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PQM do sistema de canais radiculares (resumo)

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Prévia do material em texto

– ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução: 
O preparo químico-mecânico/ preparo bioquímico-mecânico é um 
procedimento dinâmico que tem por objetivo promover a limpeza, 
a ampliação e a modelagem de um canal radicular por meio de três 
eventos distintos: instrumentação, emprego de substâncias 
químicas auxiliares e irrigação-aspiração (Lopes, siqueira Jr., 2015). 
• Preparo químico são todas as substâncias/instrumentos 
que são utilizados para preparar o sistema de canais 
radiculares. Exemplos de substâncias que são utilizadas: 
hipoclorito de sódio, clorexidina, EDTA. 
 
Por que o canal é acometido por microorganismos, por isso é 
necessário tratá-lo (o principal desses microrganismos: 
Enterococcus faecalis.). 
Vertucci, em 1984, analisou e concluiu que a anatomia dos canais 
radiculares pode variar de indivíduo para indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
Canais: 
1. Canal principal: é o canal que ocupa o maior volume dentro 
do dente; 
2. Canal colateral: é o canal que segue paralelamente ao 
canal principal; 
3. Canal lateral: ele sai do canal principal e termina na 
parede de dentina; 
4. Canal secundário: ele parte do canal principal e dá origem 
a ramificações; 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Canal acessório: ele da origem de um canal secundário; 
6. Interconduto: ele liga o canal principal ao canal colateral; 
7. Canal recorrente: ele parte do canal principal se ramifica 
em algum ponto e volta a se encontrar no canal principal; 
8. Canais reticulares é o conjunto de ramificações dos 
canais ; 
9. Delta apical: são as ramificações próximas ao ápice do 
dente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É possível atingir com o instrumento todo o sistema de 
canais? 
Não, o instrumento não consegue tocar todos os canais, 
ele toca apenas o canal principal. Por isso, as soluções 
irrigantes são utilidadas, para alcançar áreas que os 
instrumentos não conseguem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Versiani,2019) 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As partes em verde, mostradas nas imagens, são as áreas que 
geralmente os instrumentos não tocam. Portanto, é muito 
importante o uso das soluções irrigantes para o tratamento dos 
canais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Pereira et al., 2021) 
Enterococcus faecalis (A) e os tubos dentinários (B). Eles gostam 
de penetrar em profundidade nos tubúlos dentinários, tornando 
muito difícil a sua remoção. Então, o PQM é realizado para evitar 
ao máximo que essas bactérias penetrem em profundidade no 
dente, mantendo assim o dente por mais tempo na cavidade oral. 
PQM: 
O PQM realiza a limpeza, apliação e modelagem dos canais, visando 
estimular a longevidade do tratamento (Lopes, Siqueira Jr., 2015). 
 
 
 
• Limpeza: 
▪ Ação mecânica dos instrumentos endodônticos; 
▪ Possibilita o fluxo e refluxo da solução irrigadora 
(ação física); 
▪ Ação química de soluções irrigadoras. 
• Modelagem: 
▪ Realizada por meio da ação mecânica dos 
instrumentos endodônticos. 
(Lemos et al., 2011; Cohen et al., 2017) 
• Físicos: irrigar, aspirar e inundar; 
• Químicos: soluções irrigadoras; 
• Mecânicos: técnicas de instrumentação. 
(Lemos et al., 2011; Cohen et al., 2017) 
• Facilitar a instrumentação; 
• Remoção de restos orgânicos; 
• Remoção de raspas de dentina; 
• Combater microrganismos; 
• Lubrificação do canal radicular; 
• Aliviar a região apical de exudatos e corpos estranhos; 
• Auxiliar na secagem do canal. 
(Lemos et al., 2011; Cohen et al., 2017) 
(Irrigar, aspirar/inundar) 
• Início – só na câmara pulpar (onde há o maior número de 
contaminantes/microrganismos). Por isso, deve-se deixá-
la inundada, para diminuir o contigente de bactérias ali 
presentes; 
• Cada vez que trocar de instrumental, realizar a irrigação; 
• Quanto mais alargar – maior a penetração; 
• Injetar com leve pressão; 
• Deixar o espaço para o refluxo – até 2 mm aquém 
(distante) do CRT (comprimento real de trabalho); 
• Aspiração deve ser realizada antes, durante e depois – 
utilizando agulha de menor diâmetro para irirgar e uma 
ponta de aspiração para sugar as substâncias; 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Cânula no interior da câmara pulpar. 
 
