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MAPA MAPA O profissional estuda a interação da matéria com a energia, os fenômenos naturais e suas propriedades. O profissional pode atuar dando aula para ensino fundamental e médio, no ramo da pesquisa e na automobilística. Duração do Curso: 4 anos Média salarial: R$3.110 podendo chegar em R$4.000 FÍSICA (LICENCIATURA) O profissional é responsável pela recuperação de atividades musculares e motoras do corpo, além de auxiliar no tratamento de pessoas que sofreram algum tipo de acidente. O profissional pode atuar em hospitais, clínicas particulares, estética e empresas privadas. Duração Média do Curso: 4 anos Média salarial: R$2.100 podendo chegar em R$3.350 FISIOTERAPIA O profissional da área estuda a superfície da terra, além de um estudo aprofundado sobre as questões geopolíticas, econômicas e busca entender o processo da ocupação do homem no planeta. Duração Média do Curso: 4 anos Média salarial: R$2.998 podendo chegar em R$3.689 GEOGRAFIA O Profissional tem a tarefa de analisar os acontecimentos da evolução na humanidade, através da análise de fatores, investigação, documentos históricos e objetos. O profissional pode atuar principalmente na área da pesquisa e também do ensino com aulas para o ensino fundamental e médio. Duração Média do Curso: 4 anos Média salarial: R$ 2.389 podendo chegar R$3.500 HISTÓRIA O profissional da área estuda os ramos da comunicação. Suas teorias e importâncias. O jornalista é o divulgador de informações que interessam a sociedade em geral, portanto, no curso, é possível ter contato com as técnicas do bom jornalismo e as ferramentas necessárias para fazê-lo. O profissional pode atuar em emissoras de TV e rádio, internet, como assessor de comunicação e professor na área de comunicação. Duração Média do Curso: 4 anos. Média salarial: R$2.568 podendo chegar R$4.300 JORNALISMO 10 O profissional dessa área é importante para entender o universo das linguagens faladas e escritas assim como a literatura. O profissional tem uma extensa área de atuação, podendo realizar trabalhos como revisor de texto, professor no ensino fundamental e médio, redator. Duração Média do Curso: 4 anos Média salarial: R$2.350 podendo chegar R$4.100 LETRAS (LICENCIATURA) O profissional da área trabalha a intercultura indígena aprendendo mais sobre as origens dos povos e sua respectiva língua, dessa forma o profissional é capacitado para dar aulas sobre regiões indígenas e também passar conhecimento para outros povos. O profissional poderá atuar como professor do ensino fundamental e médio, tradutor de línguas indígenas. Duração Média do curso: 4 anos Média salarial: R$2.317 podendo chegar R$3.782 LICENCIATURA INDÍGENA A profissão é de suma importância para saúde em que cabe ao médico, prevenir e combater doenças, sendo uma das profissões mais bem reconhecidas na sociedade e que demanda muita responsabilidade. O profissional pode atuar em hospitais e clínicas particulares. Duração Média do Curso: 6 anos Média salarial: R$5.998 podendo chegar R$16.895 MEDICINA O profissional estuda fortemente a área dos cálculos, cálculos de dados em geral e o mercado financeiro. E poderá atuar nas instituições de ensino fundamental e médio, Engenharia, empresas na área de informática. Duração Média do Curso: 4 anos. Média salarial: R$2.565 podendo chegar R$4.600 MATEMÁTICA (LICENCIATURA) O profissional desenvolve ao longo do curso métodos educacionais, no qual organiza o processo de aprendizado e auxilia na alfabetização das crianças. O profissional da área está bastante ligado à educação podendo atuar como professores do ensino fundamental e pedagogos. Duração Média do Curso: 4 anos Média salarial: R$2.500 podendo chegar R$3.890 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 11 O profissional trabalha as propriedades da matéria e suas aplicações, sendo importante na pesquisa de substâncias naturais, desenvolvimento de fórmulas industriais e desenvolvendo métodos de produção de materiais. O profissional pode atuar na área de ensino médio e superior, indústrias farmacêuticas e no campo da pesquisa. Duração Média do Curso: 4 anos Média