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Individualização dos Planos de Cera Resumo: Leila Frota P.C SuperiorP.C Superior • Objetivo principal: Recuperar, com o contorno do plano de orientação, a sustentação dos tecidos do terço inferior da face; • Suporte labial: reposicionar os músculos orbiculares é essencial para recuperar a estética e compensar a perda alveolar; Suporte labial: em alguns casos, a base da prótese deve ser engrossada para compensar uma reabsorção acentuada do rebordo remanescente; • Se estiver muito alto, precisa desgastar. Se estiver muito baixo, precisa colocar mais cera. Suporte labial: • 3 pontos devem estar harmonicos: Glabela(G), Subnasio(Sn) e Mento(M) • Após fazer o plano de cera você deve verificar: • Altura incisal: é a determinação da porção visível dos dentes com o lábio em repouso; • O tipo de lábio (arqueado, reto, caído) pode determinar diferenças no posicionamento e até na escolha do tamanho dos dentes artificiais; • Posicionamento arbitrário do plano de oclusão: 1 a 2 mm abaixo da linha do lábio em repouso- pode variar com a idade; • Pacientes idosos: plano pode ficar mais alto, para reproduzir o desgaste natural dos dentes com a idade; • Linha do sorriso: os dentes naturais formam uma curva suavemente ascendente, que acompanha a borda superior do lábio inferior; • Linha do sorriso: se o plano oclusal for posicionado posteriormente mais baixo, os dentes posteriores maxilares assumirão um aspecto descendente, criando uma curva reversa ao arranjo anterior, chamada de sorriso invertido. • Linha do sorriso: o plano oclusal deve ficar paralelo ao plano de Camper e à linha bipupilar, para que haja harmonia do sorriso com o lábio inferior; • Linha do sorriso: Avaliar o plano de camper com o quadrado de Fox e ir desgastando o plano de cera até ficar na altura idela. Linha do sorriso: quando as tuberosidades maxilares estiverem aumentadas, o resultado estético fica comprometido. Poderá ser feito uma cirurgia para redução das tuberosidades; →Marcações: Corredor bucal: espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha; . Linha média: ponto de apoio visual, que coincide com o contato proximal entre as faces mesiais dos incisivos centrais superiores. Deve ser traçada sempre vertical em relação ao plano oclusal, para orientar o posicionamento dos longos eixos dos incisivos centrais superiores; P.C InferiorP.C Inferior → Primeira coisa a se fazer: • Restabelecimento da posição da mandíbula em relação a maxila, nos planos vertical e horizontal; • Dimensão vertical: é a altura do terço inferior da face ou a relação espacial da mandíbula em relação à maxila no plano vertical; • Espaço funcional livre: espaço existente entre os dentes quando a mandíbula se encontra em posição de repouso, na qual o tônus muscular está em estado de equilíbrio; • DVO: dimensão vertical de oclusão, relação vertical da mandíbula com a maxila, na qual os dentes se tocam, e que os articuladores conseguem reproduzir, não inclui o espaço funcional livre; • Métodos de determinação da DVO: são de fácil aplicação, e, quando associados, produzem bons resultados clínicos. O profissional deve dominar mais de um método para determinação da Willis: a distância do canto externo do olho até a comissura labial seria igual à distância do ponto subnásio ao gnátio. Nesta posição o paciente estaria em DVR, que inclui o EFL; Willis: DVO= DVR- 3 a 4 mm (EFL) DVO: posição na qual a reabilitação Baseia-se na posição fisiológica de repouso da mandíbula. Registra-se a altura do terço inferior da face com a mandíbula em repouso, utilizando um compasso de Willis, diminui-se 3 a 4 mm, para se chegar a DVO; → 1. Método métrico: será realizada; → 2. Método fisiológico: Introduzido por Silverman, em 1953, o objetivo é aferir a funcionalidade da DVO previamente estabelecida. Solicita-se ao paciente que pronuncie sons sibilantes, como “mississipi”, para observar o espaço funcional de pronúncia; → 3. Método fonético: Espaço entre os dentes quando o paciente emite sons sibilantes. Método fonético: método útil para a conferência final da DVO, quando os dentes artificiais já estiverem fixados sobre as bases de prova; Se o paciente conseguir pronunciar corretamente as sílabas é porque a DV está correta. Se não, precisa desgastar o plano de cera até normalizar. Após determinar a DV: • Relação cêntrica: posição mais posterior da mandíbula em relação à maxila no plano horizontal, determinada pelos músculos e ligamentos que atuam sobre o complexo côndilo/ disco da ATM, independe de contatos dentários; • MIH: posição mandibular determinada pelo maior número de contatos dentários; • ORC (oclusão em relação cêntrica): quando a MIH ocorre em RC, é a coincidência nos determinantes dentários e anatômicos do posicionamento mandibular; • PT: reabilitação do paciente é em ORC; 2. Método fisiológico: Funciona melhor quando aplicado em associação com outros métodos, como o de manipulação; 2.1. Técnica de levantamento da língua: pede-se ao paciente para colocar a ponta da língua no palato, direcionando o fechamento da mandíbula durante a manipulação; 2.2. Técnica da deglutição: orienta-se o paciente para deglutir saliva, levando-se a mandíbula à posição que assume no momento da deglutição, para manter o registro; • Utilizar parâmetros fisiológicos para reabilitar pacientes lesados parece ser a situação que mais se aproxima do ideal; 3. Método mecânico: Utiliza dispositivo como o jig de Lucia ou as tiras de Long (leaf gauge), que funcionam como um ponto de apoio na região anterior da mandíbula, impedindo os contatos dentários posteriores e levando-a para uma posição mais retruída; → Métodos de obtenção da RC: 1. Método de manipulação: leva-se a mandíbula para a posição mais retruída com o auxílio de uma ou das duas mãos do operador; 3. Método mecânico: Só pode ser utilizado em edentados. Bases de prova apoiadas sobre mucosas com esses métodos resultaria no comprometimento da precisão do registro; →Montagem de PT no articulador: → 1. Ajustes do articulador semi-ajustável: • Distância intercondilar obtida pelo arco facial: P, M ou G (1, 2, 3) • Ângulo de lateralidade (Benett): 150 • Ângulo de protusão (eminência articular): 300 Montagem M. SuperiorMontagem M. Superior • Utiliza-se o arco facial para registrar o posicionamento espacial das arcadas em relação a ATM; • Após o ajuste do plano de cera superior, este deve ser aquecido e cravado no garfo, podendo utilizar godiva para fixá-lo; Mesa de camper: dispensa o uso do arco facial, já possui inclinação de 15º com o ramo superior do articulador. ( + confortável para paciente) Montagem M. InferiorMontagem M. Inferior • Os modelos deverão estar relacionados no articulador em RC; Os planos de cera poderão ser Pode-se utilizar grampos de papel presos um ao outro com uma espátula aquecida em dois ou três pontos de sua interface; cravados nos planos para fixar a posição em RC; • Pode-se fixar os planos entre si com a interposição de pasta zincoenólica; • Ajusta-se o pino guia do articulador, colocando-o com a marcação zero (linha contínua); • Com o registro interposto, os modelos devem ser presos para evitar que saiam de posição durante o vazamento do gesso;
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