 
 
 
 
(Leonardo, Leonardo, 2017) 
Utilizar técnicas de instrumentação para o preparo de um dente 
– para realizar com segurança o preparo dos dentes. 
–
• Remoção de tecidos moles e duros infectados; 
• Favorecer o acesso as substâncias químicas; 
• Possibilitar a guta-percha preencher o canal. 
• Promover o desgaste da dentina infectada (ampliação do 
canal radicular); 
• Os movimentos podem ser de limagem, alargamento ou 
alargamento/limagem (limagem: afiar, desgastar as 
paredes do dente e alargamento – ampliamento do 
espaço radicular); 
• Pode ser obtido através de instrumentação manual ou 
rotatória/reciprocante. 
▪ Instrumentação manual: limas (a técnica mais 
consolidada); 
▪ Instrumentação rotatória/reciprocante – 
aparelhos que otimizam a realização dos 
tratamentos endodônticos. 
 
 
 
Irrigar, aspirar e inundar – é necessário injetar solução irrigante 
dentro do canal radicular para diminuir o contigente bacteriano 
dentro do dente, raspas de dentina e em seguida, sugar com a 
ponta de aspiração (tanto resto da solução irrigante, quanto partes 
das raspas de dentina infectada + microrganismos). 
Meios físicos: 
• Antes da instrumentação – neutralização do conteúdo 
tóxico (necropulpectomia), após a remoção da polpa 
coronária (biopulpectomia); 
• Durante – para manter as paredes do canal úmidas; 
• Após a instrumentação - para remover detritos; 
• Irrigar no mínimo de 3 a 5 mL a cada troca de 
instrumento.; 
• Material utilizado – seringas (ideal - rosqueáveis): 
▪ Descartáveis 
▪ De vidro – do tipo Luer Lock 
▪ Da Ultradent 
 
 
 
 
 
