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01 02 FASES PÓS OPERATÓRIAS 03 DOR PÓS OPERATÓRIA 04 Imediata Intermediária Covalescência PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS CUIDADOS PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS 01 Promover práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde. Utilizar em estabelecimentos que prestam cuidados à saúde, em todos os níveis de complexidade ANVISA; FIOCRUZ (Orgs.). PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Disponível em: <http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_meficamentos.pdf>. Acesso em: 2 out. 2020.. TIPOS DE PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS Urgência/Emergência – necessidade imediata Pro re nata ou caso necessário – necessidade do paciente Baseada em protocolos – preestabelecido Padrão – inicia até o interrompimento do prescritor Padrão com data de fechamento – determina início e fim do tratamento Verbal – situações de emergência ANVISA; FIOCRUZ (Orgs.). PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Disponível em: <http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_meficamentos.pdf>. Acesso em: 2 out. 2020.. INTERVENÇÕES PARA UMA PRESCRIÇÃO SEGURA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE DO PRESCRITOR DA DATA DA INSTITUIÇÃO ANVISA; FIOCRUZ (Orgs.). PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Disponível em: <http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_meficamentos.pdf>. Acesso em: 2 out. 2020.. RECOMENDAÇÕES PARA UMA MELHOR PRESCRIÇÃO NÃO USAR ABREVIATURAS DENOMINAÇÃO COMUM BRASILEIRA LEGIBILIDADE DESTAQUE EM CASOS DE NOMES SIMILARES DOSES EM SISTEMA MÉTRICO ANVISA; FIOCRUZ (Orgs.). PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Disponível em: <http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_meficamentos.pdf>. Acesso em: 2 out. 2020.. POSOLOGIA, DILUIÇÃO, VELOCIDADE, TEMPO DE INFUSÃO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO POSOLOGIA Observar doses máximas preconizadas e comodidade do paciente DILUIÇÃO Informar sobre diluente (tipo e volume), velocidade e tempo de infusão VELOCIDADE DE INFUSÃO Definir velocidade evitando efeitos adversos VIA DE ADMINISTRAÇÃO Observar recomendação do fabricante e evitar abreviações* ANVISA; FIOCRUZ (Orgs.). PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Disponível em: <http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_meficamentos.pdf>. Acesso em: 2 out. 2020.. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DA PRESCRIÇÃO POR VIA DE ADMINISTRAÇÃO ANVISA; FIOCRUZ (Orgs.). PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Disponível em: <http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_meficamentos.pdf>. Acesso em: 2 out. 2020.. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DA PRESCRIÇÃO POR VIA DE ADMINISTRAÇÃO ANVISA; FIOCRUZ (Orgs.). PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Disponível em: <http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_meficamentos.pdf>. Acesso em: 2 out. 2020.. PRESCRIÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS OU DE ALTA VIGILÂNCIA Cada unidade de saúde tem a sua própria lista de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância Consta as doses máximas desses medicamentos, a forma de administração, a indicação e a dose usual N° de apresentações e concentrações disponíveis deve ser limitado Doses deverão ser conferidas com dupla checagem ANVISA; FIOCRUZ (Orgs.). PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Disponível em: <http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_meficamentos.pdf>. Acesso em: 2 out. 2020.. MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA Protocolo de Cadeia Medicamentosa . Disponível em: <http://www.hmg.com.br/novo/index.php/galileo/noticias-2/protocolos-institucionais/314-07-protocolo-seguranca-no-uso-do-medicamento-de- alta-vigilancia>. Acesso em: 5 out. 2020. FASES PÓS OPERATÓRIAS 02 IMEDIATA INTERMEDIÁRIA CONVALESCENÇA 1-3 horas Sala de recuperação pós anestésica Recuperação completa da anestesia até a alta hospitalar Desde a alta hospitalar até recuperação completa em domicílio CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. Itens necessários numa prescrição pós-operatória