Buscar

Mecanismo do Trabalho de Parto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Ana Valéria Dantas de Araújo Góis 
 
Mecanismo do Trabalho de Parto 
Diagnóstico do Trabalho de parto 
➵ Avaliação da dinâmica Uterina e BCF 
➵ Exame de toque vaginal 
Trabalho de parto 
➵ Sinais de trabalho de parto 
 Contrações regulares 
 Dilatação progressiva e esvaecimento do cérvix 
 Pode ocorrer pequena perda de sangue via 
vaginal 
➵ Dilatação cervical – é avaliado pelo exame do toque 
vaginal e tem que saber diferenciar entre as primíparas 
e as multiparas 
 Exame de Toque Vaginal 
* Localização da Sutura Sagital 
* Em 95 a 96% dos casos, o parto 
processa-se com o feto em 
apresentação cefálica – apresentação 
de vértice 
 
 
 Esvaecimento cervical 
* É mais lento nas primigestas e mais 
rápido nas multíparas 
 
- na imagem da esquerda observa-se que o cérvice das 
multíparas já tem alguma dilatação, por isso é 
importante olhar o todo (dinâmica uterina), para não 
pensar que ela já está em trabalho de parto 
- na imagem da direita, há o esvaecimento = é quando 
o colo começa a afinar; as vezes pode acontecer na 
dilatação e esvaecimento não acompanhar da mesma 
forma 
- nas primíparas o esvaecimento é mais lento e a 
dilatação é melhor; já nas multíparas, o esvaecimento é 
mais rápido (quase que total) e a dilatação é menor 
 
OBS – O apagamento e a dilatação são, portanto, 
fenômenos distintos, que, nas primíparas, se processam 
nessa ordem sucessiva. Nas multíparas, eles ocorrem 
simultaneamente: o colo se desmancha em sincronismo 
com a dilatação 
Ana Valéria Dantas de Araújo Góis 
 
 
Avaliação das Contrações 
➵ Dinâmica Uterina 
 Avaliação manual 
 Realizada em 20 minutos 
 Presença ou ausência de contração 
 Quantidade (nº) de contrações em 10 minutos – 
bom que seja 3 para considerar que está no 
trabalho de parto 
 Intensidade (fraca, moderada, forte) 
 Percepção dos movimentos fetais (presentes 
ou ausentes) 
OBS – para ver as contrações coloca-se a mão no 
fundo do útero; importante não massagear essa área, 
para não estimular 
➵ Cardiotocografia fetal (CTG ou CTB) 
 Método eletrônico não invasivo de avaliação do 
bem estar fetal 
 Registro gráfico – é um método de confirmar 
como está o bebe 
 Detecta contrações uterinas, frequência 
cardíaca fetal e movimentação fetal 
 
OBS – Aumenta o número de cesáreas, pois nem 
sempre ele é bem interpretado 
➵ Contrações Uterinas 
 Parâmetros 
 Tônus – pressão mínima do útero entre as 
contrações entre 8 a 12 mmHg 
 Intensidade 
* Gravidez – 2 a 4 mmHg 
* Braxton Hicks – 10 a 20mmHg 
* Parto > 25mmHg chegando a 
50mmHg (o medidor é a cara da 
paciente) 
 Duração 
* 40 a 60 segundos a fase de contração 
seguida pelo relaxamento 
 Frequência 
* Início do trabalho de parto a frequência 
de 2 a 3 contrações em 10 min e 
duração de 40 segundos 
* Final primeiro período com 4-5 em 10 
min e duração de 50 a 70 segundos 
Mecanismos de Parto 
1- Insinuação 
2- Descida 
3- Rotação Interna 
4- Desprendimento (deflexão) 
5- Rotação externa (restituição) 
6- Desprendimento das espáduas (ombros 
anterior e posterior) e corpo 
➵ Insinuação 
 O polo fetal ocupa o estreito superior da bacia 
 O diâmetro biparietal atravessa o diâmetro 
superior da bacia 
 A sutura sagital está no diâmetro transverso 
 
 
Ana Valéria Dantas de Araújo Góis 
 
➵ Descida 
 Durante esse mecanismo do parto, o 
movimento da cabeça é turbinal – à medida 
que o polo cefálico roda, vai progredindo no 
seu trajeto descendente 
 Descida é a passagem fetal entre os estreitos 
superior e inferior da bacia materna 
 É graduada pelos Planos De Lee – nível das 
espinhas ciáticas (plano 0) 
 
 
➵ Rotação interna da cabeça 
 A sutura sagital se posiciona no diâmetro 
ântero-posterior da pelve materna 
 O lambda vai se posicionar abaixo do pube 
 
➵ Insinuação das Espáduas 
 O diâmetro biacrominal, que mede 12 cm, é 
incompatível com os diâmetros do estreito 
superior 
 No período expulsivo, sofre redução apreciável 
porque os ombros se aconchegam, forçados 
pela contrição do canal 
 Se orienta no sentido de um dos diâmetros 
oblícos ou transversos daquele estreito – vai se 
acomodando 
 A medida que a cabeça prodige, as espáduas 
descem até o assoalho pélvico 
 