salarial: R$3.100 podendo chegar a R$4.325. QUÍMICA (LICENCIATURA) O profissional dessa área tem como função o serviço de analista internacional, tendo informações sobre a situação econômica, política e social de diversos países e nas empresas, fazendo um estudo identificando oportunidades de mercado. O profissional pode atuar com um assessor de comércio, assessor internacional ou ou pesquisador econômico. Duração Média do Curso: 4 anos Média salarial: R$2.390 chegando R$ 3.690 RELAÇÕES INTERNACIONAIS O profissional está bastante ligado ao gerenciamento do ambiente de trabalho, etapas organizacionais de compromissos executivos, elaborando documentos e registrando atas. O profissional poderá atuar como assessor secretário de corporações, além de consultor de mercado. Duração Média do Curso: 4 anos. Média salarial: R$2.100 podendo chegar R$4.300 SECRETARIADO O profissional desenvolve técnicas de espetáculos, direção, montagem, desenvolvimento de roteiro e atuação. O profissional da área poderá atuar como atriz ou ator, diretor de filmes e teatros. Duração Média do Curso: 4 anos. Média salarial: R$1.997 podendo chegar R$3.200 TEATRO (LICENCIATURA) 12 JARGÕES UNIVERSITÁRIOS: Tudo o que você (não) precisa saber para se enturmar na UNIFAP JARGÕES UNIVERSITÁRIOS: As expressões, termos e siglas usados dentro da Universidade fazem o espaço se tornar mais único e quem acabou de chegar pode ficar sem entender nada por um bom tempo. Então se liga nesses 12 jargões universitários mais utilizados por aqui e jure solenemente não fazer (quase) nada de bom! ATLÉTICA: Representantes esportivos das Universidades. Geralmente são eles que organizam as competições e gincanas na universidade. Uma comissão de atlética é constituída através de uma eleição. Se já escolheu um curso, procure saber da sua atlética. Caso não saiba que curso fazer, vale escolher pela atlética mais simpática. BIXO / BIXETE: Denominação dada para aluno recém ingresso na instituição. (tipo você) CA: Centro Acadêmico. Entidade estudantil que representa os estudantes de um curso de nível superior. CALOURO: Aquele que deve total respeito aos seus veteranos (mas só os legais) Aluno recém ingresso na universidade. Também atribuído quando um aluno de um período superior refere-se a algum aluno de um período anterior. DCE: Diretório Central dos Estudantes. Entidade estudantil que representa todos os estudantes (corpo discente) de uma instituição de ensino superior. DISCENTE: Aluno; aquele que sofre. DOCENTE: Professor; aquele que joga mais 4 no Uno toda vez. JUBILAR: Aluno que perdeu o prazo para conclusão do curso e desta maneira perde a matrícula no curso. TROTE: Recepção dos calouros pelos veteranos. Em muitas instituição adotou a política de proibição devido a atitudes por parte dos participantes que podem colocar a integridade e a honra de alguém em evidência. É sempre importante lembrar: só faça o que se sentir à vontade para fazer. UNE: União Nacional dos Estudantes. Organização estudantil brasileira, sendo uma das principais representantes de alunos do ensino superior do país. A diretoria é eleita a cada 2 anos. VETERANO: Aluno que já cursou os primeiros semestres do curso. DINHEIRO: Recurso impossível de ser encontrado na carteira de um estudante, mas nós juramos que a experiência de ingressar numa universidade pública é interessante. Só não podemos prometer que você vai sair, mas boa sorte! BÔNUS!BÔNUS! DA: Diretório Acadêmico. Representantes da comunidade estudantil. Os objetivos principais são: reivindicar, integrar e defender os interesses dos estudantes e ajudar no trabalho de conscientização dos seus direitos e deveres como aluno. Dá um google aí se você se interessa pelos tramites políticos da academia. 