CUIDADOS RESPIRATÓRIOS MONITORAÇÃO DIETA POSIÇÃO E MOBILIZAÇÃO NO LEITO ADM. DE LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS DRENO MEDICAMENTOS CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. MONITORAÇÃO Sinais vitais Pressão venosa central Balanço hídrico Outros tipos específicos de monitoração Verificação pós-operatória CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. DIETA Recomenda-se volta da dieta entre 6 a 12h após intervenção cirúrgica Evolução da dieta: líquida restrita, líquida completa, branda e geral Risco de vômito e aspiração pulmonar: nada por via oral até volta do funcionamento gastrointestinal CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. POSIÇÃO E MOBILIZAÇÃO NO LEITO Repouso em posição de Fowler Limitação ao leito prolongada: mobilização ativa e passiva Paciente virado de um lado para o outro de 30 em 30 minutos se possível até que esteja consciente Estimular deambulação precoce POSIÇÕES PARA EXAME. Disponível em: <https://estudandoenfermagemblog.wordpress.com/2016/07/21/posicoes-para-exame/>. Acesso em: 6 out. 2020. CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. MANEJO DE LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS Objetivos: Necessidades básicas diárias do paciente Corrigir e prevenir possíveis déficits hidroeletrolíticos Fazer o balanço hídrico CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES. Programa de Auto-Avaliação em Cirurgia. Disponível em: https:// cbc.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Ano1-I.Pre-e-pos-operatório.pdf. Acesso em: 3 out. 2020. MANEJO DE LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS Via de regra: Pacientes que precisam de hidratação intravenosa por um curto período não necessitam dosagem sérica de eletrólitos 2.000 a 2.500 mL de dextrose 5% em solução fisiológica ou em solução de Ringer lactato são infundidos por dia Dosagem sérica de eletrólitos está indicada em casos de: Perdas adicionais Sepse Distúrbios preexistentes Insuficiência renal CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. MANEJO DE LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS Soro fisiológico: reservado para situações de reposição volêmica em pacientes com hiponatremia, hipocloremia ou alcalose metabólica Ringer lactato: mais fisiológica para recompor perdas gastrintestinais e déficits de líquido extra-celular Soro glicosado a 5%: reposição de água e diminuir déficit calórico por HPO CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. SÓDIO Principal íon extracelular Soro fisiológico a 0,9% ou ringer lactato Síndrome da desmielinização osmótica POTÁSSIO MAGNÉSIO Cloreto de potássio IV Evitar overdose/hipercalemia transitória e tromboflebite química Sulfato de magnésio IV MANEJO DE LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. CÁLCIO Medição da fração ionizada Gluconato de cálcio IV para hipocalcemia leve a moderada Cloreto de cálcio para a grave ou sintomática Combinação de IV e VO pós paratireoidectomia FOSFATO MANEJO DE LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS Fosfato de sódio IV Fosfato de potássio IV Síndrome da realimentação CURRENT. Cirurgia: Diagnósticoe Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. ANTIEMÉTICOS -METROCLOPRAMIDA* -ONDANSETRON -VÔMITO -RISCO ÀS SUTURAS MEDICAMENTOS CONTROLE NVPO: -CRITÉRIO DE ALTA O QUE OCORRE? CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. PROFILAXIA TVP BAIXO RISCO: -MEIAS ELÁSTICAS -DEAMBULAÇÃO PRECOCE MÉDIO/ALTO RISCO: -Heparina subcutânea 5.000 UI de 12/12h ou 8/8h -Heparina de baixo peso, 20-40mg, dose única diária -Compressão pneumática das panturrilhas e Dextran IV (IO) MUITO ALTO RISCO: -FILTROS INTRACAVAIS CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. - COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES. Programa de Auto-Avaliação em Cirurgia. Disponível em: https:// cbc.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Ano1-I.Pre-e-pos-operatório.pdf. Acesso em: 3 out. 2020. PROFILAXIA DE GASTRITE DE ESTRESSE -BLOQUEADORES DE RECEPTORES H2 -ANTIÁCIDOS -SUCRALFATE -PACIENTES CRÍTICOS -REDUÇÃO DA BARREIRA -EROSÕES MEDICAMENTOS O QUE OCORRE? -INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA -COAGULOPATIA FATORES DE RISCO DE SANGRAMENTO CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. ANTIBIÓTICOS PREVENIR INFECÇÃO -INÍCIO NA INDUÇÃO ANESTÉSICA -SOMENTE NO PER-OPERATÓRIO TRATAMENTO DE INFECÇÕES INSTALADAS -PODE SER NECESSÁRIA MANUTENÇÃO DA DROGA NO PÓS-OPERATÓRIO CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES. Programa de Auto-Avaliação em Cirurgia. Disponível em: https:// cbc.