➵ Desprendimento 
 Terminando o movimento de rotação, o 
suboccipital coloca-se sob a arcada púbica; a 
sutura sagital orienta-se em sentido 
anteroposterior 
 Deflexão fetal com auxílio da retropulsão do 
cóccix 
 
➵ Rotação externa da cabeça 
 Restituição e retorno do feto para a posição 
que ocupava anteriormente no canal de parto 
 
 
 
 
Ana Valéria Dantas de Araújo Góis 
 
➵ Rotação Interna das espáduas 
 
 Após o movimento de rotação interna, o 
suboccipto se coloca sob a arcada púbica; o 
posterior, em relação com o assoalho pélvico, 
impelindo pra trás o cóccix materno 
 Saída dos ombros (inserção braquial do 
deltoide) e depois da pelve 
 O mais recorrente é que o ombro anterior saia 
primeiro, para depois sair o ombro posterior 
(como mostra a imagem acima) 
OBS – Estudos novos perceberam que quando livra 
primeiro o ombro posterior, tende a ter menos 
laceração do períneo 
➵ Desprendimento das Espáduas 
 Em razão da curvatura inferior do canal de 
parto, o desprendimento se dá por movimento 
de deflexão da cabeça – puxa a cabeça pra 
cima e depois puxa a cabeça para baixo 
 A nuca do feto toma apoio na arcada púbica e 
a cabeça bascula em torno desse ponto, num 
movimento de bisagra 
 A passagem da cabeça pelo anel vulvar deverá 
se fazer pelos diâmetros anteroposterior da 
cabeça do feto 
 A região subocciptal se coloca sob a arcada 
púbica – desprende-se o diâmetro 
subocciptobregmático (<9,5 cm), seguindo-se 
do subocciptonasal, até o desprendimento total 
 
 
 
Períodos Clínicos do Trabalho de Parto 
1-Dilatação 
2- Expulsão 
3- Dequitação 
4- Greemberg 
 
➵ Dilatação 
 Segundo Friedman 1954, se divide em latência 
e ativa 
 Fase Latente 
* Duração aproximada de 8horas 
* Amolecimento 
Ana Valéria Dantas de Araújo Góis 
 
* Apagamento 
* Início da Dilatação 
* Não há modificações significativas na 
dilatação cervical 
 Fase ativa 
* Nulíparas – 1,2 cm/h 
* Multíparas – 1,5 cm/h 
* Colo apagado, dilatado > ou = 3 cm, 
com contrações regulares e dolorosas 
 
OBS – Nova classificação à 6cm (conceito muito 
novo, ainda não é cobrado em provas) = para eles 
só a partir de 6cm consideraria dilatado 
 
* Contrações regulares (1-3 contrações/ 
10 min); Intensidade: 40-50mmHg; 
Duração: 30 segundos 
 
 
- se o cruzamento entre a linha de descida fetal e a 
linha de dilatação cervical for antes ou depois da coluna 
cinza, tem significado obstétrico (importante avaliar a 
situação) 
 
➵ Período Expulsivo 
 Segundo período clinico do trabalho de parto 
 Inicia-se com a dilatação total do colo do útero 
 Expulsão da cabeça fetal (cefálicas) – liberação 
dos ombros e do corpo 
➵ Dequitação 
 3º período do parto 
 Inicia-se imediatamente após o nascimento do 
RN e termina com a liberação da placenta e 
membranas 
 As contrações continuam 
 Tempo médio de 30 minutos 
 Mecanismo de Equitação, de acordo com 
Baudeloque Schultze – esse é o mais 
frequente 
 
 Mecanismo de Equitação, de acordo com 
Boudeloque-Duncan 
 
 Dequitação da Placenta 
* Manobra de Jacob-Dublin para 
recepção da placenta 
* Tração leve da Placenta para deslocar 
as membranas, seguida de sua torção, 
o que as engrossa e fortifica – Não 
Ana Valéria Dantas de Araújo Góis 
 
deve puxar, pois pode deixar 
membranas la dentro, o que prejudica 
o pós parto 
 
 A inspeção da placenta deve ser feita após o 
secundamento colocando-a sobre a mesa; com 
a face materna voltada para cima, afastam-se 
as membranas que podem mascarar o exame 
e removem-se todos os coágulos de sua 
superfície para ver se ela desceu por completo Sobre a Placenta 
* É composta pelos cotilédones e as 
membranas (âmnion e córion) 
* Âmnion – Membrana que envolve o 
feto como uma bolsa delimitando uma 
cavidade que é preenchida pelo líquido 
amniótico. Tem a função de proteção 
do feto contra choques, evitar a perda 
de água fetal e infecções 
* Córion – Revestimento externo. Tem a 
função de ampliar a proteção 
fornecida pelo âmnion 
➵ Período de Geenberg 
 Inclui a primeira hora após o parto – período 
que tem que ficar mais atento com a puérpera; 
é o período que mais mulheres vão a óbito 
 Globo de segurança de Pinard – ocorre 
imediatamente após a saída da placenta, o 
útero contrai e é palpável 
 Miotamponamento – retração e laqueadura dos 
vasos uterinos 
 Trombotamponamento – Formação de 
trombos nos grandes vasos útero placentários, 
constituindo hematoma intrauterino que 
recobre a ferida aberta no sítio placentário

Continue navegando