Luz fria em seu interior • Não haver condensação • Luz de segurança (para indicar presença de pessoas dentro da câmara fria) • Trilho para meia carcaça: 3,5 metros de altura • Trilho para quartos: 2,5 metros de altura • Piso impermeavel e de material resistente • Espaco entre as carcaças para que haja circulação de ar • Grandes ventiladores para circular frio em toda extensão • A cada 2 metros pode-se colocar 5 meias carcaças. No caso de quartos, a cada 2 metros, colcoar 6 DESOSSA: As meias carcaças são desossadas, respeitando um período mínimo de 24 horas após a mrote do animal para que ocorra o processo de maturação da carne, que é a transformação do músculo em carne. A carne na desossa deve estar a uma temperatura de 7 graus célcios. Tipificação: realiza uma separação entre carcaças, conforme: tamanho, musculatura, maturidade e grau de acabamento. A classificação de carcaça permite a padronização de peças e cortes em tamanho e caracteristicas sensoriais. A desossa deve atender os programas de produção na industria, organizado de acordo com a exigencia de mercado e a legislação. Antes da desossa, as meias carcaças são divididas entre a 5 e a 6 costela, originando os quartos traseiros e dianteiros (cortes primários). O quarto dianteiro corresponde a porção anterior da meia carcaça e o quatro traseiro a posterior. O quarto dianteiro se subdivide em: paleta e dianteiro sem paleta (cortes secundarios do dianteiro). O traseiro serrote pode ser ainda subdividido em coxão, alcatra completa e lombo. Anteriormente, nos abatedouros, as carcaças eram subdivididas em meias carcaças e quartos, prevalecendo a comercialização destas grandes peças em vez dos cortes comerciais obtidos da desossa e segmentação das carnes. A preocupação com manuseio anti-higiênico dos quartos e das peças até a varejista poderia ocasionar contaminações, levou a publicação de algumas portarias. LEGISLAÇÃO: É permitida a comercialização dos cortes secundarios dos estabelecimentos produtores aos varejistas habilitados, desde que respeitada as condições de temperatura, identificação, embalagem e acondicionamento em caixas, não sendo @samanthastudies_ permitida a distribuição de carnes penduradas em gancheiras. CONTROLE HIGIÊNICO-SANITÁRIO: • Limpeza e higienização eficiente dos utensilios, controladas por exames bacterianos • Treinamento e instrução da equipe • Controle eficiente da higiene ambiental durante o processo de abate CONTROLE DE TEMPERATURA: O serviço de insepção federal do ministerio de agricultura, pecuaria e abastecimento, determina que a temperatura de trabalho na sala de desossa deve manter-se abaixo de 10c e a temperatura dos cortes deve ser mantida em no máximo 7c. por sua parte, o regulamento da uniao europeia, estabelece uma temperatura máxima de 7c para os cortes na saída da sala de desossa e temperatura ambiente máxima de 12c.
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