Utilizadas para levar as soluções irrigantes para dentro do dente. 
• Agulhas – se possível rosqueáveis: 
▪ Endo-eze – 25 mm Ø 0,40 mm; 
▪ Agulhas sem bisel (não são rosqueáveis) - 
25mm Ø 0,40 mm; 
▪ NaviTip – são rosqueáveis (podem levar as 
soluções irrigantes para o dente, sem o risco 
de extravasamento); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
Despejam a solução dessa forma dentro do canal. 
• Material – cânulas e pontas de aspiração: 
▪ Kit metálico; 
▪ Endo Tips; 
▪ White Mac Tips; 
▪ Capillary Tips. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pressão positiva: 
• Risco de extravasamento; 
• Não irrita o terço apical; 
• Deficiente em canais estreitos e curvos. 
Utilizar pontas seguras, para levar as soluções irrigantes. As 
seringas levam essas soluções por meio da pressão positiva. 
A agulha chega até o terço médio do dente e por meio das pontas 
de aspiração a solução vai voltar, a solução vai e volta por meio da 
bomba de vácuo. Tem que criar um ciclo para que a solução faça 
esse caminho de ida e volta porém a desvantagem é que ela pode 
vazar e talvez não seja tão recomendada em canais estreitos, o 
que torna ela limitada. 
(Darcey et al., 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Ultrassônica – Passive Ultrassonic Irrigation 
microcorrente acústica. Ele realiza a ativação da solução 
dentro do dente, executando uma limpeza mais eficaz. 
Meios químicos: 
A substância química irá auxiliar na instrumentação e também 
possui a função irrigadora. 
• Dissolução de tecidos orgânicos; 
• Eliminação ou máxima redução de microrganismos; 
• Lubrificar durante a instrumentação; 
• Quelação (quebra) de íons cálcio; 
• Suspensão de detritos da instrumentação. 
(Lopes, Siqueira Jr. 2015; Darcey et al. 2016; Versiani, 2019) 
• Dissolução de tecidos orgânicos e inorgânicos; 
• Lubrificar durante a instrumentação; 
• Quelação de íons cálcio; 
• Suspensão/ lavagem de detritos da instrumentação; 
• Prevenir a formação da smear layer ou dissolvê-la 
quando formada; 
• Eliminação ou máxima redução de micro-organismos 
(anaeróbio e facultativos)na forma planctônica ou em 
biofilme; 
• Inativar endotoxinas. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
–
• Biocompatível (atóxico, não alergênico, não carcinogênico); 
• Solvente de matéria orgânica; 
• Baixa tensão superficial (se agarram à gordura e a 
levam embora – ex: detergentes); 
• Baixa viscosidade; 
• Atividade germicida (matar germes/microrganismos) e 
fungicida (matar os fungos) efetiva e prolongada; 
• Atividade quelante (quebrar as partículas em partículas 
menores); 
• Suspensão de detritos; 
• Estável quando em solução; 
• Não manchar a estrutura dental; 
• Não causar efeitos adversos na dentina ou comprometer 
o selamento; 
• Lubrificante; 
• Barato e fácil de usar. 
(Lopes, Siqueira Jr., 2015; Hargreaves, Berman, 2017 ) 
• Saponificação: NaOH reage com ácidos graxos produzindo 
sais de ácidos graxos (sabão) e glicerol. Reduz a tensão 
superficial. 
• Neutralização: NaOH reage com aminoácidos forma água 
e sal. 
• Cloraminação: Ácido hipocloroso e íons hipoclorito reagem 
com grupos amina (NH) dos aminoácidos. Formam 
cloraminas que interferem no metabolismo celular 
causando a morte. 
• pH elevado: Alcaliniza o meio. Altera o gradiente de pH da 
membrana celular bacteriana. Desnatura proteínas da 
membrana alterando o transporte de nutrientes e 
degradando a estrutura. 
• Benefícios: 
▪ Diminui a tensão superficial; 
▪ Neutralização parcial de produtos tóxicos – 
LPS bacteriano – produto metabólico das 
bactérias (liberado quando elas se 
movimentam); 
▪ Bactericida (mata as bactérias); 
▪ Lubrificante (protege as paredes do canal 
contra o atrito dos instrumentos) e detergente 
(liga-se parcialmente às bactérias e as elimina); 
▪ Clareador; 
▪ pH alcalino; 
▪ Solvente de tecido pulpar mais eficaz (principal 
característica que diferencia o hipoclorito da 
clorexidina); 
▪ Não deve ser irritante sob condições de uso; 
▪ Ação de arraste mecânico; 
▪ Desodorizante; 
▪ Ação rápida; 
▪ Baixo custo, fácil acesso. 
• Desvantagens: 
▪ Instável – luz, temperatura, recipiente, 
concentração, abertura frequente, íons 
metálicos – por isso, normalmente, ele não 
vem em embalagens transparentes e sim de 
cor leitosa, para não danificar o produto; 
▪ Corrosivo; 
▪ Alvejante; 
▪ Não remove componentes inorgânicos da 
smear; 
▪ Toxicidade - olhos, pele, mucosa, tecidos 
perirradiculares; 
▪ Alergias. 
 
 
 
 
 
 
 
• Diferentes concentrações: 
▪ Líquido de Dakin: NaOCL 0,5%; 
▪ Solução de Milton: NaOCl 1%; 
▪ Licor de Labarraque: NaOCl a 2,5%; 
▪ Soda Clorada: NaOCl a 4-6%; 
▪ Preparação oficial – USP: 5,25%. 
As soluções de 1% a 2,5% são as soluções mais utilizadas na clínica, 
possuem a capacidade de eliminar os microrganismos com mais 
facilidade. 
 