13 Por Mayra Carvalho 17 18 19 Auxílio Garante Suporte paraAlunos Durante o Ensino Remoto Por Hendrew Rodrigues Durante o mês de março de 2020 a Universidade Federal do Amapá optou por paralisar as atividades acadêmicas e administrativas devido aos casos de coronavírus estarem alcançando índices alarmantes de infectados no Estado. Com a paralisação a instituição de ensino passou a planejar uma forma de reiniciar as aulas sem prejudicar os acadêmicos. Dessa forma, através da Pró-reitoria de Extensão e Ações Comunitárias (PROEAC), a universidade passou a oferecer um auxílio de aquisição de equipamento eletrônico e pacote de internet para minimizar as dificuldades de acesso as aulas do ensino remoto. Promovendo a inclusão desses alunos para que dessem continuidade aos próximos semestres. O diretor da Proeac, Gerson Gurjão, 58 anos, comentou um pouco sobre o auxílio ofertado para os estudantes da Instituição “o auxílio de aquisição de equipamento eletrônico e pacote de internet surgiu quando a presidência estabeleceu o decreto criando o ensino remoto para as 69 universidades de todo o Brasil” e continuou “assim nós lançamos, foram ofertadas 1.600 vagas e 534 alunos foram beneficiados, dando apoio as suas atividades remotas”. Um desses beneficiados foi a estudante de sociologia, Nubia Eugênio Rabelo, 23 anos, que necessitava desse auxílio para dar continuidade ao semestre 2020.3, para ela o auxílio foi determinante “Eu só tenho a agradecer a Proeac e a Unifap por terem realizado esse auxílio, pois quando as aulas estavam previstas para iniciar, eu não sabia o que fazer porque não tinha computador em casa e pensei em desistir do semestre, até que vi no site da universidade que estariam ofertando um auxílio de 1.250 reais para compra de equipamento eletrônico e três parcelas de 60 reais para adquirir pacote de internet, foi então que me inscrevi, fiz todo o processo seletivo e passei” Em tempos de pandemia essa ajuda financeira ajudou para que diversos alunos, como a Nubia Eugênio, não desistissem do semestre e trancassem as suas atividades na instituição de ensino. O diretor da Proeac confirma o resultado positivo da iniciativa, “o resultado foi excelente, foi tão proveitoso e benéfico para nossos discentes que agora no início de 2021, abrimos um novo edital onde mais alunos foram beneficiados, os alunos estão engajados, principalmente aqueles que estão em fase de conclusão de seus cursos. E aqueles que ainda não estão em fase de conclusão estão dedicados à essas atividades acadêmicas”. Em relação a dúvida de continuidade de ofertas do auxílio, o diretor Gerson Gurjão, afirmou “vamos continuar ofertando esses auxílios de aquisição de equipamento eletrônico e pacote de internet enquanto perdurar as aulas remotas, vamos paralisar somente quando voltar às aulas presenciais”. Dessa forma, o auxílio para aquisição de equipamento eletrônico e pacote de internet vem ajudando diversos acadêmicos a continuarem estudando de forma remota e a Universidade Federal do Amapá através da Proeac vem fortalecendo essa nova forma de ensino para que os novos alunos e também os que já estão na Instituição possam estudar de forma eficaz e sem qualquer barreira que comprometa seu desempenho acadêmico e a conclusão dos cursos. 21 Conheça a Nossa Estrutura de Rádio e TV Universitária, um Projeto da UNIFAP para a Comunidade Amapaense Por Raiara Araújo O espaço da Rádio e Tv Universitária foi criado para ser aproveitado por todos os acadêmicos da instituição, principalmente os ambientes de vivência nas dependências da rádio. Além disso, está amparada por seus laboratórios de rádio, tv, e salas de aulas equipadas com notebooks. O local é comumente frequentado pelos alunos de jornalismo. Logo, os bolsistas produzem conteúdos radiofônicos e televisivos para os programas e projetos existentes. A Rádio Universitária 96.9 FM, da Universidade Federal do Amapá, nasceu com a finalidade de prestação de serviço de radiodifusão pública, observando os princípios e a legislação da rádio difusão no país. O compromisso principal da emissora que presta esse serviço à comunidade interna e externa da Universidade é a divulgação dos conteúdos de pesquisa, ensino e extensão que tenham como caráter principal uma natureza educativa. Não é uma rádio que está no mercado para competir com outras emissoras, pois não visa lucro. O princípio é a promoção da cultura por meio dos valores humanos, sociais e éticos. Um dos projetos é o Escritório Modelo, iniciado em março de 2020 com o objetivo de proporcionar a prática jornalística aos alunos. Para