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Ano1-I.Pre-e-pos-operatório.pdf. Acesso em: 3 out. 2020. TRANSFERÊNCIA: OCORRE: É NECESSSÁRIO: RECUPERAÇÃO COMPLETA DA ANESTESIA ATÉ O FIM DA INTERNAÇÃO HOSPTALAR DA UTI CIRÚRGICA A UMA ÁREA COM MENOR NIVEL DE COMPLEXIDADE -COMUNICAÇÃO DAS EQUIPES -ISOLAMENTO E CUIDADOS ESPECIAIS (SE PRECISO) RECUPERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E AUTONOMIA DO PACIENTE FASE INTERMEDIÁRIA DURAÇÃO: CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS 03 CUIDADOS COM A FERIDA OPERATÓRIA PRIMEIRAS 24H: -REMOÇÃO DO CURATIVO COM TÉCNICAS ASSÉPTICAS FERIDAS JÁ FECHADAS: -CURATIVO REMOVIDO NO TERCEIRO OU QUARTO DIA -SE ESTIVER SECA, NÃO PRECISA REAPLICAR REMOVIDOS MAIS CEDO: -ÚMIDOS OU EM SÍTIOS CONTAMINADOS -MANIFESTAÇÕES DE INFECÇÃO POUCAS HORAS: EXSUDATO INFLAMATÓRIO + MIGRAÇÃO E DIVISÃO DAS CÉLULAS EPIDÉRMICAS 48H DEPOIS: ESTRUTURAS PROFUNDAS SELADAS CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. CUIDADOS COM A FERIDA OPERATÓRIA CURATIVO A VÁCUO: -SUBSTITUÍDOS EM 24-72H SUTURAS DEIXADAS POR MAIS TEMPO: -INCISÕES QUE ATRAVESSAM PREGAS, FECHADAS SOB TENSÃO, NA EXTREMIDADES, EM PACIENTES DEBILITADOS PONTOS DE SUTURA NA PELE OU GRAMPOS DE SUTURA: REMOVIDOS NO QUINTO DIA E SUBSTITUÍDO POR FITAS MANEJO DE DOR! CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. BANHO: 7º dia SINAL DE INFECÇÃO: REMOVER SUTURA DRENOS: HISTÓRICO ANTIGAMENTE ATUALMENTE 1887: máxima de Tait “quando em dúvida, drenar” conceito obsoleto Prejudica e agrava a evolução Empírica Sistemas abertos e passivos racionalização sempre que possível não usar real necessidade casos específicos LIMA, Sabrina; SARTORI, Priscila Ely; DE SOUZA, Hamilton Petry. DRENOS ABDOMINAIS: INDICAÇÕES E UTILIZAÇÃO NA PRÁTICA CIRÚRGICA, mar. 2018. Disponível em: http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/03/880496/drenos-abdominais-indicacoes-e-utilizacao-na-pratica-cirurgica.pdf. Acesso em: 5 out. 2020. CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS DRENOS ACÚMULO DE LÍQUIDOS CONTRA-INCISÃO MANIPULAÇÃO ASSÉPTICA ANTIBIÓTICOS E CULTURA DESNECESSÁRIOS REGISTRO DA QUALIDADE E QUANTIDADE RETIRAR O MAIS PROCOCE POSSÍVEL SOUZA, J. A. C; RAMOS, J. R. MAIA, A. M. Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Programa de auto-avaliação em cirurgia. Ano 1; Fascículo 1; Abril, 2001 DRENAGEM PROFILÁTICA TERAPÊUTICA SÍTIOS ESTÉREIS DRENOS FECHADOS > ABERTOS INFECÇÃO: só usar quando for a única forma de controlar o foco HIGIENE LOCAL CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. DRENO SUMP Triplo lúmen: drenagem contínua, aspiração e irrigação Insuflação de ar Solução fisiológica Conectados a uma bolsa de drenagem Grande quantidade de drenagem Conectada a outros tipos de drenos Cirurgias de urgência CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017. CATETER VESICAL esvaziamento da bexiga cateter via uretral até a bexiga procedimento cirúrgico: controle do volume urinário proteção contra lesões intraoperatórias prevenção e tratamento de retenção urinária cirurgias ginecológicas manipulação adequada infecção do trato urinário retirado logo que possível HINRICHSEN, Sonia Cristina Araújo, et al. Fatores associados à bacteriúria após sondagem vesical na cirurgia ginecológica. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 55, n.2, p.181-187, 2009. DOR PÓS-OPERATÓRIA 04 Definição de dor A International Association for the Study of Pain (IASP) define dor como “uma desagradável experiência sensorial e emocional associada com dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano.” Sabiston tratado de cirurgia : a base biológica da prática cirúrgica moderna / Courtney M. Townsend ... [et al.] ; tradução GEA ; [colaboração Cary B. Aarons ... [et al.]]. - 20. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2019.JANUARY FEBRUARY MARCH APRIL PHASE 1 Task 1 Task 2 JANUARY FEBRUARY MARCH APRIL MAY JUNE PHASE 1 PHASE 2 Task 1 Task 2 Task 1 Task 2 Fonts & colors used This presentation has been made using the following fonts: Fira Sans Extra Condensed (https://fonts.google.com/specimen/Fira+Sans+Extra+Condensed) Roboto Slab (https://fonts.google.com/specimen/Roboto+Slab) #4ea0db #fe9fa3 #ff744d #f4ccccff Amanda Távora, Beatriz Caldas, Carolina Pinheiro, Eduardo Barreto, Roberta Ximenes e Vitória Barreto Prescrição Pós-Operatória Por que abordar dor no pós-operatório? Sequela comum de procedimentos cirúrgicos: 78% dos pacientes apresenta dor nas primeiras 24 horas pós-operatórias, dos quais 27% apresentam dor intensa 10% a 50% desenvolvem dor persistente dependendo do tipo de procedimento Profilaxia e tratamento da dor pós-operatória até alta da SRPA. Protocolo de analgesia pós-operatória, [S. l.], p. 1-8, 1 jul. 2017. TRATAMENTO da dor aguda perioperatória. In: Tratamento da dor aguda perioperatória. [S. l.], 25 ago. 2020. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/management-of-acute-perioperative-pain?search=dor%20p%C3%B3s%20operat%C3%B3ria&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1#H28. Acesso em: 4 out. 2020. Fatores influenciadores DPO Natureza da cirurgia Duração da cirurgia Grau de trauma operatório Tipo de incisão Magnitude da retração intraoperatória Paciente Manejo cuidadoso do tecido, cirurgia rápidas e um bom relaxamento muscular diminuem a intensidade da dor Física Emocional: Ansiedade Cultural CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017 Repercussões da dor pós-operatória Dor [recurso eletrônico] : princípios e prática / Onofre Alves Neto (org.) ... [et al.] ; Adriana Machado Issy ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2009. Repercussões da dor pós-operatória Dor [recurso eletrônico] : princípios e prática / Onofre Alves Neto (org.) ... [et al.] ; Adriana Machado Issy ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2009. Benefícios do controle da DPO Facilita e acelera a recuperação Deambulação precoce Satisfação com o resultado cirúrgico Prevenção de complicações Diminui os custos hospitalares Dor [recurso eletrônico] : princípios e prática / Onofre Alves Neto (org.) ... [et al.] ; Adriana Machado Issy ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2009. Mecanismo da dor Sabiston tratado de cirurgia : a base biológica da prática cirúrgica moderna / Courtney M. Townsend ... [et al.] ; tradução GEA ; [colaboração Cary B. Aarons ... [et al.]]. - 20. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2019. Tipos e mecanismo da dor pós-operatória Procedimento cirúrgico Lesão tecidual DOR INFLAMATÓRIA Processo inflamatório Alodinia e hiperalgesia Sensibilização central e periférica Regride à medida que cicatriza a ferida operatória DOR NEUROPÁTICA Lesão no tecido nervoso Sensibilização central Dor [recurso eletrônico] : princípios e prática / Onofre Alves Neto (org.) ... [et al.] ; Adriana Machado Issy ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2009. Tipos e mecanismo da dor pós-operatória Dor [recurso eletrônico] : princípios e prática / Onofre Alves Neto (org.) ... [et al.] ; Adriana Machado Issy ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2009. MANEJO DA DOR PÓS-OPERATÓRIA Escada analgésica da OMS Dor [recurso eletrônico] : princípios e prática / Onofre Alves Neto (org.) ... [et al.] ; Adriana Machado Issy ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2009. Comunicação Relação médico-paciente O médico deve mostrar interesse pelo seu paciente Abordar progressão e possíveis complicações DIMINUIR A ANSIEDADE CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017 ANALGESIA PREEMPTIVA Proteger o SNC e SNP Impede a instalação de dores persistentes Uso de opióides e antagonistas de receptores N-metil-D-aspartato Controvérsias sobre sua eficácia Dor [recurso eletrônico] : princípios e prática / Onofre Alves Neto (org.) ... [et al.] ; Adriana Machado Issy ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2009. Opioides parenterais Analgésico padrão Mecanismo: 1. Efeito direto sobre os receptores opioides; 2.Estimulação de um sistema descendente do tronco encefálico, que contribui para a inibição da dor CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017 Opioides parenterais Eles não