 
 
(Lopes, Siqueira Jr., 2011; Leonardo, Leonardo, 2017) 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Por isso, o ideal é utilizar soluções de concentrações intermediárias, 
para que haja concentração, estabilidade e uma quantidade 
considerável de ação solvente, atividade antimicrobiana e toxicidade. 
• Uso odontológico – utilizada desde 1959 para controle 
da placa bacteriana; 
• Antisséptico oral padrão ouro; 
• Incolor. Inodoro. pH ótimo 5.5-7; 
• Baixa toxicidade nas concentrações de uso clínico (0,12% 
e 2,0%); 
• Uitilizado em pacientes alérgicos ao hipoclorito de sódio; 
• Nesse caso, não se utiliza a mesma apresentação que é 
utilizada na periodontia, para o bochecho; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Propriedade importante da clorexidina- substantividade (a 
capacidade da substância ser liberada tardiamente, é 
liberada aos poucos). Ela se gruda ao dente e é liberada 
aos poucos, consegue atuar por um intervalo de tempo 
maior: 
▪ Adsorção (capacidade de grudar nos tecidos 
dentais); 
▪ Liberação prolongada. 
• A clorexidina atua na parede negativa das bactérias ( a 
parede celular). Mecanismo de ação: altera o equilíbrio 
osmótico. Em baixas concentrações é bacteriostática 
(inibe o crescimento das bactérias). Em altas 
concentrações é bactericida (capacidade de matar). 
• Vai ser ativa contra: 
▪ Bactérias Gram+ e Gram -; 
▪ Bactérias anaeróbios estritos e facultativos; 
▪ Leveduras e fungos; 
▪ Alguns vírus; 
 
• Inativa contra esporos bacterianos. 
Porque a clorexidina não possui a capacidade de dissolver matéria 
orgânica (tecido pulpar), e as bactérias se alimentam de matéria 
orgânica. 
 
CLOREXIDINA (DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA): 
 
 
 
 
 
 
 
 se for colocado a clorexidina junto com o hipoclorito de sódio, 
ocorre uma reação química entre os dois, formando um líquido 
acastanhando que causa machamento dos dentes. 
Então deve-se optar pela clorexidina: 
• Quando o paciente é alérgico ao hipoclorito de sódio – é 
a principal indicação; 
• No final do preparo, como um complemento, após a 
NaOCL (irrigar bem e garantir que todos os restos de 
hipoclorito foram removidos); 
• Utilizar em paciente com rizogênese incompleta (raiz do 
dente ainda não está totalmente formada). 
Após o uso do hipoclorito ou clorexidina, pode ser utilizado o EDTA, 
para uma limpeza mais eficaz. Causa uma limpeza bem maior. 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
Imagem da esquerda, mostra os túbulos dentinários antes do EDTA, 
e a imagem da direta, após a aplicação do EDTA. 
• Ele tem como desvantagem a diminuição da microdureza 
da dentina; 
• Gera o aumento da permeabilidade dentinária – expõe os 
túbulos dentinários, facilitando a penetração do cimento 
endodôntico, obliterando os túbulos; 
• Realiza a remoção da porção inorgânica da Smear layer. 
Quando e como usar? 
• Durante o preparo de canais atresiados e/ou 
calcificados, com polpa viva ou necrosada; 
• Ao fim do preparo, para remoção da camada residual. 
 
 
 
 
EDTA: 
 
 
 
 
 
 deixar o EDTA de 3 a 5 minutos dentro do dente. 
Meios físico-químicos: 
• Photodynamic Inactivation – PDI/ Photodynamic Therapy 
– PDT. 
• “Utilização de um corante não tóxico sensível à luz 
(fotossensibilizador), seguida da irradiação por uma fonte 
de luz visível na presença de oxigênio do ambiente, o que 
resulta na formação de espécies tóxicas de oxigênio que 
induzem à morte dos micro-organismos.” 
(Aguiar, Câmara, Oliveira, 2015) 
• O corante se gruda nas bactérias e depois o laser vai 
realizar a formação de espécies tóxicas de oxigênio, que 
vão induzir a morte das bactérias. As bactérias não 
gostam de oxigênio, então o oxigênio quando é levado para 
dentro delas, causa a sua morte. 
 