participar do mesmo como bolsista, o aluno precisa se inscrever no edital que segue do processo avaliativo mediante as regras descritas nele. De acordo com a coordenadora do projeto, Profª Drª Roberta Scheibe, os editais são para ampla concorrência e não se limitam ao curso de jornalismo. “Os editais são voltados para todos os cursos, os alunos que tiverem vontade de aprender, podem aprender, vão concorrer a bolsa e, se aprovados, vão atuar nos projetos. A ideia é proporcionar a convivência entre profissionais, estudantes e professores, estimular o aprendizado das produções radiofônicas e, divulgar as ações da Universidade mostrando o trabalho que vem sendo realizado, não apenas pela gestão, mas por todos os cursos de graduação, pós-graduação e também técnicos”, afirma. 22 Mayra é aluna da turma 2018 da Unifap (Foto: arquivo pessoal) 23 A bolsista da rádio Mayra Carvalho conta que, no período em que está no projeto, teve melhorias práticas e descobriu a área que tem mais afinidade no jornalismo. “Eu entrei com o objetivo de aprender mais sobre Jornalismo. Mas depois de ter a experiência com TV, pude me redescobrir em uma nova área e meu objetivo passou ser aprender mais sobre telejornalismo e melhorar cada vez mais. Nesse período que estou no projeto sinto que melhorei muito minha desenvoltura na frente das câmeras, minha oratória e minha relação interpessoal. Além, claro, da evolução na produção jornalística”, explica. No ano de 2009, quando foi apresentado o projeto da rádio, também foi feita a proposta de criação da televisão analógica, a TV Universitária. Contudo, depois de dez anos, foi lançado o desafio de retomar esta proposta, ainda sob a direção do Prof. Dr. Aldenor Benjamim, na gestão do atual reitor, Prof. Dr. Júlio Sá Monteiro, agora em formato digital em canal aberto. De acordo com o novo diretor, Prof. Dr. Paulo Giraldi, ainda é preciso iniciar a primeira fase de testes para, então, estrear a Tv Digital. “Nós já temos a concessão e a portaria. Já estamos nas fases finais de montagem das instalações, de antena parabólica, de tubo de transmissão da nossa TV digital e, basicamente, nos próximos meses, após a consulta pública que é a fase final, nós poderemos fazer a estreia oficial do canal da TV Universitária, canal 46”, destaca. O canal digital será estreado em breve e contará com programações de conteúdos locais e nacionais, como Tv Brasil, Tv Mac, Tv Senado e Tv Câmara. Atuará da mesma forma que a rádio Universitária 96.9 FM, com finalidades educativas, artísticas, promoção da cultura local, e ainda, mostrando o papel da universidade. Promovendo informação de qualidade, dando assim, opção para o ouvinte e telespectador. da evolução na produção jornalística”, explica. DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS PARA O BRASIL A FORA Por Ronaldo Batista Ivan Carlo Andrade de Oliveira, nasceu em Lavras, Minas Gerais, em 1971. É formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Atualmente é docente na Universidade Federal do Amapá. Ivan flutua em diversas áreas do conhecimento como: teoria da comunicação, Cybercultura e teoria do Jornalismo. Mas é nos quadrinhos que Ivan conquistou visibilidade nacional, se tornando ao longo dos anos, umas das maiores autoridades quando o assunto é histórias em quadrinhos. A trajetória começou em 1989, quando escreveu,em parceria com o escritor paraense Bené Nascimento (Joe Bennett), a história Floresta Negra. A partir dessa obra, Ivan Carlo deu início a uma carreira brilhante, recheada de prêmios e reconhecimentos pelo público apaixonado por HQ’s em todo o país. Confira abaixo nossa entrevista com o professor Ivan. Vitrine Acadêmica: Você é um premiado roteirista de quadrinhos. Dentre os inúmeros prêmios, quais você poderia destacar? Professor Ivan Carlo: Em relação aos prêmios, alguns eu ganhei em categorias que eu participava. O que eu destaco mais é o Angelo Agostine de 1999. Na época o Ângelo Agostinho era o prêmio mais prestigiado, de maior prestígio e foi um dos prêmios que eu ganhei sozinho. Mas, não foi o primeiro que eu ganhei sozinho. O primeiro foi o prêmio Araxá de 1991. Esses foram os mais importantes. O