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Moldagem em PPR Resumo: Kayane Larissa | Clínica de reabilitação Realizar a moldagem inicial antes do preparo de boca para realizar o planejamento, realizar o desenho e delineamento e depois realizar uma 2° moldagem. Moldagem anatômica da PPR . -É a segunda moldagem, realizada após o preparo de boca parte 2. Objetivo: Moldar os nichos e todo preparo de boca realizado (planos guia). Material: Alginato. Passo a passo: Levar o alginato com o dedo ou com seringa sobre áreas críticas (principalmente nichos). Carregar a moldeira de estoque e posicionar na arcada, procurando não fazer excessiva compressão sobre os tecidos moles. Aguardar tempo de presa do alginato (2min). Remover a moldeira em um movimento único (para evitar distorções), lavar em água corrente e secar. Essa segunda moldagem é que irá para o laboratório para realizar a confecção da grade metálica. Vazar imediatamente o gesso, de preferência gesso especial. Após a presa do gesso, remover o modelo e enviar ao protético o modelo de trabalho junto com o modelo de estudo, onde encontra-se desenhada a estrutura da PPR. (o 1° modelo com o desenho + o 2° modelo com o preparo de boca parte 2.) Prova da estrutura metálica . →Observar o assentamento total dos apoios sobre os nichos. Em caso de desadaptação, ajustar a estrutura utilizando-se de líquido marcadores. (olhamos se está bem adaptada no modelo, acabamento da prótese) Utilize a pasta zinco enólica para verificar se está machucando a mucosa. → As áreas com frequente interferência são: apoios e conector menor, próximo ao apoio. → Não ajustar as pontas dos grampos, devem ter contato íntimo com os dentes. A estrutura metálica virá assim do laboratório para realizar o registro oclusal. Perde para o paciente e monta em MIH. Caso o paciente tenha perda de DV ou perda de muitos dentes (extremo livre) manipula manipula para posição de relação cêntrica. Registro oclusal da PPR . Após assentada a estrutura, fazer um registro oclusal verificando que não haja interferência da estrutura na oclusão, tanto em MIH ou RC. Fazer o registro oclusal utilizando a pasta zinco-enólica sobre o rolete de cera. Aliviar o rolete de cera até que fique com aproximadamente 1 ou 2mm de espaço dos dentes antagonistas. Sobre o rolete aplicamos pequena quantidade de pasta preparada , e pedimos para o paciente ocluir. Após a presa enviamos ao laboratório para montagem dos dentes ((esse rolete de cera pode ser desgastado um pouco e ser preenchido com a pasta zinco enólica e pede para o paciente morder. A zinco enólica é utilizada mais quando é extremo livre.) O objetivo deste registro é marcar apenas as pontas de cúspide dos antagonistas. Pois quando mais superfície dentária for impressa na zinco-enólica, maior a dificuldade de adaptação do modelo sobre o registro, e maior a possibilidade de distorção. É feita a escolha da cor dos dentes a serem montados. Depois do registro oclusal deve montar em Articulador. PPRs com muitos dentes a serem substituídos, onde perde-se o referencial de altura e posição dos dentes, devem ter um tratamento semelhante a uma prótese total, nesta fase de rolete de cera. Devemos portanto determinar a dimensão vertical (se for o caso), e marca sobre o rolete linha média, linha do sorriso. PPR inferior | Classe IV: Ausência de dentes na região anterior: verificar suporte labial, comprimento do incisivo, linha média e linha de canino. Ausência de dentes na região posterior: Montar em MIH (morder) ou registrar a relação cêntrica (levar a mandíbula para trás/ em casos de perda de vários dentes). MIH: estabilidade oclusal, ou seja, dentes posteriores mantendo a dimensão vertical. RC: ausência de dentes posteriores mantendo a dimensão vertical, pedir ao paciente para deglutir. Moldagem funcional da PPR . O modelo funcional é aquele obtido a partir de um modelo corrigido em que o molde dos dentes é realizado com um material que captura suas posições anatômicas e o molde dos tecidos moles é realizado com o material em sua forma funcional. -A moldagem funcional não é realizada em todos os casos. -Nos casos de PPR dentossuportadas (ex.: classe III) é necessário apenas moldagem anatômica. Tendo em vista que as forças oclusais são dirigidas ao longo eixo dos dentes pilares. A moldagem funcional é realizada em PPR dento-muco-suportada, ou seja, com extremidade livre- classe I ou II de Kennedy. Pois como a mucosa participa da distribuição das cargas da prótese, é necessário a realização da moldagem funcional (participação do rebordo). Material utilizado: Silicona de condensação. Pode ser feita: 1-Na prova da estrutura metálica; 2-Na prova dos dentes; 3-Depois da entrega (reembasamento) {nesse caso é que é utilizado a zinco enólica}. Escolha da técnica de moldagem fisiológica . -Uso da técnica de moldagem fisiológica. -Solicita a adição de um base de resina acrílica (base de registro) à estrutura metálica. Pode utilizar a godiva, zinco enólica ou a silicona de condensação → A maioria dos métodos de obtenção da moldagem fisiológica para as PPRs de extremidade livre pode ser realizada após a sua finalização (método de reembasamento funcional), como também antes da finalização da peça-prova da montagem dos dentes. Método de reembasamento funciona: A técnica de reembasamento funcional consiste na adição de uma nova camada de material à superfície interna da base da prótese, a qual proporciona o perfeito assentamento desta sobre a mucosa do rebordo residual. Deve recortar a margem da prótese e criar espaço para o material de moldagem copiar os tecidos móveis da região do fundo de saco do vestíbulo e do assoalho da boca (arcada inferior). Deve-se aquecer a godiva em bastão e acrescentá-la na margem da base da prótese, levar a prótese à cavidade oral do paciente e guiar o posicionamento das bochechas e da língua (arcada inferior). Uma vez obtido o molde do selado periférico, deve-se desgastar o interior da base da prótese para fornecer espaço ao material de moldagem, que deve ser uma pasta de óxido de zinco e eugenol ou uma pasta de polissulfeto, de acordo com as características de resiliência da fibromucosa de revestimento do rebordo residual. Manipular o material selecionado para a moldagem funcional com cuidado em um utilizar a relação pasta - catalisador recomendada pelo fabricante. Inserir o material no interior da base da prótese. Inserir a prótese na boca do paciente Solicitar que o paciente mantenha a boca aberta enquanto o profissional realiza as movimentações para moldagem funcional; Tracionamento da bochecha do paciente para moldagem funcional. -Manipulação do material de moldagem (ex.poliéter) -Aplicação do adesivo e material de moldagem dentro da prótese (Sela) e leva em posição à boca do paciente, tracionamento da musculatura, movimentos da língua e oclusão dos dentes. -Após a presa do material, remove a armação metálica junto com a moldagem funcional. Não vaza gesso, manda para o laboratório, que devolve a prótese acrilizada. Vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=XCS2 Do6X56g https://www.youtube.com/watch?v=B3iE1 gQuYa8 https://www.youtube.com/watch?v=XCS2Do6X56g https://www.youtube.com/watch?v=XCS2Do6X56g https://www.youtube.com/watch?v=B3iE1gQuYa8 https://www.youtube.com/watch?v=B3iE1gQuYa8
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