• Ferramenta coadjuvante do PQM - Pode ser utilizada 
como terapia complementar; 
• Amplo espectro – bactérias, vírus, fungos, protozoários; 
• Erradica patógenos em biofilme; 
• Inativa endotoxinas; 
• Seguro – raio de ação 0,02mm; 
(DE OLIVEIRA, B. P.; AGUIAR C. M.; CÂMARA A. C, 2014) 
FUNCIONAMENTO: 
1. É aplicado um corante dentro do dente (azul de toluidina, 
azul de metileno, curcumina) por um curto intervalo de 
tempo; 
2. Ativação da fonte de luz (laser, LED, luz de amplo 
espectro); 
3. Quando a luz atua sobre as células bacterianas, mais 
oxigênio vai entrar dentro das células e elas vão sofrer 
lise celular (morte celular) – vai inchar até “quebrar”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
(DE OLIVEIRA, B. P.; AGUIAR C. M.; CÂMARA A. C, 2014) 
1ª REAÇÃO: 
 
(DE OLIVEIRA, B. P.; AGUIAR C. M.; CÂMARA A. C, 2014) 
O corante e a luz quebram partículas e levam mais oxigênio para 
dentro da célula bacteriana: 
• Transfere e- para o substrato; 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Forma radicais livres que reagem com o O2; 
• Produz O2 - , OH- , H2O2. 
2ª REAÇÃO: 
 
(DE OLIVEIRA, B. P.; AGUIAR C. M.; CÂMARA A. C, 2014) 
O oxigênio se transforma em outro produto que vai estufar dentro 
da bactéria, fazendo-a explodir e morrer. 
• Transfere e- para o O2; 
• Produz oxigênio singleto 1O2. 
Porém, tem como desvantagem o corante causar manchamento 
nos dentes. Por isso, não é o método mais utilizado. 
Conclusão: 
O preparoquímico-mecânico, contitui-se de processos: 
• Instrumentação; 
• Irrigação e aspiração; 
• Uso de substâncias químicas auxiliares. 
Todo esse processo realiza a desinfecção, ampliação e modelagem, 
levando ao sucesso do tratamento de canal. 
 
OBS: Clorexidina parcialmente tóxica. 
 
 
 
Referências: 
 LOPES, H.P.; SIQUEIRA JÚNIOR, J.F. Endodontia: 
biologia e técnica. 3. ed., Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2015. 
BRAMANTE, C. M. Acidentes e complicações no 
tratamento endodôntico: soluções clínicas. 2. ed. São 
Paulo: Santos, 2008. 202 p. 
COHEN, S.; HARGREAVES, K.M. Caminhos da Polpa. 
Elsevier. 10 ed.928p. 2011. 
Vertucci FJ. Root canal anatomy of the human 
permanent teeth. Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 1984 
Nov;58(5):589-99. doi: 10.1016/0030- 4220(84)90085-
9. PMID: 6595621. 
Martins JNR, Marques D, Silva EJNL, Caramês J, 
Versiani MA. Estudos de prevalência na anatomia do 
canal radicular usando imagem tomográfica 
computadorizada de feixe cônico: uma revisão 
sistemática. J Endod. Abril de 2019; 45 (4): 372-386.e4. 
doi: 10.1016 / j.joen.2018.12.016. Epub 2019 2 de 
março. PMID: 30833097. 
 Leonardo MA, Leonardo RT. Tratamento de Canais 
Radiculares: Avanços Tecnológicos e Biológicos de 
uma Endodontia Minimamente Invasiva em Nível Apical 
e Periapical. Artes Médicas; 2. ed. 480p, 2017. 
Pereira TC, Dijkstra RJB, Petridis X, Sharma PK, van 
de Meer WJ, van der Sluis LWM, de Andrade FB. 
Chemical and mechanical influence of root canal 
irrigation on biofilm removal from lateral morphological 
features of simulated root canals, dentine discs and 
dentinal tubules. Int Endod J. 2021 Jan;54(1):112-129. 
doi: 10.1111/iej.13399. Epub 2020 Nov 19. PMID: 
32880989; PMCID: PMC7839520. 
Darcey J, Jawad S, Taylor C, Roudsari RV, Hunter M. 
Modern Endodontic Principles Part 4: Irrigation. Dent 
Update. 2016 Jan-Feb;43(1):20-2, 25-6, 28-30 passim. 
doi: 10.12968/denu.2016.43.1.20. PMID: 27024899. 
DE OLIVEIRA, B. P.; AGUIAR C. M.; CÂMARA A. C. 
Photodynamic therapy in combating the causative 
microorganisms from endodontics infections. European 
Journal of Dentistry, Pernambuco, v. 8, n. 3, p. 424-430, 
jul 2014. 
Aula teórica de Endodontia laboratorial. Faculdade 
Maurício de Nassau, Odontologia, 2021.

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