Araxá porque foi o primeiro e o Angelo Agostinho porque foi um prêmio que a gente queria muito. Eu lembro na época que eu tinha parceria com o Bené e a gente falava: “Pô, a gente vai ganhar o Ângelo Agostinho...” E porque era engraçado, porque todo mundo queria ganhar na época. Hoje em dia o prêmio HQ Mix tem mais projeção, é um prêmio mais famoso. E, eu não ganhei na época que eu trabalhei com o Bené. Eu ganhei posteriormente com o Manticore que eu fiz com o pessoal de Curitiba. Vitrine Acadêmica: Conte-nos como se deu a parceria entre você e o renomado roteirista da DC Comic’s Joe Bennett? Professor Ivan Carlo: A parceria com o Bené co- meçou assim por coincidência, bem por acaso. Mas, aí a gente virou parceiro mesmo. A gente tinha um aspecto revolucionário para o quadrinho da épo- ca porque os quadrinhos que existiam de terror no Brasil eram baseados ou na década de 50 que era a AcComics. Então tinha uma geração que tin- ha influência dos quadrinhos de terror dos Estados Unidos da década de 1950 que a gente chama de primeira geração. Tinha a segunda geração que era influenciada por uma geração que aqui no Brasil se chamou Kripta que era uma geração mais revolu- cionária, mais nova. Mas, não tinha ninguém que trouxesse para o Brasil a influência de caras como Alan More, Neil Gailman ... Monstro do Pantano... Alan More estava revolucionando o Monstro do Pântano nos Estados Unidos na época; o Neil Gai- man estava escrevendo Sandman. Eles nem eram tão conhecidos como são hoje. Era uma coisa mais de nicho mesmo. Só quem gostava de quadrinhos é quem conhecia os dois. A gente trouxe a influên- cia de algo que estava muito novo no mercado in- ternacional que era esse tipo de terror. Hoje em dia a gente chama de terror vertigo que é um terror mais visceral com uma característica de texto mais literário, com textos explorando melhor a psicologia dos personagens. Isso ninguém tinha visto no Brasil ou algum brasileiro fazendo. Tanto é que um dos nossos principais editores, o Franco de Rosa, que editou muito material nosso, disse numa conversa: “vocês não revolucionaram, porque na revolução um começa e vem outros atrás fazendo a mesma coisa e ninguém conseguiu fazer o que vocês faziam. Vo- cês não deixaram um legado porque era algo tão diferente e ninguém conseguiu repetir. Tinha uma 24 repetir. Tinha uma revista muito tradicional chamado Merphista Terror Negro que tinha uma tiragem de 30 mil exemplares que por sorte eles vendiam 50% da tiragem. Mas, com a publicação da nossa primeira história, as vendagens pularam 75%. Devido à repercussão, eles começaram a pedir mais material que era para esse público mais jovem, que curtia um material mais vertigo. Vitrine Acadêmica: Quais as dificuldades enfrentadas pelos quadrinistas do Norte do Brasil em relação ao centro de produção de livros e materiais que fica no sul e sudeste do país? Professor Ivan Carlo: O maior problema hoje é a distância. Um cara que tá em São Paulo não paga nada pelo frete. A editora já entrega na casa dele esse frete. Aqui pra Macapá esse frete é caro. Mas, a dificuldade é pequena perto da dificuldade da época que eu e o Bené começamos.. era muito maior porque a dificuldade era até de acesso ao material. Na época você não tinha internet, você não tinha uma Amazon, não tinha loja de quadrinhos, então não se tinha acesso nem sequer ao material que estava saindo mais recente. Hoje em dia você pode entrar na Amazon e comprar o que está saindo neste mês nos Estados Unidos e os Correios vão te entregar na porta da tua casa. E você tem loja como a caverna aqui em Macapá, que você consegue acompanhar tudo que está saindo. Vitrine Acadêmica: Você acredita que as histórias em quadrinhos contribuem para o processo de aprendizado educacional de crianças e adolescentes? Professor Ivan Carlo: Não só o processo de leitura, mas também o processo de gostar de ler. Eu não conheço um leitor voraz que não tenha começado com os quadrinhos. Quadrinhos não é coisa de criança. Mauricio de Souza está aí para provar, para mostrar muito bem isso. Lá você tem o quadrinho para criança, para jovens, e para adultos. O editor do Mauricio, Sydney