alteram os fenômenos reflexos associados à dor, como o espasmo muscular A morfina é o opioide mais amplamente utilizado A toxidependência é rara nessa situação CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017 Efeitos colaterais Dor [recurso eletrônico] : princípios e prática / Onofre Alves Neto (org.) ... [et al.] ; Adriana Machado Issy ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2009. Analgesia multimodal A analgesia balanceada ou multimodal é bem aceita quando ocorre a associação de AINHs e opióides no período pós-operatório, pois há efeito somatório dos dois fármacos. O principal objetivo dessa união é reduzir os efeitos indesejá-veis de cada um desses fármacos, promovendo, ao mesmo tempo, o alívio da dor Dor [recurso eletrônico] : princípios e prática / Onofre Alves Neto (org.) ... [et al.] ; Adriana Machado Issy ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2009. AINES Propriedades analgésicas, anti-piréticas e antiinflamatórias Mecanismo: bloqueiam a síntese periférica das prostaglandinas Inibidores de COX1 e COX2 Cetorolaco Cuidados especiais: hepatopatas, nefropatas, gestantes, indivíduos com doença péptica ativa redução de hiperalgesia e alodinia presente em doentes no período pós-operatório Efeitos colaterais redução de hiperalgesia e alodinia presente em doentes no período pós-operatório Outros medicamentos Cetamina antagonista do receptor NMDA Associação com opioides Analgesia rápida e sustentada Clonidina agonistas α-2 Seu efeito analgésico é exercido pela ação agonista em receptores α1 Efeitos adversos: hipotensão, bradicardia e sedação Anticonvulsivantes Redução de hiperalgesia e alodinia presente em doentes no período pós-operatório Gabapentina Diminui o consumo de morfina redução de hiperalgesia e alodinia presente em doentes no período pós-operatório Analgesia controlada pelo paciente Dentro dos limites seguros Um dispositivo contendo uma unidade de temporização, uma bomba e o medicamento analgésico é conectado a um acesso intravenoso Melhora o controle da dor Diminui a dose total de opioide em 24 horas CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017 Analgesia peridural contínua Opioides peridurais produzem intensa e prolongada analgesia segmentar Menor depressão respiratória ou simpática, motora ou outros distúrbios sensoriais Os pacientes tratados dessa forma ficam mais alertas e têm melhor função gastrintestinal Efeitos adversos: prurido, náuseas e retenção urinária CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017 Bloqueio intercostal Diminuir a dor após cirurgias torácicas e abdominais Elimina o espasmo muscular induzido pela dor cutânea e ajuda a restaurar a função respiratória Provoca analgesia por períodos de 3 a 12 horas Risco de pneumotórax CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017 Fatores de risco para dor crônica pós-operatória Idade Aspecto sociocultural Obesidade Carga genética Histórico de cirurgicas prévias Técnica cirurgica empregadaTipo de analgesia Presença de dor pré-operatória Presença de doenças dolorosas Aspectos psicológicos DOR crônica persistente pós-operatória: o que sabemos sobre prevenção, fatores de risco e tratamento?. REVISTA BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA , [S. l.], p. 1-8, 26 nov. 2015 Prevenção Analgesia perioperatória Analgesia multimodal Procedimento cirúrgico com menos trauma Evitar lesões de nervos Evitar compressão de estruturas Melhorar o retorno venosos Controlar o diabetes mellitus Mobilização precoce DOR crônica persistente pós-operatória: o que sabemos sobre prevenção, fatores de risco e tratamento?. REVISTA BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA , [S. l.], p. 1-8, 26 nov. 2015 FASE DE CONVALESCENÇA Desde a alta hospitalar até recuperação completa em domicílio Elaboração de planos de assistência Influências da evolução do paciente Informações sobre os cuidados com ostomias, novass sondas/drenos, medicamentos intravenosos ou intramusculares Visitas diárias Transição de medicação para via oral CURRENT. Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento. Gerard M. Doherty et al. 14. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017 Educational Icons Medical Icons
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