Gusman, que é muito amigo meu, disse que a primeira coisa que eles começam lendo a turma da Mônica e depois que ela vai para as outras coisas. A minha filha sempre foi fanática pelo Maurício de Souza. Quando ela tinha 5 anos, queria aprender a ler porque queria ler as revistas. Ela almoçava e jantava com uma revista do lado. Houve uma época em que se falava que o quadrinho provocava preguiça mental, que estimulava a pessoa a não ler livro e isso tem caído tudo por terra. Hoje em dia se sabe que quem ler começa e continua lendo quadrinhos. TU TO RI AL DE AC ES SO AO RE ST AU RA NT E UN IV ER SIT ÁR IO DA UN IFA P Nas instituições de ensino é comum o termo R.U, ou seja, Restaurante Universitário. Este local é onde os acadêmicos podem fazer suas refeições por um preço popular. Muitos acadêmicos que estão entrando na universidade acabam se deparando com a situação de não saber como fazer para comprar a sua refeição, sobretudo como se inscrever para poder usufruir do restaurante universitário. Por isso achamos interessante trazer esse tutorial para você. Siga as informações abaixo e boa refeição. 26 1. Entrar no Google e pesquisar “Cadastrar no Sigaa Unifap” 2. Cadastre as informações solicitadas para ter acesso ao Sigaa P or A d au to M at os 27 3. Após realizar cadastro no Sigaa, vá em biblioteca e selecione o primeiro ícone 4. Cadastre suas informações e crie uma senha de 4 dígitos, lembrando que não pode esquecer porque ajudará a ter acesso para empréstimo de livros e também para comprar comida no RU 5. Após cadastrar suas senhas de acesso ao restaurante universitário entre na página inicial da Unifap, vá em serviços e selecione restaurante universitário. 6. Baixe o cardápio do restaurante universitário de acordo com a semana que desejar 7. Vá ao restaurante e faça a recarga de refeições no caixa administrativo digitando o CPF e a senha 8. Após a recarga você deverá ir até a máquina, colocar novamente CPF e senha do restaurante para pagar a refeição 9. Pegue a sua refeição e desfrute ADAPTAÇÃO DOS PROFESSORES E ALUNOS NO EAD Por Jamilly de Paula C A R G A H O R Á R I AC A R G A H O R Á R I A A pandemia alterou drasticamente a rotina das escolas em todo o país e os professores e alunos tiveram que se adaptar ao tal do “novo normal”. Muitas instituições de educação ainda estão se adaptando à nova realidade de ensino à distância. Por conta do decreto instituído pelo Governador do Estado do Amapá, Waldez Góes, as instituições de ensino tiveram as suas aulas presenciais suspensas, como medida de conter a propagação da COVID-19. Desde março de 2020, a Universidade Federal do Amapá teve suas aulas suspensas. A instituição só voltou com um novo calendário acadêmico em outubro do ano passado, fazendo as atividades acadêmicas voltarem em dezembro, já em ambiente virtual. Apesar de pouco conhecido, o Ensino a Distância é uma prática quevem sendo utilizada há alguns anos no Brasil, porém, a modalidade só se popularizou realmente no último ano, por ser um dos métodos mais recomendados para se fazer cumprir o distanciamento social durante a pandemia do Covid-19. Toda essa mudança tem gerado uma dinâmica de trabalho bem diferente do que a maioria dos professores e alunos estavam familiarizados, como conta o Professor do colegiado de Jornalismo, da Unifap, Maurício Neves Côrrea de 38 anos, “Foi um desafio de reinvenção, porque eu tive que assinar uma plataforma de Streaming e a dificuldade maior foi no acesso à Internet que é bem complicado na nossa região”. 28 Dificuldade de acesso à internet por parte dos alunos e a falta do contato direto com os discentes são apontados como um dos maiores desafios no trabalho dos professores no período de distanciamento social. (Foto: arquivo pessoal) P an d em ia fe z co m q u e au la s p re se n ci ai s m ig ra ss em p ar a o m od el o on lin e. (F ot o: a rq u iv o p es so al ) E você acha que acabou aí? Outro ponto ressaltado pelo professor Maurício Neves foi a carga horária de trabalho dos professores que está sendo dividida nas outras horas do dia, ou seja, a separação do momento em que se está trabalhando e o momento que se tem para suas necessidades pessoais não existem mais, o que pode deixar a jornada de trabalho ainda maior do que no período letivo normal “Quanto à adaptação, a nossa rotina de trabalho também ficou bem tumultuada, porque o espaço da casa, o home-office, teve que ser uma reinvenção da própria casa, uma reinvenção desse próprio espaço. E a jornada de trabalho ficou muito mais intensa. A principal dificuldade, foi justamente a questão de adaptar tudo, e replanejar as aulas para fazer funcionarem online. Um planejamento de aula que a gente costumava fazer em duas horas, passou a ser de três, quatro, oito, dez... Dependendo da aula”. Se você achava que a rotina do EAD era cansativa exclusivamente para você aluno, imagine então como está sendo para os professores. O S D E S A F I O S D O E N S I N O A D I S TÂ N C I A O S D E S A F I O S D O E N S I N O A D I S TÂ N C I A A dificuldade de lidar com as novas tecnologias, computadores, várias ferramentas de de streaming, instabilidade dos serviços de internet por conta da nossa região e a falta do contato direto com os alunos são apontados como alguns dos desafios no trabalho dos professores nesse período de isolamento, segundo o Professor Maurício. “A falta de apoio presencial e contato pessoal com os alunos dificultou o processo, porque essa questão do contato presencial é muito importante para a gente desenvolver certas interações. A gente teve uma dificuldade muito grande nessa parte tecnológica, principalmente no acesso à Internet, houve também uma dificuldade de aprendizado com as novas ferramentas, mas acho que isso foi até mesmo produtivo para nós professores e alunos, mas abrir esse outro espaço não substitui a aula presencial daquela forma, por causa das interações” 29 D E S C O N E X Ã O A L U N O E P R O F E SS O R D E S C O N E X Ã O A L U N O E P R O F E SS O R Como alunos, sabemos a importância da conexão Aluno- Professor dentro da sala de aula, e com toda essa mudança para o ambiente virtual muitos vem sentindo falta dos laços que se estabelecem dentro da sala de aula, entre professor e aluno. “Essa forma de aula remota não me passa a mesma segurança quanto presencialmente”. Bate até mesmo aquela saudade de comentar algo durante a aula ou tirar dúvidas sobre a matéria, né? Para a professora e coordenadora do curso de Jornalismo da Unifap, Elisângela Andrade, de 48 anos, a maior dificuldade para ela foi aprender a dar aula olhando para um computador. “Você não tem a visualização dos alunos, muitos não ligam a câmera, muitos nem falam. Então, eu acho que isso é o mais difícil. E claro, isso gera um pouco de dificuldade, eu não sei se eles estão gostando, se estão me ouvindo ou olhando televisão e linkados na aula. Acho que isso é o mais difícil”.. Mas ainda assim os docentes veem benefícios no ensino a distância. O professor Maurício diz que o ensino a distância proporcionou o compartilhamento de conhecimento dos alunos de forma bastante produtiva até e que o ensino a distância proporcionou uma troca de conhecimentos vinda de fora da própria UNIFAP, segundo o professor “Abrir esse outro espaço não substitui a aula presencial daquela forma, por causa das interações, mas permitiu outras interações com professores e pesquisadores de fora da UNIFAP”. Já a professora Elisângela acredita que a modalidade não inviabiliza o ensino e afirma: “Apesar de tudo isso, é possível sim aprender de forma remota”. Para se adaptar ao ensino a distância, os acadêmicos não precisam apenas ter boa conexão com a internet e tempo para realizar as atividades, ainda existem outros obstáculos como a falta de privacidade para assistir as aulas e assim ter mais concentração na mesma, além do computador do aluno ser do tipo compartilhado com outros membros da família, o que deixa os horários de acesso limitado, comenta a aluna Beatriz Carvalho da Silva, de 21 anos, da Unifap. “Como trabalho na área de designer, social media e marketing, acaba que tenho os equipamentos e conhecimento tecnológico para assistir às aulas, entretanto entendo que essa realidade não se encaixa a todos. A falta de aptidão para realizar as atividades, a falta de equipamentos adequados faz com que haja obstáculos na hora de participar das aulas”. D I A N T E D I S T O PA SS A M O S A P E N S A R N A S E G U I N T E D Ú V I D A : C O M O M E A D A P TA R A O E A D ? D I A N T E D I S T O PA SS A M O S A P E N S A R N A S E G U I N T E D Ú V I D A : C O M O M E A D A P TA R A O E A D ? E R R O R 4 0 4E R R O R 4 0 4E R R O R 4 0 4 Biblioteca Central da UNIFAP: COMO ESTÁ FUNCIONANDO DURANTE A PANDEMIA?COMO ESTÁ FUNCIONANDO DURANTE A PANDEMIA? O prazo para a execução do pedido é de 5 dias úteis e os serviços de agendamento estão sendo priorizados para devolução de livros de alunos e servidores que precisam emitir diploma ou se afastar da Universidade. No entanto, há ainda o empréstimo especial para os professores que necessitam planejar suas aulas ou fazer apostilas para os alunos no atual semestre. Este formulário e os agendamentos podem ser acessados no site da biblioteca ou pelo QR-CODE abaixo: De acordo com o diretor da biblioteca Mario das Graças, a edificação do novo prédio da Biblioteca Central já está completa, porém, tem o prazo para ser entregue em julho de 2021. O diretor explica que ainda dependem de alguns aparatos para inaugurar o espaço. “Necessitamos do mobiliário que precisa ser adquirido pela administração para que os espaços sejam ocupados, assim como aumentar o quantitativo de servidores para melhorar o atendimento dos serviços”, afirma. S O B R E O N O V O P R É D I O D A B I B L I O T E C A : S O B R E O N O V O P R É D I O D A B I B L I O T E C A : 30 Por Raiara Araújo Em tempos de pandemia, tudo o que precisamos em nosso dia a dia teve a necessidade de uma readaptação. Assim aconteceu com as atividades da Biblioteca Central da Universidade Federal do Amapá, ao retomar as aulas a distância. A mesma se encontra com as atividades remotas e com alguns serviços presenciais de forma agendada. 31 INTERCÂMBIO UNIVERSITÁRIO: COMO FUNCIONA E QUAIS OS PASSOS PARA CONSEGUIR Por Maian Maciel A mobilidade acadêmica disponibilizada pela Unifap através da Pró-reitoria de Cooperação e Relação Institucionais (PROCRI), é uma importante atividade que possibilita o aluno matriculado em uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) a estudar em outra, tanto a nível nacional através do convênio firmado entre as universidades e demaisIFES, quanto a nível internacional através de acordos de cooperação. Sendo assim, esse intercâmbio, que pode durar até um ano e meio, serve como uma troca de experiências acadêmicas, propiciando ao estudante o contato com outras realidades e culturas, mediante o desenvolvimento de atividades em outras instituições, nacionais ou estrangeiras, fazendo enriquecer a sua formação e complementando os seus estudos. Para Marina Guedes, 21, acadêmica de jornalismo contemplada com o intercâmbio, a experiência de ingressar em uma universidade fora do estado proporcionou vivenciar outras realidades culturais, através da convivência com pessoas de diferentes localidades e costumes. Além disso, fez com que ela percebesse a abrangência em atividades e equipamentos que continham na instituição que ela estava, e de certa forma, não possuía na Unifap. Segundo o Coordenador de Mobilidade Nacional da PROCRI, Anderson Marinho, 26, os alunos que solicitarem esses intercâmbios precisam atender alguns requisitos que irão auxiliar no processo de seleção. Além de ser acadêmico de qualquer curso de graduação da Unifap, ele precisa ter concluído pelo menos vinte por cento da carga horária de integralização do curso. Além disso, possuir no máximo duas reprovações nos dois períodos letivos que antecedem o pedido de mobilidade e atender aos prazos de solicitação previstos na instituição e na IFES receptora. “Após ser contemplado com o intercâmbio, o aluno deverá se atentar aos procedimentos e documentações necessárias para a matrícula no IFES receptora. Quanto a mobilidade internacional, o discente deve ficar atento se haverá a exigência de passaporte e visto”, completa o coordenador. Mais informações sobre editais, documentos necessários e procedimentos acesse o site da PROCRI (https://www2.unifap.br/procri/).
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